Experiência sonora individual conta trama ficcional caminhando por um trajeto surpresa pelas ruas, praças e edifícios históricos do centro de São Paulo.
Do dia 18 a 27 de setembro uma trama ficcional tomará o Centro de São Paulo. O Audiotour Ficcional, projeto organizado por artistas argentinos e alemães, apresenta a experiência sonora “Território Ocupado”, uma viagem ficcional-documental criada especificamente para o centro da cidade que envolve todos os sentidos e propõe uma maneira inédita de percorrer as ruas, praças e edifícios históricos centrais da urbe paulistana. O evento integra a programação da 8ª edição do Mês da Cultura Independente, festival promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
“Território Ocupado” é uma viagem pelo centro que mescla ficção com fatos históricos. Os “audioturistas” percorrem em duplas um trajeto seguindo uma jovem chamada Juliane por uma caminhada que modificará para sempre a relação dela com a cidade. Cada participante recebe um fone de ouvido conectado a um aparelho reprodutor de mp3. De simples espectador, o público passa a ser protagonista deste terreno limítrofe entre a intervenção, o documentário e a ficção em um cenário urbano.
A obra de audioficção gravada conduz o espectador pelas ruas da cidade, gerando uma crescente interação entre ele e o espaço urbano por onde passa. Detalhes na paisagem, construções históricas ou até mesmo os próprios pedestres, antes ignorados, inspiram a estrutura da trama que se desenvolve com o caminhar do “audioturista”.
Os direcionamentos do percurso (vire à direita, suba a escada, detenha-se em frente de tal estátua) são dados em meio a uma estrutura ficcional que envolve o espectador como protagonista, adotando cada detalhe do entorno como argumento para o desenvolvimento da narrativa. O espectador parte do “ponto zero” sem saber por que caminho a história lhe irá guiar. Suspense, perseguição, humor e outros gêneros mesclados em uma rede de tramas que o levará por caminhos inusitados.
A experiência é comandada pela BiNeural–MonoKultur, uma companhia fundada em 2004 pelos diretores e dramaturgos Ariel Dávila (Argentina) e Christina Ruf (Alemanha). O núcleo faz uso da tecnologia, do performático e das ciências como ferramentas artísticas. Desde 2005 o grupo já realizou várias obras únicas com o formato Audiotour Ficcional. Cada uma leva aproximadamente um mês de trabalho, conta com uma ampla pesquisa sobre o lugar da montagem, com roteiro e trilha sonora próprios.
O ponto de partida das duplas de espectadores é a Galeria Olido (Av. São João, 473). A cada 10 minutos uma dupla nova sai rumo à ficção. O trajeto tem aproximadamente 80 minutos de duração. A primeira saída acontece às 16h30 e a última às 18h. Para participar é necessário se inscrever previamente através do email difusafronteira@hotmail.com. As inscrições estão abertas.
As outras atividades do MCI também se estendem até o final do mês, por toda a cidade de São Paulo. Veja toda a programação em www.culturaindependente.org.
O Mês da Cultura Independente: Criado originalmente no Centro Cultural da Juventude (CCJ), o festival se espalhou por vários espaços da cidade ao longo dos anos, entre bibliotecas públicas, teatros, galerias, cinemas, instituições culturais, além de terminais de ônibus e praças e parques públicos, promovendo uma intensa programação com eventos direcionados à música, cinema, dança, literatura e artes visuais.
“O MCI é um dos momentos especiais da nossa programação anual porque traz um panorama das artes, com convidados nacionais e internacionais, sempre abrangendo a diversidade de estilos e linguagens”, ressalta Karen Cunha, diretora de eventos da Secretaria Municipal de Cultura e curadora do MCI desde a primeira edição.
Entre as mais de 40 atrações musicais desta edição, destaca-se a apresentação do nigeriano Sean Kuti, filho do Fela Kuti, tocando com a banda Egypt 80; o guitarrista dinamarquês Jakob Bro abrindo o show do Vapors of Morphine, power trio formado por Dana Colley e Jerome Deupree, sobreviventes do Morphine, e Jeremy Lyons; o cantor jamaicano U-brown, com os sound systems brasileiros Quilombo Hi-Fi & África Mãe Leão.
