quinta-feira, 26 de junho de 2025

.: "M3GAN 2.0", aguardada sequência do thriller, chega aos cinemas

 
A aguardada sequência “M3GAN 2.0” (M3GAN 2.0), estreia nesta quinta-feira, dia 26 de junho, nos cinemas brasileiros. Distribuído pela Universal Pictures, o longa é produzido pela Blumhouse em parceria com a Atomic Monster, selo de James Wan, e conta com direção de Gerard Johnstone. A nova produção se passa dois anos após “M3GAN”, que reuniu mais de 2 milhões de espectadores nos cinemas nacionais além de permanecer por cinco semanas entre as 10 maiores bilheterias do país. O primeiro filme também quebrou recordes arrecadando US$ 30,4 milhões internacionalmente - a maior abertura de final de semana de um filme de terror PG-13 desde “Um Lugar Silencioso - Parte II”. 

“M3GAN 2.0” traz de volta Brian Jordan Alvarez e Jen Van Epps, como os leais companheiros de equipe de tecnologia de Gemma, Cole e Tess. Além dos recém-chegados Aristóteles Athari, de Saturday Night Live e Hacks; Timm Sharp, de Apples Never Fall  e Percy Jackson e o Ladrão de Raios; e o vencedor do Grammy e onze vezes indicado ao Emmy Jemaine Clement, de Avatar: O Caminho da Água e O que Fazemos nas Sombras. 

A história acompanha M3GAN, uma maravilha da inteligência artificial se tornar desonesta e embarcar em uma fúria assassina, impecavelmente coreografada, que provocou a sua destruição. Sua criadora, Gemma (Allison Williams), tornou-se uma autora de grande prestígio e defensora da supervisão governamental da IA. Mas a sobrinha de Gemma, Cady (Violet McGraw), agora uma adolescente de 14 anos, rebelou-se contra as regras superprotetoras da tia. 

Sem o conhecimento delas, a tecnologia de base do protótipo M3GAN foi roubada e (mal) utilizada por um poderoso empresário da área de defesa para criar uma potencial arma militar fatal, conhecida como Amelia (Ivanna Sakhno, da série Ahsoka, Círculo de Fogo: A Revolta) - a infiltrada espiã assassina sem limites. Mas, à medida que a autoconsciência de Amelia aumenta, ela se torna decididamente menos interessada em receber ordens de humanos, ou em mantê-los por perto.    

Com o futuro da existência humana em jogo, Gemma percebe que a única opção é ressuscitar M3GAN (Amie Donald, dublada por Jenna Davis) e fazer algumas atualizações para deixá-la mais rápida, mais forte e mais letal. Quando os caminhos de M3GAN e Amelia colidem, a imprevisível IA original pode estar prestes a encontrar seu par perfeito. O longa tem distribuição da Universal Pictures e estará disponível nos cinemas a partir de amanhã, 26 de junho, também em versões acessíveis.

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As principais estreias da semana e os melhores filmes em cartaz podem ser assistidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


Programação do Cineflix Santos
"M3G4N" | Sala 1
Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: Gerard Johnstone. Duração: 1h59m.
Cineflix Santos | Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP.

26/6/2025 - Quinta-feira: 18h20 e 20h50
27/6/2025 - Sexta-feira: 18h20 e 20h50
28/6/2025 - Sábado: 18h20 e 20h50
29/6/2025 - Domingo: 18h20 e 20h50
30/6/2025 - Segunda-feira: 18h20 e 20h50
1°/7/2025 - Terça-feira: 18h20 e 20h50
2/7/2025 - Quarta-feira: 18h20 e 20h50

quarta-feira, 25 de junho de 2025

.: Leandro Hassum solta o portunhol e enfrenta frio de Bariloche em comédia


No filme que estreia em 18 de julho, Hassum é um pai ciumento que viaja com a família para conhecer os futuros sogros argentinos da filha - até que tudo vira uma grande confusão com os hermanos. 
Foto: divulgação/ Netflix


Prepare-se para uma aventura cheia de neve, risadas e a clássica rivalidade entre Brasil e Argentina! "Família, Pero No Mucho", nova comédia da Netflix estrelada por Leandro Hassum, estreia em 18 de julho. Gravado entre as paisagens geladas de Bariloche e o calor do Rio de Janeiro, o filme acompanha duas famílias de nacionalidades diferentes, que parecem não ter nada em comum. Mesmo com todas as diferenças, elas se juntam para curtir alguns dias de férias, unidas pelo amor de seus filhos.

Em "Família, Pero No Mucho", Otávio (Leandro Hassum) se vê obrigado a viajar com sua família para Bariloche, onde conhecerá o noivo argentino de sua filha Mariana (Júlia Svacinna). Em meio a paisagens exuberantes, vinhos saborosos, tombos na neve e um portunhol sofrível, Otávio acaba colocando em risco a felicidade de sua filha. Com suas atitudes impulsivas e ciúmes, ele cria um grande mal-entendido que ameaça o casamento e a relação entre eles. Agora, Otávio precisa encontrar uma forma de corrigir seus erros e reconquistar a confiança de Mariana.

O elenco reúne talentos do Brasil e da Argentina, como Júlia Svacinna, Gabriel Goity, Simón Hempe, Karina Ramil, Mariela Pizzo, João Barreto e Abril di Yorio. A produção é da Camisa Listrada, com direção de Felipe Joffily e roteiro de Leandro Soares e Lucas Blanco.


Sobre a Camisa Listrada
Liderada pelos sócios André Carreira e Adriane Lemos, a Camisa Listrada chega aos 25 anos realizando longas e séries em parceria com players como Netflix, Amazon, Paramount, Telecine e Globo. Nos últimos anos, atingimos quase 12 milhões de ingressos nos cinemas brasileiros, com os sucessos "O Candidato Honesto 1 e 2", "Um Suburbano Sortudo", "Fala Sério, Mãe!", "Os Farofeiros 1 e 2", entre outros. Nas plataformas de streaming, alcançamos o sucesso mundial com títulos como "Depois do Universo" e "Tudo Bem no Natal Que Vem", na Netflix, além de "No Gogó do Paulinho" e "O Primeiro Natal do Mundo", no Prime Video. Em 2023, lançou o premiado "Mussum, o Filmis", vencedor de seis kikitos, incluindo melhor filme, e uma menção honrosa no Festival de Gramado.

.: "Os Normais": Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães em entrevista


Foi ao ar o terceiro episódio da série ‘Tá Feito com Fernanda Torres’, do Itaú Unibanco feito em parceria com a agência Africa Creative. O convidado da vez é Luiz Fernando Guimarães, com Fernanda quem dividiu a cena em “Os Normais”, para um reencontro cheio de afeto, memórias e risadas. Assista aqui. Com direção de Andrucha Waddington e roteiro colaborativo de Paula Miller, Luiz relembra sua trajetória - que começou ainda como bancário - e passa por momentos marcantes da carreira no teatro, na publicidade e na TV brasileira. 

