Após o sucesso de crítica e bilheteria com os espetáculos "Carretel e grão", o bailarino e coreógrafo Rubens Oliveira e o jornalista e psicanalista Sergio Ignacio apresentam sua nova concepção, que estreia em setembro no Teatro TUCA.
O tema surgiu da ideia de estimular e resgatar símbolos e significados que permeiam a rotina do homem, especialmente na relação do deslocamento em centros urbanos e nas emoções que ficam registradas na mente e o reflexo no corpo. Neste sentido, "Correm as cidades nos quatro cantos do mundo" apresenta o meio-fio das ruas e avenidas como o “guia” interno que conduz o homem no dia a dia nos centros urbanos.
A ideia central é que os meios-fios estão em toda parte, guardando nossos movimentos e servindo como anteparos às nossas fragilidades. Habitam os mundos externo e interno e nos conduzem por entre a impulsividade de nossas emoções e valores de uma vida des-organizada.
Uns tomam-no como guia e esperam ser conduzidos pelo mundo do equilíbrio e da serenidade. Outros elegem o "flutuar" entre os dois polos, oscilando a sua própria organização. O mundo, vertical e organizado ao nosso redor, iluminado pelos semáforos, impõe a pseudodemocracia das filas, das catracas, do modus operandi de nossa sociedade que defende nos assegurar direitos e deveres. São tentativas desesperadas – e bem sucedidas – de ordem e racionalidade.
As coreografias demonstrarão os sentimentos de um indivíduo que vive nas cidades e sempre em transformação. “Quando pensamos no homem que vive na cidade, acreditamos que eles têm a oportunidade de também serem transformados, por meio da observação do caos, da busca pela tranquilidade, do trabalho, da interação com os outros e do resultado de suas experiências”, afirma Sergio Ignacio, co-diretor do espetáculo.
Outra característica marcante da montagem é a verossimilhança. O objetivo é criar no público um reconhecimento com o que é visto no palco. “Exploramos o conceito de corpos urbanos, assim como fizemos em Carretel e Grão. Os bailarinos são pessoas comuns, altos, baixos, pessoas acima ou abaixo do peso ideal, de diferentes características físicas e sociais, que, através de cada gesto, expressam sua própria história de vida. O resultado desta experiência faz com que a plateia se identifique com a mensagem e com os dançarinos”, destaca Rubens Oliveira, que divide a co direção e concepção do espetáculo.
O elenco é formado por 50 pessoas, entre 19 e 53 anos, com histórias e corpos únicos. Os idealizadores Rubens Oliveira e Sergio Ignacio participaram de criações e intervenções do coreógrafo Ivaldo Bertazzo e foram influenciados por seu projeto "Cidadão Dançante", iniciativa que levava ao palco pessoas de diferentes profissões.
O público poderá conferir e se identificar com os bailarinos, personagens comuns, de estatura e peso diferentes, mas com a mesma essência: o indivíduo do dia a dia. O espetáculo tem apoio cultural da São Paulo Escola de Teatro. O cenário tem o desenho de Zarella Neto e Willian Junior e o figurino fica por conta de Joana Porto.
Os diretores: RUBENS OLIVEIRA - Bailarino, Coreógrafo e Educador. Foi integrante da Cia. Teatro Dança Ivaldo Bertazzo por oito anos. Atualmente é diretor do grupo Gumboot Dance Brasil, do Núcleo Pélagos e integrante da Antonio Nobrega Cia. de Dança.
Após seis espetáculos na Cia. Teatro Dança, Rubens profissionalizou-se e hoje dirige o Núcleo Pélagos na ONG Arrastão (da qual foi aluno), e o grupo Gumboot Dance Brasil. Com os espetáculos Carretel e Grão , Rubens endossa, mais uma vez, seu papel profissional atrelado ao seu compromisso com a transformação social pela arte.
SERGIO IGNACIO - Jornalista e Psicanalista, membro da Sociedade Paulista de Psicanálise e sócio-diretor da XComunicação. Atua também como roteirista, tendo concebido a série ”Índia, uma Viagem Espiritual” (TV Globo), em 2006, e a peça “Doze”, para o Teatro, apresentada no Grande Auditório do MASP, em maio de 2012, com direção de Clarice Abujamra. Em novembro do mesmo ano estreou Carretel e, em setembro de 2013,concebeu e co-dirigiu Grão.
