sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

.: Cinco motivos para assistir "Aqui", com Tom Hanks, nos cinemas


A nova obra do aclamado diretor Robert Zemeckis conta também com Robin Wright como protagonista e chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 16 de janeiro.


"Aqui", a nova obra inovadora do diretor Robert Zemeckis, está em cartaz na Rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, com distribuição da Imagem Filmes. O longa-metragem conta com Tom Hanks e Robin Wright como protagonistas e promete emocionar e surpreender os espectadores, oferecendo uma experiência cinematográfica inesquecível. O filme narra a história de uma sala e seus diferentes ocupantes ao longo de milênios, utilizando esse espaço singular para ilustrar as transformações de diferentes épocas, desde os primórdios da humanidade. 

Com apenas um único enquadramento durante todo o filme, a obra utiliza tecnologias visuais inovadoras para levar o público a uma jornada através do tempo e das transformações vividas por este único lugar, mostrando as diversas famílias que já viveram ali. Cada cena não só reflete o passar do tempo, mas também revela as profundas conexões humanas que surgem em um ambiente em constante mudança. Confira a seguir cinco motivos principais para assistir "Aqui" nos cinemas.


1. Protagonismo de Tom Hanks e Robin Wright
Tom Hanks é um dos atores mais respeitados de Hollywood e, em "Aqui", ele mais uma vez entrega uma performance memorável. Seu talento para humanizar personagens, criando empatia instantânea com o público, é um dos pontos altos do filme. A consagrada atriz Robin Wright também é outro grande atrativo do filme. A química entre Hanks e Wright é palpável, criando uma conexão genuína que eleva o enredo através das troca de olhares e emoções entre os personagens que torna cada pequeno momento mais intenso e cheio de significado.

2. Um presente para os fãs de "Forrest Gump"
O filme traz de volta às telonas os talentosos Robert ZemeckisTom HanksRobin Wright e o roteirista Eric Roth, que não trabalham juntos desde o lendário "Forrest Gump", de 1994. Para a atriz Robin Wright, essa colaboração foi como “reunir a banda novamente”, destacando a conexão criativa e fluida entre eles. A obra é uma adaptação da revolucionária graphic novel homônima de Richard McGuire, dando vida a uma narrativa que explora conexões humanas e momentos efêmeros que, quando observados em retrospecto, revelam o seu significado total.


3. Filme emocionante com reflexões profundas sobre a vida
A trama de "Aqui" mergulha em profundas questões existenciais sobre a vida, escolhas pessoais e o impacto destas ações no futuro. A história é repleta de momentos que convidam o público a refletir, abordando temas universais de forma sensível. O filme instiga os espectadores a se questionarem sobre o que realmente importa na vida e a encontrar beleza nas coisas simples, tornando este filme não apenas uma obra cinematográfica, mas também uma jornada emocional.


4. Direção de Robert Zemeckis
Robert Zemeckis é um diretor consagrado do cinema americano, vencedor de prêmios do Oscar® e reconhecido mundialmente por seu talento de criar histórias envolventes com visuais inovadores. Com grandes sucessos em sua carreira como "Forrest Gump", "De Volta para o Futuro", "Náufrago" e "Expresso Polar", o cineasta traz toda sua experiência e visão criativa para "Aqui", fazendo com que a obra tenha um ritmo envolvente e uma abordagem única.


5. Inovações visuais e tecnológicas
Zemeckis é conhecido por incorporar inovações tecnológicas em suas produções, e "Aqui" leva essa inovação ainda mais longe. A utilização de efeitos visuais de ponta cria uma atmosfera única, misturando o real e o fantástico de maneira sutil. A tecnologia não é apenas um recurso estético, mas sim um elemento crucial na construção da narrativa, oferecendo uma imersão que complementa perfeitamente a história contada. Com uma trama envolvente que mistura drama e romance, o longa leva os espectadores a uma experiência única, explorando temas profundos de conexões humanas e destinos entrelaçados. A química entre Hanks e Wright, aliada à direção habilidosa de Zemeckis, faz de "Aqui" um filme imperdível de assistir nos cinemas, sendo uma obra obrigatória para quem busca mais do que apenas entretenimento, mas também uma reflexão profunda sobre a vida e seus mistérios.


