Autora goiana Eva Zooks faz sucesso com romance erótico que teve quase toda sua tiragem esgotada em apenas três dias na Bienal do Livro de São Paulo
“Seguindo pela rodovia em alta velocidade, sabia que estava correndo para o desconhecido. Precisava de algo que tirasse a dor que assolava sua alma, e nada melhor do que a dor física para conseguir esse objetivo.” Acácia Peixoto Gomes, 33 anos, formada em Letras e com mestrado na área, começa seu segundo livro, "Cicatrizes", com cena de suspense envolvendo a protagonista da trama, chamada Cassie.
Para alguns analistas, a narrativa pode parecer comum, sem maiores atributos que chamem a atenção. Para uma grande quantidade de leitores, a história, assinada sob o pseudônimo de Eva Zooks, prende e conquista a ponto de fazer desta autora goiana, nascida em Bela Vista de Goiás e moradora de Aparecida de Goiânia, um fenômeno recente de um nicho do mercado editorial que ganha cada vez mais espaço e que se convencionou chamar de erótico ou literatura hot.
“Estou surpresa e feliz com o sucesso que consegui com essa obra”, admite Eva, que viu seu livro ser devorado na última Bienal do Livro de São Paulo, realizada no mês passado. “Foi algo impressionante. As mulheres entravam no estande da editora e já corriam para pegar o livro. E isso aconteceu em todos os outros lugares. Tinha mulheres que pegavam cinco, seis obras de literatura erótica de uma vez só”, confessa.
O resultado de tanta demanda ultrapassou as expectativas de todos os envolvidos no projeto, que nasceu de forma modesta e despretensiosa. A primeira tiragem de Cicatrizes, de 1 mil exemplares, esgotou-se praticamente em três dias, algo raro no mercado nacional. “Quando cheguei na quinta-feira à Bienal, havia uns 800 livros à disposição. No sábado, acabou tudo”, conta Eva. “No dia de maior venda, não tive tempo de almoçar, de ir ao banheiro.”
Início despretensioso: Todo o burburinho em torno de Cicatrizes começou com o primeiro livro de Eva, lançado no ano passado. Caminho das Águas é o início de uma trilogia, cujos dois volumes restantes devem ser publicados nos próximos meses. “Neste primeiro livro, que publiquei de forma independente num primeiro momento, eu abordava a questão erótica, mas apenas com insinuações. O texto ganhou leitores e, quando foi lançado por um selo maior, a Editora Literata, as pesquisas mostraram que havia o desejo de que as cenas mais quentes ganhassem espaço.”
O editor convidou Eva a escrever uma nova obra com ênfase na temática. “No início, eu resisti. Tenho aquela formação acadêmica que condena um pouco o best-seller, a literatura mais comercial. Até que um dia um amigo escritor me disse que fazia seus livros nessa direção e sem culpa.”
Desafio dado, decisão tomada para aceitá-lo, Eva passou cinco meses escrevendo Cicatrizes. Ela deixou as reservas de lado e fez de sua narrativa algo bem mais forte em termos sexuais que a anterior. “A história é erótica, mas não apenas isso. Consegui unir no livro esse elemento, mas também o romance romântico e o drama psicológico. A receita deu certo e as pessoas gostaram muito.”
Uma nova leva do trabalho já está no prelo e deve ficar pronta no final deste mês, já com muitas encomendas garantidas. No site de vendas de livros on-line Amazon, a versão e-book da obra está, desde que foi lançada, entre os 10 títulos mais vendidos na categoria Erótica (nesta semana, ocupa a 7ª posição). Os comentários dos compradores da obra postados no site lhe dão, em esmagadora maioria, 5 estrelas. Eva e sua personagem Cassie já têm uma legião de fãs.
“Seguindo pela rodovia em alta velocidade, sabia que estava correndo para o desconhecido. Precisava de algo que tirasse a dor que assolava sua alma, e nada melhor do que a dor física para conseguir esse objetivo.” Acácia Peixoto Gomes, 33 anos, formada em Letras e com mestrado na área, começa seu segundo livro, "Cicatrizes", com cena de suspense envolvendo a protagonista da trama, chamada Cassie.
Para alguns analistas, a narrativa pode parecer comum, sem maiores atributos que chamem a atenção. Para uma grande quantidade de leitores, a história, assinada sob o pseudônimo de Eva Zooks, prende e conquista a ponto de fazer desta autora goiana, nascida em Bela Vista de Goiás e moradora de Aparecida de Goiânia, um fenômeno recente de um nicho do mercado editorial que ganha cada vez mais espaço e que se convencionou chamar de erótico ou literatura hot.
“Estou surpresa e feliz com o sucesso que consegui com essa obra”, admite Eva, que viu seu livro ser devorado na última Bienal do Livro de São Paulo, realizada no mês passado. “Foi algo impressionante. As mulheres entravam no estande da editora e já corriam para pegar o livro. E isso aconteceu em todos os outros lugares. Tinha mulheres que pegavam cinco, seis obras de literatura erótica de uma vez só”, confessa.
O resultado de tanta demanda ultrapassou as expectativas de todos os envolvidos no projeto, que nasceu de forma modesta e despretensiosa. A primeira tiragem de Cicatrizes, de 1 mil exemplares, esgotou-se praticamente em três dias, algo raro no mercado nacional. “Quando cheguei na quinta-feira à Bienal, havia uns 800 livros à disposição. No sábado, acabou tudo”, conta Eva. “No dia de maior venda, não tive tempo de almoçar, de ir ao banheiro.”
Início despretensioso: Todo o burburinho em torno de Cicatrizes começou com o primeiro livro de Eva, lançado no ano passado. Caminho das Águas é o início de uma trilogia, cujos dois volumes restantes devem ser publicados nos próximos meses. “Neste primeiro livro, que publiquei de forma independente num primeiro momento, eu abordava a questão erótica, mas apenas com insinuações. O texto ganhou leitores e, quando foi lançado por um selo maior, a Editora Literata, as pesquisas mostraram que havia o desejo de que as cenas mais quentes ganhassem espaço.”
O editor convidou Eva a escrever uma nova obra com ênfase na temática. “No início, eu resisti. Tenho aquela formação acadêmica que condena um pouco o best-seller, a literatura mais comercial. Até que um dia um amigo escritor me disse que fazia seus livros nessa direção e sem culpa.”
Desafio dado, decisão tomada para aceitá-lo, Eva passou cinco meses escrevendo Cicatrizes. Ela deixou as reservas de lado e fez de sua narrativa algo bem mais forte em termos sexuais que a anterior. “A história é erótica, mas não apenas isso. Consegui unir no livro esse elemento, mas também o romance romântico e o drama psicológico. A receita deu certo e as pessoas gostaram muito.”
Uma nova leva do trabalho já está no prelo e deve ficar pronta no final deste mês, já com muitas encomendas garantidas. No site de vendas de livros on-line Amazon, a versão e-book da obra está, desde que foi lançada, entre os 10 títulos mais vendidos na categoria Erótica (nesta semana, ocupa a 7ª posição). Os comentários dos compradores da obra postados no site lhe dão, em esmagadora maioria, 5 estrelas. Eva e sua personagem Cassie já têm uma legião de fãs.
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