Em fevereiro de 2015
Ela já percorreu o mundo cantando, levando a nossa música popular para os quatro cantos da Terra. Surgiu nos anos 60, juntamente com um grupo de artistas e intérpretes privilegiados, que sempre prezou pela emoção ao cantar e compor. Claudya de Oliveira Rallo, a nossa Claudya, está completando 50 anos de carreira este ano. E o melhor: ainda em plena forma artística.
Claudya nasceu no Rio de Janeiro, berço musical de Tom Jobim. Desde menina, cultivava o sonho de seguir a carreira artística. Começou com a dança e logo depois a música entrou com tudo em sua vida. Participou de festivais na década de 60.
Ela também tem em seu currículo apresentações em vários festivais de música no exterior. Tem passagens na França, Itália, Espanha, México, Grécia e até em Cuba, neste último, ao lado do mestre da flauta, Altamiro Carrilho.
Foi marcante a sua interpretação da protagonista do musical Evita, que enfocava a vida de Evita Peron, mito da Argentina. Até os produtores do musical, Robert Stigwood e David Land, elogiaram a sua performance, apontando-a como a melhor intérprete que atuou no musical.
Nos anos 90, ela permaneceu mais afastada da mídia. Mas nunca deixou de se manter ativa na música. Eu passei a conhecer a obra de Claudya nos anos de faculdade, ainda nos anos 80, ainda na época dos discos de vinil, os bolachões pretos. Ouvi algumas vezes o disco de 1973, aquele da célebre canção "Deixa Eu Dizer", de Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza, que o Marcelo D2 acabou trazendo novamente ao samplear o marcante refrão da gravação original. O disco inteiro, aliás, era muito bem gravado e arranjado.
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