“Nunca me preocupei com o que pensavam sobre mim. Além de ter uma carreira de muitos anos, sempre fui focada em meu trabalho. O meu objetivo sempre foi agradar o público, não os críticos. ”. - Tânia Mara
Por: Helder Miranda
Colaboração: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2010
Em conversa descontraída a cantora Tânia Mara fala um pouco de sua carreira, faz revelações a respeito da cantora Maysa, sua sogra, e sobre a possibilidade de cantar e atuar. Confira a entrevista!
A cantora Tânia Mara, famosa por interpretar a versão do sucesso internacional Anytime (Kelly Clarkson), o hit Se Quiser, volta às paradas com dois produtos: o CD e DVD Falando de Amor – Ao Vivo. O seu maior êxito foi alcançado por meio das músicas: Louca Paixão (novela América 2005), Se Quiser (novela Páginas da Vida 2006-2007), Sonho Lindo (novela Desejo Proibido, 2007-2008), Meu Dengo (novela Paraíso, 2009) e Gostava Tanto de Você (novela Viver a Vida, 2009-2010)
Casada com o diretor de telenovelas da Rede Globo Jayme Monjardim, começou a carreira aos 16 anos como dançarina no extinto programa Fantasia, do SBT, tornando-se apresentadora. Corajosa, sincera e com o olhar marcante, ela não se recusou a falar sobre absolutamente nada para a equipe Resenhando.com e, assim, acabou revelando-se por inteiro.
CARREIRA: A intérprete da música Se Quiser lançou no mês de junho de 2009 o CD/DVD Falando de Amor - Ao Vivo. Neste, Tânia Mara canta sucessos e músicas novas, destacando o primeiro single Não Me Ame com a participação do cantor Alexandre Pires, a música é uma versão do famoso dueto entre Jennifer Lopez e Marc Anthony intitulado No Me Ames. Começou sua carreira como dançarina no programa Fantasia, do SBT, onde, aos 16 anos, também se tornou apresentadora juntamente com apresentadoras como Adriana Colin, Jackeline Petkovic e Amanda Françozo.
RESENHANDO - A que você atribui o sucesso de Se Quiser?
TÂNIA MARA - Acredito que foi uma série de fatores: a música certa, o arranjo certo e a interpretação certa. Tudo já ia muito bem, quando a música entrou na trilha sonora da novela do Maneco, Páginas da Vida, e ajudou a contar a história dos personagens. Aí, foi um sucesso!
RESENHANDO - Como é ter uma música sua na novela das 21h?
TÂNIA MARA - É um excelente cartão de visitas! O brasileiro é noveleiro, no caso de Se Quiser foi arrebatado pela música, que considero um divisor de águas em minha carreira. Desse novo trabalho, Meu Dengo, em que faço dueto com Roberta Miranda, entrou na novela das 18h, Paraíso.
RESENHANDO - O que você pensa sobre Santos?
TÂNIA MARA - Tive a oportunidade de me apresentar nessa cidade em um show realizado na praia, há alguns anos. Gosto muito daí, sou apaixonada por praia!
RESENHANDO - Você começou como cantora country e passou para o estilo romântico. A que se deve essa mudança?
T. M. - Houve um momento em que peguei referências em cantoras country, como Shania Twain, Faith Hill, entre outras. A mudança aconteceu porque era o momento de começar a cantar músicas com esse estilo, mas não descarto voltar para as canções com essa temática.
RESENHANDO - O que o público pode esperar de seu novo CD e DVD?
T. M. - Um trabalho eclético, cheio de músicas dançantes e regravações, que não perdem o romantismo. Independentemente do estilo musical, são canções que celebram o amor em suas várias formas. Tânia Mara é romântica e pode cantar canções nesse estilo musical. É o primeiro trabalho ao vivo, o que me dá a oportunidade de ficar próxima de meu público. Uma espécie de acesso mútuo entre nós. Gravei no ano passado, e o tempo que durou para ser lançado possibilitou trabalhar com calma.