Ficha técnica
Filme "Aqui".
Direção: Robert Zemeckis.
Roteiro: Eric Roth, Robert Zemeckis, Richard McGuire.
Elenco: Tom Hanks, Robin Wright, Kelly Reilly, Michelle Dockery e Paul Bettany.
Produção: Bill Block, Andrew Golov, Derek Hogue, Jeremy Johns, Jack Rapke, Thom Zadra e Robert Zemeckis.
Direção de fotografia: Don Burgess.
Trilha sonora: Alan Silvestri.

"Aqui" no Cineflix Santos
Legendado. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Diretor: Halina Reijn. Duração: 1h54m. Com Nicole Kidman, Antonio Banderas, Harris Dickinson e grande elenco.


Sala 1
16/01/2025 - Quinta-feira: 18h10 e 20h40
17/01/2025 - Sexta-feira: 18h10 e 20h40
18/01/2025 - Sábado: 18h10 e 20h40
19/01/2025 - Domingo: 18h10 e 20h40
20/01/2025 - Segunda-feira: 18h10 e 20h40
21/01/2025 - Terça-feira: 18h10 e 20h40
22/01/2025 - Quarta-feira: 18h10 e 20h40


"Aqui"
Legendado. Título original: "Here". Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2024. Idioma: inglês. Diretor: Robert Zemeckis. Duração: -1h44m. Com Tom Hanks, Robin Wright, Paul Bettany e grande elenco.


Assista na Cineflix
Filmes premiados como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Legião Urbana: há 40 anos, a estreia em disco


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Há 40 anos era lançado o primeiro disco da banda Legião Urbana. Um trabalho que foi fortemente influenciado pelos movimentos do punk e do rock britânico dos anos 70 e 80, que contava com canções com temática crítica contra a sociedade da época e mensagens poéticas direcionadas principalmente ao público jovem.

O grupo originário de Brasília inicialmente era formado pelo trio Renato Russo (vocal), Dado Villa-Lobos (guitarra) e Marcelo Bonfá (bateria). Para a gravação do álbum, foi chamado Renato Rocha, o Negrete, que ficou com o baixo e acabou complementando a formação inicial da banda que duraria até o terceiro disco.

Vale destacar que o álbum acabou sendo lançado quase na mesma época da primeira edição do Rock In Rio, que abriu portas para várias bandas nacionais, incluindo Os Paralamas do Sucesso, que também vieram de Brasília.

Já no primeiro disco, ficou claro que a produção das canções estava concentrada em Renato Russo. O primeiro hit foi "Será", a faixa que abre o disco. E o fato curioso foi que, no início, parte do público acreditava ser a voz do cantor Jerry Adriani, que realmente tinha um timbre de voz bem parecido com o de Renato Russo.

Além desse single, faixas como "Ainda É Cedo", "Soldados" e "Geração Coca-Cola" também foram bem executadas pelas rádios, mostrando o potencial radiofônico da Legião. Até mesmo a balada "Por Enquanto", que encerra o disco, teve seu espaço nas rádios. Esta última inclusive seria regravada com destaque no disco de estreia de Cássia Eller.

Renato Russo gostava de colocar citações de outras bandas em suas letras. Em "Será", por exemplo, os primeiros versos (“Tire suas mãos de mim/Eu não pertenço a você...) são idênticos aos do refrão de “Say Hello Wave Goodbye” da banda Soft Cell (“Take your hands out of me / I don’t belong to you, you see”).

A sonoridade do grupo nesse primeiro disco passa um sentimento de urgência, não só pelas criticas feitas a sociedade, mas em especial nos arranjos com guitarras e uma batida sempre forte na percussão. Funcionaria como uma espécie de cartão de visitas da banda para as rádios, que se repetiria no ano seguinte com mais força no segundo álbum.

