sábado, 22 de março de 2025

.: Companhia das Letras publicará livro de Gisèle Pelicot em janeiro de 2026

Em 2024, Gisèle Pelicot inspirou e comoveu milhões de pessoas com sua coragem e dignidade ao escolher renunciar ao direito de anonimato durante o processo que envolvia seu marido e cinquenta homens acusados ​​de crimes sexuais contra ela. Seu apelo para que a vergonha mudasse de lado e recaísse sobre os agressores, e não sobre as vítimas, teve ampla repercussão e a transformou em ícone global.

Agora, Pelicot narra a própria história em uma autobiografia que oferecerá consolo e esperança e contribuirá para o mudar o debate público sobre vergonha. O livro será publicado no Brasil em 27 de janeiro de 2026 pela Companhia das Letras, em lançamento simultâneo em mais de vinte idiomas.

“Sou imensamente grata pelo apoio extraordinário que recebi desde o início do julgamento. Agora quero contar minha história com minhas próprias palavras. Por meio deste livro, espero compartilhar uma mensagem de força e coragem a todas as pessoas que são submetidas às mais penosas provações. Que elas nunca sintam vergonha. E, com o tempo, que aprendam a aproveitar a vida novamente e encontrem paz”, disse Pelicot.

Ofuscando líderes mundiais, Pelicot foi eleita a pessoa mais notável de 2024 em uma pesquisa de opinião na França, além de homenageada pela revista Time. No Dia Internacional da Mulher, o The Independent a considerou a mulher mais influente de 2025.

.: Quando o silêncio grita: descubra a obra que está impactando a literatura


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

A literatura tem o dom de transformar experiências individuais em algo universal e pode tocar o leitor de maneira íntima e profunda. Em "De Repente Nenhum Som", o escritor Bruno Inácio utiliza esse poder para explorar um tema que, paradoxalmente, costuma passar despercebido: o silêncio. Mas no livro não há apenas ausência de som, mas também o elemento narrativo que revela medos, angústias e até momentos de beleza inesperada. O autor constrói histórias em que o que não é dito pesa tanto quanto as palavras colocadas para fora e, a partir daí, cria uma experiência de leitura única.

"De Repente Nenhum Som" não é apenas uma coletânea de contos; é um mergulho na solidão, nas pausas da vida e nos ecos deixados por tudo aquilo que as pessoas evitam dizer. Com uma escrita precisa e suave, Bruno desenha cenários e personagens que parecem pertencer ao cotidiano – vizinhos, parentes, amigos ou até fragmentos do homem comum. Mas, com uma linguagem econômica, e ao mesmo tempo intensa, ele faz enxergar o vazio, a espera e o desencontro de forma precisa.

Ler "De Repente Nenhum Som" chega a ser perigoso, pois o leitor passa a enxergar o que pode não querer ver. Não é apenas passar os olhos por palavras impressas – é mergulhar em um universo de sensações, ausências e verdades que não foram sequer pronunciadas. É um convite para enxergar a força do silêncio e perceber que, muitas vezes, ele carrega mais significados do que qualquer palavra. Listamos os dez motivos pelos quais você precisa ler o livro urgentemente. Compre "De Repente Nenhum Som" neste link.


1. Um olhar inovador sobre o silêncio
O silêncio é frequentemente visto como ausência – de som, de fala, de movimento. No entanto, Bruno Inácio o apresenta como um protagonista em todas as narrativas de "De Repente Nenhum Som". Cada conto oferece uma interpretação diferente do silêncio: ora como refúgio, ora como prisão, ora como eloquência pura. Esse jogo narrativo desafia o leitor a repensar a própria relação com a quietude e com os vazios que a vida impõe.

2. Narrativas curtas, mas impactantes
A coletânea "De Repente Nenhum Som" é composta por 12 contos que não desperdiçam palavras. São histórias curtas, diretas, mas que, carregadas de significados, deixam uma marca profunda na memória do leitor. Não há espaço para o supérfluo: cada frase tem peso, cada pausa é intencional. Assim, mesmo em poucas páginas, cada conto provoca reflexões e sentimentos duradouros.

3. Escrita elegante e precisa
Bruno Inácio domina a arte de dizer muito em uma escrita econômica. Cada frase é minimalista, pois é rara, e cada palavra é escolhida cuidadosamente para criar uma atmosfera densa e envolvente. A estrutura da pontuação, a cadência das frases e os silêncios narrativos fazem parte da construção do texto, tornando a leitura uma experiência tanto emocional quanto sensorial.

