domingo, 12 de outubro de 2014

.: Análise sobre o vício e dependência tecnológica

Vício e dependência tecnológica: Por que as Redes Sociais são viciantes?


Você checa o seu email e as redes sociais a cada cinco minutos? Não desgruda do seu celular por causa dos aplicativos? Fica frustrado quando está em algum lugar que não tem sinal? Sofre de ansiedade se não acessar suas redes sociais? Alguns sinais podem indicar uma dependência tecnológica. 

Um estudo feito por pesquisadores da Escola de Negócios da Universidade de Chicago apontou que o uso de redes sociais e emails pode causar mais dependência do que as bebidas alcoólicas ou o cigarro. Para concluir a pesquisa, eles avaliaram 205 voluntários, com idades entre 18 e 85 anos.

As redes sociais podem ser tão viciantes que para alguns pode se tornar um problema que precisa de acompanhamento psicológico.

De acordo com a Terapeuta e Coach Erica Aidar é preciso se preocupar quando a pessoa passa muito tempo usando a tecnologia e deixa de fazer outras atividades como encontrar amigos, assistir um filme, estudar, trabalhar para ficar conectado. “Na maioria das vezes a pessoa não percebe que estar conectado se tornou um vício. Em alguns casos, a pessoa consegue mudar seus hábitos aos poucos. Porém, quando essa dependência está associada à compulsão e problemas emocionais necessitam de tratamento com um terapeuta”, afirma.

Se você tem dificuldade em manter-se desconectado, não deixe de procurar um terapeuta para conversar, especialmente se você sofre de ansiedade. Vale ressaltar que a dependência tecnológica já pode ser considerada como um distúrbio que merece atenção e tratamento.

A moda do selfie: Tirar uma selfie com os amigos já virou mania nas redes sociais. Em 2013, o termo ganhou um registro na versão eletrônica do dicionário Oxford, após uma pesquisa que identificou um aumento de mais de 17.000% no uso da palavra “selfie” entre 2012 e 2013. 

O selfie corresponde a uma foto da pessoa que é tirada por ela mesmo e publicada nas redes sociais. “O habito de fotografar e filmar momentos importantes está cada vez mais repetitivo e excessivo, em algumas pessoas. Este comportamento, quando exagerado pode contribuir para a diminuição do entrosamento social e da real vivência emocional de eventos”, ressalta a terapeuta.

Após o selfie algumas pessoas ainda ficam ansiosas para observar a quantidade de likes na sua foto. “A ansiedade por esse comportamento pode gerar preocupação, especialmente quando a quantidade de like afeta a autoestia e a autopercepção do indivíduo”, comenta a especialista. 
O ideal é não se prender a essa moda e viver a sua vida sem que haja uma dependência. “O uso de selfies é prejudicial quando as fotos ficam cada vez mais apelativas ou bizarras, numa tentativa desesperada de receber aprovação e atenção. A partir do momento que é usada em quantidade aceitável, pode gerar sensação de auto eficácia e autoestima”, conclui a terapeuta.

Por isso, pratique a selfie sem exagerar e com consciência!

Sobre a especialista: A terapeuta e coach, Erica Aidar, tem 18 anos de experiência no atendimento de altos executivos, profissionais liberais, empresários, atletas e profissionais das artes cênicas da música. Vivência como consultora no serviço público e privado, com ações de empowering, motivação e treinamento. Membro Fundador do Centro de Referência de Álcool e Drogas de Barueri. Mental Coach, responsável pelo preparo mental de atletas de alto rendimento e orientação de pais  no Instituto Tênis.
Site: www.ericaaidarcoach.com
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