O grupo se manteve como quarteto até o terceiro álbum ("Que País É Este"). A partir do quarto disco ("As Quatro Estações") passou a contar somente com o trio, sem Renato Rocha. E essa formação durou até 1996, quando ocorre o falecimento de Renato Russo, fato que motivou os músicos remanescentes a encerrar as atividades da banda.

"Será"

"Ainda É Cedo"

"Por Enquanto"

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

.: “Duetos, a Comédia de Peter Quilter” volta a São Paulo, no Teatro FAAP


Vista por mais de 150 mil pessoas pelo país, peça dirigida por Ernesto Piccolo fica em cartaz de 17 de janeiro a 23 de março. Foto: Barbarah Queiroz


Sucesso absoluto nos palcos pelo Brasil, “Duetos, a Comédia de Peter Quilter”, peça do premiado dramaturgo britânico Peter Quilter, com Patricya Travassos e Eduardo Moscovis, está de volta a São Paulo. A temporada acontece no Teatro FAAP, em Higienópolis, de 17 de janeiro até 23 de março, sextas e sábados, às 20h00, e domingos, às 18h00. Com direção de Ernesto Piccolo, o espetáculo já foi assistido por mais de 150 mil pessoas e percorreu, com lotações esgotadas, 12 cidades.

Encenado em mais de 20 países e traduzida para 10 idiomas, o texto de Quilter examina e retrata de forma cômica o mundo caótico dos relacionamentos modernos, onde a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa, através de quatro histórias de uma mulher e um homem - não necessariamente casais - às voltas com seus próprios desejos e traumas em busca do amor, e enfrentando a solidão. A sua primeira montagem no Brasil é apresentada e patrocinada pela Brasilcap, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com produção geral e realização da Inova Brand.


As quatro histórias  
Encontro às Cegas:
Jonathan e Wanda marcam um encontro através de um aplicativo de relacionamento. Ambos se esmeram para agradar, mas nada sai como o esperado. Eles esperam desta vez acertar.

Quase Casados: Jane prepara uma festa de aniversário para seu chefe, Ary. Ele não se interessa por mulheres, mas ela não vê isso como empecilho para um possível casamento. A esperança é a última que morre.

Divórcio Amigável: Shirley e Beto decidiram passar férias na Espanha para finalizar seu divórcio. Enquanto se afogam nos drinques, vão entendendo que estão longe de ser o ex-casal bem resolvido que pensavam.

Mais Uma Vez Noiva: Angela está se casando pela terceira vez, para desgosto de seu irmão Tobias. Pouco antes da cerimônia, uma sucessão de incidentes a leva a crer em mau presságio. Confusa, não sabe mais se quer casar.


Sucesso em números
“Duetos, a Comédia de Peter Quilter” esteve em cartaz durante oito meses no Rio de Janeiro e seis meses em São Paulo. Percorreu também as cidades de Curitiba (PR), Niterói (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Teresina (PI), Recife (PE), Natal (RN), Salvador (BA), João Pessoa (PB) e Maceió (AL), sempre com casa lotada. São mais de 150 mil espectadores em 235 sessões, mais de 5 milhões de pessoas impactadas com a mídia espontânea e mais de 2 milhões de pessoas impactadas nas redes sociais. Mais de 20 mil ingressos foram vendidos com valor popular e mais de 10 mil ingressos distribuídos gratuitamente para ONGs e escolas. Em pouco mais de dois anos ininterruptos em cartaz, o espetáculo gerou mais de 50 empregos diretos e mais de 100 indiretos.      

No "Festival de Teatro de Curitiba", mais importante e prestigioso festival de teatro da América Latina, as duas apresentações, nos dias 3 e 4 de abril de 2024, aconteceram no Teatro Guaíra para mais de 4 mil espectadores. Os ingressos se esgotaram com mais de um mês de antecedência.


