Na entrevista concedida a Antônio Abujamra, o músico também fala de assuntos pessoais, desde drogas a triângulo amoroso
O cantor e compositor Marcos Valadão Rodolfo, o Nasi, é o convidado do Provocações, da TV Cultura, que irá ao ar na próxima terça-feira, dia 20 de janeiro, às 23h30. Durante a entrevista, o músico revela detalhes de sua vida pessoal, incluindo a reconciliação com pai, o irmão e o amigo e parceiro de banda Edgard Scandurra. Nasi fala também do show que marcou a volta da banda Ira!, o triângulo amoroso que aconteceu no grupo e sua recuperação da dependência química.
Questionado sobre sua postura de briguento, Nasi não esconde: “Hoje sou uma pessoa mais sensata. O passado me condena, mas sou um homem que busca ser melhor a cada dia”. Ele confirma ao provocador Antônio Abujamra que houve um triângulo amoroso no Ira!: “Isso aconteceu, assim como Helena de Tróia, que quase dividiu a Grécia entre Aquiles e Heitor. O Edgard namorava uma garota e, com toda a loucura que vivíamos, aconteceu. Depois ela foi morar na Espanha, mas ficaram as chagas desse relacionamento, que pensamos ter superado na década de 90, mas reapareceu quando implodiu o Ira!”.
O músico explica a grande polêmica que cercou o fim da banda e confessa seu único arrependimento. “Eu me arrependi de não ter tomado atitudes mais serenas dentro daquela discussão, da qual eu tinha razão, mas a perdi por falta de serenidade”. Ele dá detalhes da briga judicial e reconsidera o fato, dizendo que deveriam ter encerrado de maneira acordada. “Eu fui pra cima [...] e começou uma sucessão de processos”.
Nasi, que abandou a universidade de História, conta que seu apelido vem do colegial. “Na época, tinha uma série chamada Holocausto, que mostrava a crueldade dos nazistas. Eu era um cara que brigava muito, toda hora era suspenso por contrariar as normas do colégio e dos professores [...], até que um dia disseram: ‘olha, lá vem o nazista’. Esse apelido ficou tão marcado que repercutiu inclusive com o público”.
A dependência química também é encarada pelo músico durante o programa. “Em 1997 procurei uma clínica de reabilitação e fiquei um mês internado. Saí e durante três anos participei de grupos de apoio que me fizeram largar a cocaína”.
Desiludido com a política no Brasil, Nasi relembra histórias de família. “Meu tio avô Valadão foi degolado no Rio de Janeiro em 1970. Sua esposa, Áurea Valadão, desapareceu na Guerrilha do Araguaia e meus tios, professores de História, foram presos em São Paulo”. Em tom de desabafo, ele declara: “Meu país está terrível. A política está num fisiologismo sujo e nem a esquerda e nem a direita conseguiram solucionar um estado corrupto(...) Esse estado imenso, corrupto e propineiro, que suja todas as regiões do Brasil”.
A volta da banda, os ensaios e as novas músicas também estão nessa reveladora entrevista.
O cantor e compositor Marcos Valadão Rodolfo, o Nasi, é o convidado do Provocações, da TV Cultura, que irá ao ar na próxima terça-feira, dia 20 de janeiro, às 23h30. Durante a entrevista, o músico revela detalhes de sua vida pessoal, incluindo a reconciliação com pai, o irmão e o amigo e parceiro de banda Edgard Scandurra. Nasi fala também do show que marcou a volta da banda Ira!, o triângulo amoroso que aconteceu no grupo e sua recuperação da dependência química.
Questionado sobre sua postura de briguento, Nasi não esconde: “Hoje sou uma pessoa mais sensata. O passado me condena, mas sou um homem que busca ser melhor a cada dia”. Ele confirma ao provocador Antônio Abujamra que houve um triângulo amoroso no Ira!: “Isso aconteceu, assim como Helena de Tróia, que quase dividiu a Grécia entre Aquiles e Heitor. O Edgard namorava uma garota e, com toda a loucura que vivíamos, aconteceu. Depois ela foi morar na Espanha, mas ficaram as chagas desse relacionamento, que pensamos ter superado na década de 90, mas reapareceu quando implodiu o Ira!”.
O músico explica a grande polêmica que cercou o fim da banda e confessa seu único arrependimento. “Eu me arrependi de não ter tomado atitudes mais serenas dentro daquela discussão, da qual eu tinha razão, mas a perdi por falta de serenidade”. Ele dá detalhes da briga judicial e reconsidera o fato, dizendo que deveriam ter encerrado de maneira acordada. “Eu fui pra cima [...] e começou uma sucessão de processos”.
Nasi, que abandou a universidade de História, conta que seu apelido vem do colegial. “Na época, tinha uma série chamada Holocausto, que mostrava a crueldade dos nazistas. Eu era um cara que brigava muito, toda hora era suspenso por contrariar as normas do colégio e dos professores [...], até que um dia disseram: ‘olha, lá vem o nazista’. Esse apelido ficou tão marcado que repercutiu inclusive com o público”.
A dependência química também é encarada pelo músico durante o programa. “Em 1997 procurei uma clínica de reabilitação e fiquei um mês internado. Saí e durante três anos participei de grupos de apoio que me fizeram largar a cocaína”.
Desiludido com a política no Brasil, Nasi relembra histórias de família. “Meu tio avô Valadão foi degolado no Rio de Janeiro em 1970. Sua esposa, Áurea Valadão, desapareceu na Guerrilha do Araguaia e meus tios, professores de História, foram presos em São Paulo”. Em tom de desabafo, ele declara: “Meu país está terrível. A política está num fisiologismo sujo e nem a esquerda e nem a direita conseguiram solucionar um estado corrupto(...) Esse estado imenso, corrupto e propineiro, que suja todas as regiões do Brasil”.
A volta da banda, os ensaios e as novas músicas também estão nessa reveladora entrevista.
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