“A trajetória do Luiz, de bancário a ator consagrado, é também uma metáfora sobre transformação: pessoal e profissional. E essa conversa com ele é uma síntese disso: uma vida marcada por escolhas, liberdade e muita criatividade para fazer o dinheiro render”, comenta Fernanda Torres. Disponível nos canais digitais oficiais do Itaú (YouTube, TikTok e Instagram) e no Globoplay, “Tá Feito com Fernanda Torres” faz parte do movimento institucional “Feito”, lançado em 2025. 

Criada e apresentada por Fernanda Torres, com direção de Andrucha Waddington e roteiro colaborativo de Paula Miller (Que história é essa, Porchat?), a série propõe uma abordagem inovadora para falar sobre dinheiro, com mais intimidade, leveza e protagonismo. O roteiro traduz o conceito de bem-estar financeiro como uma jornada acessível e próxima do dia a dia, mostrando que a experiência do cliente com as ferramentas do banco pode ser simples, intuitiva e relevante.

De bancário a ícone do humor: Luiz Fernando Guimarães relembra trajetória 
No novo episódio da série “Tá Feito com Fernanda Torres”, projeto criado em parceria com o Itaú Unibanco, o ator Luiz Fernando Guimarães revisita sua trajetória: do início como bancário ao sucesso como um dos nomes mais influentes do teatro, da publicidade e da televisão brasileira. Durante a conversa, conduzida com leveza e afeto por Fernanda, Luiz compartilha memórias, aprendizados e fala sobre sua relação com o dinheiro ao longo dos anos. 

Ele relembra a época em que integrava o grupo teatral “Asdrúbal Trouxe o Trombone”, nos anos 1970, quando o dinheiro para montar os espetáculos era escasso. Para guardar recursos e bancar a produção das peças, o grupo encontrou uma solução inusitada: usar uma lata de queijo para armazenar as cédulas. “Na época, essa era a única maneira que a gente tinha para não gastar o que já era pouco”, conta Luiz.

“Eles inventaram o Circo Voador, o rock brasileiro, revolucionaram o humor na TV e criaram uma forma inovadora de fazer propaganda. O Luiz representa uma geração que soube transformar a instabilidade em potência.” O episódio também revela um lado pouco conhecido do ator, sua disciplina com o dinheiro. “O primeiro apartamento que eu comprei, fiquei um ano sem jantar fora. Um ano mesmo! Foi a forma que encontrei de juntar o que precisava”, brinca. “Sempre fui muito organizado com dinheiro. Venho de uma família de bancários, e o papo sobre dinheiro sempre foi aberto na minha casa.”  

A conversa traz à tona o produto em destaque do episódio: os Cofrinhos do Itaú, solução que ajuda os clientes a guardar dinheiro para diferentes objetivos com simplicidade, segurança e rendimento de 100% do CDI. Para Thaiza Akemi, superintendente de Comunicação e Conteúdo do Itaú Unibanco, o episódio é um reflexo do compromisso da marca em democratizar o acesso ao conhecimento financeiro com empatia e proximidade: “Falar sobre dinheiro ainda é um tabu para a maioria dos brasileiros. Com essa série, buscamos abrir espaço para conversas francas, afetivas e bem-humoradas sobre um tema que atravessa a vida de todos nós. E fazemos isso do nosso jeito: com conteúdo que informa, emociona e mostra soluções concretas, como os Cofrinhos, que ajudam clientes a guardar dinheiro com autonomia e simplicidade.” 

terça-feira, 24 de junho de 2025

.: TV Cultura estreia nova temporada do "Mundo da Lua" neste sábado


O seriado resgata a essência da versão original exibida entre 1991 e 1992. Agora, o famoso gravador, que acompanhava Lucas Silva e Silva em suas aventuras imaginárias, ganha a companhia do robô Felix. Foto: Nadja Kouchi
 

A TV Cultura, em parceria com o Sesi-SP, estreia neste sábado, dia 28 de junho, a nova temporada do "Mundo da Lua", série infantil que marcou gerações nos anos 1990. Criada por Flavio de Souza, com direção artística de João Daniel Tikhomiroff, a nova versão conta com 24 episódios e apresenta Emília, filha de Lucas Silva e Silva, como a nova protagonista. Vai ao ar aos sábados, a partir das 19h00, com reprise às segundas-feiras, às 18h00.

O seriado resgata a essência da versão original exibida entre 1991 e 1992. Agora, o famoso gravador, que acompanhava Lucas Silva e Silva em suas aventuras imaginárias, ganha a companhia do robô Felix, que estará com Emília na série. Ela é uma menina criativa, inteligente e apaixonada por robótica, que também sonha acordada e narra suas histórias com a icônica chamada “Alô, Alô! Planeta Terra Chamando”.

A produção traz de volta personagens queridos em novas fases da vida. Lucas Silva e Silva (Marcelo Serrado) agora é adulto, piloto de avião, casado com Isabela (Pathy Dejesus) e pai de Emília (Sabrina Souza). Mais do que nostalgia, a nova temporada de Mundo da Lua é um convite para que pais e filhos vivam juntos a imaginação, a curiosidade e a magia de sonhar acordados.

O elenco da temporada 2025 reúne grandes nomes da dramaturgia brasileira: Antonio Fagundes como Rogério Silva (avô de Emília); Bárbara Bruno interpreta Carolina (avó de Emília); Marcelo Serrado dá vida a Lucas Silva e Silva; Pathy Dejesus vive Isabela (esposa de Lucas); Patricia Gasppar, a personagem Berê (a diarista); entre outros. Como toda família, os Silva e Silva vivem situações cotidianas, muitas vezes divertidas, outras de conflitos, mas tudo acaba sendo resolvido com solidariedade, empatia e reconciliação. Compre o livro "Alô, Alô! Planeta Terra Chamando" neste link.

"Mundo da Lua"
Exibida entre 1991 e 1992, "Mundo da Lua" marcou a infância de uma geração. A série acompanhava Lucas Silva e Silva (Luciano Amaral), um garoto de dez anos que criava histórias imaginárias com um gravador, presente do avô Orlando (Gianfrancesco Guarnieri). A produção ainda contou com nomes como Mira Haar, Antonio Fagundes, Laura Cardoso, Marisa Orth e Denise Fraga. Misturando fantasia, cotidiano e valores educativos, "Mundo da Lua" tornou-se um clássico da televisão brasileira. Agora, com novos personagens e aventuras, a série promete encantar uma nova geração e emocionar os antigos fãs. Compre o livro "Alô, Alô! Planeta Terra Chamando" neste link.

