Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2005
Uma boneca que existe há longos e longos anos. A Barbie que atualmente é encontrada no mercado, nem sempre foi tão sofisticada e de traços tão próximos aos das mulheres do século XXI.
Tudo começou em 1959, em um lar norte-americano. Com tranqüilidade, a mãe observava a filha brincar com bonecas de papel. Fato nada comum para muitas mães da atualidade que conhecem e até mesmo brincaram com bonecas praticamente perfeitas.
Bom, mas voltando à história da Barbie. Foi à partir desta observação que Ruth Handler teve uma brilhante idéia, a qual foi um marco inicial do maior sucesso empresarial no setor de brinquedos: uma boneca com a beleza de moças.
Ruth, que era mãe de Barbara e esposa de Eliott Handler, simplesmente ajudou seu esposo a ser um dos fundadores da Mattel, além de tornar-se co-fundadora da empresa. Contudo, o mercado jamais havia tido bonecas com rostos adultos e com seios, apenas bebês. Após ter a idéia de uma boneca "mulher", era necessário dar um nome à ela. Qual nome seria mais justo? Barbie, para desta forma, homenagear aquela que inspirou a mãe: a filha Barbara Handler.
Após todo este processo, não foi difícil convencer o marido e a Mattel a darem vida à este projeto que hoje faz a alegria de muitas meninas, adolescentes e até mulheres. Com o brinquedo em pronto em sua primeira versão, nada mais justo do que apresentá-los ao público. Foi então, que ela apareceu na feira de brinquedos de Nova York, no ano de 1959. Mas como percebe-se ainda hoje, a boneca tornou-se coqueluche mundial.
No entanto, no Japão não entrou na onda da Barbie. Entre pesquisas diversas descobriu-se que os seios da boneca não eram compatíveis com os padrões das japonesas e por esse motivo, foi rejeitada.
A Mattel não aceitou e logo levou a bela de borracha para o hospital mais próximo e diminuiu os seus seios. Resultado: a boneca explodiu nas vendas também no Japão. Por anos a Barbie permaneceu sozinha. Até que em 1961, o companheiro dela, o Ken, foi criado para a alegria da loira borrachuda. O mais interessante de tudo é que o boneca foi inspirado em um filho de Ruth e Eliott Handler.
Ao longo de 45 anos, a Barbie exerceu mais de 80 profissões diferentes, desde veterinária a roqueira, assim como estudante, astronauta, sereia, secretária e até candidata à presidência dos Estados Unidos.
Ela até alistou-se no exército americano, afinal de contas, como muitas crianças da década de 80 cantavam no jingle de Natal da Estrela: "E os Super Powers protegem a Barbie".
Com esta "proteção" de peso e qualidade, acabou não sendo de menos: a boneca recebeu o aval do Pentágono para poder usar o uniforme do exército americano.
Entre tantos e tantos detalhes, o universo da Barbie consolida-se cada vez mais. Com tanto sucesso, ela chegou à Hollywood, ou melhor, ao vídeo com filmes Barbie e o Quebra Nozes, Rapunzel e A Princesa e a Plebéia, seu mais recente filme.
Ao estrelar o longa animado Barbie e o Quebra Nozes (BarbieIn The Nutcracker), a performance da boneca foi coreografada por Peter Martins, do New York Ballet, sendo que a execução da trilha sonora ficou a cargo da Orquestra filarmônica de Berlim. Chique? Que nada, muitas outras novidades foram utilizadas em seus desenhos.
Exemplo disso é o uso da tecnologia Computer-Generated Image (CGI), o qual foram utilizados 36 sensores, os quais foram colocados no corpo de uma bailarina e desta forma, foram captados seus movimentos.
A textura foi digitalmente aplicada na criação de um desenho animado, com movimentos perfeitos e humanizados. O filme gerou a edição especial de uma Barbie de porcelana.
Foram apenas mil cópias, concebidas para os mais aficionados. A boneca, que já representa 45 nacionalidades diferentes, é comercializada em mais
de 150 países e arrasta pelo mundo uma legião de colecionadores que correm atrás de toda a linha de produtos, movimentando uma indústria de cerca de
US$ 1,9 bilhão por ano.