Reconhecimento no Brasil
O espetáculo foi indicado, em categoria especial, ao Prêmio Prio de Humor, criado por Fábio Porchat, pelos figurinos de Claudio Tovar. Além disso, ganhou o selo de qualidade “O Teatro Me Representa”, com quatro indicações do crítico teatral Gilberto Bartholo nas categorias “Melhor Comédia”, “Direção”, “Atriz” e “Figurino”.

Ficha técnica
Espetáculo “Duetos, a Comédia de Peter Quilter”
Autor: Peter Quilter
Direção: Ernesto Piccolo
Elenco: Patricya Travassos e Eduardo Moscovis
Cenário: J.C. Serroni
Figurino: Claudio Tovar e Helena Araújo
Iluminação: Aurélio de Simoni
Trilha sonora: Rodrigo Penna
Preparação corporal: Daniella Visco
Tradução: João Polessa Dantas
Adaptação do texto: Patricya Travassos e Ernesto Piccolo
Direção de arte gráfica, Foto e Vídeo: Mauricio Tavares
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Registro fotográfico: Barbarah Queiroz
Direção de produção: Sérgio Lopes
Coordenador do projeto: Mauricio Tavares
Coordenador de produção: Filomena Mancuzo
Produção administrativa: Marta Metzler
Produção geral e marketing: Inova Brand
Realização: Inova Brand, Ministério da Cultura, Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução.
Apresentado pelo Ministério da Cultura e Brasilcap
Patrocínio: Laboratório Cristália
Cia Aérea Oficial: Azul


Serviço
Espetáculo “Duetos, a Comédia de Peter Quilter”
De 17 de janeiro até 23 de março
FAAP - Fundação Armando Alvares Penteado - R. Alagoas, 903 - Higienópolis / São Paulo
Sexta e sábado, às 20h00, e domingo, às 18h00
Ingressos: de R$ 39,50 a R$ 150,00
Vendas e mais informações: https://www.faap.br/teatro/peca/duetos-a-comedia-de-peter-quilter/
Telefone da bilheteria do teatro: (11) 3662-7233
Duração: 80 minutos 
Classificação: livre
Site oficial do espetáculo: www.duetosacomedia.com.br

.: "Mergulho no Mistério Dela" reestreia no dia 17 de janeiro no Teatro Oficina


Espetáculo da autora Leilah Assumpção reestreia no Teatro Oficina, com direção de Marcelo Drummond e no elenco as atrizes Kate Hansen e Nicole Puzzi. 
Foto: Lenise Pinheiro e Gal Oppido


O espetáculo “Mergulho no Mistério Dela”, após uma temporada no teatro Sérgio Cardoso em 2024, reestreia no dia 17 de janeiro no Teatro Oficina, continuando a celebração dos 55 anos de carreira da autora Leilah Assumpção. A obra demarca uma celebrável conquista para o repertório temático da representação feminina no teatro brasileiro. Sua originalidade consiste no protagonismo de duas mulheres de 70 e poucos anos, interpretadas por Kate Hansen e Nicole Puzzi, que vivem juntas no mesmo apartamento e experienciam, em termos modernos, o alvorecer da terceira idade.

A profundidade da experiência é possibilitada pela estrutura caleidoscópica com que Leilah Assumpção constrói a sua dramaturgia. O diálogo transcorrido entre Maiara (Nicole Puzzi), uma ex-atriz, e Cibele (Kate Hansen), filósofa aposentada, nos conduz a múltiplas dimensões temporais pela chave das entrelinhas: enquanto esperam pelo parto da primeira neta de Maiara e conversam sobre casamentos, cuidados com a saúde, plástica, solidão, sexo, dentre outros assuntos cotidianos, são abertas fendas pelas quais avistamos tempos longínquos capazes de trazer à tona experiências e ambivalências de uma relação feminina construída por intermédio da partilha de muitas paixões.

Enquanto mergulhamos nas entrelinhas do dito e do não dito em diálogos temperados por um humor tipicamente leilahniano, há uma vida sendo gestada no subsolo da fábula: nasce Eva, o princípio das forças femininas transgressoras que, desde o saborear da maçã proibida, mobiliza a liberação dos desejos e da sexualidade de mulheres de todas as idades, raças e etnias.