RESENHANDO - Qual o seu critério para a escolha do repertório?
T. M. - Entraram no show músicas que me emocionam. Todas as regravações, inclusive, foram importantes em determinada fase de minha vida. Enquanto gravava, era como um filme repleto de recordações que estavam guardadas. Outras, foram sucessos que tocaram no Brasil afora, além do eixo Rio-SP. O sucesso foi medido pelo número de execuções no You Tube, até em clipes que não eram oficiais, feitos por fãs.
RESENHANDO - O DVD e o CD servem como resposta a quem considerava você cantora de um hit só?
T. M. - Nunca me preocupei com o que pensavam sobre mim. Além de ter uma carreira de muitos anos, sempre fui focada em meu trabalho. O meu objetivo sempre foi agradar o público, não os críticos.
RESENHANDO - Seu marido é um diretor importante de telenovelas. Ter se casado com Jayme Monjardim ajudou sua carreira?
T. M. - Nunca me incomodei com esse tipo de comentário. Tenho uma história de dez anos de carreira, focada em meu trabalho. Uma hora ia acontecer. Quando se tem sucesso, é inevitável que falem alguma coisa. O resultado final é o que me interessa. Ele me apoia de todas as formas, não nego. Na vida pessoal e profissionalmente, também. O roteiro do DVD foi elaborado com a colaboração dele, que também participou dos videoclipes nos extras. É uma parceria que me dá orgulho e prazer. Afinal, se eu não puder contar com meu marido, vou contar com quem? (risos)
RESENHANDO - Lira Neto, autor da biografia "Maysa – Só Numa Multidão de Amores", criticou a minissérie dizendo que o perfil de sua sogra foi atenuado. Qual a sua opinião sobre isso?
T. M. - Penso que as pessoas sempre vão falar. Não concordo que o perfil dela foi atenuado na minissérie. Muitas vezes eu via o Jayme trabalhando e falava: ‘caraca, você vai colocar isso?’. Se quisesse protegê-la, ele teria todo o direito, porque é filho, mas ele não fez. Pelo contrário, ficou anos no colégio interno e isso foi mostrado na televisão. Ele entregou os recortes de jornais nas mãos do Maneco, que teve toda a liberdade e fez um trabalho belíssimo. Acho engraçado que alguém, só porque escreveu um livro, tenha o “domínio” sobre a história, e queira saber mais que o próprio filho dela. Para mim, ele teve é coragem de mostrar quem Maysa era.
RESENHANDO - Logo que você lançou o novo CD, sua música de trabalho já estava disponível para download. Qual a sua opinião sobre a pirataria?
T. M. - É um desrespeito com o artista e todos os que estão por trás de uma canção, que vestem a camisa do projeto, trabalhando desde a capa de um novo trabalho até a mixagem e masterização de uma música. Pode ser uma forma de divulgação, sim, mas existem outras muito mais bacanas, que prestigiam mais o artista, como ver os vídeos dele no You Tube ou acessar suas músicas no Myspace. Fora que a pessoa que baixa uma música corre o risco de levar um vírus para o computador, sem contar que o mercado está tão complicado... Não sei se sou careta, antiquada, mas até hoje amo comprar um CD, ver as fotos do encarte e os detalhes da composição de uma música. Nada substitui isso.
RESENHANDO - Como foi sua viagem a Jerusalém?
T. M. - Fui mais para acompanhar o Jayme, que está envolvido nas gravações de ‘Viver a Vida’, novela das 21h. Fiquei lá por 17 dias e voltei para começar a divulgar meu novo trabalho. Para mim, que sou católica, foi incrível, emocionante! Voltei com a alma renovada.
RESENHANDO - A exemplo de outros artistas, você pensa em cantar e atuar?
T. M. - Não. Se for para fazer TV, eu teria de conciliar a música no trabalho. Não tenho muita disposição para interpretar papeis, apesar de ter gravado uma participação no programa A Turma do Didi, mas abri exceção porque o Renato Aragão é um querido. Apresentar, tudo bem, porque já tenho experiência com isso (ela já apresentou o extinto programa Fantasia, no SBT) e posso ser eu mesma.