4. Personagens humanos e complexos
Os protagonistas dos contos de "De Repente Nenhum Som" são figuras comuns que apresentam complexidade. Não são heróis, nem vilões – são pessoas tentando lidar com os próprios vazios. Há um homem que se enclausura por medo do mundo exterior, uma mulher que se vê forçada a encarar a fragilidade da velhice, indivíduos que lidam com perdas, mudanças e momentos de ruptura. São personagens que ecoam em outros, e até nos leitores, porque têm dilemas profundamente humanos que podem acontecer com qualquer um.

5. Reflexões profundas sobre a solidão
A solidão é um tema recorrente na literatura, mas raramente é abordada com tamanha profundidade e delicadeza. Em "De Repente Nenhum Som", a solidão é manifestada de diferentes formas: a autoimposta, a que é consequência das circunstâncias, e também outras, como a que fortalece e a que sufoca. Ao longo dos contos, o leitor percebe como o isolamento pode ser tanto uma escolha quanto uma sentença.

6. Influência de experiências reais
As melhores narrativas, muitas vezes, nascem de experiências pessoais. Um dos contos mais marcantes da coletânea, "Céu de Ninguém", tem origem em um evento real vivido pelo autor: a queda da avó no quintal de casa. Esse episódio serviu como ponto de partida para explorar a vulnerabilidade do corpo e a solidão da velhice. Essa fusão entre realidade e ficção confere autenticidade à obra e amplia seu impacto emocional.

7. Alternância entre brutalidade e delicadeza
O equilíbrio entre dureza e sensibilidade é um dos pontos fortes da escrita de Bruno Inácio. Há contos que expõem a violência do mundo com crueza, enquanto outros se desenvolvem em camadas sutis, deixando espaço para que o leitor interprete o que não está explícito. Essa dualidade confere ritmo e profundidade ao livro, fazendo com que cada história tenha um tom próprio.


8. Elogios de grandes nomes da literatura brasileira
Obras literárias ganham ainda mais valor quando são reconhecidas por aqueles que entendem profundamente a arte da escrita. De repente nenhum som recebeu elogios entusiasmados de importantes escritores contemporâneos, como Monique Malcher, Marcela Dantés e Ronaldo Cagiano. Esse reconhecimento reforça a qualidade do livro e a relevância do autor no cenário literário nacional.


9. Uma experiência literária envolvente e reflexiva
Não é apenas um livro para ser lido - é um livro para ser sentido. A maneira como Bruno Inácio constrói suas histórias permite que o leitor se aproxime das dores e inquietações dos personagens. A estrutura dos contos, a escolha das palavras e o ritmo da narrativa criam uma imersão profunda, convidando o leitor a preencher as lacunas deixadas pelo silêncio e a refletir sobre o que não é dito


10. Um autor em ascensão na literatura brasileira
Bruno Inácio já possui dois livros publicados e colabora com veículos literários importantes, como Jornal Rascunho e São Paulo Review. "De Repente Nenhum Som" som consolida sua trajetória e evidencia o talento do autor como um dos autores mais promissores da nova literatura brasileira. Acompanhá-lo desde já é um privilégio para quem valoriza literatura de qualidade e escrita refinada. Garanta o seu exemplar de "De Repente Nenhum Som" neste link.

sexta-feira, 21 de março de 2025

.: Resenha: "Branca de Neve" traz o colorido Disney para versão de clássico

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


A nova versão Disney da clássica história da princesa "Branca de Neve" imprime o colorido vibrante do famoso estúdio, porém num live-action nitidamente voltado ao público infantil. Com protagonismo da atriz Rachel Zegler, o longa é um musical, o que justifica completamente a escalação da Maria de "West Side Story (Amor Sublime Amor)" de 2021. Embora não se enquadre na beleza padrão ou da esperada por muitos, considerando a figura da animação Disney que domina o imaginário mundial. Zegler entrega muito no filme.

A produção que acontece de modo rápido somando 1 hora e 52 minutos de duração, começa no vilarejo em que os pais de Branca de Neve são rei e rainha. No estilo da animação "Wish: O Poder dos Desejos" a sequência musical também remete às canções da produção que celebrou os 100 anos dos estúdios Disney. Pode-se até dizer também que há na nova Branca de Neve, um lado Asha (protagonista de "Wish").

