Ao Cubo tem 1/3 do público infantil e integra projeto social que auxilia pequenos carentes na zona leste de São Paulo
A cultura do hip-hop vem originalmente da periferia, mas tem se disseminado cada vez mais por todas as classes sociais e inclusive faixas etárias. O grupo Ao Cubo, por exemplo, tem milhares de pequenos fãs brasileiros. É só ir a um show para comprovar a fidelidade deles, que sabem as letras de cor, dançam e até choram quando os integrantes sobem ao palco.
Segundo Feijão, um dos músicos, o sucesso entre eles não foi necessariamente planejado, mas é muito bem-vindo e surpreende. “Nunca pensamos que pudéssemos atingir os pequenos, sempre escrevemos para os excluídos e para os menos favorecidos, independente da idade. Mas hoje o nosso o público é em maioria jovem, desde criança, até os adolescentes e os mais velhos, na faixa dos vinte, trinta e poucos anos”, explicou.
As letras denunciam as mazelas sociais e criticam o “sistema” por meio de letras impactantes, performances teatrais, dança e poesia. O gênero forma desde cedo cidadãos conscientes e com apurado senso crítico. Uma das músicas de maior sucesso entre eles é TcheGueDie que diz:
“Quem é que tem a receita de viver feliz?
Bem a pampa até a tampa então diz, hein?
Sem B.O., sem pó natural, distante, bem longe de todo o mal
Uau! Sensacional, estilo de vida, me chamam de louco
E eu acho que sou mesmo um pouco
Fica de troco, é dica pra essa hora
Se embora, se embola com a gente, se solta
Levanta sua mão pro alto em direção
Ao único que pode mudar sua situação
Jinga, swinga seu corpo e esquece
O que te entristece, isso vinga, faça um teste
Stress com nós não tem vez
Sai zica que eu sou filho do Rei dos reis
Ele que me fez, então Ele me conhece
Tudo no Seu controle, tiozão, acontece
Tche, Tche-Gue-Die, Gue-Die
Tche-Gue-Die, Gue-Die
Tche-Gue-Die, Gue-Die
Eu tô a pampa”
O grupo mantém contato direto com alguns de seus fãs por meio das mídias sociais – que juntas tem mais de cinco milhões de seguidores – e também pessoalmente, pois integram o projeto para crianças carentes da zona leste de São Paulo chamado “Nasci pra Vencer”. Organizado pela equipe de Jiu-jitsu de Serginho Moraes (UFC), a banda deu o nome de uma de suas músicas, cujo clipe oficial tem a participação especial do jogador de futebol Neymar.
Além dessa e outras ações que incentivam a solidariedade, o Ao Cubo traz um forte conteúdo ideológico. É possível perceber relatos da vida dos integrantes que nasceram em comunidades carentes, passaram por dificuldades econômicas, crises familiares e alguns até se envolveram no crime, mas hoje utilizam a arte como exemplo para a sociedade.
A cultura do hip-hop vem originalmente da periferia, mas tem se disseminado cada vez mais por todas as classes sociais e inclusive faixas etárias. O grupo Ao Cubo, por exemplo, tem milhares de pequenos fãs brasileiros. É só ir a um show para comprovar a fidelidade deles, que sabem as letras de cor, dançam e até choram quando os integrantes sobem ao palco.
Segundo Feijão, um dos músicos, o sucesso entre eles não foi necessariamente planejado, mas é muito bem-vindo e surpreende. “Nunca pensamos que pudéssemos atingir os pequenos, sempre escrevemos para os excluídos e para os menos favorecidos, independente da idade. Mas hoje o nosso o público é em maioria jovem, desde criança, até os adolescentes e os mais velhos, na faixa dos vinte, trinta e poucos anos”, explicou.
As letras denunciam as mazelas sociais e criticam o “sistema” por meio de letras impactantes, performances teatrais, dança e poesia. O gênero forma desde cedo cidadãos conscientes e com apurado senso crítico. Uma das músicas de maior sucesso entre eles é TcheGueDie que diz:
“Quem é que tem a receita de viver feliz?
Bem a pampa até a tampa então diz, hein?
Sem B.O., sem pó natural, distante, bem longe de todo o mal
Uau! Sensacional, estilo de vida, me chamam de louco
E eu acho que sou mesmo um pouco
Fica de troco, é dica pra essa hora
Se embora, se embola com a gente, se solta
Levanta sua mão pro alto em direção
Ao único que pode mudar sua situação
Jinga, swinga seu corpo e esquece
O que te entristece, isso vinga, faça um teste
Stress com nós não tem vez
Sai zica que eu sou filho do Rei dos reis
Ele que me fez, então Ele me conhece
Tudo no Seu controle, tiozão, acontece
Tche, Tche-Gue-Die, Gue-Die
Tche-Gue-Die, Gue-Die
Tche-Gue-Die, Gue-Die
Eu tô a pampa”
O grupo mantém contato direto com alguns de seus fãs por meio das mídias sociais – que juntas tem mais de cinco milhões de seguidores – e também pessoalmente, pois integram o projeto para crianças carentes da zona leste de São Paulo chamado “Nasci pra Vencer”. Organizado pela equipe de Jiu-jitsu de Serginho Moraes (UFC), a banda deu o nome de uma de suas músicas, cujo clipe oficial tem a participação especial do jogador de futebol Neymar.
Além dessa e outras ações que incentivam a solidariedade, o Ao Cubo traz um forte conteúdo ideológico. É possível perceber relatos da vida dos integrantes que nasceram em comunidades carentes, passaram por dificuldades econômicas, crises familiares e alguns até se envolveram no crime, mas hoje utilizam a arte como exemplo para a sociedade.
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