Doze filmes nacionais recentes serão exibidos gratuitamente de 17 a 25 de outubro.
Com a exibição de 12 documentários nacionais, a Mostra PoliSonoridades traça um panorama da produção recente no país sobre música e política. Com início no dia 17 de outubro, a mostra reunirá no Centro Cultural Correios cineastas da nova geração e consagrados documentaristas brasileiros que optaram por retratar os dois temas, juntos ou separadamente.
“A ideia de reunir filmes sobre música e política na Mostra PoliSonoridades surgiu do momento histórico em que vivemos, com os cinquenta anos do golpe militar, ao mesmo tempo em que milhares de pessoas vão às ruas reivindicar mudanças. Ao longo da história, a música teve e continua tendo um papel fundamental no país. Músicos de vanguarda, como os retratados nos filmes desta mostra, conseguiram captar e traduzir em composições poéticas e contundentes, os pensamentos, sentimentos e aflições de toda uma geração”, afirma a curadora da mostra, a cineasta Daniela Broitman, que terá o seu premiado documentário “Marcelo Yuka no Caminho das Setas” exibido no dia 19.
Além do ex-líder do Rappa, outros artistas da música destacados nos filmes da mostra são Itamar Assumpção, Ney Matogrosso, Dominguinhos e a geração que fez o nome do Circo Voador entrar para a história. Mas não é só, o cineasta Silvio Tendler, os atores do filme Cidade de Deus, a Favela da Rocinha, o ex-presidente João Goulart (Jango), a ditadura militar, e a contribuição da Democracia Corintiana e do BRock para o fim da ditadura também estão no epicentro de filmes da PoliSonoridades.
Após a exibição de dois filmes (às 15h e às 17h30), cada dia da mostra será finalizado com um debate com os diretores sobre as obras e os temas que elas abordam. Na primeira semana as sessões serão de sexta (17/10) a domingo (19) e, na segunda, de quinta (23) a sábado (25). Entre os temas dos debates estão irreverência e vanguardismo dos músicos; como os obstáculos pessoais formaram artistas; arte e ativismo, com as participações de Marcelo Yuka e Silvio Tendler; a ditadura militar; a realidade das comunidades, e a luta pela liberdade e a democracia.
Sobre a importância de os documentários se manterem nas salas de cinema, a curadora explica: “O documentário é o gênero de filmes que mais se pluralizou nos últimos tempos, com uma nova geração de documentaristas despontando no Brasil. Há 20 anos, a média de documentários no circuito comercial no país era de dois ou três por ano, e hoje esta é a média mensal. A importância cultural do documentário é indiscutível, não apenas para reflexões sobre questões cruciais na nossa sociedade, mas também no campo da experimentação estética e artística, trazendo significantes contribuições para a linguagem cinematográfica”.
Programação
17 de outubro (sexta-feira)
15h - Daquele Instante em Diante
17h30 - A Farra do Circo
Debatedores: Rogerio Velloso e Rodrigo Leti.
18 de outubro (sábado)
15h - Olho Nu
17h30 - Dominguinhos
Debatedores: Joaquim Castro e Joel Pizzini.
19 de outubro (domingo)
15h - A Arte do Renascimento: Uma Cinebiografia de Silvio Tendler
17h30 - Marcelo Yuka no Caminho das Setas
Debatedores: Noilton Nunes, Silvio Tendler, Daniela Broitman e Marcelo Yuka.
23 de outubro (quinta-feira)
15h - Os Advogados contra a Ditadura - Por uma Questão de Justiça
17h30 - Dossiê Jango
Debatedores: Paulo Henrique Fontenelle, Silvio Tendler e João Batista Damasceno.
24 de outubro (sexta-feira)
15h - Em Busca de um Lugar Comum
17h30 - Cidade de Deus - 10 Anos Depois
Debatedores: Cavia Borges e Luciano Vidigal.
25 de outubro (sábado)
15h - Setenta
17h30 - Democracia em Preto e Branco
Debatedores: Emília Silveira e Pedro Asbeg.
Filmes da Mostra PoliSonoridades
Daquele Instante em Diante, de Rogério Velloso (Brasil, 2011, 110min, documentário, digital, livre)
Filme relembra vida e obra de Itamar Assumpção (1949-2003), o músico de São Paulo que, por sua criatividade e rebeldia, tornou-se um dos maiores nomes da vanguarda paulista dos anos 70 e 80, ao lado de Arrigo Barnabé, Suzana Salles e outros.