Seguindo a essência do conto de fadas, a felicidade da garota acaba quando seu pai a deixa órfã e ela cai nas mãos da madrasta, a Rainha Má (Gal Gadot, "Mulher Maravilha"), uma vilã gananciosa obsessiva por ser a mais bela. Encastelada, Branca de Neve esbarra em Jonathan (Andrew Burnap, live-action "A Pequena Sereia"), um mão leve, tal qual o Flynn Ryder da animação "Enrolados". Assim, a jovem conhece um pouquinho da realidade daquele povo igual acontece com Jasmine em "Aladdin".

Com novos personagens e sem anões -embora tenham atores por trás, visualmente, todos são criados em efeitos especiais-, após a polêmica com ator Peter Dinklage que questionou a representação de atores com nanismo no filme, "Branca de Neve" é claramente apoiado no talento vocal da protagonista. 

Os trabalhadores de uma mina repleta de pedras preciosas em versão humanizada, a partir da animação de 1938, são a chave de provocar emoção diante do filme. Seja quando os sete homenzinhos surgem entoando a clássica versão dublada de "Eu vou!", em inglês é "Heigh-Ho!". Ou quando Branca de Neve é encontrada ocupando algumas camas e até ao convocá-los para limpar a casa. São momentos lindos no filme.

Tentando flertar com a introdução de "Encantada", que é nitidamente inspirada na da animação "Branca de Neve e os Sete Anões", o novo filme tem alguns segundos animados após o livro "Branca de Neve" ser aberto quando um ouriço sai de cima deleapós tirar um cochilo. Visualmente, o filme é encantador, assim como a voz de Rachel Zegler, mas apresenta um problema curioso. Quando a jovem está sendo velada na floresta, a posição, inicialmente, com os pés virados para um rio, em outros momentos, muda, ainda que ela esteja em cima de uma pedra.

O longa voltado ao público infantil, cumpre seu papel nas tramas de fantasia e está em cartaz nas telonas Cineflix Cinemas sendo uma excelente opção de entretenimento para toda a família. Vale muito a pena conferir nos cinemas, pois a Cineflix Cinemas está com um balde de pipoca belíssimo e colecionável!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN



"Branca de Neve" (Snow White). Ingressos on-line neste linkGênero: infantil, aventuraClassificação: 10 anos. Duração: 1h52. Direção: Mark Webb. Roteiro: Greta Gerwig, Erin Cressida Wilson. Elenco: Rachel Zegler, Gal Gadot, Andrew Burnap. Sinopse: A rainha malvada morre de ciúmes da beleza de Branca de Neve e manda mata-la. Logo, descobre que a jovem não morreu e está morando na floresta com sete amiguinhos. A princesa então é envenenada pela rainha e só o beijo de um príncipe pode salvá-la. Confira os horários: neste link

Trailer "Branca de Neve"




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.: Valderilio Feijó Azevedo, "Entre a Medicina e a a Música", por Otero

Valderilio Feijó Azevedo. Foto: Divulgação

Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 


Um dos profissionais mais respeitados na área de Reumatologia no País, o médico Valderilio Feijó Azevedo consegue dividir seu tempo com uma outra paixão: a música. Ele está divulgando o lançamento do seu primeiro EP, "Maria Helena", em todas as plataformas digitais. Um trabalho que une sensibilidade e profundidade em quatro faixas autorais, o projeto reflete sua paixão pela música e sua conexão com temas universais, apresentando composições que transitam entre a suavidade poética e a força emocional das melodias.

A capa do novo EP, criada pelo artista, resgata uma memória especial da infância do músico. A imagem é uma composição baseada em uma foto tirada quando ele tinha apenas 7 anos, em 1970, segurando uma mini-guitarra elétrica. Ao fundo, um cenário cósmico simboliza um desejo que atravessa o tempo: que a ciência e a arte nos ajudem a compreender melhor os mistérios da vida e do universo.

O músico e instrumentista define sua música como MPB, mas confessa sua paixão pelo rock clássico dos anos 60 e 70. Considerado beatlemaníaco, Valderilio foi membro da  banda Os Metralhas, grupo que interpretava covers dos Beatles e participou de várias edições da International Beatle Week em Liverpool, na Inglaterra.

No trabalho de Valderilio também se nota a influência do rock progressivo dos anos 70, especialmente nos arranjos das canções.

No ano de 2022, Valderilio realizou um emocionante projeto audiovisual em parceria com a Humanitas, a Igreja Católica e a iniciativa United24, dedicada à reconstrução da Ucrânia e às crianças da zona de guerra. O vídeo "Christmas in Kyiv" traz uma composição inédita do artista, com arranjos de cordas assinados pelo maestro Alberto Heller, de Santa Catarina.

