quarta-feira, 20 de novembro de 2024

.: Crítica: "A Favorita do Rei" é história de amor escandalosamente apaixonante

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


O drama histórico "A Favorita do Rei", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, durante o 15º Festival Varilux de Cinema Francêsé puro deleite cinematográfico. Seja por conta da escala de elenco que inclui, o na época temido, Johnny Depp, que retorna em grande estilo para as telonas, cenários de encher os olhos, figurinos impecáveis e narrativa empolgante. Dirigido e protagonizado por Maïwenn, o longa que detalha o caminho traçado por Jeanne du Bécu, desde a origem da filha ilegítima de um monge e uma costureira até alcançar o posto de amante do Rei Louis XV, chegando até a morte por guilhotina.

A produção foca na história de amor do rei e sua amante predileta, personagem controversa da era pré-Revolução Francesa, assim como as variadas rejeições sofridas por ela. Figura central de escândalos da corte, porém entregue ao amor do rei, dona de uma personalidade forte e indubitavelmente feminista, Jeanne não se curva mesmo sofrendo constantes ataques de total humilhação das filhas do rei. 

A história da cortesã que se tornou condessa para poder conviver com o rei sem que levantasse grande suspeitas é retratada sem grandes revelações, embora entregue uma trama totalmente fluída, o que fisga o público para o drama de época. Tanto é que entrega duas cenas emocionantes, ambas de despedida do casal, Jeanne e Louis com o auxiliar La Borde (Benjamin Lavernhe).  

Além de Maïwenn entregar uma atuação apaixonante, há outro ponto interessante de "A Favorita do Rei" com o americano Depp no elenco, é tê-lo nas cenas falando francês com seus trejeitos e sua forma única de interpretar. O apaixonante filme é indiscutivelmente um dos melhores do Festival Varilux de 2024, logo imperdível! 


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"A Favorita do Rei" (Jeanne Du Barry). Ingressos on-line neste linkGênero: drama históricoClassificação: 14 anos. Duração: 1h57. Ano: 2024. Distribuidora: Mares Filmes. Direção: MaïwennRoteiro: Maïwenn, Teddy Lussi-Modeste, Nicolas Livecchi. Elenco: Maïwenn, Johnny Depp, Benjamin LavernheSinopse: Jeanne Vaubernier, uma jovem de origem humilde, está determinada a sair da sua condição, usando seus encantos. Seu amante, o conde Du Barry, que se beneficia muito dos relacionamentos lucrativos de Jeanne, decide apresentá-la ao Rei. Com a ajuda do influente duque de Richelieu, ele organiza o encontro. Contra todas as expectativas, Luís XV e Jeanne se apaixonam intensamente. Com a companhia da cortesã, o Rei redescobre o prazer de viver, a tal ponto que não consegue mais ficar sem ela e decide torná-la sua favorita oficial. Isso causa um escândalo, pois ninguém quer uma garota “da rua” na Corte. Confira os horários: neste link

Trailer "A Favorita do Rei"



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.: Crítica musical: Leo Russo, a gente merece escutar


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: divulgação.

O cantor e compositor Leo Russo está comemorando 15 anos de carreira em um momento mais do que especial: álbum novo, show novo e a espera do primeiro filho com a esposa Isabella. Chega nas plataformas digitais o álbum “A Gente Merece”, título de uma das faixas. A direção musical ficou a cargo de Alessandro Cardozo, que também assina a direção do show de lançamento no Teatro Rival Petrobras, no dia 3 de dezembro.

Afilhado da saudosa cantora Beth Carvalho e do produtor musical Rildo Hora, Leo Russo começou a frequentar as rodas de samba cariocas aos 11 anos, quando ganhou seu primeiro cavaquinho. Foi então que teve os primeiros contatos com alguns de seus ídolos, Ídolos que, mais tarde, seriam seus parceiros, como Xande de Pilares, Monarco e Moacyr Luz, com quem compôs “Isabella”, faixa do novo álbum.

Do novo álbum, já estão disponíveis no streaming “Isabella” e “João do Méier”, em que Leo Russo homenageia um de seus ídolos de infância: João Nogueira. Esta é uma música só de Leo Russo, mas no álbum há várias feitas com outros parceiros além de Moacyr Luz e Léo Peres, como Fagner, Xande de Pilares, Monarco e Rildo Hora, que também fez alguns arranjos, assim como Alessandro Cardozo e Paulão 7 Cordas.

O fato de ter contato com figuras ilustres do samba deve ter influenciado positivamente na sua formação musical. O disco tem composições bem inspiradas na linha do samba tradicional carioca. E Leo Russo é um ótimo intérprete, com aquela malemolência necessária para todo sambista. A gente merece ouvir esse disco.

"Isabela"

"João do Meier"

.: “Sobre a 'Filosofia Africana'”, um dos cem melhores livros africanos do século


Primeira edição brasileira de um dos maiores clássicos do pensamento africano, “Sobre a 'Filosofia Africana'”, lançado pela editora Zahar, é um convite para o engajamento crítico com o trabalho de estudiosos africanos num mundo moderno que tanto se sustentou na negação racista da capacidade intelectual de pessoas negras. As aspas no título não são um detalhe, pois simbolizam um olhar que coloca sob suspeita a ideia de uma filosofia africana produzida a partir de lentes eurocêntricas.

Desenvolvendo uma contundente crítica à etnofilosofia, baseada na suposta existência de um pensamento coletivo africano, Paulin J. Hountondji defende a passagem da África-objeto para a África-sujeito, de modo que a filosofia africana nada mais que é “o conjunto de textos produzidos por africanos e qualificados como filosóficos por seus próprios autores”.

Assim, o que está em jogo no uso do adjetivo “africana” não é um sentido essencialista, mas a busca pela afirmação de um protagonismo negro-africano na filosofia que não está submetido aos ditames de uma ciência eurocêntrica. Ao longo do livro, o autor põe em prática sua visão ao dialogar criticamente com Aimé Césaire, Kwame Nkrumah, Leopold Senghor, Anton Wilhelm Amo, entre outros. Compre o livro “Sobre a 'Filosofia Africana'” neste link.