Por: Helder Miranda
Colaboração: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2010
Em conversa descontraída a cantora Tânia Mara fala um pouco de sua carreira, faz revelações a respeito da cantora Maysa, sua sogra, e sobre a possibilidade de cantar e atuar. Confira a entrevista!
A cantora Tânia Mara, famosa por interpretar a versão do sucesso internacional Anytime (Kelly Clarkson), o hit Se Quiser, volta às paradas com dois produtos: o CD e DVD Falando de Amor – Ao Vivo. O seu maior êxito foi alcançado por meio das músicas: Louca Paixão (novela América 2005), Se Quiser (novela Páginas da Vida 2006-2007), Sonho Lindo (novela Desejo Proibido, 2007-2008), Meu Dengo (novela Paraíso, 2009) e Gostava Tanto de Você (novela Viver a Vida, 2009-2010)
Casada com o diretor de telenovelas da Rede Globo Jayme Monjardim, começou a carreira aos 16 anos como dançarina no extinto programa Fantasia, do SBT, tornando-se apresentadora. Corajosa, sincera e com o olhar marcante, ela não se recusou a falar sobre absolutamente nada para a equipe Resenhando.com e, assim, acabou revelando-se por inteiro.
CARREIRA: A intérprete da música Se Quiser lançou no mês de junho de 2009 o CD/DVD Falando de Amor - Ao Vivo. Neste, Tânia Mara canta sucessos e músicas novas, destacando o primeiro single Não Me Ame com a participação do cantor Alexandre Pires, a música é uma versão do famoso dueto entre Jennifer Lopez e Marc Anthony intitulado No Me Ames. Começou sua carreira como dançarina no programa Fantasia, do SBT, onde, aos 16 anos, também se tornou apresentadora juntamente com apresentadoras como Adriana Colin, Jackeline Petkovic e Amanda Françozo.
RESENHANDO - A que você atribui o sucesso de Se Quiser?
TÂNIA MARA - Acredito que foi uma série de fatores: a música certa, o arranjo certo e a interpretação certa. Tudo já ia muito bem, quando a música entrou na trilha sonora da novela do Maneco, Páginas da Vida, e ajudou a contar a história dos personagens. Aí, foi um sucesso!
RESENHANDO - Como é ter uma música sua na novela das 21h?
TÂNIA MARA - É um excelente cartão de visitas! O brasileiro é noveleiro, no caso de Se Quiser foi arrebatado pela música, que considero um divisor de águas em minha carreira. Desse novo trabalho, Meu Dengo, em que faço dueto com Roberta Miranda, entrou na novela das 18h, Paraíso.
RESENHANDO - O que você pensa sobre Santos?
TÂNIA MARA - Tive a oportunidade de me apresentar nessa cidade em um show realizado na praia, há alguns anos. Gosto muito daí, sou apaixonada por praia!
RESENHANDO - Você começou como cantora country e passou para o estilo romântico. A que se deve essa mudança?
T. M. - Houve um momento em que peguei referências em cantoras country, como Shania Twain, Faith Hill, entre outras. A mudança aconteceu porque era o momento de começar a cantar músicas com esse estilo, mas não descarto voltar para as canções com essa temática.
RESENHANDO - O que o público pode esperar de seu novo CD e DVD?
T. M. - Um trabalho eclético, cheio de músicas dançantes e regravações, que não perdem o romantismo. Independentemente do estilo musical, são canções que celebram o amor em suas várias formas. Tânia Mara é romântica e pode cantar canções nesse estilo musical. É o primeiro trabalho ao vivo, o que me dá a oportunidade de ficar próxima de meu público. Uma espécie de acesso mútuo entre nós. Gravei no ano passado, e o tempo que durou para ser lançado possibilitou trabalhar com calma.
RESENHANDO - Qual o seu critério para a escolha do repertório?