Durante a peça, adentramos, vertiginosamente, no passado enlaçado pela intimidade de duas amigas de longa data que afastam nossa percepção de quaisquer obviedades e nos convidam a transgredir os limites da convenção. “As personagens da Leilah têm muito a ver com o momento atual dela. Ela é muito perspicaz e dialoga muito bem com a classe média paulistana”, diz Marcelo Drummond. O diretor da montagem também conta sobre a escolha do elenco: “Quis resgatar duas atrizes esquecidas, trazê-las de volta aos holofotes. A Kate foi estrela da TV Tupi e trabalhou no Teatro Oficina, com o Zé Celso. Já Nicole foi um dos grandes nomes do cinema nacional dos anos 1970, tendo participado de diversos filmes à época.” A autora comemora: “Estou absolutamente encantada com a alta qualidade dessas pessoas maravilhosas que estão criando em torno de minha nova peça.”

Ao figurar, em perspectiva moderna, o convívio entre Cibele e Maiara, a obra expande o leque da representação feminina na dramaturgia brasileira na medida em que abre espaço para a fala liberada de mulheres vivenciando o entardecer da idade. Com a estreia de ‘Mergulho no Mistério Dela’, Leilah Assumpção rompe mais uma barreira discursiva como quem assumiu para si o incessante compromisso de desbravar caminhos para a palavra feminina no teatro brasileiro.


Sinopse de "Mergulho no Mistério Dela"
As amigas Cibele e Maiara conversam corriqueiramente sobre assuntos diversos, enquanto aguardam pelo nascimento da primeira neta de Maiara. Dessa forma, o espectador será delicadamente convidado a submergir nos mistérios uterinos que geram a corrente de vida dramática da obra. Maiara decide revelar à Cibele um segredo familiar guardado por décadas.


Ficha técnica
Espetáculo "Mergulho no Mistério Dela"
Texto: Leilah Assumpção
Direção: Marcelo Drummond
Assistente de direção: Vinicius Tardite
Elenco:  Kate Hansen e Nicole Puzzi
Integração de linguagem e preparação elenco: Madalena Bernardes
Cenografia: Caio da Rocha
Visagismo: Clau Hidalgo
Desenho de luz: Ricardo Morañez
Trilha sonora original: Moisés Moita Matos
Desenho de som: Camila Fonseca
Direção de vídeo: Ciça Luchesi
Direção palco: Elisete Geremias
Operador visagismo: Kael Stuart
Artes gráficas e mídias sociais: Igor Marotti
Fotos: Lenise Pinheiro e Gal Oppido
Assessoria imprensa: Fabio Camara
Produção: Jaburá Produções
Realização: Jaburá Produções


Serviço
Espetáculo "Mergulho no Mistério Dela"
Teatro Oficina, Rua Jaceguai 520 - Bela Vista. 310 lugares.
Dia 17 de janeiro até 2 de fevereiro (Sexta e sábado, às 20h00, e domingo, às 18h00)
Ingressos: R$ 80,00 (inteira), R$ 40,00 (meia) e R$ 30,00 (moradores do Bixiga)
Mais informações: 11 3106-2818 e @mergulhonomisteriodela
Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/101784/d/295999/s/2019555
Duração: 90 minutos
Classificação: 12 anos

.: "Para Mariela", do Grupo Sobrevento, grátis no Centro Cultural São Paulo


Inspirado na cultura boliviana, trabalho foi criado a partir da linguagem do Teatro de Objetos documental aliado à escuta dos imigrantes bolivianos, em sua maioria os que moram nos arredores da sede do grupo, no bairro Belém, em São Paulo. Foto: Lauro Medeiros


O Grupo Sobrevento inicia 2025 trazendo de volta seu mais recente espetáculo adulto para quatro novas apresentações. "Para Mariela" faz sessões gratuitas nos dias 17 a 19 de janeiro no CCSP - Centro Cultural São Paulo, na sala Ademar Guerra - Porão. Com direção de Luiz André Cherubini e Sandra Vargas, o espetáculo aborda o mundo da imigração, a realidade e os sonhos que envolvem as pessoas nesta situação. Para a pesquisa, o Sobrevento visitou escolas, Centros de Imigrantes, ONGs e diversas organizações vizinhas à sua sede, no bairro do Belém, com foco principal na população boliviana, maioria na região. No elenco estão Sandra Vargas, Luiz André Cherubini, Maurício Santana, Agnaldo Souza, Liana Yuri e Daniel Viana.

