Você gosta de arte contemporânea brasileira, mas não sabe o bastante a respeito do assunto? Você quer apresentar artistas brasileiros de expressão e suas respectivas obras aos seus alunos, mas não sabe muito bem por onde começar? Que tal começar por Aldemir Martins ou, quem sabe, pelo saudoso Candido Portinari, sem deixar de citar, claro, Tarsila do Amaral e seu famoso quadro Abaporu? Ou simplesmente você aprecia arte e suas diferentes manifestações e adoraria dar de presente ao seu filho ou sobrinho um livro que trate desse tema de uma maneira divertida e original?
Então você vai gostar do livro "Para Ler e Ver com Olhos Livres", de Flávia Aidar e Januária Cristina Alvesiibi, da Editora Nova Fronteira, que acaba de ser premiado com o 56º Jabuti de Literatura Brasileira, na categoria Didáticos e Paradidádicos. Esse livro apresenta destacadas obras de diversos artistas: Di Cavalcanti, Alexandre Órion, Cildo Meirelles, Leonilson, Jac Leirner, Walter Firmo, o cearense Luiz Hermano, são alguns dos artistas com os quais o leitor irá se deparar ao longo do livro.
Em um universo em que os livros de arte ou são para especialistas ou para professores ensinarem Artes aos seus alunos, Para ler e ver com olhos livres oferece uma alternativa inteligente, apresentando 27 artistas contemporâneos brasileiros, tais como Carlos Zilio, Bonadei, Carmela Gross, Ernesto Neto, Hélio Oiticica, Leda Catunda, Nelson Leirner e o carioca Roberto Magalhães, entre outros, e suas obras são apresentadas não somente às crianças e jovens, mas a todos aqueles que gostariam de saber mais sobre este universo.
Organizado em ordem alfabética, o livro traz um painel de artistas, obras, linguagens, gêneros, experiências e materiais propondo um jogo entre imagem e texto para provocar o leitor a “ler e ver” cada “verbete” de forma diversa e particular. Uma verdadeira viagem, como quando olhamos a gravura Tatus, de Anna Letycia, Desagradáveis lembranças, de Rochelle Costi, a charge Wave, de Chico Caruso, ou até mesmo em Expansão da esquerda para a direita, de Antonio Henrique Amaral.
“Colocar textos ou frases ao lado das obras foi também um modo de provocar o olhar do leitor para ler e ver, começando como quiser. Se começamos pelo texto, nosso olhar vai buscar o sentido refletido na imagem. E se começamos pela imagem, logo buscamos no texto a tradução do que vimos. Mas, o bom mesmo é simplesmente deixar que seus olhos olhem ou leiam com olhos de querer ver e saber”, comenta mas autoras na apresentação do livro. Esta, talvez, seja a grande qualidade da obra, agora referendada pelo maior prêmio de literatura nacional.
A leitura de "Para Ler e Ver com Olhos Livres" é um convite a um mergulho no universo da arte, que começa nas páginas do livro e pode terminar numa galeria de arte ou mesmo num ateliê individual, despertando curiosidade e, quem sabe, novas vocações, afinal, que prazer seria olhar de perto obras de Efrain Almeida, Guto Lacaz, Luise Weiss e Alex Flemming, como atesta Ricardo Ribemboim, artista e sócio diretor da Base7 Projetos Culturais, na quarta capa do livro: “Recomendo a leitura de ‘Para Ler e Ver com Olhos Livres’ usando todos os sentidos e depois disso, visite museus e galerias exercitando o mesmo tipo de percepção”.
Sobre as autoras
Flávia Aidar
Formada em História pela USP-SP com especialização em História da Arte pela FAAP, professora, formadora e gestora de projetos e programas socioeducativos, em diversas empresas e áreas.
Januária Cristina Alvesibi
Jornalista, mestre em comunicação social pela ECA/USP, infoeducadora, escritora e autora de mais de 40 títulos publicados.
Serviço:
Lançamento do livro "Para Ler e Ver com Olhos Livres"
Neste sábado, 29 de novembro
Local: Oca Tupiniquim (Rua Fradique Coutinho, 1379, Vila Madalena, São Paulo/SP)
Horário: das 11h às 14h30
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
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