T. M. - Entraram no show músicas que me emocionam. Todas as regravações, inclusive, foram importantes em determinada fase de minha vida. Enquanto gravava, era como um filme repleto de recordações que estavam guardadas. Outras, foram sucessos que tocaram no Brasil afora, além do eixo Rio-SP. O sucesso foi medido pelo número de execuções no You Tube, até em clipes que não eram oficiais, feitos por fãs.
RESENHANDO - O DVD e o CD servem como resposta a quem considerava você cantora de um hit só?
T. M. - Nunca me preocupei com o que pensavam sobre mim. Além de ter uma carreira de muitos anos, sempre fui focada em meu trabalho. O meu objetivo sempre foi agradar o público, não os críticos.
RESENHANDO - Seu marido é um diretor importante de telenovelas. Ter se casado com Jayme Monjardim ajudou sua carreira?
T. M. - Nunca me incomodei com esse tipo de comentário. Tenho uma história de dez anos de carreira, focada em meu trabalho. Uma hora ia acontecer. Quando se tem sucesso, é inevitável que falem alguma coisa. O resultado final é o que me interessa. Ele me apoia de todas as formas, não nego. Na vida pessoal e profissionalmente, também. O roteiro do DVD foi elaborado com a colaboração dele, que também participou dos videoclipes nos extras. É uma parceria que me dá orgulho e prazer. Afinal, se eu não puder contar com meu marido, vou contar com quem? (risos)
RESENHANDO - Lira Neto, autor da biografia "Maysa – Só Numa Multidão de Amores", criticou a minissérie dizendo que o perfil de sua sogra foi atenuado. Qual a sua opinião sobre isso?
T. M. - Penso que as pessoas sempre vão falar. Não concordo que o perfil dela foi atenuado na minissérie. Muitas vezes eu via o Jayme trabalhando e falava: ‘caraca, você vai colocar isso?’. Se quisesse protegê-la, ele teria todo o direito, porque é filho, mas ele não fez. Pelo contrário, ficou anos no colégio interno e isso foi mostrado na televisão. Ele entregou os recortes de jornais nas mãos do Maneco, que teve toda a liberdade e fez um trabalho belíssimo. Acho engraçado que alguém, só porque escreveu um livro, tenha o “domínio” sobre a história, e queira saber mais que o próprio filho dela. Para mim, ele teve é coragem de mostrar quem Maysa era.
RESENHANDO - Logo que você lançou o novo CD, sua música de trabalho já estava disponível para download. Qual a sua opinião sobre a pirataria?
T. M. - É um desrespeito com o artista e todos os que estão por trás de uma canção, que vestem a camisa do projeto, trabalhando desde a capa de um novo trabalho até a mixagem e masterização de uma música. Pode ser uma forma de divulgação, sim, mas existem outras muito mais bacanas, que prestigiam mais o artista, como ver os vídeos dele no You Tube ou acessar suas músicas no Myspace. Fora que a pessoa que baixa uma música corre o risco de levar um vírus para o computador, sem contar que o mercado está tão complicado... Não sei se sou careta, antiquada, mas até hoje amo comprar um CD, ver as fotos do encarte e os detalhes da composição de uma música. Nada substitui isso.
RESENHANDO - Como foi sua viagem a Jerusalém?
T. M. - Fui mais para acompanhar o Jayme, que está envolvido nas gravações de ‘Viver a Vida’, novela das 21h. Fiquei lá por 17 dias e voltei para começar a divulgar meu novo trabalho. Para mim, que sou católica, foi incrível, emocionante! Voltei com a alma renovada.
RESENHANDO - A exemplo de outros artistas, você pensa em cantar e atuar?
T. M. - Não. Se for para fazer TV, eu teria de conciliar a música no trabalho. Não tenho muita disposição para interpretar papeis, apesar de ter gravado uma participação no programa A Turma do Didi, mas abri exceção porque o Renato Aragão é um querido. Apresentar, tudo bem, porque já tenho experiência com isso (ela já apresentou o extinto programa Fantasia, no SBT) e posso ser eu mesma.
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