.: Maroon 5 está de volta com aguardado álbum de estúdio, “Love Is Like”


Hoje, a banda multiplatina Maroon 5, vencedora de três prêmios Grammy®, anuncia a chegada de seu oitavo álbum de estúdio, o altamente aguardado “Love Is Like”, que será lançado no dia 15 de agosto pela Interscope. A versão física estará em pré-venda na UMusic Store em breve. Para celebrar, a banda acaba de disponibilizar um novo single, “All Night”. O videoclipe da faixa será lançado no dia 27 de junho e terá direção de Aerin Moreno (que já trabalhou com Tate McRae e Tyla), a mesma diretora do clipe do atual single da banda, “Priceless”.

Além do novo álbum e single, o Maroon 5 também anunciou uma turnê nacional por arenas nos Estados Unidos, que começa neste outono (primavera no Brasil). Promovida pela Live Nation, a turnê contará com 23 shows em grandes cidades de costa a costa, incluindo um show na cidade natal da banda, Los Angeles, no Kia Forum, e uma apresentação no icônico Madison Square Garden, em Nova Iorque, encerrando no dia 25 de novembro, em Detroit, Michigan. A cantora Claire Rosinkranz será a atração de abertura em todas as datas da turnê.

Os ingressos estarão disponíveis a partir de uma pré-venda exclusiva para o fã-clube, no dia 25 de junho, às 10h (horário local). Outras pré-vendas ocorrerão ao longo da semana, antes da venda geral, que começa na sexta-feira, 27 de junho, às 10h (horário local), no site oficial: https://www.maroon5.com.

O Maroon 5 apresentou recentemente um gostinho do novo álbum com o contagiante single “Priceless”, uma colaboração com Lisa, do Blackpink. A faixa uniu duas estrelas globais do pop, cujas vozes são amadas por gerações de fãs ao redor do mundo. A Billboard descreveu a música como “um grande momento de crossover no pop”, enquanto a Rolling Stone a chamou de “uma música pop viciante”. Após o lançamento, “Priceless” alcançou o Top 15 das rádios pop e ganhou um videoclipe divertido e estiloso, também dirigido por Aerin Moreno, filmado em downtown Los Angeles, em filme 35mm, com referências visuais ao filme Sr. & Sra. Smith.

Adam Levine declarou: “Sinto que voltamos ao que costumávamos fazer, que é não nos preocupar com onde nos encaixamos e produzir a música de forma orgânica. Foi assim que nos destacamos lá no começo, quando iniciamos nossa carreira”. O novo álbum, “Love Is Like”, marca um retorno às origens da banda, que possui Certificação de Diamante, sendo o primeiro trabalho de estúdio desde “Jordi”, lançado em 2021. Com esse projeto, o grupo ressalta suas raízes, enquanto expande sutilmente seu som no novo e magnético single “All Night”, que destaca os vocais rítmicos de Adam Levine sobre uma base de baixo, percussão, sintetizadores e saxofone.

Para comemorar o lançamento do álbum, o Maroon 5 fará uma apresentação ao vivo no Rockefeller Plaza, como parte da série Citi Concert Series, no Today Show, no dia 1º de agosto. A banda também está confirmada no iHeart Music Festival, em Las Vegas, no dia 19 de setembro.


Sobre o Maroon 5
Maroon 5 se destaca não apenas como um dos artistas mais duradouros da música pop, mas também como um dos maiores atos do século 21. O vocalista Adam Levine deixou uma marca indelével na música pop moderna com seu característico falsete, que impulsiona os hinos e baladas que tornaram a banda um dos grupos de maior sucesso da atualidade. A banda conquistou fãs e críticos com sua sonoridade híbrida de rock e R&B, apresentada no álbum de estreia, “Songs About Jane”. Em 2025, a Billboard nomeou o grupo vencedor de três Grammys® como a maior banda (e o 11º maior artista geral) do século 21.

Até hoje, o Maroon 5 vendeu mais de 100 milhões de álbuns e 750 milhões de singles, obteve certificações da RIAA em mais de 35 países e emplacou 32 músicas na Billboard Hot 100. Dentre esses sucessos, três conquistaram Certificados de Diamante (mais de 10x Platina) nos EUA e 26 receberam o Certificado de Platina. A banda detém os recordes de: “Maior número de #1 na Hot 100 neste século por um duo ou grupo”, “Maior número de #1 na parada Pop Airplay entre duplas ou grupos” (11 no total) e “Maior número de #1 na Adult Pop Airplay” (15 no total).

No streaming, o Maroon 5 soma mais de 30 bilhões de reproduções no Spotify, com 12 músicas ultrapassando 1 bilhão de streams cada. No YouTube, a banda acumula mais de 30 bilhões de visualizações, incluindo quatro videoclipes com mais de 1 bilhão de views cada. O Maroon 5 segue sendo uma potência nos palcos. Em 2023, a banda estreou sua residência em Las Vegas, a M5LV, recebendo elogios do público e da crítica, com a Billboard declarando que eles são “o encaixe perfeito para uma residência em Vegas”. Eles retornaram à cidade em maio de 2024, estendendo a temporada até a primavera de 2025, totalizando 40 shows, além de continuarem se apresentando em estádios pelo mundo.

domingo, 22 de junho de 2025

.: Crítica musical: Francis Hime traz músicas inéditas em ótima companhia


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: divulgação.

Já está nas plataformas de streaming o novo álbum de Francis Hime, “Não Navego pra Chegar”. O projeto reúne apenas canções inéditas, além de convidados especiais, entre parceiros, intérpretes e músicos. Com 60 anos de carreira, Francis completou 85 de vida durante a gravação do álbum (em 31 de agosto de 2024), uma comemoração cercada de colaboradores dos quais o compositor é fã inconteste. Segundo ele, a linha musical deste disco remete a outros trabalhos seus, como o "Essas Parcerias", de 1984, e aos volumes 1 e 2 do "Álbum Musical". Nesse atual, ele trabalhou somente com músicas inéditas.

A parceria musical na melodia foi uma experiência nova e estimulante para Francis Hime. A partir da ideia inicial do parceiro compositor, ele seguiu compondo a sequência. Foi dessa forma que ele trabalhou com Ivan Lins na faixa “Imaginada”, com Maurício Carrilho na faixa título “Não Navego prá Chegar”, e com Zé Renato em “Imensidão”. Todas essas três contam com letras compostas por Olivia Hime.

