Pela primeira vez em cartaz, o monólogo policial cômico “Quem Matou Maria Helena?” chega ao Teatro Folha com direção e atuação de Eduardo Martini para o texto de Claudio Simões. O espetáculo segue uma linha de humor nonsense. Conta a história de Mário Augusto, um homem que sonha em ser dono de um abatedouro de galinhas. Ele é solitário e perturbado, mas fica muito mais depois de encontrar Maria Helena, o grande amor de sua vida, assassinada.
Mario Augusto assume o compromisso de descobrir quem matou sua amada. Nessa busca ele descobre que tem cinco outros personagens. “É uma confusão. A trama é hilária, cheia de surpresas. O público que assiste a esse jogo de suspense sente a maluquice da peça. É uma bobagem de muita qualidade”, define Eduardo Martini.
Ao todo, seis personagens são interpretados por Martini na peça: três homens e três mulheres. Para o ator, a presença desses homens dentro da história permite a interpretação de um tipo de personagem masculino completo, que vai de A a Z, de um modo bem construído.
As atuações foram esquematizadas de três modos: o modo como Mário Augusto conta a história; o modo como Mário Augusto participa da história; e o modo como Mário Augusto conversa com os outros personagens. “Estou me virando na interpretação”, diz.
A estravagância da peça não permitiu uma montagem realista. O cenário é enxuto. Há poucos móveis e apenas alguns objetos importantes. “É uma concepção simples, com objetos precisos. Tudo feito para contar uma história maluca sem cansar a plateia”, comenta Martini.
SOBRE EDUARDO MARTINI: O ator, diretor e bailarino paulistano Eduardo Martini está nos palcos desde os seus 16 anos, atuando, dançando, cantando, dirigindo e produzindo. No teatro, Martini traz no currículo espetáculos como “Não Fuja da Raia” e “Na Medida do Possível”, ambos sucessos de público e crítica. Depois de cursar a Actor's Studio e a prestigiada Alvin Ailey American Dance Theater de Nova York, atuou com destaque em “Tango, Bolero e Chá, Chá, Chá” e “Quem tem medo de Itália Fausta”. Na TV, fez o apresentador da gafieira da novela “O Clone” além de participações na “Escolinha do Professor Raimundo” e “Os Normais”.
Ficha técnica
Texto: Claudio Simões
Ator e diretor: Eduardo Martini
Assistente de direção: Blota Filho
Figurinos: Adriana Hitomi
Fotos: Nicolas Manfredini
Iluminação e Produção: Yara Leite
Administração: Adriana Amorim
Efeitos Sonoros: Sérgio Luis
Realização: Eduardo Martini
SERVIÇO - TEATRO FOLHA
Estreia: 1 de outubro
Temporada: até 13 de novembro
Apresentações: quartas e quintas, 21h
Ingresso: R$30,00 (setor 2) e R$40,00 (setor 1)*
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
*Valores referentes a ingressos inteiros. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.
TEATRO FOLHA: Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 Site: www.teatrofolha.com.br
Vendas por telefone e internet/ Capacidade: 305 lugares / Não aceita cheques / Aceita os cartões de crédito: todos da Mastercard, Redecard, Visa, Visa Electron e Amex / Estudantes e pessoas com 60 anos ou mais têm os descontos legais / Clube Folha 25% desconto / Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 21h; sexta, das 15h às 21h30; sábado, das 12h às 24h; e domingo, das 12h às 20h / Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: R$ 12,00 (primeiras duas horas) / Venda de espetáculos para grupos e escolas: (11) 3104-4885 / Patrocínio: Folha de S.Paulo, CSN, Movida, Alupar Cemig, Grupo Pro Security, Wickbold, Dudalina, Netshoes, Ativa e Option.
SOBRE A CONTEÚDO TEATRAL: O grupo empresarial paulista Conteúdo Teatral atua há mais de dez anos em duas vertentes: gestão de salas de espaços e produção de espetáculos. Como gestora é responsável pela operação do Teatro Folha, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, e do Teatro Amil, no Parque D. Pedro Shopping, em Campinas. Essa frente conta com direção artística de Isser Korik e direção comercial de Léo Steinbruch, programando espetáculos para temporada em regime de coprodução. No período de atuação da empresa, ao todo, as casas somam 2 milhões de espectadores.
Como produtora de espetáculos, viabilizou dezenas de peças para os públicos adulto e infantil, como “Gata Borralheira”, “O Grande Inimigo”, “Os Saltimbancos”, “A Pequena Sereia”, “Grandes Pequeninos” e “Branca de Neve e os Sete Anões” para as crianças. Para os adultos foram realizadas, entre outras montagens, “A Minha Primeira Vez”, “Os Sete Gatinhos”, “O Estrangeiro”, “Senhoras e Senhores”, “O Dia que Raptaram o Papa”, “Te Amo, São Paulo” e a trilogia “Enquanto Isso...”, além de projetos de humor – como “Nunca Se Sábado...” –, o musical “Um Violinista no Telhado”, e mostras como o “IMPROVISORAMA” – Festival Nacional de Improvisação Teatral. Em sua primeira edição, reuniu os melhores grupos de improviso do Brasil, como a Cia. do Quintal e Barbixas, entre outubro e novembro de 2013. A iniciativa marcou os oito anos do Teatro Amil.
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