O que disseram sobre o livro
“Sobre a 'Filosofia Africana'” é um marco incontornável e um divisor de águas sobre a pesquisa, a legitimidade e os impactos políticos daquilo que fazemos com as filosofias africanas, seja no próprio continente negro, aqui na diáspora ou em qualquer outro lugar do mundo.” —  Wanderson Flor do Nascimento

“Um filósofo cuja crítica à era colonial da antropologia ajudou a transformar a vida intelectual africana, rebelando-se contra os esforços de submeter modos africanos de pensar a uma visão de mundo europeia.” — The New York Times


Sobre o autor
Paulin J. Hountondji (1942-2024) nasceu no Benin. Foi o primeiro estudante africano de Filosofia na Escola Normal Superior de Paris e trabalhou como professor na Universidade Nacional da República de Benin. Foi também Ministro da Educação no Benin. “Sobre a 'Filosofia Africana'”, eleito um dos cem melhores livros africanos do século XX, ganhou o Herskovits Prize em 1984. Garanta o seu exemplar de “Sobre a 'Filosofia Africana'” neste link.


Ficha técnica
“Sobre a 'Filosofia Africana'”

Autor: Paulin J. Hountondji
Tradução: César Sobrinho
Número de páginas: 344
Editora: Zahar
Compre o livro neste link.

.: "Mito, Literatura e o Mundo Africano", um livro pioneiro para o conhecimento


Lançado pela editora Zahar, "Mito, Literatura e o Mundo Africano" é um livro pioneiro para o conhecimento das epistemologias africanas. Exibindo erudição enciclopédica, notável sofisticação conceitual e um senso crítico mordaz, Wole Soyinka - primeiro escritor africano a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1986 - elabora o que ele chama de “autoapreensão do mundo africano”. A tradução é de Karen de Andrade.

Publicado originalmente em 1975, a obra é fruto de uma série de palestras ministradas em Cambridge. Trata-se de uma densa análise da história, literatura, mitos e rituais iorubás cujo fito é apresentar a mitologia africana como um complexo sistema de pensamento, um rico repositório de saberes, valores civilizatórios e, sobretudo, um coeso horizonte normativo (ético, moral e estético) que orienta a vida coletiva. O resultado é uma obra-prima, que se tornou um clássico no estudo das relações entre a visão de mundo africana e o cânone intelectual ocidental.

Apesar dos fortes laços que a unem ao Brasil, a imagem geral que temos de África ainda é a de um continente distante e quase desconhecido. Soyinka nos oferece ferramentas indispensáveis para realizar a tarefa urgente de aguçar nossa percepção - e ampliar nosso conhecimento - sobre o repertório intelectual africano e, assim, reposicionar a importância de seu legado para nós. Compre o livro "Mito, Literatura e o Mundo Africano" neste link.

“Neste livro seminal, Soyinka explica os deuses iorubás como figurações simbólicas da linguagem, atos de literatura, metáforas e alegorias, à maneira como entendemos os deuses gregos. Em outras palavras, ele vira o jogo: revelando a extraordinária riqueza do panteão iorubá, permite que este seja o ângulo a partir do qual enxergar a literatura europeia clássica.” — Henry Louis Gates Jr.


Sobre o autor
Wole Soyinka nasceu em Abeokuta, na Nigéria, em 1934. De origem iorubá, foi o primeiro escritor africano a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1986. Sua obra é vasta, abrangendo ficção literária (adulta e infantil), poesia, dramaturgia, memórias e ensaios. Ocupou a cadeira titular de literatura comparada da Universidade de Ifé (1975-1999) e foi professor visitante em universidades como Cambridge, Sheffield e Yale. Garanta o seu exemplar de "Mito, Literatura e o Mundo Africano" neste link.


Ficha técnica
"Mito, Literatura e o Mundo Africano"

Autor: Wole Soyinka
Tradução: Karen de Andrade
Número de páginas: 232
Editora: Zahar
Compre o livro neste link

.: O 32° Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade chega ao Sesc Digital


Oito curtas e médias-metragens selecionados pelo Festival podem ser conferidos no streaming do Sesc. Produções ficam disponíveis até dia 30 de novembro. Cena de “A Mão Esquerda”, do Festival MixBrasil, pode ser visto na plataforma Sesc Digital


Até dia 30 de novembro, o público do Sesc Digital poderá acompanhar parte da seleção do 32° Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade, dedicado a produções artísticas que falam e tratam da diversidade LGBT+.  Na plataforma estarão disponíveis oito filmes de diferentes países e temáticas que podem ser vistos gratuitamente, em todo o território nacional. Os títulos podem ser conferidos através do aplicativo, disponível nas lojas Google Play e App Store, e pelo site sescsp.org.br/festivalmix.

As temáticas abordadas são diversas e incluem amor e luto, como em "Corações Partidos" e o preconceito sofrido por um menino que é declarado “anormal” por sua professora da escola, em "A Mão Esquerda". Já "As Gaivotas Cortam o Céu" conta a história de uma dona de bar que está para falir e encontra nos braços de uma garçonete um abrigo seguro. O filme fez parte da Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes. 

O descaso com o corpo da multiartista Claudia Wonder, que teve sua sepultura abandonada, é o tema do documentário "A Dita Filha de Claudia Wonder". Enquanto "Me Chame Ro" mostra a jornada de autodescoberta e transição de identidade de uma jovem raver queer mexicana. O brasileiro "Eu Não Posso Fazer Nada" fala da relação de uma filha que volta para a casa para ver a mãe que está doente terminal. Uma lésbica negra conta a história de como conheceu sua parceira em "Um Poema Chamado Love Jones". E "Chá Revelação" mostra uma festa de revelação de gênero de um trio trans. Assista gratuitamente em sescsp.org.br/festivalmix ou no aplicativo Sesc Digital

Cena de “As Gaivotas Cortam o Céu” que faz parte da programação do MixBrasil e da Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.


"Corações Partidos"
Dir.: Frédéric Lavigne | França | 2024 | 34 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Paris, 1992. Julien, um mestrando em ciências, descobre a morte de Christophe, um jovem cabeleireiro suburbano que ele havia conhecido alguns meses antes. Ele parte em uma jornada, refazendo sua história para tentar entender e perdoar.