Vale destacar os instrumentistas excepcionais que participam do projeto, como Paulo Aragão, Jorge Helder, Diego Zangado, Ricardo Silveira, Luciana Rabello, Maurício Carrilho, Kiko Horta, Marcus Thadeu, Aquiles, Dirceu Leite, Hugo Pilger e Cristiano Alves. Outros convidados surgem em duetos no álbum, reforçando o caráter coletivo de “Não Navego pra Chegar”. Simone, por exemplo, canta o ‘Samba pra Martinho’, enquanto Mônica Salmaso canta ‘Não Navego pra Chegar’, fazendo dela um choro-canção. Leila Pinheiro interpreta  a salsa "Tomara que Caia"(Francis Hime e Moraes Moreira). Dori Caymmi empresta sua voz na faixa ‘Um rio’.

Desnecessário dizer que o resultado ficou acima da média. A verdade é que Francis Hime está totalmente a vontade, seja compondo, seja interpretando as canções com os convidados. A audição desse álbum é puro deleite para quem curte a nossa autêntica MPB.

 "Imaginada" (com Ivan Lins)

"Samba pro Martinho" (com Simone)

"Não Navego Pra Chegar" (com Monica Salmaso)

.: Canta, dança e vinga: a fúria pop de Barbit em "Barbitch"


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: Fabio Audi

Ela nasceu na internet, brilhou no "Corrida das Blogueiras" e agora deixa sua marca definitiva nos fones de ouvido e pistas de dança do Brasil. Com o lançamento do EP "Barbitch", Barbit se reinventa - ou melhor, se reencontra - como uma artista completa: feroz, pop, politizada e inegavelmente performática. "Eu não escondo a política: eu faço ela dançar", afirma.

 Misturando funk, eletrônico e pop com letras afiadas, beats provocantes e uma estética de dar inveja, a influenciadora e cantora estreia oficialmente na música ao lado de uma constelação de estrelas trans, provando que representatividade e talento caminham juntos. 

Mais do que um projeto musical, "Barbitch" é um manifesto travesti que transforma vivências de dor e exclusão em afirmação e vingança dançante. Nesta entrevista exclusiva para o Resenhando.com, Barbit fala sobre fetiche, política, deboche, parcerias e o som que grita liberdade. "Quem olha vê mil reflexos distorcidos, e em todos eu tô linda", conclui. Prepare-se: a coleira agora está nas mãos dela - e a guia também!


Você batizou o EP como "Barbitch". Qual foi a primeira vez que te chamaram de “bitch” e você entendeu que isso podia ser poder - e não insulto?
Barbit - Foi um amigo meu que me chamou de "Barbitch" pela primeira vez, quando eu ainda era só a Bárbara. E eu amei - tinha tudo a ver comigo! Comecei minha vida na internet com esse nome, me sentindo poderosa, debochada, afiada. Depois, quando percebi que queria ganhar dinheiro com publis e me profissionalizar, comecei a me podar para ser bem vista pelas marcas. Aí o “Barbitch” virou “Barbit”, mas o fonema ficou. E agora, com esse EP, eu me reencontro com essa versão sem filtro - a que sempre existiu, mas que agora tá de volta sem pedir licença.


O Brasil é um país onde ser travesti ainda é resistência por existir. Como foi transformar essa dor em pista de dança sem diluir sua força política?
Barbit - A pista de dança sempre foi nosso campo de batalha. Se eu tô rebolando, não é só prazer - é vingança. Cada batida é um chute no sistema. A dor tá lá, mas eu transformo em corpo quente, em beat acelerado, em letra que provoca. Eu não escondo a política: eu faço ela dançar.


Você já performou no YouTube, no Instagram e agora no Spotify. Qual a diferença entre viralizar um meme e eternizar uma faixa?
Barbit - É muito mais fácil ter um vídeo viral do que uma música viral. Eu ainda tô caminhando pra que meu hit aconteça na música - e tô sem pressa, porque é só o começo. Metade das minhas amigas tem cinco, seis, sete anos de carreira e só agora começaram a ter um pouco de relevância. Eu tô feliz com o que consegui criar nesses oito meses desde o meu primeiro lançamento. Tá tudo no tempo certo.


Em "Cachorra", você assume a coleira e a morde ao mesmo tempo. Como foi o processo de construir uma persona sonora que encara o fetiche sem se submeter a ele?
Barbit - “Cachorra” não é submissa - ela é perigosa. Eu me inspiro no fetiche, mas quem dita as regras sou eu. A coleira só entra no pescoço se for de diamante, e quem segura a guia sou eu mesma. A música brinca com o desejo, mas sempre com a dominância de quem já entendeu que fetiche também é poder.


Seu som mistura pop, funk e eletrônico - três gêneros que nasceram marginalizados. Qual foi o desafio de fazer tudo isso soar coeso sem cair no pastiche?
Barbit - Foi ouvir muito, estudar e sentir no corpo. Cada beat tem sua alma, sua história. Não é sobre colar referências, é sobre costurar vivências. O desafio foi respeitar a raiz de cada som e ainda dar meu toque travesti glam, que é sempre exagerado, mas nunca raso.


Muita gente acha que o “deboche” na arte LGBTQIAP+ é só escudo. No seu caso, ele é mais armadura, espada ou espelho?
Barbit - Espelho quebrado. Porque quem olha vê mil reflexos distorcidos, e em todos eu tô linda. O deboche é minha forma de sobreviver e de revidar. Às vezes é armadura, às vezes é veneno, mas sempre tem intenção. Deboche é minha estética, meu idioma e meu veneno.


Você escolheu trabalhar com artistas trans em quase todas as faixas. Foi uma decisão estética, política, afetiva - ou as três misturadas no mesmo batidão?
Barbit - As três. Eu quero minha tribo brilhando comigo. Quando uma travesti sobe comigo no palco ou no som, o mundo treme. É político porque incomoda, é estético porque somos belíssimas, e é afetivo porque ninguém entende a gente como a gente mesma.


No palco, você entrega performance. No estúdio, entrega conceito. Qual foi a faixa mais difícil de parir - e qual foi a que nasceu gritando?
Barbit - “Perigo” foi a mais difícil. Tinha raiva demais, sensualidade demais, precisava do equilíbrio certo. Já “Dale” nasceu gritando em espanhol, em português, rebolando e suando - Mia Badgyal entrou no estúdio e a faixa simplesmente aconteceu. Foi possessão sonora.


Se o "Barbitch" fosse uma criatura mitológica, com que cabeça, corpo e rabo ele viria ao mundo?
Barbit - 
Cabeça de górgona, que transforma machinho em pedra com um olhar. Corpo de sereia, escorregadio, perigoso e hipnotizante. Rabo de escorpião cravejado de strass, que dá o bote com veneno doce. Uma criatura que canta, dança e vinga.


