Na capital paulista, a manifestação do samba está diretamente relacionada à distribuição e desenvolvimento das comunidades negras na cidade. O samba paulistano tem, portanto, uma longa história e tradição.
Nos últimos anos, o carnaval de São Paulo não se resume mais ao Sambódromo do Anhembi. Os blocos de rua vem ganhando cada vez mais espaço. Segundo a Secretaria de Turismo de São Paulo (SPTuris), mais de 300 blocos se inscreveram para o carnaval de 2015. Em dois anos, houve um crescimento de 400%.
Durante três anos, o geógrafo e pesquisador Alessandro Dozena, autor do livro "A Geografia do Samba na Cidade de São Paulo" pesquisou sobre de que maneira o samba evoluiu e se deslocou para as distintas regiões da capital.
“As escolas de samba foram instituídas a partir da incorporação da organização europeia dos desfiles carnavalescos, representados notadamente pelos corsos. Junto com esta adaptação negociada, deu-se a amplificação do reconhecimento social do samba, que permeou historicamente muitas relações socais”, afirma Alessandro.
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