"As Gaivotas Cortam o Céu"
Dir.: Mariana Bártolo, Guillermo García López | Portugal, França | 2023 | 19 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Densa atmosfera de mudança e greves sindicais no porto de pesca do Porto. Clara, dona de um bar de pescadores ameaçado de fechamento, encontra nos braços de Raquel, garçonete em cruzeiros, o único abrigo para expressar seus medos e contradições. Seleção da Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes.


"A Dita Filha de Claudia Wonder"
Dir.: Wallie Ruy | Brasil | 2024 | 24 min | Documentário, Experimental | 12 anos
Claudia Wonder morre em 2010 tendo sua sepultura abandonada em uma terra batida sem foto ou identificação. "A Dita Filha de Claudia Wonder" reivindica o direito à ethernidade de suas trancestralidades.


"A Mão Esquerda"
Dir.: Maxime Robin | Canadá | 2023 | 14 min | Ficção | Livre | Legendado
A mãe do jovem Maxime começa a se preocupar com ele quando sua professora da 2ª série o declara "anormal".


"Me Chame Ro"
Dir.: Carolina Meza | México | 2024 | 20 min | Ficção | 16 anos | Legendado
Romelia, uma jovem raver queer mexicana, inicia uma jornada de autodescoberta e transição de identidade. Essa exploração impõe dificuldades ao seu relacionamento com El Flako (com quem tem uma certa brecha geracional), rompendo e questionando sua rotina com novas necessidades e desejos.


"Eu Não Posso Fazer Nada"
Dir.: Tiago Tereza | Brasil | 2024 | 15 min | Ficção | 12 anos
O filme trata da relação de Erika e sua mãe, que retorna à casa da filha no interior de Minas Gerais, numa região conhecida pela intensa mineração. Enferma, a mãe padece de uma doença terminal. Os dias se passam, as relações vão ficando mais difíceis, e o cinema opera.


"Um Poema Chamado Love Jones"
Dir.: Linda Neveah Denson, Diana Khong | Estados Unidos | 2023 | 6 min | Ficção | 14 anos | Legendado
Por meio de sua palavra falada, uma lésbica negra conta a bela história de como conheceu sua parceira em uma festa de aniversário.


"Chá Revelação"
Dir.: Mo Matton | Canadá | 2024 | 13 min | Ficção | 16 anos | Legendado
Rhys, fazendo de tudo para agradar, acaba na festa de revelação de gênero do chefe com seus dois parceiros. O trio trans logo percebe que está lidando com mais do que estava preparado e sua capacidade de sobreviver ao evento é questionada.


+Cinema #EmCasaComSesc
Lançada pelo CineSesc em junho de 2020, a série +Cinema #EmCasaComSesc já exibiu gratuitamente mais de mil títulos, entre longas e curtas-metragens, nacionais e estrangeiros, recebeu mostras e festivais e levou mais de 15 milhões de espectadores à plataforma Sesc Digital.


+ Sesc Digital
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. No ar desde 2020, a plataforma Sesc Digital apresenta gratuitamente ao público conteúdos de diversas linguagens artísticas, como teatro, música, literatura, dança, artes visuais, entre outras. Com curadoria do CineSesc, a programação de cinema oferece ao público, filmes premiados, clássicos e contemporâneos, ficções e documentários, produções brasileiras e de várias partes do mundo.

.: Mostra de Cinema Israelense destaca cineasta brasileiro e traz mais filmes


A abertura presencial para convidados será com a exibição do filme "June Zero", de Jack Paltrow, inédito no Brasil

Nesta quinta-feira, dia 21 de novemnro, começa a 3ª edição da Mostra de Cinema Israelense, realizada pelo Instituto Brasil-Israel (IBI). O evento, que tem apoio do Sesc e acontece de forma online e gratuita, traz, até o dia 27, opções de filmes que retratam a possibilidade da coexistência na região, justamente em tempos de conflito, como o "Cinema Sabaya". Dirigido por Orit Fouchs Roten, o drama conta a história de um grupo de mulheres árabes e judias incentivadas a documentarem suas vidas.

À medida que cada uma partilha imagens da sua vida doméstica com as demais, suas crenças e preconceitos são desafiados e as barreiras são derrubadas. O grupo se reúne como mães, filhas, esposas e mulheres que vivem em um mundo projetado para mantê-las separadas, formando um vínculo fortalecedor e duradouro à medida que aprendem mais umas sobre as outras e sobre si mesmas. É o retrato da capacidade da arte de unir comunidades díspares e um improvável grupo de amigas.

Um dos destaques da mostra, que tem a curadoria de Bruno Szlak, é o espaço dedicado ao cineasta David Perlov, brasileiro que revolucionou a arte das telonas em Israel. Serão exibidas algumas de suas obras, como o “Em Jerusalém”, de 1963, considerado um dos filmes mais poéticos já produzidos no país; o “42:6”, uma biografia livre do líder David Ben-Gurion, consagrada figura nacional; e os seis capítulos dos “Diários”, registros pessoais de Perlov que testemunham a realidade de Israel. O filme é considerado uma mistura de filmes caseiros, documentário político e cinema-verité, o que lhe dá todas as características de uma obra única.

A abertura presencial para convidados será com a exibição do filme "June Zero", de Jack Paltrow, inédito no Brasil. A obra faz um retrato terno, embora cínico, de Israel: um novo país em uma terra velha, lutando contra as dores crescentes de estabelecer sua presença tanto para a comunidade internacional quanto para seu próprio povo.


Filme "June Zero", inédito no Brasil
A programação contempla ainda os filmes Hamenaztchim, de Eliran Peled, também inédito no Brasil, musical que acompanha dois casais do Kibutz Netzer Sirani, cujas vidas tomam rumos dramáticos no pós-guerra de 1967; e o documentário In the Same Boat, que conta a história de árabes-israelense que, durante o ataque de 7 de outubro de 2023, enfrentaram todos os riscos e salvaram vidas de civis, destacando o espírito de comunidade e coragem. Esse filme será exibido presencialmente e fechará a 3ª edição da Mostra de Cinema Israelense.

