sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

.: Sindicato traz reconhecimento para jornalistas da web

Vitória com gosto de www! O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) provocou uma reunião, nesta quinta-feira (11), com o Sindicato de Empresas de Internet do Estado de São Paulo (SEINESP), na Superintendência Regional do Trabalho no Estado de São Paulo, para tratar da implantação de uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e reconhecimento dos direitos dos jornalistas que atuam no segmento de internet.

Trata-se de importante vitória para que os jornalistas da Web tenham seus direitos reconhecidos, uma vez que empresas como Terra e IG, entre outras, não os reconhecem dessa forma e, por isso, esses profissionais têm jornadas de trabalho superior à legal, além de salários e benefícios inferiores da categoria.

Na reunião ficou acertado que o Sindicato negociará com o SEINESP a Convenção Coletiva dos jornalistas de internet, mas por enquanto, até a sua transição definitiva, a bata base inicial será em 1º de maio e não 1º de junho como é para o restante da categoria (exceto Rádio e TV). Os dirigentes sindicais, tanto dos trabalhadores como dos empresários, concordaram em realizar negociação mediante apresentação de contraproposta pelo sindicato patronal até primeiro de  março, acompanhado do calendário de negociação.

A conquista é resultado da luta sindical para regularizar o mercado de internet, que está em constante expansão, protegendo os jornalistas e garantindo a extensão dos mesmos benefícios já conquistados pela categoria, que por intermédio do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego forçou o acordo e na ata deixou claro que o órgão tem por objetivo “harmonizar as negociações coletivas”.

Vale destacar que o Sindicato tenta formular uma CCT para os jornalistas de internet desde 2011 e somente agora o processo evoluiu. Em ocasiões anteriores, os patrões desse segmento não reconheciam como jornalistas os produtores de conteúdo de internet e se recusavam a adotar a Convenção Coletiva da categoria. A negociação era realizada de forma irregular junto ao Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas e Cursos de Informática no Estado de São Paulo.

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