A Farra do Circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz (Brasil, 2013, 94min, documentário, digital, 14 anos)
Mostrando pela primeira vez material filmado por Roberto Berliner na década de 80, este é um filme sobre a geração que formou o Circo Voador, a usina de sonhos. Do calçadão do Arpoador em 1982 até sua viagem para a Copa do México em 1986, passando por uma noite inesquecível na Lapa, o filme mostra a geração que revolucionou a cena cultural brasileira.
Olho Nu, de Joel Pizzini (Brasil, 2012, 101min, documentário, digital, 12 anos)
A vida e a obra de Ney Matogrosso, retratada a partir do conjunto de imagens e sons que o artista reuniu até hoje em sua casa e existentes em arquivos públicos, em contraponto com as performances atuais. Trata-se de um espetáculo síntese de seu percurso musical que, na montagem do filme, evoca cenas e situações da história de Ney Matogrosso nos palcos e na sua vida cotidiana.
Dominguinhos, de Eduardo Nazarian, Mariana Aydar e Joaquim Castro (Brasil, 2014, 86min, digital, livre)
Um retrato do sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos (1941 - 2013), discípulo de Luiz Gonzaga e autor de sucessos como "Eu Só Quero um Xodó", "Gostoso Demais", "De Volta Pro Aconchego" e "Lamento Sertanejo". Sua obra revive em imagens de arquivo, compondo uma história que se multiplica em sons, versos e beleza.
A Arte do Renascimento: Uma Cinebiografia de Silvio Tendler, de Noilton Nunes (Brasil, 2013, 74min, documentário, digital, livre)
Em 2010, Silvio Tendler, um dos mais importantes documentaristas da atualidade, sofreu uma grave doença que o deixou tetraplégico. Após delicada operação na medula, foi pacientemente recuperando suas forças, sua vontade de viver e de criar. O filme o acompanha desde seus primeiros passos com o aparelho "andador", pelo calçadão de Copacabana, e vai seguindo-o na sua cadeira motorizada, documentando o que conta sobre sua vida e obra.
Marcelo Yuka no Caminho das Setas, de Daniela Broitman (Brasil, 2011, 95min, documentário, digital, 12 anos)
Com letras repletas de críticas sociais, Marcelo Yuka estava no auge do sucesso como compositor, baterista e líder da banda O Rappa – uma das principais na cena pop rock dos anos 90. Mas aos 34 anos, 9 tiros num assalto no Rio de Janeiro o colocaram numa cadeira de rodas. O documentário é um mergulho na transformação de Yuka desde o incidente, em 2000, que revela sua irreverência e complexidade como homem, artista e ativista. Enquanto luta por sua saúde física e espiritual, ele se arrisca em novas sonoridades e segue as setas numa incessante busca por justiça social e paz.
Os Advogados contra a Ditadura - Por uma Questão de Justiça, de Silvio Tendler (Brasil, 2013, 130min, documentário, digital, 14 anos)
A obra propõe uma profunda reflexão sobra a ditadura militar de 1964 a 1985, relembrando, através de depoimentos e registros de arquivos, a relevante e ativa participação dos advogados contra as imposições do autoritarismo e na luta pela liberdade.
Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle (Brasil, 2013, 102min, documentário, digital, 12 anos)
O filme traz à tona o conturbado período em que o ex-presidente João Goulart viveu no exílio e as nebulosas circunstâncias de sua morte. Partindo deste fato, o documentário alimenta o debate em torno da necessidade de investigação e de esclarecimento público deste período terrível de nossa história: a era das ditaduras militares latino-americanas.
Em Busca de um Lugar Comum, de Felippe Schultz Mussel (Brasil, 2012, 80min, documentário, digital, livre)
Rio de Janeiro, 2011. Anunciadas mundo afora como principal cenário das mazelas sociais brasileiras, as favelas cariocas se consolidaram como um dos pontos turísticos mais visitados do Rio, produzindo não só a remodelação dos roteiros turísticos tradicionais, mas também uma mudança nas memórias que os estrangeiros guardam da cidade. Imerso nos passeios pela Favela da Rocinha, o documentário investiga os desejos e as imagens envolvidas na construção deste disputado destino turístico.