"Nesse momento em que vivemos uma certa escuridão, temos que recorrer à luz da cultura para nos dar esperanças de dias melhores. A Mostra de Cinema Israelense afirma nossa resiliência e vontade de trilhar esse caminho e mostrar que as manifestações culturais alimentam a nossa alma", afirma Bruno Szlak, curador da mostra.


Serviço
3ª Mostra de Cinema Israelense
De 21 a 27 de novembro de 2024
On-line e gratuito
Assista em sescsp.org.br/cinemaemcasa

domingo, 17 de novembro de 2024

.: Novo, "Diário de Um Banana 19" ensina crianças a lidarem com frustrações


Em "Baita Lambança", 19º volume de "Diário de Um Banana", o escritor e ilustrador Jeff Kinney apresenta mais uma aventura de Greg Heffley, que sai completamente fora do planejado. Nessa história, publicada no Brasil pela VR Editora, o protagonista tem os planos frustrados quando precisa viajar com toda a família para a praia durante as férias de verão. A tradução é de Alexandre Boide.

Por meio de uma narrativa bem-humorada, quadrinhos divertidos e situações desastrosas, o autor, best-seller do New York Times, ensina às crianças a se prepararem para o inesperado e de qual forma se adaptar quando as próprias expectativas não forem atendidas. Afinal, Greg vai mostrar aos pequenos leitores como lidar com os imprevistos de forma leve e descontraída. Compre o livro "Diário de Um Banana 19: baita Lambança" neste link.


"Diário de Um Banana 19": Greg mostra o lado mais desastroso das férias em família
Com lições bem-humoradas sobre união familiar, série best-seller escrita por Jeff Kinney chega ao 19º volume no Brasil pela VR Editora. Greg Heffley tinha o plano perfeito para o verão: descansar, ficar longe do sol escaldante e curtir ao máximo possível o período longe da escola. 

Mas o protagonista do "Diário de Um Banana" não esperava ter que passar as férias com a família reunida - incluindo os primos irritantes e as tias que nem sempre se dão bem umas com as outras. Para piorar, todos vão se reunir em uma casa de praia minúscula a fim de realizar o desejo de sua avó: criar lembranças felizes e comemorar o aniversário de 75 anos ao lado daqueles que ama.

É assim que inicia mais uma jornada hilária e desastrosa do fenômeno literário infantojuvenil e best-seller do New York Times, escrito e ilustrado por Jeff Kinney. Em Diário de um Banana: Baita Lambança, 19º volume da série publicada no Brasil pela VR Editora, Greg vai precisar aprender a lidar com situações frustrantes e caóticas, ao mesmo tempo em que coloca à prova a própria paciência diariamente.


"Então, faço questão de registrar aqui que essa viagem é uma péssima ideia. Na minha opinião, férias em família são como uma receita, e a verdade é que alguns ingredientes simplesmente não combinam."
(Diário de um Banana – Baita Lambança, pág. 11)

Com direito a muita confusão, calor praiano, competição para ver quem faz o melhor espaguete e uma deliciosa e secreta receita de almondegas da vovó, a viagem em família vira uma bagunça particularmente esquisita. Será que até o final das férias Greg vai conseguir sobreviver às tradições familiares, desvendar os mistérios de cada parente e ainda voltar para casa intacto?

Recheada de quadrinhos, diálogos afiados e bom humor – marca registrada em toda a série –, nesta nova história, assim como o protagonista, os jovens leitores vão aprender que toda ação tem uma consequência. Além disso, que precisarão se adaptar e tratar com mais leveza os imprevistos da vida. Mais do que uma narrativa divertida, Kinney compartilha que, embora a convivência familiar possa ser difícil e cheia de conflitos, a união e os laços afetivos são fundamentais para um crescimento saudável. Os livros da série "Diário de Um Banana" foram traduzidos para 62 idiomas e distribuídos em 74 países. Apenas no Brasil, a coleção teve mais de 14 milhões de cópias vendidas. Garanta o seu exemplar de "Diário de Um Banana 19: baita Lambança" neste link.


Sobre o autor
Jeff Kinney é um dos mais importantes autores da literatura infantojuvenil contemporânea. A série "Diário de Um Banana", lançada em 2007, foi traduzida para 62 línguas e está em 74 territórios. Desde o primeiro volume, as obras constam na lista de best-sellers do jornal norte-americano The New York Times. Já são mais de 275 milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo. Jeff também figurou na lista de personalidades mais importantes da revista Times. Kinney é proprietário da livraria independente An unlikely story e vive em Massachusetts com a esposa e dois filhos. Instagram: @diaryofawimpykid 


Ficha técnica
"Diário de Um Banana 19: baita Lambança"
Autor e ilustrador: Jeff Kinney
Tradutor: Alexandre Boide
Selo: VR Editora
ISBN: 978-85-507-0569-9
Edição/ano: 1ª ed. 2024
Gênero: literatura infantojuvenil
Idade recomendada: a partir de 7 anos
Número de páginas: 224
Compre o livro neste link

.: "Pequeno Manual Antirracista - A Peça" em curtíssima temporada em São Paulo


Protagonizado pela atriz Luana Xavier, "Pequeno Manual Antirracista" tem texto e direção de Aldri Anunciação, uma adaptação do livro da escritora Djamila Ribeiro. A peça fará uma curtíssima temporada no Teatro Nair Bello nos dias 27, 28 e 29 de novembro. Foto: Caio Lírio

Depois de ser apresentado em quatro cidades com sucesso de público, "Pequeno Manual Antirracista - A Peça” estrelado por Luana Xavier, com texto e direção de Aldri Anunciação, fará somente cinco apresentações no Teatro Nair Bello, dentro do shopping Frei Caneca, nos dias 27, 28 e 29 de novembro. Esta é a primeira adaptação de uma obra de Djamila Ribeiro para o teatro e marca a estreia de Luana Xavier em um monólogo. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Novelis, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A peça é uma realização da Maré Produções Culturais.