Você está abrindo caminho numa cena que ainda engatinha na inclusão trans. O que falta para o pop brasileiro sair do armário de verdade?
Barbit - Falta coragem de olhar além do que já foi aprovado por gente cis. Falta parar de tratar artista trans como cota, e começar a ouvir como revolução estética e sonora. E falta palco, falta investimento, falta respeito. Mas o que não falta é talento. A gente já chegou. O pop brasileiro que lute!

.: Camila Anllelini apresenta livro de crônicas sobre relação entre mãe e filha


Radicada no Rio há cerca de 20 anos, psicanalista leva obra “De Amor e Outros Ódios, também finalista no Prêmio Minuano de Literatura 2024, para a Bienal nos dias 15 e 21 de junho

O primeiro elo de uma pessoa é com a mãe. Pela literalidade do cordão umbilical, passando pela conexão da amamentação, a relação simbiótica de construção de si física e psicologicamente nunca passa incólume à figura materna. Em “De Amor e Outros Ódios”, publicado pela editora Patuá, Camila Anllelini apresenta uma personagem recorte de suas próprias experiências em uma série de crônicas e cartas à mãe.

O livro, que foi semifinalista no Prêmio Jabuti 2024, na categoria de crônicas e também finalista no Prêmio Minuano de Literatura 2024 na categoria narrativas curtas, vem do desejo da autora de que as pessoas possam fazer as pazes com suas contradições. “Cada leitor ou leitora que me procura para dizer que encontrou nas páginas desse livro algo da sua singularidade me faz acreditar um pouco mais nesse trabalho”, explica.

Escritora e psicanalista, Camila relata a dificuldade de definir um estilo para seu livro. “Tenho como fio condutor a poesia.” A construção de uma linguagem poética que perpassa toda sua escrita, independente do gênero textual. Para a autora, "este livro representa uma dose de coragem na qual antes dele me parecia selvagem e depois dele passou a ser bonita.”


A contradição no amor de mãe e filha
Sigmund Freud reconhece a relação primitiva entre uma menina e a mãe como uma fase fundamental permeada por uma combinação de sentimentos como amor e ódio. Camila Anllelini traduz essa ambivalência em “De Amor e Outros Ódios” com uma personagem que está emaranhada na figura materna no que ama, mas também no que repele e rejeita dessa mãe.

Com uma narrativa em primeira pessoa, as personagens não têm nomes, mas as personalidades bem marcadas. A mãe é uma sobrevivente de um acidente que quase a matou e também por isso valoriza a vida de forma muito vibrante. Uma “mulher ao revés”, como explica a filha. Esta que se define de forma quase sempre contrária, como alguém que precisa conferir ordem ao mundo, para compensar o espírito livre da mãe.

Há um olhar de preocupação e às vezes quase de rancor por essa mãe tão “diferente”, mas também uma admiração genuína por parte da filha que também costuma esquecer sua própria rigidez para se deslumbrar com a forma bonita que a mãe escolhe existir. Como se os papeis pudessem se inverter, a filha encontra nessa mãe a criança, que ela muitas vezes reprimiu em si mesma em um movimento de compensar na família as funções de cada um. Compre o livro "De Amor e Outros Ódios", de Camila Anllelini, neste link.


Literatura com uma dose de psicanálise
Camila Anllelini sempre nutriu uma admiração por cronistas. Desde menina alimentava a imaginação com a ideia de autores com estante que cobriam paredes, como nos filmes, que demandam uma escada para acessar livros que chegam até o teto. Sonhava em assinar uma coluna de jornal enquanto admirava o trabalho de autores de Martha Medeiros a Luis Fernando Veríssimo, assim como a descoberta dos que vieram antes como Clarice Lispector, Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade. “Admiro o trabalho de costura para alcançar a concisão necessária às narrativas curtas, não há tempo para rodeios em uma crônica.”

Natural de Pelotas, Rio Grande do Sul, Camila Anllelini apresenta em “De Amor e Outros Ódios” um emaranhado da complexidade com a relação materna, a partir da franqueza transparente de uma psicanalista. Radicada no Rio de Janeiro desde os 15 anos, a autora de 35 anos passou por diversas áreas incluindo administração, moda e dança, antes de se encontrar na psicanálise. Com mestrado em Resolução de Conflitos e Mediação pela Faculdade de Psicologia da Universidad Europea del Atlántico, da Espanha, posteriormente seguiu sua formação junto ao Corpo Freudiano Escola de Psicanálise e no fim de 2024 concluiu uma pós graduação em Psicanálise, Arte e Literatura pelo Instituto ESPE. Atualmente é associada ao Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro.

“De Amor e Outros Ódios” é o primeiro livro dela publicado, após algumas experiências de publicações com coletivos virtuais. Foi a partir do momento que decidiu fazer da escrita um ofício que ela iniciou as publicações autônomas. A autora aponta que esse processo ajudou a entender a necessidade de distanciar do texto para publicá-lo. “Quando estamos muito enroscados nele não conseguimos entregá-lo a outros olhares.” Camila acredita que é importante se destituir parcialmente do narcisismo para escrever, porque não se pode prever o que acontecerá com o escrito após se tornar público. “Um texto publicado passa a ser de quem o lê.”

Na sua escrita, a leitura de outras mulheres é inspiradora para o seu fazer artístico. Camila tem um apreço por ler autoras vivas e valoriza o trabalho de autoras como Socorro Acioli, Carla Madeira, Aline Bei, Liana Ferraz e Mariana Salomão Carrara. Mas valoriza também aquelas que abriram as páginas dos livros como possibilidade para mulheres como Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Hilda Hilst, Adélia Prado e Lúcia Berlin. A autora também reforça a importância de outras linguagens artísticas no seu processo de inspiração. Nas esculturas de Maria Martins, assim como nas obras de Lygia Pape, Adriana Varejão e Claudia Andujar. “Há a música, o cinema, o teatro. Há a vida acontecendo pelas ruas. Todas as formas de linguagem são influências em mim e para mim.”

O processo de escrita de Camila se divide em dois momentos principais: a escrita sem compromisso com forma e estilo, a partir de uma centelha criativa que pode vir de suas leituras, de uma frase, de uma palavra. Após esse despertar do texto, a autora precisa deixá-lo descansar por um tempo. É depois disso que começa o trabalho realmente braçal, com as metas de edição. “Acredito que um texto deve ser reescrito e editado quantas vezes forem necessárias até chegar na forma intencionalmente desejada.”

Em “De Amor e Outros Ódios”, esse processo foi longo, levando quase três anos. A autora conta que precisou esperar a própria ebulição da história, até o ponto que fosse impossível guardá-la unicamente para si mesma. “Mesmo quando eu não estava sentada escrevendo, essa história estava sendo escrita em mim.” Atualmente está trabalhando em dois projetos, provavelmente o primeiro a ser desenvolvido será um romance, mas ainda sem previsão de publicação. Compre o livro "De Amor e Outros Ódios", de Camila Anllelini, neste link.