Cidade de Deus – 10 Anos Depois, de Cavi Borges e Luciano Vidigal (Brasil, 2012, 75min, documentário, digital, 12 anos)
O documentário pretende trabalhar com o tema dos dez anos depois, um olhar sobre o passado e o presente dos atores e personagens do filme“Cidade de Deus”, numa mistura de realidade e ficção. O objetivo agora é conhecer o que aconteceu uma década depois com Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino, Darlan Cunha, Sabrina Rosa, Alice Braga, Seu Jorge, Roberta Rodrigues, Thiago Martins e tantos outros atores de Cidade de Deus.
Setenta, de Emília Silveira (Brasil, 2013, 96min, documentário, digital, 12 anos)
1970, ditadura militar. Um grupo de 70 presos políticos, membros das mais diversas organizações, é enviado ao Chile como exigência para a libertação do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher por parte de seus sequestradores. Quarenta anos depois, entrevistas com alguns dos ex-presos retratam sua identidade, sua visão acerca da política naquela época e seus projetos para o futuro.
Democracia em Preto e Branco, de Pedro Asbeg (Brasil, 2014, 82min, documentário, digital, livre)
A colaboração entre a Democracia Corinthiana, liderada por Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon, e o Rock BR, de Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e Ultraje a Rigor, para o processo de redemocratização brasileira no ocaso da ditadura militar durante os anos 1980. Neste contexto de política, futebol e rock que foram vividos alguns dos importantes momentos de nosso país. O filme, narrado por Rita Lee, fala desse período de sonhos, conquistas, utopias e desilusões.
Serviço: Mostra PoliSonoridades
Local: Centro Cultural Correios
Dias 17 a 19 (sexta-feira a domingo) e 23 a 25 de outubro (quinta a sábado) de 2014
Horários: sessões às 15h e às 17h30, seguida de debate sobre os dois filmes do dia (ver programação)
Ingressos: entrada franca
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro, Rio de Janeiro
Capacidade: 170 pessoas
Classificação Indicativa: Ver na sinopse dos filmes
Telefone: (21) 2253-1580.
Com a exibição de 12 documentários nacionais, a Mostra PoliSonoridades traça um panorama da produção recente no país sobre música e política. Com início no dia 17 de outubro, a mostra reunirá no Centro Cultural Correios cineastas da nova geração e consagrados documentaristas brasileiros que optaram por retratar os dois temas, juntos ou separadamente.
“A ideia de reunir filmes sobre música e política na Mostra PoliSonoridades surgiu do momento histórico em que vivemos, com os cinquenta anos do golpe militar, ao mesmo tempo em que milhares de pessoas vão às ruas reivindicar mudanças. Ao longo da história, a música teve e continua tendo um papel fundamental no país. Músicos de vanguarda, como os retratados nos filmes desta mostra, conseguiram captar e traduzir em composições poéticas e contundentes, os pensamentos, sentimentos e aflições de toda uma geração”, afirma a curadora da mostra, a cineasta Daniela Broitman, que terá o seu premiado documentário “Marcelo Yuka no Caminho das Setas” exibido no dia 19.
Além do ex-líder do Rappa, outros artistas da música destacados nos filmes da mostra são Itamar Assumpção, Ney Matogrosso, Dominguinhos e a geração que fez o nome do Circo Voador entrar para a história. Mas não é só, o cineasta Silvio Tendler, os atores do filme Cidade de Deus, a Favela da Rocinha, o ex-presidente João Goulart (Jango), a ditadura militar, e a contribuição da Democracia Corintiana e do BRock para o fim da ditadura também estão no epicentro de filmes da PoliSonoridades.
Após a exibição de dois filmes (às 15h e às 17h30), cada dia da mostra será finalizado com um debate com os diretores sobre as obras e os temas que elas abordam. Na primeira semana as sessões serão de sexta (17/10) a domingo (19) e, na segunda, de quinta (23) a sábado (25). Entre os temas dos debates estão irreverência e vanguardismo dos músicos; como os obstáculos pessoais formaram artistas; arte e ativismo, com as participações de Marcelo Yuka e Silvio Tendler; a ditadura militar; a realidade das comunidades, e a luta pela liberdade e a democracia.