Este monólogo traz à tona questões raciais e a luta contra o racismo estrutural e individual, com uma abordagem poderosa e educativa, o espetáculo tem o potencial de provocar reflexões profundas sobre o racismo e suas estruturas. “Pequeno Manual Antirracista” não é apenas uma obra teatral; é uma ferramenta de transformação social que busca promover a inclusão, a diversidade e a equidade em nossa sociedade. É um projeto cultural de grande relevância e impacto social, capaz de fortalecer debates e conscientização importante sobre a luta contra o racismo.

“Primeiro de tudo sou uma grande fã de Djamila, já tive oportunidade de entrevistá-la junto com Conceição Evaristo (duas escritoras que permeiam minha vida). Quando veio este convite, custei a acreditar que era mesmo verdade. ‘Pequeno Manual Antirracista’ apareceu num momento em que eu precisava retornar ao teatro. Teatro é a minha base, meu desabrochar foi no teatro, é o lugar onde eu realmente me conecto. Podendo fazer ativismo através da minha arte encontrei a ferramenta que eu precisava para existir e para resistir. Acredito que vamos despertar a reflexão nas pessoas, tanto para aquelas que não possuem consciência racial quanto naquelas que já têm consciência racial, mas que não enxergaram ainda por um outro viés. A gente aborda além do antirracismo em questões que envolvem educação, vamos atingir outras pessoas por conta desse nicho que a gente toca”, avalia Luana Xavier.

“Fico muito feliz quando outras linguagens se interessam pelo ‘Pequeno Manual’ porque acho que conseguimos comunicar e tocar as pessoas de outra forma. Acredito que o teatro tenha esse poder da narrativa, de levar as pessoas para uma reflexão em outro lugar que muitas vezes nós, escritores de não ficção, não conseguimos. Eu me sinto bastante segura sabendo que minha obra está com esta equipe de mãos negras, mentes negras", afirma Djamila Ribeiro, que é filósofa e jornalista negra feminista. “Este é meu terceiro livro publicado e até hoje me impressiona o seu alcance - inclusive está sendo estudado em escolas públicas e particulares”.

“O que me estimulou a mergulhar na obra de Djamila Ribeiro, especificamente ‘O Pequeno Manual Antirracista’, transformando essa obra não ficcional numa ficção, foi justamente o componente irônico desse título. Nós precisarmos de um manual para fazer com que as pessoas se relacionem no Brasil é de uma crítica social imensa e é justamente esse componente que tem ‘caldo’ para uma ficção teatral, um espetáculo debochado, dramático, cômico, que faz com que as pessoas pensem o que está sendo realizado. Falando do ponto de vista do diretor, do texto cênico, do que acontece ali no palco, a minha direção foi muito baseada e inspirada nas estéticas do afrofuturismo, assim como um namoro em cima do teatro de deboche, do teatro da ironia, que traz um pouco do humor e de criticidade para tudo isso”, avalia o diretor, Aldri Anunciação.

“Promover iniciativas que gerem reflexão e diálogo sobre equidade e inclusão está no centro do compromisso da Novelis de construir um futuro mais justo e sustentável para todos. Apoiar o ‘Pequeno Manual Antirracista – A Peça’ nos permite contribuir para a transformação social, amplificando vozes que abordam a luta contra o racismo estrutural de forma educativa e impactante. Esse projeto cultural é uma ferramenta importante para fortalecer a diversidade e a inclusão, dentro e fora da nossa empresa”, afirma Eunice Lima, diretora de Comunicação e Relações Governamentais da Novelis América do Sul. Compre o livro "Pequeno Manual Antirracista” neste link.


Sinopse de "Pequeno Manual Antirracista - A Peça”
A professora de ensino médio Bell vê sua aula subitamente interrompida quando uma misteriosa e violenta manifestação irrompe fora da escola. Protegida e confinada na sala de aula, a professora inicia um irônico e animado fórum sobre o racismo brasileiro com sua querida turma. Contudo, o mundo de Bell e dos seus alunos vira de cabeça para baixo quando eles descobrem as verdadeiras causas do protesto que ocorre lá fora.

 

Ficha técnica
"Pequeno Manual Antirracista - A Peça”
Texto e direção: Aldri Anunciação
Elenco: Luana Xavier
Fotos: Caio Lírio
Produção local e assessoria de imprensa: Fabio Camara
Coordenação geral: Maré Produções Culturais


Serviço
"Pequeno Manual Antirracista - A Peça”
Teatro Nair Bello – Shopping Frei Caneca 3º piso (Rua Frei Caneca, 569 – Consolação), 201 lugares. Com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Dias: 27, 28 e 29/11 (quarta 19h e 21h, quinta 21h e sexta 19h e 21h)
Ingressos: R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia). Cota promocional R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia), limitado a 20% do teatro.
Vendas: Sympla
Informações: 11 3472-2414 e @pequenomanualapeca
Duração: 75 minutos
Classificação: 12 anos

.: Grátis: banda Losso e Outros Poetas faz shows no Teatro Cacilda Becker


Grupo reúne Rafael Losso, Meno Del Picchia e Bruno Buarque, que apresentam uma espécie de disco-filme cheio de poesias. Foto: Caio Oviedo


Buscando inspiração nos grandes poetas da música brasileira, a banda Losso e Outros Poetas apresenta as canções desse disco homônimo e outras composições autorais em dois shows que acontecem no Teatro Cacilda Becker, nos dias 30 de novembro, às 21h--, e 1º de dezembro, às 19h00. Criado em 2021, o grupo nasceu da união das composições de Rafael Losso com os talentosos músicos Meno Del Picchia e Bruno Buarque. Eles lançaram nas plataformas digitais seu o primeiro álbum homônimo, que reunia as faixas “Guerra”, “Caranguejo”, “Canção Para Ninar Sonhos”, “Oba O Jah”, “Sede”, “Jonnhy”, “A Saga de um Homem Qualquer”, “Sarau”, “Dos Fogos”, “Disco Voador”, “Epílogo” e “Silêncio”.

O trabalho mistura sonoridades como rock alternativo, pop, MPB e maracatu. “Meu desejo era fazer um álbum de músicas como se fosse um filme para que as pessoas pudessem acompanhar a trajetória dessas poesias de forma mais sensitiva. É uma espécie de filme sonoro que encontra em São Paulo a sua paisagem, fazendo críticas, mas também enxergando a poesia nas ruas”, revela Losso.