Curiosidades sobre a Barbie: Esta boneca chegou ao mercado vestindo apenas um maiô listrado preto-e-branco. Rápida, conquistou a empatia de suas consumidoras e em seu primeiro ano vendeu 351 mil unidades, por US$ 3. Atualmente, uma peça da boneca original supera os US$ 10 mil.
E para a surpressa de muitas pessoas a bela de borracha foi batizada com o seguinte nome: é Barbie Millicent Roberts, registrada em Willows, Wisconsin, Estados Unidos.
A Barbie Encantadora: Outro luxo da boneca são os mais de um bilhão de pares de sapato e outro bilhão de peças de roupa, incluindo modelos assinados por grandes estilistas mundialmente conhecidos. Com o passar do tempo a Barbie tornou-se requintada e chegou a vestir modelos de Versace, Dior entre outros.
Sem perder o encanto infantil ganhou roupas coloridas e até modelos de princesas. Fato este que a última coleção, lançada junto ao filme "A Princesa e a Plebéia", a boneca vem em trajes à moda de reinados especiais.
Além de invadir, usar e abusar do conto de Mark Twain, O Príncipe e o Plebeu. A coleção Contos de Fadas, foi produzida em 2004, pela Mattel. Barbie em A Princesa e a Plebéia conta a história das semelhanças entre a Princesa Anneliese e a plebéia Érika.
Com longos e brilhantes madeixas loiros está a princesa Annelise. Ela usa um vestido cor de rosa e está sempre acompanhada da gatinha Serafina. A plebéia Érika de cabelos escuros e um delicado vestido azul, tem a companhia de seu gatinho.
O grande diferencial e chamariz destas bonecas é o fato delas cantarem em português, a canção que é tema do filme! Caso queira que as duas bonecas cantem juntas, deve-se pressionar o botão nas costas das duas bonecas simultaneamente. Após as lindas canções das Barbies, não há como esquecer do lindo Ken que desta vez é o charmoso Rei Dominick.
Em fevereiro de 2005
Uma boneca que existe há longos e longos anos. A Barbie que atualmente é encontrada no mercado, nem sempre foi tão sofisticada e de traços tão próximos aos das mulheres do século XXI.
Tudo começou em 1959, em um lar norte-americano. Com tranqüilidade, a mãe observava a filha brincar com bonecas de papel. Fato nada comum para muitas mães da atualidade que conhecem e até mesmo brincaram com bonecas praticamente perfeitas.
Bom, mas voltando à história da Barbie. Foi à partir desta observação que Ruth Handler teve uma brilhante idéia, a qual foi um marco inicial do maior sucesso empresarial no setor de brinquedos: uma boneca com a beleza de moças.
Ruth, que era mãe de Barbara e esposa de Eliott Handler, simplesmente ajudou seu esposo a ser um dos fundadores da Mattel, além de tornar-se co-fundadora da empresa. Contudo, o mercado jamais havia tido bonecas com rostos adultos e com seios, apenas bebês. Após ter a idéia de uma boneca "mulher", era necessário dar um nome à ela. Qual nome seria mais justo? Barbie, para desta forma, homenagear aquela que inspirou a mãe: a filha Barbara Handler.
Após todo este processo, não foi difícil convencer o marido e a Mattel a darem vida à este projeto que hoje faz a alegria de muitas meninas, adolescentes e até mulheres. Com o brinquedo em pronto em sua primeira versão, nada mais justo do que apresentá-los ao público. Foi então, que ela apareceu na feira de brinquedos de Nova York, no ano de 1959. Mas como percebe-se ainda hoje, a boneca tornou-se coqueluche mundial.
No entanto, no Japão não entrou na onda da Barbie. Entre pesquisas diversas descobriu-se que os seios da boneca não eram compatíveis com os padrões das japonesas e por esse motivo, foi rejeitada.