Dos shows nacionais, destacam-se as apresentações do músico Arrigo Barnabé, em espetáculo que homenageia o compositor Lupicínio Rodrigues; da cantora Céu com o show “Catch a Fire”, interpretando todas as canções do célebre LP do Bob Marley; KL Jay com o show “Rotação 33”, no qual mixa canções que são referência no rap brasileiro; e o guitarrista Fernando Catatau em seu projeto solo instrumental voltado ao rock, “Fernando Catatau e o Instrumental”.
O Parque Ibirapuera, que passou a funcionar durante 24 horas nos finais de semana desde setembro do ano passado, sedia a primeira edição do Sarau da Madrugada. O evento realizará nas madrugadas de sábado para domingo, ao longo de todo o mês, entre 0h e 5h, apresentações de saraus e batalhas poéticas, através da participação de diversos coletivos. Entre os artistas e coletivos da programação estão Sarau da Cooperifa, ZAP e Slan da Guilhermina + Emblues Band, Elo da Corrente + Jam Dança Improvisação e Sarau do Binho + Circo Incandescente.
O Cinema Bit - Mostra Internacional de Cinema Digital acontece pela segunda vez na programação do MCI, exibindo um panorama de uma nova geração de cineastas de várias nacionalidades que produzem filmes com baixo orçamento, utilizando novas opções de financiamento, como o crowdfunding (financiamento coletivo), novas estratégias de exibição e distribuição, quebrando as regras do antigo sistema das indústrias e propondo alternativas para a transição para uma nova realidade da produção cinematográfica.
As exibições acontecem no Centro Cultural São Paulo e na Galeria Olido.Entre os filmes estarão três do diretor e escritor Nathan Silver, todos produzidos via Kickstarter, site de financiamento coletivo dos EUA, e premiados em festivais como AFI e SXSW. Nathan ainda estará presente no CCSP, no dia 19 de setembro, para uma conversa sobre produção independente. No dia 27 de setembro, a partir das 23h, tem Maratona Zé do Caixão, na Cinemateca, com exibição de 3 filmes do diretor.
A programação também abre espaço para a primeira edição do CoCidade, iniciativa da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo em parceria com pessoas, projetos, empresas e espaços que pretendem, por meio de uma programação de 10 dias, em quatro diferentes espaços, como Praça das Artes e Centro Cultural São Paulo, expor amplamente os caminhos e possibilidades do financiamento coletivo para o desenvolvimento cultural da cidade, discutindo projetos construídos de forma colaborativa. O CoCidade tem também como objetivo mapear e construir um banco de dados de iniciativas colaborativas brasileiras, para facilitar articulações entre produtores, transformadores, projetos, espaços e interessados no assunto. Shows, oficinas, feiras, exposições, intervenções, debates, palestras e um mostra de cinema compõem a programação do Cocidade.
Na literatura o 3º Econtro de Literatura Divergente acontece na Biblioteca Pública Alceu Amoroso de Lima, na Zona Oeste. A programação contempla escritores que se desviam dos princípios regentes dos cânones da produção, divulgação e distribuição de textos e obras literárias na atualidade brasileira, como Marcelino Freire e Nelson Maca. Além das mesas de discussão, haverá oficinas, feira de livros e saraus.
Neste ano o teatro segue representado pela exibição gratuita de duas peças do Grupo Oficina Uzyna Uzona. Escritos e dirigidos por Zé Celso Martinez Corrêa e Marcelo Drummond, o grupo apresenta, no Teatro Oficina, dois musicais, “Cacilda!!! A Rainha Decapitada” e “Walmor y Cacilda 64 - Robogolpe”, que acompanham, em momentos distintos, a trajetória da atriz Cacilda Becker.
Mais informações em www.culturaindependente.org
Audiotour Ficcional – Território Ocupado @ Mês da Cultura Independente
Quando: dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27/09.
Horário: das 16h30 às 18h. Saídas em dupla a cada 10 minutos.
Duração: aproximadamente 80 min
Local: saídas da Galeria Olido – Av. São João, 473 - Centro.
