Uma história de 1º de abril
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2004
Um personagem narrador com o nome do próprio autor, que em muitas vezes, dá detalhes da vida de Roberto Drummond. Este é o narrador da tumultuada história de "Hilda Furacão", personagem a qual dá o nome a obra. Entre nomes já apresentados na capa do livro estão Tia Çãozinha e Tia Ciana, Gabriela, Antônio Luciano, Aramal - o Belo e o polêmico Frei Malthus.
A história que acontece em Santana dos Ferros, em Minas Gerais segue o estilo folhetim. Estilo o qual, talvez, o tenha servido de inspiração para ser adaptado para a Tv, em 1999, com minissérie homônima.
É importante ressaltar que há diferenças entre a minissérie e o livro, desde personagens a finais completamente diferentes, o que até dá um sentido diferente para toda a história de Drummond.
Hilda Furacão é um romance pós-modernista que a cada momento dá dicas de como será o final da história. Contudo, o interessante não é o desfecho da história mais sim, o entrelaçar das ações das personagens. Outro fator importantíssimo é que Hilda tem como pano de fundo o início e o desenrolar da Ditadura Militar, história a qual confunde-se com a personagem principal que nasceu no dia 1º de abril.
Esta é mais uma das obras de Roberto Drummond que faz um arrastão na literatura e inova ao trazer qualidade para contar um fato que marcou a geração dos anos 60, que não foram tão dourados como muitos afirmam.
Autor: Roberto Francis Drummond, era mineiro do Vale do Rio Doce foi contista, romancista e cronista, mas teve gosto pela carreira literária aos 13 anos ao escrever contos e radionovelas. No jornalismo, estreou no jornal Folha de Minas, de Belo Horizonte. Em 60 dirigiu a revista mineira Alterosa, a qual foi fechada em 1964, mudando os rumos de Drummond que passou a viver no Rio de Janeiro onde trabalhou no Jornal do Brasil. Faleceu em 2002 em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Livro: Hilda Furacão
Autor: Roberto Drummond
298 páginas
Editora: ARX
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2004
Um personagem narrador com o nome do próprio autor, que em muitas vezes, dá detalhes da vida de Roberto Drummond. Este é o narrador da tumultuada história de "Hilda Furacão", personagem a qual dá o nome a obra. Entre nomes já apresentados na capa do livro estão Tia Çãozinha e Tia Ciana, Gabriela, Antônio Luciano, Aramal - o Belo e o polêmico Frei Malthus.
A história que acontece em Santana dos Ferros, em Minas Gerais segue o estilo folhetim. Estilo o qual, talvez, o tenha servido de inspiração para ser adaptado para a Tv, em 1999, com minissérie homônima.
É importante ressaltar que há diferenças entre a minissérie e o livro, desde personagens a finais completamente diferentes, o que até dá um sentido diferente para toda a história de Drummond.
Hilda Furacão é um romance pós-modernista que a cada momento dá dicas de como será o final da história. Contudo, o interessante não é o desfecho da história mais sim, o entrelaçar das ações das personagens. Outro fator importantíssimo é que Hilda tem como pano de fundo o início e o desenrolar da Ditadura Militar, história a qual confunde-se com a personagem principal que nasceu no dia 1º de abril.
Esta é mais uma das obras de Roberto Drummond que faz um arrastão na literatura e inova ao trazer qualidade para contar um fato que marcou a geração dos anos 60, que não foram tão dourados como muitos afirmam.
Autor: Roberto Francis Drummond, era mineiro do Vale do Rio Doce foi contista, romancista e cronista, mas teve gosto pela carreira literária aos 13 anos ao escrever contos e radionovelas. No jornalismo, estreou no jornal Folha de Minas, de Belo Horizonte. Em 60 dirigiu a revista mineira Alterosa, a qual foi fechada em 1964, mudando os rumos de Drummond que passou a viver no Rio de Janeiro onde trabalhou no Jornal do Brasil. Faleceu em 2002 em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Livro: Hilda Furacão
Autor: Roberto Drummond
298 páginas
Editora: ARX
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