A Mattel não aceitou e logo levou a bela de borracha para o hospital mais próximo e diminuiu os seus seios. Resultado: a boneca explodiu nas vendas também no Japão. Por anos a Barbie permaneceu sozinha. Até que em 1961, o companheiro dela, o Ken, foi criado para a alegria da loira borrachuda. O mais interessante de tudo é que o boneca foi inspirado em um filho de Ruth e Eliott Handler.
Ao longo de 45 anos, a Barbie exerceu mais de 80 profissões diferentes, desde veterinária a roqueira, assim como estudante, astronauta, sereia, secretária e até candidata à presidência dos Estados Unidos.
Ela até alistou-se no exército americano, afinal de contas, como muitas crianças da década de 80 cantavam no jingle de Natal da Estrela: "E os Super Powers protegem a Barbie".
Com esta "proteção" de peso e qualidade, acabou não sendo de menos: a boneca recebeu o aval do Pentágono para poder usar o uniforme do exército americano.
Entre tantos e tantos detalhes, o universo da Barbie consolida-se cada vez mais. Com tanto sucesso, ela chegou à Hollywood, ou melhor, ao vídeo com filmes Barbie e o Quebra Nozes, Rapunzel e A Princesa e a Plebéia, seu mais recente filme.
Ao estrelar o longa animado Barbie e o Quebra Nozes (BarbieIn The Nutcracker), a performance da boneca foi coreografada por Peter Martins, do New York Ballet, sendo que a execução da trilha sonora ficou a cargo da Orquestra filarmônica de Berlim. Chique? Que nada, muitas outras novidades foram utilizadas em seus desenhos.
Exemplo disso é o uso da tecnologia Computer-Generated Image (CGI), o qual foram utilizados 36 sensores, os quais foram colocados no corpo de uma bailarina e desta forma, foram captados seus movimentos.
A textura foi digitalmente aplicada na criação de um desenho animado, com movimentos perfeitos e humanizados. O filme gerou a edição especial de uma Barbie de porcelana.
Foram apenas mil cópias, concebidas para os mais aficionados. A boneca, que já representa 45 nacionalidades diferentes, é comercializada em mais
de 150 países e arrasta pelo mundo uma legião de colecionadores que correm atrás de toda a linha de produtos, movimentando uma indústria de cerca de
US$ 1,9 bilhão por ano.
Curiosidades sobre a Barbie: Esta boneca chegou ao mercado vestindo apenas um maiô listrado preto-e-branco. Rápida, conquistou a empatia de suas consumidoras e em seu primeiro ano vendeu 351 mil unidades, por US$ 3. Atualmente, uma peça da boneca original supera os US$ 10 mil.
E para a surpressa de muitas pessoas a bela de borracha foi batizada com o seguinte nome: é Barbie Millicent Roberts, registrada em Willows, Wisconsin, Estados Unidos.
A Barbie Encantadora: Outro luxo da boneca são os mais de um bilhão de pares de sapato e outro bilhão de peças de roupa, incluindo modelos assinados por grandes estilistas mundialmente conhecidos. Com o passar do tempo a Barbie tornou-se requintada e chegou a vestir modelos de Versace, Dior entre outros.
Sem perder o encanto infantil ganhou roupas coloridas e até modelos de princesas. Fato este que a última coleção, lançada junto ao filme "A Princesa e a Plebéia", a boneca vem em trajes à moda de reinados especiais.
Além de invadir, usar e abusar do conto de Mark Twain, O Príncipe e o Plebeu. A coleção Contos de Fadas, foi produzida em 2004, pela Mattel. Barbie em A Princesa e a Plebéia conta a história das semelhanças entre a Princesa Anneliese e a plebéia Érika.
Com longos e brilhantes madeixas loiros está a princesa Annelise. Ela usa um vestido cor de rosa e está sempre acompanhada da gatinha Serafina. A plebéia Érika de cabelos escuros e um delicado vestido azul, tem a companhia de seu gatinho.
O grande diferencial e chamariz destas bonecas é o fato delas cantarem em português, a canção que é tema do filme! Caso queira que as duas bonecas cantem juntas, deve-se pressionar o botão nas costas das duas bonecas simultaneamente. Após as lindas canções das Barbies, não há como esquecer do lindo Ken que desta vez é o charmoso Rei Dominick.
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