Livros para todos os gostos
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2004
Contos ou um grande romance? A escolha é sua. Várias histórias envolventes ou um enredo intrigante com uma virgem de lábios de Mel, ambos são livros de leitura indispensável. Em "A Morte de D.J. em Paris", de Roberto Drummond estará inserido em algo paradoxal e cheio de observações do nosso cotidiano que deixamos passar e nem se quer percebemos.
Analisando Roberto Drummond nada é fácil, a quebra da linearidade de sua escrita é algo óbvio, o que causa um estranhamento no leitor. Ele conduz a leitura a um caminho que absorve. Um simples exemplo é no conto Dôia na Janela. Aqui há uma mulher que podia voar e por isso colocaram grades na janela. Lá ela ficava a observar tudo.
Na parte da tarde ligava o toca-fitas para ouvir as vozes e os barulhos de sua casa. Ela sempre estava lá, em um quarto. Um dia o irmão trouxe para ela uma luneta que foi do avô. Dôia só deixava a janela quando escutava o barulho do rato que chamava de Salameminguê, mas um dia ela vê algo muito diferente: um homem ser crucificado por outros três que portavam uma metralhadora. (Geração Editorial, 102 páginas)
Em "Iracema", José de Alencar convida o leitor no prólogo da obra: "Abra então este livrinho, que lhe chega da corte imprevisto. Percorra suas páginas para desenfastiar o espírito das coisas graves que o trazem ocupado".
Em forma de poesia, Alencar começa a contar a história da índia Iracema, que em guarani significa lábios de mel. A virgem se apaixona por Martim. Guerreiro branco, português que aliado aos pitiguaras, vence os franceses e os tabajaras. (Ática, 112 páginas).
Livro: A Morte de D.J. em Paris
Autor: Roberto Drummond
100 páginas
Editora: Geração Editorial
Livro: Iracema
Autor: José de Alencar
Editora: Ática
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em junho de 2004
Contos ou um grande romance? A escolha é sua. Várias histórias envolventes ou um enredo intrigante com uma virgem de lábios de Mel, ambos são livros de leitura indispensável. Em "A Morte de D.J. em Paris", de Roberto Drummond estará inserido em algo paradoxal e cheio de observações do nosso cotidiano que deixamos passar e nem se quer percebemos.
Analisando Roberto Drummond nada é fácil, a quebra da linearidade de sua escrita é algo óbvio, o que causa um estranhamento no leitor. Ele conduz a leitura a um caminho que absorve. Um simples exemplo é no conto Dôia na Janela. Aqui há uma mulher que podia voar e por isso colocaram grades na janela. Lá ela ficava a observar tudo.
Na parte da tarde ligava o toca-fitas para ouvir as vozes e os barulhos de sua casa. Ela sempre estava lá, em um quarto. Um dia o irmão trouxe para ela uma luneta que foi do avô. Dôia só deixava a janela quando escutava o barulho do rato que chamava de Salameminguê, mas um dia ela vê algo muito diferente: um homem ser crucificado por outros três que portavam uma metralhadora. (Geração Editorial, 102 páginas)
Em "Iracema", José de Alencar convida o leitor no prólogo da obra: "Abra então este livrinho, que lhe chega da corte imprevisto. Percorra suas páginas para desenfastiar o espírito das coisas graves que o trazem ocupado".
Em forma de poesia, Alencar começa a contar a história da índia Iracema, que em guarani significa lábios de mel. A virgem se apaixona por Martim. Guerreiro branco, português que aliado aos pitiguaras, vence os franceses e os tabajaras. (Ática, 112 páginas).
Livro: A Morte de D.J. em Paris
Autor: Roberto Drummond
100 páginas
Editora: Geração Editorial
Livro: Iracema
Autor: José de Alencar
Editora: Ática
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