Sobre a importância de os documentários se manterem nas salas de cinema, a curadora explica: “O documentário é o gênero de filmes que mais se pluralizou nos últimos tempos, com uma nova geração de documentaristas despontando no Brasil. Há 20 anos, a média de documentários no circuito comercial no país era de dois ou três por ano, e hoje esta é a média mensal. A importância cultural do documentário é indiscutível, não apenas para reflexões sobre questões cruciais na nossa sociedade, mas também no campo da experimentação estética e artística, trazendo significantes contribuições para a linguagem cinematográfica”.
Programação
17 de outubro (sexta-feira)
15h - Daquele Instante em Diante
17h30 - A Farra do Circo
Debatedores: Rogerio Velloso e Rodrigo Leti.
18 de outubro (sábado)
15h - Olho Nu
17h30 - Dominguinhos
Debatedores: Joaquim Castro e Joel Pizzini.
19 de outubro (domingo)
15h - A Arte do Renascimento: Uma Cinebiografia de Silvio Tendler
17h30 - Marcelo Yuka no Caminho das Setas
Debatedores: Noilton Nunes, Silvio Tendler, Daniela Broitman e Marcelo Yuka.
23 de outubro (quinta-feira)
15h - Os Advogados contra a Ditadura - Por uma Questão de Justiça
17h30 - Dossiê Jango
Debatedores: Paulo Henrique Fontenelle, Silvio Tendler e João Batista Damasceno.
24 de outubro (sexta-feira)
15h - Em Busca de um Lugar Comum
17h30 - Cidade de Deus - 10 Anos Depois
Debatedores: Cavia Borges e Luciano Vidigal.
25 de outubro (sábado)
15h - Setenta
17h30 - Democracia em Preto e Branco
Debatedores: Emília Silveira e Pedro Asbeg.
Filmes da Mostra PoliSonoridades
Daquele Instante em Diante, de Rogério Velloso (Brasil, 2011, 110min, documentário, digital, livre)
Filme relembra vida e obra de Itamar Assumpção (1949-2003), o músico de São Paulo que, por sua criatividade e rebeldia, tornou-se um dos maiores nomes da vanguarda paulista dos anos 70 e 80, ao lado de Arrigo Barnabé, Suzana Salles e outros.
A Farra do Circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz (Brasil, 2013, 94min, documentário, digital, 14 anos)
Mostrando pela primeira vez material filmado por Roberto Berliner na década de 80, este é um filme sobre a geração que formou o Circo Voador, a usina de sonhos. Do calçadão do Arpoador em 1982 até sua viagem para a Copa do México em 1986, passando por uma noite inesquecível na Lapa, o filme mostra a geração que revolucionou a cena cultural brasileira.
Olho Nu, de Joel Pizzini (Brasil, 2012, 101min, documentário, digital, 12 anos)
A vida e a obra de Ney Matogrosso, retratada a partir do conjunto de imagens e sons que o artista reuniu até hoje em sua casa e existentes em arquivos públicos, em contraponto com as performances atuais. Trata-se de um espetáculo síntese de seu percurso musical que, na montagem do filme, evoca cenas e situações da história de Ney Matogrosso nos palcos e na sua vida cotidiana.
Dominguinhos, de Eduardo Nazarian, Mariana Aydar e Joaquim Castro (Brasil, 2014, 86min, digital, livre)
Um retrato do sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos (1941 - 2013), discípulo de Luiz Gonzaga e autor de sucessos como "Eu Só Quero um Xodó", "Gostoso Demais", "De Volta Pro Aconchego" e "Lamento Sertanejo". Sua obra revive em imagens de arquivo, compondo uma história que se multiplica em sons, versos e beleza.
A Arte do Renascimento: Uma Cinebiografia de Silvio Tendler, de Noilton Nunes (Brasil, 2013, 74min, documentário, digital, livre)
Em 2010, Silvio Tendler, um dos mais importantes documentaristas da atualidade, sofreu uma grave doença que o deixou tetraplégico. Após delicada operação na medula, foi pacientemente recuperando suas forças, sua vontade de viver e de criar. O filme o acompanha desde seus primeiros passos com o aparelho "andador", pelo calçadão de Copacabana, e vai seguindo-o na sua cadeira motorizada, documentando o que conta sobre sua vida e obra.