.: "Dias Perfeitos", série adaptada do livro de Raphael Montes, anunciada na Bienal


Na imagem, Jaffar Bambirra, Julia Dalavia, Joana Jabace, Claudia Jouvin e Raphael Montes. Foto: Globo / Manoella Mello


Os fãs das obras de Raphael Montes e de séries de thriller psicológico podem aguardar por uma nova estreia eletrizante. Direto da Bienal do Livro 2025, na noite deste sábado, dia 21 de junho, o Globoplay anunciou a data de lançamento da série Original "Dias Perfeitos", uma adaptação de Claudia Jouvin do livro homônimo best-seller de Raphael Montes que tem direção geral de Joana Jabace: 14 de agosto. Os criadores se reuniram com os protagonistas Julia Dalavia e Jaffar Bambirra para comentarem sobre o processo de adaptação do thriller literário para a nova série do serviço de streaming e apresentaram um trailer inédito.

Diante de um público caloroso, a redatora final falou que mergulhou no universo do autor para a adaptação. “O tempo todo eu escrevi a série pensando nos fãs do Raphael. Tem lugares e objetos icônicos que não podem faltar e tem coisas novas que complementam. Nós expandimos dentro da própria história. Eu mapeei as grandes viradas, as grandes cenas e construí em cima disso. Falo que é como uma faixa extra de um disco”, pontuou. Ela também revelou alguns easter eggs para quem conhece as demais criações de Raphael Montes: “Fizemos uma lista com nomes de todos os personagens dos livros dele e usei ao longo da série. Tem Cyrille, Miguel, Dante...”

 Raphael Montes comemorou a forma como a obra foi transportada para o audiovisual e trouxe novos elementos: “Acho que é interessante que as histórias sejam complementares e não idênticas. Isso mantém a essência e permite uma outra experiência. Eu gosto muito como os personagens paralelos cresceram”. Já a diretora Joana Jabace falou sobre como construiu a atmosfera da obra. “O que mais me chamou atenção no roteiro é a subjetividade dos personagens. O roteiro tem muitos ganchos, assim como no livro, e optamos por fazer uma imagem, uma cinematografia e uma trilha mais pop e jovem. O último episódio é faixa extra do livro”, adiantou. 

 Julia Dalavia falou sobre a importância do anúncio da série na Bienal do Livro. “É uma honra estar na Bienal falando sobre essa série que vem de um livro de um autor brasileiro, exaltando nossa literatura. Estou muito feliz com essa conexão da literatura com o audiovisual”, pontuou. Jaffar Bambirra fez coro com a colega de cena e falou sobre a memória afetiva que tem com a feira. “Lembro de vir criança na Bienal e é muito bacana ver a feira tão cheia. Apresentar nossa série, derivada de um livro do Raphael que é um sucesso nacional, é um imenso prazer. Fico feliz que um evento cultural como esse movimente tanto a cultura”, finalizou.

 A obra tem produção da Anonymous Content BR e apresenta a história da aspirante a roteirista Clarice (Julia Dalavia) e do estudante de medicina Téo (Jaffar Bambirra). Téo se encanta por Clarice após conhecê-la por acaso e, diante das negativas da jovem, decide sequestrá-la acreditando que, com o tempo, ela irá correspondê-lo. Enquanto mantém Clarice distante de todos, Téo a leva para uma viagem horripilante pelas belas paisagens do Rio de Janeiro. O elenco também conta com Débora Bloch e Fabíula Nascimento, como as respectivas mães de Téo e Clarice, e outros nomes como Elzio Vieira, Juliana Gerais, Clarissa Pinheiro, Lee Taylor, Teca Pinheiro, Felipe Camargo, Giovanni Venturini, Heloísa Honein e Joana Castro. Junto a Claudia, Dennison Ramalho e Yuri Costa assinam os roteiros. Compre o livro "Dias Perfeitos", de Raphael Montes, neste link.

.: Vilãs dos contos de fadas ganham versão cristã e prometem surpreender

Quatro contos cristãos reimaginam anti-heroínas dos contos de fadas clássicos e as coloca como protagonistas de suas próprias jornadas de redenção e fé


E se as famosas vilãs dos clássicos contos de fadas fossem adolescentes repletas de problemas da vida real? É nesse cenário que as autoras do best-seller "Corajosas", Arlene Diniz, Queren Ane, Thaís Oliveira e Maria A. Martin, apresentam a nova ficção cristã "Redimidas: os Contos das Princesas Vilãs Desencantadas". As escritoras se unem para dar voz a quatro personagens que não são verdadeiramente más, porém se perderam em meio ao caos e desejam encontrar na fé uma forma para recomeçar a vida.

Cada história é inspirada nas icônicas Rainha de Copas ("Alice no País das Maravilhas"), Úrsula ("A Pequena Sereia"), Rainha Má ("Branca de Neve") e Bruxa Má do Oeste ("O Mágico de Oz"). Porém, neste lançamento da Mundo Cristão, em vez de espelhos mágicos, poções e maçãs envenenadas, as antagonistas vivem dilemas contemporâneos comuns da juventude, como: bullying, abandono, crises de identidade, vaidade, competitividade, traumas emocionais, orgulho e carência afetiva.

Os contos "A Cartada Final", "O Tesouro Mais Precioso", "Sapatilhas de Vidro" e "Oceano de Graça", são protagonizados por adolescentes que, mesmo diante dos próprios erros, arrogância ou mágoas, são profundamente humanas e buscam por redenção em Cristo. A virada acontece quando as meninas se deparam com a Graça de Deus: um tipo de amor que confronta, perdoa e transforma cada alma. Por meio das aventuras e desventuras dessas jovens, Arlene, Thaís, Queren e Maria transmitem princípios bíblicos e mostram que Deus é o roteirista de cada narrativa, ainda que o dia a dia não seja um verdadeiro conto de fadas.

"Redimidas" é um convite aos jovens leitores para reconhecer e lidar com os erros, além de refletir que mesmo aquelas consideradas “vilãs” têm potencial para viver uma transformação profunda. Afinal, a mensagem é clara: todos aqueles que carregam sombras e medos são alvos da redenção. Este é um lembrete de que não importa qual tenha sido o papel que cada um assumiu na história até hoje. Compre o livro "Redimidas: os Contos das Princesas Vilãs Desencantadas" neste link.


