Por: Marcelino Rodriguez
Em fevereiro de 2005
Desde que, por motivo tecnicamente econômico, tive de abrir mão da minha TV a cabo, tinha perdido todo o interesse e alegria nessa mídia popular, que anda há duas décadas numa crise de gosto e valores intermináveis.
Percebi que os canais abertos, aqui e na Argentina, - creio que o mal é do continente -, tem abusado de subestimar a inteligência, a sensibilidade e o gosto do expectador.
Novelas inverossímeis. Filmes violentos e sem nexo. Noticiários estereotipados (perguntas previsíveis para respostas previsíveis). Nada, enfim, que seja sutil, sofisticado ou reflexivo, a não ser em abençoadas exceções.
Assim que a televisão tem deixado, para mim, de ser algo considerável. Fico fazendo força para que as Tvs a cabo democratizem, o que seria louvável e inteligente, os preços para o consumidor das classes C e D. Isso livraria muita gente de apresentadores de gosto e originalidade duvidosa. A televisão aberta aposta, e erra, na violência injustificada, na futilidade e, em alguns casos, numa quase demência. Um burro, acredito, dormiria vendo certos programas.
Quem é mais gay, mais sarado, mais perverso ou mais degenerado, não interessa, acredito, a quem tenha apenas dois neurônios, o Tico e o Teco, que seja.
No entanto, quase que por acaso, descobri o canal da MTV, numa fuga desesperada da mesmice. Tenho me surpreendido positivamente, quase como um milagre...
Vinhetas joviais, apresentadoras engraçadas com cara de gente como a gente, expressando-se de fato.
As hilárias Didi e Marina, loura e morena comuns fazendo graças sem silicones. Clipes musicais daqui e do exterior. Dá para relaxar a mente, sorrir um tanto sem a sensação horrível de se estar perdendo tempo.
Sempre gostei, quando era possível e feita para gente razoável, de assistir TV. O estranho é que se pode fazer muita coisa inteligente na televisão. Basta amor próprio, ao próximo e a vida. Posso ajudar os produtores nisso, se o problema é falta de idéias.
A MTV tem provado que outra televisão é possível. E que Deus e a população merecem coisa melhor do que as redes tradicionais têm feito.
Em fevereiro de 2005
Desde que, por motivo tecnicamente econômico, tive de abrir mão da minha TV a cabo, tinha perdido todo o interesse e alegria nessa mídia popular, que anda há duas décadas numa crise de gosto e valores intermináveis.
Percebi que os canais abertos, aqui e na Argentina, - creio que o mal é do continente -, tem abusado de subestimar a inteligência, a sensibilidade e o gosto do expectador.
Novelas inverossímeis. Filmes violentos e sem nexo. Noticiários estereotipados (perguntas previsíveis para respostas previsíveis). Nada, enfim, que seja sutil, sofisticado ou reflexivo, a não ser em abençoadas exceções.
Assim que a televisão tem deixado, para mim, de ser algo considerável. Fico fazendo força para que as Tvs a cabo democratizem, o que seria louvável e inteligente, os preços para o consumidor das classes C e D. Isso livraria muita gente de apresentadores de gosto e originalidade duvidosa. A televisão aberta aposta, e erra, na violência injustificada, na futilidade e, em alguns casos, numa quase demência. Um burro, acredito, dormiria vendo certos programas.
Quem é mais gay, mais sarado, mais perverso ou mais degenerado, não interessa, acredito, a quem tenha apenas dois neurônios, o Tico e o Teco, que seja.
No entanto, quase que por acaso, descobri o canal da MTV, numa fuga desesperada da mesmice. Tenho me surpreendido positivamente, quase como um milagre...
Vinhetas joviais, apresentadoras engraçadas com cara de gente como a gente, expressando-se de fato.
As hilárias Didi e Marina, loura e morena comuns fazendo graças sem silicones. Clipes musicais daqui e do exterior. Dá para relaxar a mente, sorrir um tanto sem a sensação horrível de se estar perdendo tempo.
Sempre gostei, quando era possível e feita para gente razoável, de assistir TV. O estranho é que se pode fazer muita coisa inteligente na televisão. Basta amor próprio, ao próximo e a vida. Posso ajudar os produtores nisso, se o problema é falta de idéias.
A MTV tem provado que outra televisão é possível. E que Deus e a população merecem coisa melhor do que as redes tradicionais têm feito.
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