"Rock continua na sombra do grunge dos anos 90"
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2004
O rock n´roll nasceu em 05 de julho de 1954. Após 50 anos este estilo musical tornou-se um produto de consumo de massa, permitindo que o rock não morresse. Na obra "Cenários do Rock: Mercado, produção e tendências no Brasil", de Valéria Brandino há uma documentação valiosa desta cultura.
Ao voltarmos na história, descobre-se que este estilo começou no blues. "A cada geração, um diferente contexto social atribui novas concepções estéticas e dimensões técnicas à música. Cada uma dessas realidades conduz a diversas leituras de mundo, valores e objetivos. Tais elementos são codificados em sonoridade, discurso e atitude e sintetizados num corpo musical - no caso, o rock". É desta forma que a autora define as mudanças do rock, na introdução da obra.
"Muita gente diz que o techno vai matar o rock. Isso não vai acontecer porque as bandas techno que fazem sucesso são bandas que tocam rock, como o Chemical Brothers e o Prodigy, por exemplo. São bandas que têm melodia. O techno puro não tem melodia, são só loops...", afirma Pomba, em um trecho de Cenários do Rock.
No livro há pesquisas de campo nos bastidores, ensaios de garagem, corredores de emissoras, recolhendo depoimentos importantes, além de colaborar com citações de músicos de grande peso, como por exemplo, Chico Science.
Com fotografias de roqueiros e suas bandas, a obra não tem uma conclusão, apenas um Post Scriptum, mas finaliza com uma mensagem muito importante: "Em resposta às especulações da grande mídia em comentários como o rock morreu, nos anos que se seguiram ao fim desta pesquisa, vimos que ele renasce a cada dia dentro das garagens espalhadas País afora, de misturas sonoras cada vez mais inusitadas, em linguagens que espelham o universo das novas gerações juvenis".
Livro: Cenários do Rock: Mercado, produção e tendências no Brasil
Autor: Valéria Brandini
136 páginas
Editoras: Olho D´Água e Fapesp
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2004
O rock n´roll nasceu em 05 de julho de 1954. Após 50 anos este estilo musical tornou-se um produto de consumo de massa, permitindo que o rock não morresse. Na obra "Cenários do Rock: Mercado, produção e tendências no Brasil", de Valéria Brandino há uma documentação valiosa desta cultura.
Ao voltarmos na história, descobre-se que este estilo começou no blues. "A cada geração, um diferente contexto social atribui novas concepções estéticas e dimensões técnicas à música. Cada uma dessas realidades conduz a diversas leituras de mundo, valores e objetivos. Tais elementos são codificados em sonoridade, discurso e atitude e sintetizados num corpo musical - no caso, o rock". É desta forma que a autora define as mudanças do rock, na introdução da obra.
"Muita gente diz que o techno vai matar o rock. Isso não vai acontecer porque as bandas techno que fazem sucesso são bandas que tocam rock, como o Chemical Brothers e o Prodigy, por exemplo. São bandas que têm melodia. O techno puro não tem melodia, são só loops...", afirma Pomba, em um trecho de Cenários do Rock.
No livro há pesquisas de campo nos bastidores, ensaios de garagem, corredores de emissoras, recolhendo depoimentos importantes, além de colaborar com citações de músicos de grande peso, como por exemplo, Chico Science.
Com fotografias de roqueiros e suas bandas, a obra não tem uma conclusão, apenas um Post Scriptum, mas finaliza com uma mensagem muito importante: "Em resposta às especulações da grande mídia em comentários como o rock morreu, nos anos que se seguiram ao fim desta pesquisa, vimos que ele renasce a cada dia dentro das garagens espalhadas País afora, de misturas sonoras cada vez mais inusitadas, em linguagens que espelham o universo das novas gerações juvenis".
Livro: Cenários do Rock: Mercado, produção e tendências no Brasil
Autor: Valéria Brandini
136 páginas
Editoras: Olho D´Água e Fapesp
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