Sobre as autoras
Thaís Oliveira e Maria A. Martin, Arlene Diniz e Queren Ane são escritoras apaixonadas por literatura cristã juvenil. Em 2018, decidiram unir seus dons e experiências para criar histórias que tocassem o coração de adolescentes de forma leve, profunda e cheia de propósito. Assim nasceu "Corajosas", livro best-seller de ficção cristã pela Mundo Cristão que marcou o início dessa parceria literária. Agora, em "Redimidas", elas voltam a se reunir para mostrar que até as vilãs podem encontrar um novo começo. Compre o livro "Redimidas: os Contos das Princesas Vilãs Desencantadas" neste link.

sábado, 21 de junho de 2025

.: Luana Xavier lê Djamila Ribeiro na série "A(u)tores" e entrega importância


Antes de frequentar os aniversários badalados da escritora Djamila Ribeiro, Luana Xavier já via a escritora como uma das maiores autoras da sua geração. Por isso, pode-se imaginar sua emoção ao ler trechos do livro de Djamila no programa "A(u)tores", do Canal Futura. O programa conta com artistas da televisão, do teatro e da música vivenciando experiências por meio da leitura de grandes autores da literatura mundial. Para Luana, ler uma autora tão emblemática foi uma grande honra.

 “Além da visibilidade nacional, a Djamila vem ganhando notoriedade em muitos outros países. Então, fiquei lisonjeada por ser escolhida para ler a obra dela, que é tão importante na atualidade”, afirma a artista. Ela ainda entrega um dos livros da escritora, que se tornou o seu xodó de cabeceira: “'Cartas Para Minha Avó'. Acredito que esse meu apreço esteja ligado ao fato de minha avó ser também uma grande referência para mim no entendimento sobre o feminino, sobre negritude e sobre o poder da fé e das ervas”.

Outro livro de Djamila que também ocupa um lugar especial no coração de Luana é "Pequeno Manual Antirracista", tanto que o material inspirou um monólogo da atriz e apresentadora no teatro e lhe rendeu muitos elogios. “Sem dúvidas, essa obra é um divisor de águas na minha vida. Primeiro por ser o meu primeiro monólogo, e segundo, porque se tornou uma das principais referências para quem quer se aproximar do debate sobre antirracismo. Eu costumo dizer que é o prólogo para todos aqueles que querem se tornar aliados na luta antirracista no Brasil. Justamente por isso, muitas pessoas se interessam em assistir à peça para verem de forma mais palpável o que o livro traz como ferramenta”.

Voz ativa na luta contra o racismo, Luana defende que, para se tornar um aliado na causa, é necessário ter embasamento teórico. Por isso, as obras de Djamila são tão necessárias. “O racismo tem muitas facetas, ele se metamorfoseia constantemente, o que exige da sociedade um aprendizado constante. Pessoas não negras necessitam se cercar de informações para se aliarem a nossa luta e pessoas negras também precisam do conhecimento para se defenderem em situações cotidianas. Portanto, o didatismo de Djamila é absolutamente necessário para o avanço da discussão de pautas identitárias. Sorte a nossa, povo brasileiro, ter Djamila como uma de nossas vozes mais brilhantes”Compre os livros de Djamila Ribeiro neste link.


Programa com novo formato 
A grande novidade da produção "A(u)tores", do canal Futura, é o seu formato inédito, que apresenta leituras de obras consagradas, de autores contemporâneos ou do passado, feitas por artistas renomados ou coletivos culturais relevantes para o público do canal. Ao todo, serão 13 episódios de 30 minutos de duração. 

Nesta temporada, com a ampliação do tempo de exibição da série - que antes era de cinco minutos - Thiago Sacramento, diretor e roteirista do programa ao lado de Marcio Vianna, ambos da Guaraná Conteúdo, buscam ampliar o contato dos expectadores com a leitura de obras a partir de autores que marcaram a literatura nacional e internacional. Outra novidade é a presença da Fabiana de Pinho, doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade. Ela traz um olhar acadêmico sobre cada autor, com depoimentos em todos os episódios.  

“Esperamos que o público seja capturado pela beleza, atemporalidade e magnitude de obras escritas por Machado de Assis, Lima Barreto, Clarice Lispector, Carolina Maria de Jesus, Caio Fernando Abreu, Shakespeare, entre outros, e que se permita tanto o prazer de revisitá-las quanto de conhecê-las. E, principalmente, que a série desperte no espectador o enorme prazer que é estar diante de um livro aberto, que certamente é uma das maiores janelas para o mundo”, afirma Thiago.  

Marcio complementa: “A série nasceu para mostrar como a leitura pode nos transportar para diferentes universos, das aventuras eletrizantes até as mais tocantes reflexões sobre a vida. A atração sempre contou com o carisma e o talento de artistas para apresentar os textos, tornando o convite ainda mais irresistível para o público. Nessa temporada, com episódios maiores e uma curadoria de autores consagrados, conseguimos mergulhar mais fundo nessa jornada. Com mais profundidade nessa conversa entre o público e os convidados que protagonizam os episódios, numa troca cheia de afeto sobre o prazer de conhecer cada livro, poema ou letra de música declamada”.  

No programa, o público poderá embarcar nas obras de Clarice Lispector, Machado de Assis, Carolina Maria de Jesus, Literatura Indígena, Lima Barreto, Fernando Sabino, Mário de Andrade, Cazuza, Djamila Ribeiro, Shakespeare, Caio Fernando de Abreu, Conceição Evaristo e Solano Trindade. A ideia é, junto com eles, despertar conexões e emoções a partir das histórias apresentadas.  

Para Mariana Seivalos, supervisora do Canal Futura, essa nova roupagem do A(u)tores mostrará que diferentes linguagens artísticas podem conversar com a literatura. “Ver artistas que admiramos mergulhando nas obras de seus escritores favoritos é uma experiência poderosa. Revela conexões profundas entre diferentes linguagens artísticas e mostra como a literatura continua a inspirar, provocar e transformar. Estamos muito orgulhosos de lançar a quarta temporada deste projeto — agora com episódios mais longos — e de trazer para a tela autores fundamentais como Lima Barreto, Carolina Maria de Jesus, Mário de Andrade, Machado de Assis, entre tantos outros que moldaram a literatura brasileira.”

Os episódios desta temporada trazem Beth Goulart, Martinho da Vila, Maria Gal, Zahy Tentehar, Luis Miranda, Verônica Sabino, Hugo Germano, Emílio Dantas, Luana Xavier, Grupo Galpão, Cia Luna Lunera, Complexo Negra Palavra, Tatiana Tiburcio, Damiana Inês e Luciana Lopes. 