Local: Tuca - Rua Monte Alegre 1024 - Perdizes
Datas: 09,10,16 e 17 de Setembro
Classificação: Livre
Horários: 21h
Duração: 60 minutos
Ingressos: R$ 30
O tema surgiu da ideia de estimular e resgatar símbolos e significados que permeiam a rotina do homem, especialmente na relação do deslocamento em centros urbanos e nas emoções que ficam registradas na mente e o reflexo no corpo. Neste sentido, "Correm as cidades nos quatro cantos do mundo" apresenta o meio-fio das ruas e avenidas como o “guia” interno que conduz o homem no dia a dia nos centros urbanos.
A ideia central é que os meios-fios estão em toda parte, guardando nossos movimentos e servindo como anteparos às nossas fragilidades. Habitam os mundos externo e interno e nos conduzem por entre a impulsividade de nossas emoções e valores de uma vida des-organizada.
Uns tomam-no como guia e esperam ser conduzidos pelo mundo do equilíbrio e da serenidade. Outros elegem o "flutuar" entre os dois polos, oscilando a sua própria organização. O mundo, vertical e organizado ao nosso redor, iluminado pelos semáforos, impõe a pseudodemocracia das filas, das catracas, do modus operandi de nossa sociedade que defende nos assegurar direitos e deveres. São tentativas desesperadas – e bem sucedidas – de ordem e racionalidade.
As coreografias demonstrarão os sentimentos de um indivíduo que vive nas cidades e sempre em transformação. “Quando pensamos no homem que vive na cidade, acreditamos que eles têm a oportunidade de também serem transformados, por meio da observação do caos, da busca pela tranquilidade, do trabalho, da interação com os outros e do resultado de suas experiências”, afirma Sergio Ignacio, co-diretor do espetáculo.
Outra característica marcante da montagem é a verossimilhança. O objetivo é criar no público um reconhecimento com o que é visto no palco. “Exploramos o conceito de corpos urbanos, assim como fizemos em Carretel e Grão. Os bailarinos são pessoas comuns, altos, baixos, pessoas acima ou abaixo do peso ideal, de diferentes características físicas e sociais, que, através de cada gesto, expressam sua própria história de vida. O resultado desta experiência faz com que a plateia se identifique com a mensagem e com os dançarinos”, destaca Rubens Oliveira, que divide a co direção e concepção do espetáculo.
O elenco é formado por 50 pessoas, entre 19 e 53 anos, com histórias e corpos únicos. Os idealizadores Rubens Oliveira e Sergio Ignacio participaram de criações e intervenções do coreógrafo Ivaldo Bertazzo e foram influenciados por seu projeto "Cidadão Dançante", iniciativa que levava ao palco pessoas de diferentes profissões.
O público poderá conferir e se identificar com os bailarinos, personagens comuns, de estatura e peso diferentes, mas com a mesma essência: o indivíduo do dia a dia. O espetáculo tem apoio cultural da São Paulo Escola de Teatro. O cenário tem o desenho de Zarella Neto e Willian Junior e o figurino fica por conta de Joana Porto.
Os diretores: RUBENS OLIVEIRA - Bailarino, Coreógrafo e Educador. Foi integrante da Cia. Teatro Dança Ivaldo Bertazzo por oito anos. Atualmente é diretor do grupo Gumboot Dance Brasil, do Núcleo Pélagos e integrante da Antonio Nobrega Cia. de Dança.
Após seis espetáculos na Cia. Teatro Dança, Rubens profissionalizou-se e hoje dirige o Núcleo Pélagos na ONG Arrastão (da qual foi aluno), e o grupo Gumboot Dance Brasil. Com os espetáculos Carretel e Grão , Rubens endossa, mais uma vez, seu papel profissional atrelado ao seu compromisso com a transformação social pela arte.
SERGIO IGNACIO - Jornalista e Psicanalista, membro da Sociedade Paulista de Psicanálise e sócio-diretor da XComunicação. Atua também como roteirista, tendo concebido a série ”Índia, uma Viagem Espiritual” (TV Globo), em 2006, e a peça “Doze”, para o Teatro, apresentada no Grande Auditório do MASP, em maio de 2012, com direção de Clarice Abujamra. Em novembro do mesmo ano estreou Carretel e, em setembro de 2013,concebeu e co-dirigiu Grão.
Local: Tuca - Rua Monte Alegre 1024 - Perdizes
Datas: 09,10,16 e 17 de Setembro
Classificação: Livre
Horários: 21h
Duração: 60 minutos
Ingressos: R$ 30
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