Em 2023, Valderilio compôs a canção Primavera de Curitiba em homenagem aos 330 anos da cidade. A convite das autoridades locais, o cantor apresentou a música em celebração à data.

Além da carreira musical, Valderilio acaba de ser eleito como o novo presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). O reumatologista tem uma trajetória dedicada ao avanço da Medicina e foi presidente da Sociedade Paranaense de Reumatologia. E  é professor associado em reumatologia na Universidade Federal do Paraná (UFPR), tendo sido coordenador da Comissão de Artrite Psoriásica e biotecnologia da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e segundo secretário da entidade.


Relva


Bato a porta do Universo


Nova Era


quinta-feira, 20 de março de 2025

.: Resenha: "O Bom Professor" expõe o privado em julgamento público

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


O drama "O Bom Professor", dirigido por Teddy Lussi-Modeste, apresenta a história do professor de ensino médio, Julien (François Civil, "Molière") que se vê diante de uma grande injustiça ao ser apontado como assediador, após acusação da aluna Leslie (Toscane Duquesne). Enquanto segue com as aulas de literatura, o jovem tenta limpar o nome manchado por um escândalo infundado. Lutando para não expor a vida íntima.

Contudo, ao ser ameaçado pelo irmão mais velho da garota e receber a desconfiança dos outros alunos, Julien acaba tendo seu segredo pessoal revelado quando o vídeo de uma festa particular é vazado no ambiente de trabalho. Todavia, o apoio entre os colegas e superiores também acaba sendo abalado diante de tamanho conflito, fazendo com que o silêncio impere acima da verdade dos fatos.

Em "O Bom Professor"produção de 1 hora e 31 minutos, tudo acontece rapidamente tal qual seria num cotidiano, em meio a tantos problemas paralelos, não permitindo até mesmo ao público tempo de elaborar grandes reflexões diante do ataque que é inflado a cada minuto. Com sabedoria e delicadeza, o filme levanta debates sobre julgamento público e reputação.

Entretanto, o longa evidencia a versatilidade do ator François Civil que sai da pele do D'Artagnan dos recentes filmes franceses "Os Três Mosqueteiros" ao interpretar um professor de literatura que mantém com discrição seu relacionamento com Walid (Shaïn Boumedine, "Em Nome da Honra").

Exibido durante o 15º Festival Varilux de Cinema Francês"O Bom Professor", uma coprodução entre a França e a Bélgica, apresenta a história real vivida pelo diretor do filme Teddy Lussi-Modeste que roteirizou a produção em parceria com Audrey Diwan. Vale muito a pena conferir!

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"O Bom Professor" (Pas de Vagues). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: livre. Duração: 1h31. Ano: 2024. Distribuidora: Bonfilm. Direção: Teddy Lussi-ModesteRoteiro: Teddy Lussi-Modeste, Audrey Diwany. Elenco: Francis Civil, Shaïn Boumedine, Toscana Duquesne, Mallory Wanecque, Kebe de padaria, Marianne Ehouman Luna, Ho Poumey, Emma Boumali, Estevan Marchenoir, Atik Mandíbula, Mohamed Fadiga, Agnès Hurstel, Myriam Djeljeli, Armindo Alves, Francisco Leplay, Emilie Incerti-Formentini, Walid Afkir, Mustafá Abourachid, Fadily Camara. Sinopse: Um jovem professor de literatura do ensino médio que é injustamente acusado de assédio sexual por uma de suas alunas, uma adolescente, e deve lutar para limpar seu nome enquanto enfrenta pressões do irmão mais velho da garota e de seus colegas de classe. Julien busca apoio entre seus colegas e superiores, mas diante do conflito, o silêncio reina. Ao mesmo tempo, Julien está escondendo sua homossexualidade de seus alunos e colegas, até que um vídeo íntimo que revela seu segredo vaza e começa a circular na escola, o que acaba amplificando a espiral de violência contra ele.

Trailer "O Bom Professor" 




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.: Casas estranhas: obra de estreia de autor misterioso da literatura japonesa

Em maio, a Intrínseca promete intrigar os leitores brasileiros com o lançamento de "Casas estranhas". O livro de estreia do enigmático autor Uketsu, que também reúne milhões de inscritos em seu canal no YouTube, já se encontra em pré-venda. Fenômeno do mercado editorial japonês, o misterioso escritor, conhecido por sua máscara de papel machê e sua voz distorcida, já vendeu mais de três milhões de exemplares no país e teve sua obra adaptada para mangá e filme. Na trama, Uketsu nos apresenta os segredos macabros de uma residência no subúrbio de Tóquio.

