O jornalista diz que trabalha com a psique do ser humano.
Nesta terça-feira, dia 16 de dezembro, o jornalista Arthur Veríssimo é o convidado do Provocações, programa da TV Cultura que vai ao ar às 23h30. Ele fala sobre seu trabalho e sobre o lançamento de seu livro Gonzo - 30 Anos de Jornalismo Transcultural.
Também apresentador de televisão, radialista e DJ, Arthur é conhecido por suas reportagens exóticas à Revista Trip. O convidado atua em um segmento do jornalismo que não é tão forte no Brasil, o chamado jornalismo gonzo. Segundo ele “é algo que no Brasil não tem tradução, pelo fato de o jornalismo aqui ser conservador e careta”.
Veríssimo já rodou o mundo em busca de reportagens e fala um pouco a respeito das práticas jornalísticas realizadas no País: “Aqui no Brasil tem grandes jornalistas, repórteres incríveis, mas tem muita gente dentro da bancada, o pessoal não vai muito para a rua. E o foco do jornalismo aqui no Brasil sempre foi temas políticos regionais e economia. É muito raro ver o jornalismo que lida com opinião em expedição”.
Tendo convivido com inúmeras culturas diferentes, Arthur comenta: “Eu sempre sou muito bem recebido, porque eu lido com a psique do ser humano, então o intuitivo está muito presente. Eu saio desse aspecto do julgamento. As máscaras caem, elas cedem e eu admiro e reinterpreto o outro, essa é que é a minha função”.
Na televisão, Veríssimo trabalhou como repórter internacional dos apresentadores Ratinho e Gugu. Ele conta que a matéria que fez sobre o festival Kumbh Mela, o mais antigo da história da humanidade, celebrado na Índia a cada quatro anos, lhe rendeu o convite para ser repórter internacional do programa do Ratinho, em 2008.
Arthur ainda fala sobre a sua religião e como a experiência de vida alterou sua percepção do divino: “Eu tenho uma tradição judaico-cristã, mas quando eu me deparei com os panteões politeístas, desde o Voodu ao panteão hinduísta, eu falei ‘pera lá, não é bem assim’. E eu abri meu coração. Então, realmente, eu sou um livre pensador. Lido com a liberdade de pensar. Eu adoro ler livros, não vou ficar preso a um dogma, a uma determinada crença. Isso é impossível!”.
Antônio Abujamra lê Clarice Lispector.
Nesta terça-feira, dia 16 de dezembro, o jornalista Arthur Veríssimo é o convidado do Provocações, programa da TV Cultura que vai ao ar às 23h30. Ele fala sobre seu trabalho e sobre o lançamento de seu livro Gonzo - 30 Anos de Jornalismo Transcultural.
Também apresentador de televisão, radialista e DJ, Arthur é conhecido por suas reportagens exóticas à Revista Trip. O convidado atua em um segmento do jornalismo que não é tão forte no Brasil, o chamado jornalismo gonzo. Segundo ele “é algo que no Brasil não tem tradução, pelo fato de o jornalismo aqui ser conservador e careta”.
Veríssimo já rodou o mundo em busca de reportagens e fala um pouco a respeito das práticas jornalísticas realizadas no País: “Aqui no Brasil tem grandes jornalistas, repórteres incríveis, mas tem muita gente dentro da bancada, o pessoal não vai muito para a rua. E o foco do jornalismo aqui no Brasil sempre foi temas políticos regionais e economia. É muito raro ver o jornalismo que lida com opinião em expedição”.
Tendo convivido com inúmeras culturas diferentes, Arthur comenta: “Eu sempre sou muito bem recebido, porque eu lido com a psique do ser humano, então o intuitivo está muito presente. Eu saio desse aspecto do julgamento. As máscaras caem, elas cedem e eu admiro e reinterpreto o outro, essa é que é a minha função”.
Na televisão, Veríssimo trabalhou como repórter internacional dos apresentadores Ratinho e Gugu. Ele conta que a matéria que fez sobre o festival Kumbh Mela, o mais antigo da história da humanidade, celebrado na Índia a cada quatro anos, lhe rendeu o convite para ser repórter internacional do programa do Ratinho, em 2008.
Arthur ainda fala sobre a sua religião e como a experiência de vida alterou sua percepção do divino: “Eu tenho uma tradição judaico-cristã, mas quando eu me deparei com os panteões politeístas, desde o Voodu ao panteão hinduísta, eu falei ‘pera lá, não é bem assim’. E eu abri meu coração. Então, realmente, eu sou um livre pensador. Lido com a liberdade de pensar. Eu adoro ler livros, não vou ficar preso a um dogma, a uma determinada crença. Isso é impossível!”.
Antônio Abujamra lê Clarice Lispector.
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.