O disco reuniu convidados especiais como Ravel Andrade, João Camareiro, André Abujamra, Ricardo Oliveira, Edy Trombone, Marcio Guimarães, Marco França, Amilcar Rodrigues, Cuca Ferreira e Felipe Machado. O show, além das faixas do disco e outras surpresas, conta com as poesias “Todas as Horas do Fim” e “Deixar que os Fatos”.

A banda busca se consolidar como uma nova promessa no cenário musical nacional, com um repertório bem diversificado e letras que tiveram como inspiração o trabalho de feras como Sergio Sampaio, Sabotage, Tom Ze, Itamar Assumpção e Lenine. 


Sobre Rafael Losso
Ator, compositor e músico, Rafael Losso começou a compor aos 17 anos. Foi integrante da banda I.E.M.S (Instituto Experimental Mesclagem Sonora) e da banda No Mesmo Barco. Compôs músicas do último álbum dos Opalas, junto com Ricardo Oliveira, e a música “Flor de Laranjeira”, sucesso da banda Beraderos, com Ravel Andrade e Danilo Mesquita. É idealizador e realizador do álbum “Losso e Outros Poetas”.  


Sobre Meno Del Picchia
Meno Del Picchia é músico e antropólogo. Seu trabalho atravessa o universo sonoro pela arte, pesquisa acadêmica e a produção musical. Tem uma vasta trajetória na música, e sua discografia recente é Rizar (2015) – Zé Pi; Sentido (2015) – Fê Stock; Mocambo (2014) – Afroelectro; Interferências (2013) – Trio Improvisado; Eslavosamba (2013) – Cacá Machado; Gustavo Galo (2013) – Gustavo Galo; Juliano Gauche (2013) – Juliano Gauche; Nuvem Negra (2012) – Druques; + participação Coitadinha Bem Feito: As Canções de Ângela Rô Rô (2013) – org. Marcus Preto.


Sobre Bruno Buarque
Bruno Buarque é baterista, percussionista, produtor e engenheiro de som. Atua profissionalmente desde 1998, já gravou e fez shows com os mais diversos artistas incluindo Bobby Mc Ferrin ( US ), Lenine, João Donato, Céu, Anelis Assumpção, Karina Buhr, Otto, Yusa(Cuba), Criolo, Dj Vadim (Russia), Mateus Aleluia, Chico Cesar, Bnegão, Mariana Aydar, Jeneci, Instituto, Raul de Souza, Marku Ribas, Tulipa Ruiz, Camille Miller (Canadá) Luis Pastor (Espanha), entre muitos outros. 


Serviço
Losso e Outros Poetas, com Rafael Losso, Meno Del Picchia e Bruno Buarque
Dias 30 de novembro, às 21h00, e 1º de dezembro, às 19h00
Teatro Cacilda Becker - Rua Tito, 295 - Lapa, São Paulo
Gratuito
Classificação: livre
Duração: 90 minutos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Siga os artistas nas redes sociais: @lossorafael, @menodelpicchia, @ravelandrade, @ricaoliva e @gabrielmilliet

.: 4º The Realness Festival anuncia Katya e Grag Queen como primeiras atrações


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A quarta edição do The Realness Festival será a maior de todas. O evento já tem data marcada para 16 de agosto de 2025, na Vibra São Paulo - uma das maiores casas de espetáculos do Brasil. Com capacidade total para até 7 mil pessoas, o novo local reafirma o crescimento deste que é conhecido como o maior festival drag da América Latina.

 A expansão para um local com maior conforto para o público trará novidades: dois telões laterais para que os shows e os lipsyncs possam ser acompanhados de qualquer ponto da casa. Haverá um novo setor (plateia com lugares sentados), com vista de um andar superior, além de espaços acessíveis na pista com lugares e cadeiras para quem quiser assistir ao show na maior tranquilidade. O evento anual é celebrado por fãs do programa "RuPaul's Drag Race", já que traz estrelas do show ao Brasil para um grande encontro com fãs, em uma noite inesquecível.

Com três edições já realizadas - e todas esgotadas -, o evento é a maior empreitada da Realness, hub de entretenimento que começou como uma simples festa em boates do Rio de Janeiro e de São Paulo. Hoje, a missão é levar a arte drag para o mainstream através da criação de eventos, selos e agenciamento de artistas.

A pré-venda de ingressos já começou pelo site sympla.com.br, junto com o anúncio das duas primeiras atrações: Katya, a drag mais pedida pelo público nas redes sociais, e Grag Queen, host da versão brasileira do "Drag Race". Segundo Paulo Matos, CEO da Realness, a pré-venda é um recado do que está por vir: "Katya foi a mais pedida. Então, essa é uma forma de dizer que estamos ouvindo nossos fãs e que é daqui para cima. Este será um line-up que até agora, nem acreditamos que conseguiremos juntar. Os outros nomes serão anunciados no início de 2025, junto com a venda oficial”, avisa.


Sobre as queens

Katya
Nascida em Boston, nos Estados Unidos, Katya Zamolodchikova participou da 7ª temporada do programa de RuPaul e logo se tornou uma das favoritas dos fãs, retornando pouco tempo depois no "All Stars". Ela foi uma das primeiras queens a vir ao Brasil, na então "Festa Realness", e foi a artista mais pedida pelos fãs para esta quarta edição. Atualmente, Katya faz sucesso nas redes com um programa ao lado de sua amiga Trixie Mattel e está há um tempinho longe dos palcos - o que torna este retorno ainda mais grandioso e empolgante.

Grag Queen
Sucesso absoluto e um orgulho nacional, Grag Queen saiu de Canela, no interior do Rio Grande do Sul, e conquistou o mundo. Ela venceu o "Queen of the Universe", competição criada por RuPaul para premiar a melhor cantora drag do mundo, competindo com artistas de vários países.  Com sua voz inigualável e agenda de shows lotada, Grag ainda arrumou tempo para atender ao pedido de RuPaul e ser a host do "Drag Race Brasil", nossa versão do programa que foi sucesso em sua estreia e retorna, em breve, para a segunda temporada.
 