Marcelo Yuka no Caminho das Setas, de Daniela Broitman (Brasil, 2011, 95min, documentário, digital, 12 anos)
Com letras repletas de críticas sociais, Marcelo Yuka estava no auge do sucesso como compositor, baterista e líder da banda O Rappa – uma das principais na cena pop rock dos anos 90. Mas aos 34 anos, 9 tiros num assalto no Rio de Janeiro o colocaram numa cadeira de rodas. O documentário é um mergulho na transformação de Yuka desde o incidente, em 2000, que revela sua irreverência e complexidade como homem, artista e ativista. Enquanto luta por sua saúde física e espiritual, ele se arrisca em novas sonoridades e segue as setas numa incessante busca por justiça social e paz.
Os Advogados contra a Ditadura - Por uma Questão de Justiça, de Silvio Tendler (Brasil, 2013, 130min, documentário, digital, 14 anos)
A obra propõe uma profunda reflexão sobra a ditadura militar de 1964 a 1985, relembrando, através de depoimentos e registros de arquivos, a relevante e ativa participação dos advogados contra as imposições do autoritarismo e na luta pela liberdade.
Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle (Brasil, 2013, 102min, documentário, digital, 12 anos)
O filme traz à tona o conturbado período em que o ex-presidente João Goulart viveu no exílio e as nebulosas circunstâncias de sua morte. Partindo deste fato, o documentário alimenta o debate em torno da necessidade de investigação e de esclarecimento público deste período terrível de nossa história: a era das ditaduras militares latino-americanas.
Em Busca de um Lugar Comum, de Felippe Schultz Mussel (Brasil, 2012, 80min, documentário, digital, livre)
Rio de Janeiro, 2011. Anunciadas mundo afora como principal cenário das mazelas sociais brasileiras, as favelas cariocas se consolidaram como um dos pontos turísticos mais visitados do Rio, produzindo não só a remodelação dos roteiros turísticos tradicionais, mas também uma mudança nas memórias que os estrangeiros guardam da cidade. Imerso nos passeios pela Favela da Rocinha, o documentário investiga os desejos e as imagens envolvidas na construção deste disputado destino turístico.
Cidade de Deus – 10 Anos Depois, de Cavi Borges e Luciano Vidigal (Brasil, 2012, 75min, documentário, digital, 12 anos)
O documentário pretende trabalhar com o tema dos dez anos depois, um olhar sobre o passado e o presente dos atores e personagens do filme“Cidade de Deus”, numa mistura de realidade e ficção. O objetivo agora é conhecer o que aconteceu uma década depois com Alexandre Rodrigues, Leandro Firmino, Darlan Cunha, Sabrina Rosa, Alice Braga, Seu Jorge, Roberta Rodrigues, Thiago Martins e tantos outros atores de Cidade de Deus.
Setenta, de Emília Silveira (Brasil, 2013, 96min, documentário, digital, 12 anos)
1970, ditadura militar. Um grupo de 70 presos políticos, membros das mais diversas organizações, é enviado ao Chile como exigência para a libertação do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher por parte de seus sequestradores. Quarenta anos depois, entrevistas com alguns dos ex-presos retratam sua identidade, sua visão acerca da política naquela época e seus projetos para o futuro.
Democracia em Preto e Branco, de Pedro Asbeg (Brasil, 2014, 82min, documentário, digital, livre)
A colaboração entre a Democracia Corinthiana, liderada por Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon, e o Rock BR, de Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e Ultraje a Rigor, para o processo de redemocratização brasileira no ocaso da ditadura militar durante os anos 1980. Neste contexto de política, futebol e rock que foram vividos alguns dos importantes momentos de nosso país. O filme, narrado por Rita Lee, fala desse período de sonhos, conquistas, utopias e desilusões.
Serviço: Mostra PoliSonoridades
Local: Centro Cultural Correios
Dias 17 a 19 (sexta-feira a domingo) e 23 a 25 de outubro (quinta a sábado) de 2014
Horários: sessões às 15h e às 17h30, seguida de debate sobre os dois filmes do dia (ver programação)
Ingressos: entrada franca
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 - Centro, Rio de Janeiro
Capacidade: 170 pessoas
Classificação Indicativa: Ver na sinopse dos filmes
Telefone: (21) 2253-1580.
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.