Durante a entrevista, Claudia, que está em cartaz no teatro com a peça “Callas”, fala sobre a questão da popularidade gerada pela mídia: “Quando você entra na televisão, você tem aquela popularidade que na verdade você não sabe quem realmente admira você e quem não te admira”.
Ela ainda relembra a época em que viveu a vampira Natasha na novela ‘Vamp’ (1991), “eu não podia sair na rua, eu não podia fazer nada, era uma loucura”. No entanto, a atriz pondera “o sucesso pra mim nunca representou que eu fosse o máximo, que eu fosse incrível”, e acrescenta “quando eu fazia cinema, ninguém me reconhecia na rua e eu me sentia uma artista”.
A atriz, que foi morar sozinha aos 15 anos, após perder a mãe, confessa gostar da solidão “quando eu estou em fases muito difíceis da minha vida, é sozinha que eu consigo ver a luz”. Ela ainda analisa: “a solidão do artista é diferente da solidão minha. Eu amo ficar sozinha, mas a solidão do artista é o medo de ser esquecido”.
Questionada por Fabrício Carpinejar sobre a decadência no mundo dos famosos, Claudia Ohana acredita que é algo natural, mas enfatiza: “Eu quero ser lembrada para sempre”.
A partir de interações com a “Máquina”, a convidada revela seu desejo em dirigir um longa-metragem sobre “uma mulher que vai enterrar o seu pai que não conhece”. Carpinejar pergunta se essa é então a história dela, mas a atriz desconversa e brinca “para com isso, quer fazer análise comigo?”.
A entrevista na íntegra vai ao ar na próxima terça-feira (14/10), às 23h35.
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