Nudez
Por: Helder Moraes Miranda
Em junho de 2004
Pela janela-espelho
vejo
seu rosto
refletido no adeus
que nos aquece.
Não há ninguém no seu beijo.
Colapsos
invadem
a
n
u
d
e
z
do amor,
enquanto
eu apenas espero por seu destino
de origem
desconhecida.
Não há vestígios de maldade
no
copo
que
silencia
os
atos.
Por enquanto,
eu amo eternamente.
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