Por: Luiz Gonzaga Bertelli*
Em busca de aperfeiçoamento técnico e de conteúdo, de aprender a fundo uma língua estrangeira e conviver com a cultura de outro país, os estudantes brasileiros estão ganhando o mundo. Grande parte deles motivada pelo programa Ciência Sem Fronteira, criado pelo governo federal em 2011, com o intuito de conceder bolsas de estudo no exterior para estudantes da graduação e pós-graduação. O resultado aparece em um levantamento feito pelo Internacional Institute of Education que mostra o crescimento de 22% no número de alunos no ano letivo, iniciado em setembro, nos Estados Unidos. Esse foi o segundo ano consecutivo de aumento. Hoje 13,2 mil estudantes participam das aulas em universidades norte-americanas, ante 8,7 mil, há cinco anos.
Na Universidade de Miami, uma das instituições prediletas dos brasileiros que vão para os Estados Unidos, o aumento chegou a 184%, no acumulado desde 2010 e já tem impacto direto no faturamento na própria entidade, afetada pela crise econômica dos últimos anos. O Brasil está em décimo lugar no ranking de alunos estrangeiros nas universidades americanas, mas ainda distantes de países dois países do Brics, China e Índia, e o tigre asiático Coréia do Sul. De acordo com o site Ciência Sem Fronteiras, 74,7 mil bolsas foram implementadas neste ano, dos quais cerca de 60 mil são para cursos de graduação.
Essas experiências no exterior, colocando jovens brasileiros em contato com centros de pesquisa que são referências mundiais, são muito enriquecedoras para a formação profissional dos nossos estudantes, principalmente em tempos de mão de obra qualificada escassa e de baixa qualidade do ensino. O intercâmbio cria uma oportunidade ímpar de os alunos adquirirem experiência internacional, conhecer o mercado lá fora, trazer para o Brasil as técnicas mais modernas e, sobretudo, enriquecer o currículo, abrindo portas para a inserção profissional nas empresas brasileiras.
Os jovens costumam destacar como benefícios do programa a oportunidade do uso de equipamentos mais avançados, participação em grandes projetos, estágios em grandes empresas, além do contato com professores altamente especializados. Uma qualificação que, se bem aproveitada, pode trazer inúmeros benefícios ao país.
* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
Em busca de aperfeiçoamento técnico e de conteúdo, de aprender a fundo uma língua estrangeira e conviver com a cultura de outro país, os estudantes brasileiros estão ganhando o mundo. Grande parte deles motivada pelo programa Ciência Sem Fronteira, criado pelo governo federal em 2011, com o intuito de conceder bolsas de estudo no exterior para estudantes da graduação e pós-graduação. O resultado aparece em um levantamento feito pelo Internacional Institute of Education que mostra o crescimento de 22% no número de alunos no ano letivo, iniciado em setembro, nos Estados Unidos. Esse foi o segundo ano consecutivo de aumento. Hoje 13,2 mil estudantes participam das aulas em universidades norte-americanas, ante 8,7 mil, há cinco anos.
Na Universidade de Miami, uma das instituições prediletas dos brasileiros que vão para os Estados Unidos, o aumento chegou a 184%, no acumulado desde 2010 e já tem impacto direto no faturamento na própria entidade, afetada pela crise econômica dos últimos anos. O Brasil está em décimo lugar no ranking de alunos estrangeiros nas universidades americanas, mas ainda distantes de países dois países do Brics, China e Índia, e o tigre asiático Coréia do Sul. De acordo com o site Ciência Sem Fronteiras, 74,7 mil bolsas foram implementadas neste ano, dos quais cerca de 60 mil são para cursos de graduação.
Essas experiências no exterior, colocando jovens brasileiros em contato com centros de pesquisa que são referências mundiais, são muito enriquecedoras para a formação profissional dos nossos estudantes, principalmente em tempos de mão de obra qualificada escassa e de baixa qualidade do ensino. O intercâmbio cria uma oportunidade ímpar de os alunos adquirirem experiência internacional, conhecer o mercado lá fora, trazer para o Brasil as técnicas mais modernas e, sobretudo, enriquecer o currículo, abrindo portas para a inserção profissional nas empresas brasileiras.
Os jovens costumam destacar como benefícios do programa a oportunidade do uso de equipamentos mais avançados, participação em grandes projetos, estágios em grandes empresas, além do contato com professores altamente especializados. Uma qualificação que, se bem aproveitada, pode trazer inúmeros benefícios ao país.
* Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.