 
Programação 
Estreia aconteceu em 25 de abril, às 22h30 

Horários alternativos: 
Sábado, às 12h00; Domingo, às 21h00; Segunda, às 2h15; Terça, às 15h30;  Quarta, à 1h00; Quinta, às 10h30 

25 de abril - Clarice Lispector por Beth Goulart: interpretou Clarice Lispector nos palcos e compartilha sua jornada 

2 de maio - Machado de Assis por Martinho da Vila: debutou no samba-enredo com uma canção sobre Machado de Assis e segue admirando sua obra 

9 de maio - Carolina Maria de Jesus por Maria Gal: interpretou Carolina Maria de Jesus no teatro, encantada pelos textos e atitudes ousadas da escritora 

16 de maio - Literatura Indígena por Zahy Tentehar: destacou a importância de Ailton Krenak na Academia de Letras e sua conexão com as palavras 

23 de maio - Lima Barreto por Luis Miranda: interpretou Lima Barreto no cinema e, desde então, admira sua obra 

30 de maio - Fernando Sabino por Verônica Sabino: filha do escritor e cronista, deu um depoimento íntimo sobre sua relação com a Literatura e sobre a obra do seu pai 

6 de junho - Mário de Andrade por Hugo Germano: falou sobre sua adaptação de "Macunaíma" no teatro e a obra de Mário de Andrade. 

13 de junho - Cazuza por Emílio Dantas: interpretou Cazuza em espetáculo musical, compartilha seu processo, valorização das letras e poesias das canções do artista  

20 de junho - Djamila Ribeiro por Luana Xavier: brilhou no teatro com o monólogo adaptado do livro de Djamila Ribeiro, convida-nos a conhecer mais sobre a escritora. 

27 de junho - Shakespeare por Grupo Galpão: único grupo brasileiro a se apresentar no Globe Theatre, compartilha sua versão inovadora do clássico "Romeu e Julieta" 

4 de julho - Caio Fernando de Abreu por Cia Luna Lunera: companhia encenou texto baseado em um conto de Caio Fernando Abreu, celebra a escrita do autor e sua relação com o cotidiano 

11 de julho - Conceição Evaristo por Tatiana Tiburcio, Damiana Inês e Luciana Lopes: texto de Conceição Evaristo foi o ponto de partida do espetáculo Ponciá 

18 de julho - Solano Trindade por Complexo Negra Palavra: coletivo artístico homenageia o poeta Solano Trindade

.: MAM São Paulo reinventa seu jardim em exposição no Sesc Vila Mariana


Mostra Jardim do MAM no Sesc traz 21 obras de 19 artistas e propõe uma reflexão sobre a relação entre arte, espaço urbano e público. Na imagem, Felicia Leiner, Escultura, 1973. Coleção Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foto: Ding Musa


Até 31 de agosto de 2025, o Sesc Vila Mariana recebe a exposição inédita "Jardim do MAM no Sesc", uma correalização do Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Sesc São Paulo. A mostra tem curadoria de Cauê Alves e Gabriela Gotoda e reencena na entrada do Sesc Vila Mariana elementos do Jardim de Esculturas do MAM São Paulo. Nela, o público pode apreciar obras da coleção do MAM, entre esculturas icônicas de Alfredo Ceschiatti, Amilcar de Castro e Emanoel Araújo, e trabalhos que exploram críticas sociais, como as obras de Regina Silveira, Luiz 83 e Marepe.

Para a presidente do MAM, Elizabeth Machado, a parceria com o Sesc reforça o compromisso do museu em ampliar o acesso à arte: “O acervo do MAM é um patrimônio vivo, e essa exposição no Sesc Vila Mariana permite que um público ainda mais amplo entre em contato com obras fundamentais da nossa história, promovendo o encontro e a reflexão sobre a arte brasileira. O Sesc é um parceiro longevo do MAM, e essa colaboração reafirma nossa missão conjunta de ampliar o acesso à cultura.”

Os artistas participantes da mostra são Alfredo Ceschiatti, Amílcar de Castro, Bruno Giorgi, Eliane Prolik, Emanoel Araujo, Felicia Leirner, Haroldo Barroso, Hisao Ohara, Ivens Machado, Luiz83, Marepe, Mari Yoshimoto, Márcia Pastore, Mário Agostinelli, Nicolas Vlavianos, Regina Silveira, Roberto Moriconi, Rubens Mano e Ottone Zorlino.
 
A seleção de obras inclui peças que já integraram o Jardim do MAM, além de trabalhos do acervo do museu que dialogam com temas como natureza, cidade e materialidade. A montagem no Sesc Vila Mariana recria a dinâmica do Jardim de Esculturas, utilizando elementos cenográficos que evocam a topografia sinuosa do Parque Ibirapuera projetada pelo escritório do emblemático arquiteto paisagista Burle Marx, estimulando novas interações entre corpo, espaço e arte.
 
Inaugurado em 1993, o Jardim de Esculturas do MAM marca uma iniciativa que reavivou a coleção do museu em um espaço próprio, gratuito e de grande circulação de pessoas. “Ao propor uma espécie de reencenação do Jardim do MAM na Praça Externa do Sesc Vila Mariana buscamos elaborar a ideia de que, assim como o espaço do jardim no Parque Ibirapuera, o espaço do Sesc funciona como um centro de encontros urbanos”, diz Cauê Alves. “A exposição inclui obras da coleção do MAM que se relacionam, por diferentes vias, com a natureza, o corpo, a cidade, a materialidade, e com linguagens que expressam algumas das tensões inescapáveis à sociedade”, completa o curador.
 
A proposta da exposição do Jardim do MAM no Sesc Vila Mariana é estimular essa relação entre corpos, obras e espaço, transformando a Praça Externa da unidade em um território de circulação, experimentação e descoberta. Sem a pretensão de emular o paisagismo do parque, a cenografia do projeto recria as curvas e volumes que marcam o jardim original, propondo um ritmo espacial entre as esculturas. Para Gabriela Gotoda, curadora da exposição ao lado de Cauê Alves: “Se o princípio mais original e autêntico da arte moderna é de que ela se aproxima da vida, um museu que se dedica a colecioná-la e atualizá-la no seu tempo presente deve continuamente se esforçar para oferecer aos públicos possibilidades de fruição que não os distanciam das suas realidades, e sim vão de encontro a elas.”
 

Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de cinco mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas. 

O MAM têm uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

 O MAM está temporariamente fora de sua sede no Ibirapuera desde agosto de 2024 devido à reforma da marquise, realizada pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, e o retorno do museu ao Parque está previsto para o segundo semestre de 2025. A programação de exposições do primeiro semestre está sendo apresentada em instituições parceiras como o Centro Cultural Fiesp e o Sesc São Paulo. Acompanhe as atividades do MAM através do site (www.mam.org.br) e pelas redes sociais (@mamsaopaulo).


Serviço:
Exposição "Jardim do MAM no Sesc"
Local: Sesc Vila Mariana
Curadoria: Cauê Alves e Gabriela Gotoda
Período expositivo: até 31 de agosto de 2025
Endereço: R. Pelotas, 141 - Vila Mariana, São Paulo - SP
Entrada: gratuita
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