Inicialmente, o curso de jornalismo da universidade utilizará seus projetos de extensão para capacitar os professores e jovens da comunidade do Dique da Vila Gilda. “Essa é uma das maiores conquistas do Arte no Dique nesses 12 anos”, ressalta o presidente do instituto, José Virgílio Leal de Figueiredo.
Para a reitora da PUC, Anna Maria Marques Cintra, o convênio é um importante passo que a PUC dá em seus trabalhos com a sociedade. “É importante para a PUC esse olhar para o estado de São Paulo, estender esse trabalho de pesquisa para a sociedade e estamos satisfeitos em atuar junto a uma instituição que atua de maneira profissional e gera frutos na comunidade”.
Milton Pelegrini, coordenador do curso de Jornalismo da PUC e responsável pela mediação que resultou no convênio, mora em Santos e enxerga com otimismo a parceria. “Será frutífero para ambos os lados e, por ser em Santos, essa comunicação será mais ágil”. Após o curso de Jornalismo, o convênio contará com mais cursos da universidade atuando junto do Arte no Dique.
Sobre o Instituto Arte no Dique
O Instituto Arte no Dique desenvolve trabalho sócio cultural com a população do Dique da Vila Gilda na Zona Noroeste de Santos. Tem a missão de oferecer oportunidade de transformação e desenvolvimento humano e social a crianças, adolescentes, jovens e adultos através da participação da comunidade em ações educativas, de geração de renda, meio ambiente e valorização da cultura popular da região.
Em novembro de 2002, o projeto foi lançado em parceria com o Instituto Elos Brasil, Grupo Cultural Olodum da Bahia e grupo de moradores do Dique, conquistando a partir de então o apoio de vários setores da sociedade como a Prefeitura Municipal de Santos, a COHAB, o Ministério da Cultura, o Santos Futebol Clube, SESC, SESI, ONG’s e empresas a exemplos da Sabesp e Grupo Libra que, desde o início patrocinou as atividades iniciais e atualmente é a mantenedora do Instituto.
O projeto é desenvolvido numa das regiões de maior vulnerabilidade social da cidade, com uma população de 22 mil habitantes vivendo em condições precárias, em palafitas à beira do mangue, sobre o Rio Bugre.
Com a participação efetiva da comunidade e a contribuição dos diferentes setores da sociedade, o que poderia parecer impossível está acontecendo. Atualmente, a instituição oferece oficinas de percussão, dança, capoeira, teatro, customização, costura e inclusão digital, atendendo mais de 600 pessoas da região.
“Buscamos, assim, abrir portas para o desenvolvimento da cidadania e inclusão sócio cultural de crianças, jovens e suas famílias na reintegração do convívio social e fortalecimento da autoestima”, afirma José Virgílio Leal de Figueiredo, presidente do instituto.Mais informações: www.facebook.com/artenodique.
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