Inscrições prévias: difusafronteira@hotmail.com
Grátis
Do dia 18 a 27 de setembro uma trama ficcional tomará o Centro de São Paulo. O Audiotour Ficcional, projeto organizado por artistas argentinos e alemães, apresenta a experiência sonora “Território Ocupado”, uma viagem ficcional-documental criada especificamente para o centro da cidade que envolve todos os sentidos e propõe uma maneira inédita de percorrer as ruas, praças e edifícios históricos centrais da urbe paulistana. O evento integra a programação da 8ª edição do Mês da Cultura Independente, festival promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
“Território Ocupado” é uma viagem pelo centro que mescla ficção com fatos históricos. Os “audioturistas” percorrem em duplas um trajeto seguindo uma jovem chamada Juliane por uma caminhada que modificará para sempre a relação dela com a cidade. Cada participante recebe um fone de ouvido conectado a um aparelho reprodutor de mp3. De simples espectador, o público passa a ser protagonista deste terreno limítrofe entre a intervenção, o documentário e a ficção em um cenário urbano.
A obra de audioficção gravada conduz o espectador pelas ruas da cidade, gerando uma crescente interação entre ele e o espaço urbano por onde passa. Detalhes na paisagem, construções históricas ou até mesmo os próprios pedestres, antes ignorados, inspiram a estrutura da trama que se desenvolve com o caminhar do “audioturista”.
Os direcionamentos do percurso (vire à direita, suba a escada, detenha-se em frente de tal estátua) são dados em meio a uma estrutura ficcional que envolve o espectador como protagonista, adotando cada detalhe do entorno como argumento para o desenvolvimento da narrativa. O espectador parte do “ponto zero” sem saber por que caminho a história lhe irá guiar. Suspense, perseguição, humor e outros gêneros mesclados em uma rede de tramas que o levará por caminhos inusitados.
A experiência é comandada pela BiNeural–MonoKultur, uma companhia fundada em 2004 pelos diretores e dramaturgos Ariel Dávila (Argentina) e Christina Ruf (Alemanha). O núcleo faz uso da tecnologia, do performático e das ciências como ferramentas artísticas. Desde 2005 o grupo já realizou várias obras únicas com o formato Audiotour Ficcional. Cada uma leva aproximadamente um mês de trabalho, conta com uma ampla pesquisa sobre o lugar da montagem, com roteiro e trilha sonora próprios.
O ponto de partida das duplas de espectadores é a Galeria Olido (Av. São João, 473). A cada 10 minutos uma dupla nova sai rumo à ficção. O trajeto tem aproximadamente 80 minutos de duração. A primeira saída acontece às 16h30 e a última às 18h. Para participar é necessário se inscrever previamente através do email difusafronteira@hotmail.com. As inscrições estão abertas.
As outras atividades do MCI também se estendem até o final do mês, por toda a cidade de São Paulo. Veja toda a programação em www.culturaindependente.org.
O Mês da Cultura Independente: Criado originalmente no Centro Cultural da Juventude (CCJ), o festival se espalhou por vários espaços da cidade ao longo dos anos, entre bibliotecas públicas, teatros, galerias, cinemas, instituições culturais, além de terminais de ônibus e praças e parques públicos, promovendo uma intensa programação com eventos direcionados à música, cinema, dança, literatura e artes visuais.
“O MCI é um dos momentos especiais da nossa programação anual porque traz um panorama das artes, com convidados nacionais e internacionais, sempre abrangendo a diversidade de estilos e linguagens”, ressalta Karen Cunha, diretora de eventos da Secretaria Municipal de Cultura e curadora do MCI desde a primeira edição.
Entre as mais de 40 atrações musicais desta edição, destaca-se a apresentação do nigeriano Sean Kuti, filho do Fela Kuti, tocando com a banda Egypt 80; o guitarrista dinamarquês Jakob Bro abrindo o show do Vapors of Morphine, power trio formado por Dana Colley e Jerome Deupree, sobreviventes do Morphine, e Jeremy Lyons; o cantor jamaicano U-brown, com os sound systems brasileiros Quilombo Hi-Fi & África Mãe Leão.