Serviço São Paulo
The Realness Festival 2025
Local: Vibra São Paulo
Endereço: Av. das Nações Unidas, 17955 - Vila Almeida, São Paulo - SP)
Data: 16 de agosto de 2025 (sábado)
Horário: 19h
Classificação: +18 anos desacompanhados, +16 anos acompanhados por um responsável.

Ingressos:
REALNESS PASS (PISTA) (meia-entrada) Lote 1
R$ 250,00 (+ R$ 25,00 taxa) em até 12x R$ 28,44

REALNESS PASS (PISTA) (meia-entrada) SOCIAL
R$ 250,00 (+ R$ 25,00 taxa) em até 12x R$ 28,44

CADEIRA INFERIOR (Setor sentado) MEIA-ENTRADA
R$ 300,00 (+ R$ 30,00 taxa) em até 12x R$ 34,13

CADEIRA INFERIOR (Setor sentado) MEIA SOCIAL
R$ 300,00 (+ R$ 30,00 taxa) em até 12x R$ 34,13

CAMAROTE + Brinde Exclusivo
R$ 450,00 (+ R$ 45,00 taxa) em até 12x R$ 51,19

MEET&GREET (Sem entrada)
R$ 900,00 (+ R$ 90,00 taxa) em até 12x R$ 102,39

Realness Pass (Pista) INTEIRA
R$ 500,00 (+ R$ 50,00 taxa) em até 12x R$ 56,88

Venda on-line: https://www.sympla.com.br

 
REGRAS DE MEIA ENTRADA:
Dessa vez a meia é liberada pra todo mundo no acesso da Pista e Cadeira Inferior do festival! Mas, para não ter dúvidas de qual você se encaixa, confira as regras abaixo: 

Meia Social: ingresso destinado às pessoas que NÃO se enquadram na política de meia-entrada. O ingresso social é um ingresso com desconto válido apenas mediante a entrega dekg de alimento não perecível na entrada do evento que serão direcionados à uma instituição LGBTQIA+ divulgada posteriormente.

MEIA ENTRADA CONFORME LEI Nº 12.933 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2013 E DECRETO 8.537, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2015. De acordo com a lei federal nº12.933, em vigência desde 01/12/2015, para ter acesso ao benefício da meia entrada você deve apresentar a CIE – Carteira de Identificação Estudantil

PCD - Pessoas com Deficiência (PCD) e/ou Portadores de Necessidades Especiais (PNE) (Lei Federal 12.933/2013): Possuem o benefício da meia-entrada o portador com deficiência (PCD) e/ou portadores de necessidades especiais e o seu acompanhante. Para a compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar o documento de PCD ou laudo médico e o Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada, (o acompanhante poderá adquirir os dois ingressos, desde que o mesmo esteja com todos comprovantes em mãos).

PROFESSOR, DIRETOR, COORDENADOR PEDAGÓGICO, SUPERVISOR E TITULAR DO QUADRO DE APOIO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA ESTADUAL E MUNICIPAL DE ENSINO (Lei Estadual 10.858/2001 - Lei Municipal 14. 729/2012 - Lei Estadual 15.298/2014): Possuem o benefício da meia-entrada. Para compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar o holerite referente ao mês vigente ou a Carteira Funcional emitida pela Secretaria Estadual de Educação e Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada.

JOVENS DE 15 A 29 ANOS PERTENCENTES A FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA (Lei Federal 12.933/2013): Possuem o benefício de meia-entrada jovem de 15 a 29 anos inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CADÚNICO), cuja renda mensal seja de até 02 (dois) salários mínimos. Para a compra, retirada e acesso ao evento, é obrigatório apresentar a Carteirinha do CADÚNICO (ID JOVEM – pois cartão bolsa família não é comprovante de meia-entrada) e o Documento de Identidade original (RG) ou cópia autenticada.

OBJETOS PROIBIDOS: cigarro eletrônico; câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, Go-Pro (ou similares); cartazes de qualquer tipo; bandeiras e faixas com mastro; guarda-chuvas; bebidas alcoólicas; materiais ou objetos que possam causar ferimentos; armas de fogo ou branca de qualquer espécie; fogos de artifício; copos de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem; papel em rolo, jornais e revistas; capacetes de motos ou similares; correntes, cinturões e pingentes; roupas ou acessórios com partes pontiagudas que podem machucar; drogas ilegais, substâncias tóxicas, medicamentos sem receita médica ou produtos compartilhados com outras pessoas por motivos médicos (*quem precisar levar os medicamentos, deve apresentar receita médica em seu nome); desodorante, cosmético ou perfume em recipientes com volume superior a 90 ml; materiais destinados à fabricação de bombas ou que possam causar incêndios; lasers, walkie-talkie e drones; pistolas de água, cadeiras, panfletos e adesivos; utensílios de armazenagem; cadeiras ou bancos; bastão para tirar foto; buzinas de ar; mochilas ou bolsas maiores do que 20x30cm; outros objetos que possam causar riscos, dano ou importunação, sujeitos ao critério da produção, segurança no local.

.: Biografia fascinante contrapõe a vida de Camus a momentos históricos


Com base na correspondência pessoal de Albert Camus, em gravações inéditas e entrevistas com familiares, amigos e amantes do escritor, Olivier Todd revela em "Albert Camus: uma Vida" toda a complexidade do escritor, um homem charmoso e virulento, sincero e teatral, arrogante e inseguro. É um retrato em carne e osso de Camus, esmiuçando tanto sua vida pública como a privada, da longa batalha contra a tuberculose e a pobreza à longa batalha por seus ideais e sua arte. 

O livro contrapõe a vida de Camus a momentos históricos como a ocupação francesa do norte da África e ao ambiente de Paris pós-guerra. A nova edição depois de anos fora de catálogo traz capa e projeto gráfico atualizados, e conta com rico encarte de imagens que inclui digitalizações de cartas do autor. A tradução é de Monica Stahel. Compre o livro "Albert Camus: uma Vida" neste link.