Prestes a ter seu primeiro filho, um casal encontra aquela que parece ser a casa perfeita para abrigar a família em crescimento. No entanto, um detalhe intrigante faz com que hesitem: no térreo há um espaço secreto. Em busca de explicações, os potenciais compradores entram em contato com um escritor fascinado por ocultismo. Auxiliado por um especialista em arquitetura, ele se debruça sobre a planta baixa do local e logo descobre que, na verdade, a casa esconde outros pontos bizarros — portas duplas, quartos sem janelas, cômodos com disposições estranhas — que os fazem perceber que a situação é mais aterrorizante do que eles imaginavam.

O que será esse espaço misterioso, e por que ele existe? Quem seriam os antigos donos da casa, que desapareceram de forma tão repentina? Que coisas horríveis teriam acontecido ali? E seria realmente possível descobrir o segredo por trás de tudo? Os improváveis investigadores não conseguem resistir ao desafio de ir atrás dessas respostas… Mas mal sabem que podem acabar se deparando com uma realidade arrepiante.

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Uketsu é um autor e youtuber conhecido por suas histórias de mistério e terror e por seus vídeos enigmáticos, em que aparece sempre de máscara branca e roupas pretas e usa um efeito para distorcer a voz. Um dos maiores nomes da literatura de horror do Japão, mantém em segredo sua verdadeira identidade.


Casas estranhas, de Uketsu

Tradução: Jefferson José Teixeira

176 páginas

Editora: Intrínseca

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quarta-feira, 19 de março de 2025

.: Resenha: 'Vitória" é filme-denúncia que transborda humanidade na protagonista

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em março de 2025


O drama nacional "Vitória", estrelado por Fernanda Montenegro no auge de seus 95 anos, entrega a realidade brutal da marginalidade que se faz diante de uma massagista. A produção inicialmente dirigida por Breno Silveira ("2 Filhos de Francisco", falecido durante as filmagens) e continuada por Andrucha Waddington chega às telonas Cineflix Cinemas tal qual uma homenagem dupla, tanto para a personagem inspiradora para a protagonista, assim como para a atriz brasileira que foi a primeira latina a receber a primeira indicação ao Oscars com "Central do Brasil" (1998). 

O longa que soma 1 hora e 52 minutos de duração tem roteiro de Paula Fiúza, adaptado do livro "Dona Vitória Joana da Paz", de Fábio Gusmão. Assim, o público conhece Dona Nina, uma senhora solitária que, aflita com a violência diante das janelas de seu apartamento, passa a registrar crimes após comprar uma filmadora e diversas fitas. Munida de coragem, a idosa passa a filmar a movimentação de traficantes de drogas da região durante meses, com a intenção de cooperar com o trabalho da polícia.

"Vitória" é um filme-denúncia sustentado pelo talento de Fernanda Montenegro, que é nitidamente a alma e a espinha dorsal da produção ao imprimir com delicadeza e firmeza a protagonista que vê seu apartamento sendo depreciado. A característica humana de Dona Nina deixa o público apreensivo a respeito do rumo da heroína que, por vezes, flerta com o perigo. 

Contudo, é a entrada efetiva do jornalista Fábio Gusmão (Alan Rocha) na trama que traz a chance de que o caso se torne público e passe a ser acompanhado pela polícia -que, em parte, também se revela corrupta. Não há como deixar de destacar a atuação do jovem ator Thawan Lucas que interpreta Marcinho, um garoto que vira vítima do que meio em que vive -inicialmente um garoto com esperança, mas que muda drasticamente seu modo de agir. Vale muito a pena conferir "Vitória"!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN




"Vitória" (nacional). Ingressos on-line neste linkGênero: dramaClassificação: 16 anos. Duração: 1h52. Direção: Andrucha Waddington, Breno Silveira. Roteiro: Paula Fiúza. Elenco: Fernanda Montenegro como Nina/Vitória, Alan Rocha (Flávio Godoy), Linn da Quebrada (Bibiana),  Thawan Lucas (Marcio/ Marcinho). Sinopse: Vitória é uma senhora solitária que, aflita com a violência que passa a tomar conta da sua vizinhança, começa a filmar da janela de seu apartamento. A idosa registra a movimentação de traficantes de drogas da região durante meses, com a intenção de cooperar com o trabalho da polícia. Confira os horários: neste link

Trailer "Vitória"




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