Dos shows nacionais, destacam-se as apresentações do músico Arrigo Barnabé, em espetáculo que homenageia o compositor Lupicínio Rodrigues; da cantora Céu com o show “Catch a Fire”, interpretando todas as canções do célebre LP do Bob Marley; KL Jay com o show “Rotação 33”, no qual mixa canções que são referência no rap brasileiro; e o guitarrista Fernando Catatau em seu projeto solo instrumental voltado ao rock, “Fernando Catatau e o Instrumental”.
O Parque Ibirapuera, que passou a funcionar durante 24 horas nos finais de semana desde setembro do ano passado, sedia a primeira edição do Sarau da Madrugada. O evento realizará nas madrugadas de sábado para domingo, ao longo de todo o mês, entre 0h e 5h, apresentações de saraus e batalhas poéticas, através da participação de diversos coletivos. Entre os artistas e coletivos da programação estão Sarau da Cooperifa, ZAP e Slan da Guilhermina + Emblues Band, Elo da Corrente + Jam Dança Improvisação e Sarau do Binho + Circo Incandescente.
O Cinema Bit - Mostra Internacional de Cinema Digital acontece pela segunda vez na programação do MCI, exibindo um panorama de uma nova geração de cineastas de várias nacionalidades que produzem filmes com baixo orçamento, utilizando novas opções de financiamento, como o crowdfunding (financiamento coletivo), novas estratégias de exibição e distribuição, quebrando as regras do antigo sistema das indústrias e propondo alternativas para a transição para uma nova realidade da produção cinematográfica.
As exibições acontecem no Centro Cultural São Paulo e na Galeria Olido.Entre os filmes estarão três do diretor e escritor Nathan Silver, todos produzidos via Kickstarter, site de financiamento coletivo dos EUA, e premiados em festivais como AFI e SXSW. Nathan ainda estará presente no CCSP, no dia 19 de setembro, para uma conversa sobre produção independente. No dia 27 de setembro, a partir das 23h, tem Maratona Zé do Caixão, na Cinemateca, com exibição de 3 filmes do diretor.
A programação também abre espaço para a primeira edição do CoCidade, iniciativa da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo em parceria com pessoas, projetos, empresas e espaços que pretendem, por meio de uma programação de 10 dias, em quatro diferentes espaços, como Praça das Artes e Centro Cultural São Paulo, expor amplamente os caminhos e possibilidades do financiamento coletivo para o desenvolvimento cultural da cidade, discutindo projetos construídos de forma colaborativa. O CoCidade tem também como objetivo mapear e construir um banco de dados de iniciativas colaborativas brasileiras, para facilitar articulações entre produtores, transformadores, projetos, espaços e interessados no assunto. Shows, oficinas, feiras, exposições, intervenções, debates, palestras e um mostra de cinema compõem a programação do Cocidade.
Na literatura o 3º Econtro de Literatura Divergente acontece na Biblioteca Pública Alceu Amoroso de Lima, na Zona Oeste. A programação contempla escritores que se desviam dos princípios regentes dos cânones da produção, divulgação e distribuição de textos e obras literárias na atualidade brasileira, como Marcelino Freire e Nelson Maca. Além das mesas de discussão, haverá oficinas, feira de livros e saraus.
Neste ano o teatro segue representado pela exibição gratuita de duas peças do Grupo Oficina Uzyna Uzona. Escritos e dirigidos por Zé Celso Martinez Corrêa e Marcelo Drummond, o grupo apresenta, no Teatro Oficina, dois musicais, “Cacilda!!! A Rainha Decapitada” e “Walmor y Cacilda 64 - Robogolpe”, que acompanham, em momentos distintos, a trajetória da atriz Cacilda Becker.
Mais informações em www.culturaindependente.org
Audiotour Ficcional – Território Ocupado @ Mês da Cultura Independente
Quando: dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27/09.
Horário: das 16h30 às 18h. Saídas em dupla a cada 10 minutos.
Duração: aproximadamente 80 min
Local: saídas da Galeria Olido – Av. São João, 473 - Centro.
Inscrições prévias: difusafronteira@hotmail.com
Grátis
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.