Uma morte imbecil
Em 4 de janeiro de 1960, voltando para Paris depois de um feriado, Albert Camus morre em um acidente de carro. “Uma morte imbecil”, como ele costumava dizer a respeito de fatalidades em acidentes automobilísticos. Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1957, aos 43 anos, Camus foi um herói da Resistência, um defensor dos árabes muçulmanos de sua Argélia natal, um comunista que lutava contra o stalinismo e um dos principais líderes de sua geração de escritores, com uma obra construída em torno do absurdo e da revolta.

Nascido no ano de 1913 em uma fazenda perto de Mondovi, na Argélia, Camus não poderia ter uma origem mais proletária. Durante a juventude, filiou-se ao Partido Comunista. Encontrando no jornalismo a “profissão superior”, Camus começou a escrever para o periódico liberal Alger Républicain, ao mesmo tempo que produzia peças para o centro de cultura da Argélia. Foram essas campanhas políticas para denunciar a miséria dos muçulmanos que o obrigaram a abandonar seu país natal, onde não conseguia mais trabalho, e a se exilar em 1940 em Paris, onde produziu suas principais obras.

Na França, além da publicação de seus aclamados romances "O Mito de Sísifo" e "O Estrangeiro", Camus aproximou-se de Jean-Paul Sartre, e os dois, com Simone de Beauvoir, tornaram-se inseparáveis. Colaborador e incentivador do jornal clandestino Combat, um marco da história da imprensa francesa, Camus se estabeleceu como uma celebridade em Paris ao fim da Segunda Guerra Mundial: romancista com boas vendas, filósofo, editor de um importante jornal e personagem polêmico que recusa a Legião de Honra e um convite para ingressar na Académie Française. 

Em 1951, afastado do Partido Comunista e brigado com Sartre e com os intelectuais franceses de esquerda, publicou O homem revoltado, e, cinco anos depois, A queda, com o qual deu sinais de desilusão, isolamento e solidão. Com base na correspondência pessoal de Camus, em gravações inéditas e entrevistas com familiares, amigos e amantes do escritor, Olivier Todd revela toda a complexidade de um escritor charmoso e virulento, sincero e teatral, arrogante e inseguro. 

O biógrafo contrapõe a vida de Camus a momentos históricos, como a ocupação francesa do norte da África, e ao ambiente da Paris literária do pós-guerra. Ele avalia o sucesso de Camus e sua vida privada conturbada, com uma atração compulsiva por mulheres, a luta contra uma tuberculose debilitante e as polêmicas intelectuais em defesa de suas posições políticas. Garanta o seu exemplar de "Albert Camus: uma Vida" neste link.



Sobre o livro
“A monumental biografia de Olivier Todd é uma defesa imparcial, mas poderosa, da reputação política e humana de Camus.” – The Sunday Times

“Um dos méritos do livro de Olivier Todd é esclarecer o quanto um autor pode estar próximo de sua obra, mesmo no dia a dia, a tal ponto que a célebre sinceridade de Camus nos parece hoje assustadora.” – Lire


Sobre o autor
Jornalista e escritor, Olivier Todd foi repórter do Nouvel Observateur e diretor de redação do L’Express até 1981. Entre suas principais obras estão "Un Cannibale Très Convenable", premiado pela Académie Française, "Cruel Avril", "La Sanglière" e as biografias "André Malraux" e "Jacquel Brel".

Ficha técnica
"Albert Camus: uma Vida" ("Albert Camus: une Vie")
Autor: Olivier Todd
Tradução: Monica Stahel
Páginas: 882 
Ed. Record | Grupo Editorial Record
Compre o livro neste link.

sábado, 16 de novembro de 2024

.: Crítica: "Apenas Alguns Dias" é sobre amadurecimento e amizade

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em novembro de 2024


A comédia dramática "Apenas Alguns Dias", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos, durante o 15º Festival Varilux de Cinema Francês, com direção de Julie Navarro, entrega empolgante história divertida com destaque para os atores Camille Cottin, Benjamin Biolay, Amrullah Safi, respectivamente interpretando os personagens, Mathilde, Arthur, Daouad, por 1 hora e 43 minutos.

O longa começa com a vida boêmia do jornalista Arthur, separado e pai da jovem Emily (Loula Bartilla Besse) que, após uma noitada, destrói um quarto de hotel estando com uma acompanhante. Gerando um custo alto para a redação do jornal, ele é encaminhado, como punição, para fazer uma matéria num centro de refugiados. Assim, esbarra no afegão Daoud, quem não tem interesse em dar informações a ele. Contudo, o repórter sofre um ataque no local.

Assim, ganha certa notoriedade e volta à Associação que cuida dos refugiados e, meio sem entender bem o que está fazendo, acaba dando abrigo a Daoud. Com alguém ao lado, o cotidiano daquele boêmio vai mudando, fazendo com que até a filha se aproxime mais dele. Nesse percurso, os dois pegam sarna e garantem cenas hilárias.

No entanto, o tempo de estadia que havia sido prolongado além do esperado por Arthur, muda completamente. É com a distância de Dauod que Arthur, Mathilde e Emily percebem o laço de amizade ali criado. Cativante, "Apenas Alguns Dias" é um lindo filme sobre amadurecimento e o poder da amizade. Imperdível!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"Apenas Alguns Dias" (Quelques Jours Pas Plus). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia dramáticaClassificação: livre. Duração: 1h43. Ano: 2024. Distribuidora: Bonfilm. Direção: Julie NavarroRoteiro: Julie Navarro Elenco: Camille Cottin, Benjamin Biolay, Amrullah SafiSinopse: Comédia dramática sobre um crítico musical transferido para um campo de refugiados quando conhece uma mulher e um refugiado afegão. Arthur Berthier, um crítico de rock relegado às reportagens gerais após destruir um quarto de hotel, é ferido por um policial enquanto cobre a desocupação de um campo de migrantes. Nessa ocasião, ele se apaixona por Mathilde, a líder da associação Solidariedade Exilados. Querendo ajudar e agradá-la, ele concorda em abrigar Daoud, um jovem afegão, pensando que será por apenas alguns dias. Confira os horários: neste link

Trailer "Apenas Alguns Dias"





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