Para representar a realidade da população imigrante, em especial a boliviana, o coletivo explorou músicas e sonoridades de diferentes regiões da multicultural Bolívia: a andina, a aimara e a chaquenha. Esses elementos revelam, aos poucos, o próprio ambiente do espetáculo e a busca do mar perdido, que simboliza tanto os sonhos de um futuro mágico quanto a infância deixada para trás.

Sinopse de "Para Mariela"
O espetáculo é uma reflexão sobre os sonhos de uma vida simples e a complexidade da imigração. Dirigido por Luiz André Cherubini e Sandra Vargas, o espetáculo explora a busca por um mar utópico, símbolo dos sonhos perdidos. Baseada em histórias de crianças imigrantes bolivianas da comunidade local, a peça utiliza uma linguagem simples e objetos cotidianos para criar uma narrativa poética e envolvente. "Para Mariela" é uma celebração das memórias e afetos que unem os adultos em um encontro artístico profundo e universal.

Sobre o Grupo Sobrevento
O Grupo Sobrevento, um dos mais destacados do país, celebra 15 anos de seu Espaço Sobrevento, único dedicado ao Teatro de Animação na cidade. Fundado em 1986, já realizou mais de 6 mil apresentações, visitou cerca de 200 cidades no Brasil, 40 na Espanha e mais de 20 países em quatro continentes, incluindo destinos como Irã, China, Estônia, Argentina, Chile e Colômbia. “Criamos cerca de 30 espetáculos e mantemos 20 em repertório”, destaca Sandra Vargas.

Ficha Técnica
Espetáculo "Para Mariela". Criação: Grupo Sobrevento Direção: Luiz André Cherubini e Sandra Vargas Dramaturgia: Sandra Vargas Elenco: Sandra Vargas, Luiz André Cherubini, Maurício Santana, Agnaldo Souza, Liana Yuri e Daniel Viana Músicos: Goyo (charango) e Lolo (violão e flautas) Iluminação: Renato Machado Figurino: João Pimenta Assistente de Figurinos: Jaqueline Lima e Sofia Duarte Cenografia, direção musical, letras e adaptação das canções: Luiz André Cherubini Cenotecnia: Agnaldo Souza Máscaras e adereços: Agnaldo Souza, Liana Yuri e Mandy Bonecos: Agnaldo Souza e Luiz André Cherubini Assistências confecção bonecos e máscaras: Mosaico Cultural e Giulliana Pellegrini Supervisão Música Boliviana: Juan Cusicanki Técnico de Iluminação: Marcelo Amaral Programação visual: Ato gráfico Fotografia: Lauro Medeiros Registro Audiovisual e Teaser: Icarus Filmes Assessoria de Imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques e Daniele Valério

Serviço
Espetáculo "Para Mariela"
17/01, sexta, às 19h00
18/01, sábado, às 16h00 e às 19h00
19/01, domingo, às 19h00
Duração: 60 minutos | Recomendação: Livre | grátis | Teatro adulto
Local: CCSP Centro Cultural São Paulo – Sala Ademar Guerra, Porão
Rua Vergueiro, 1000, São Paulo, SP
Acessibilidade: sim

.: "A.M.I.G.A.S.", com direção de Ernesto Piccolo, estreia no Teatro das Artes


Ernesto Piccolo dirige texto de Duda Ribeiro adaptado por Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco, numa montagem que transpõe afetos da vida real para o palco, produzida por Joana Motta. Foto: Paulo Aragon

Depois de quatro meses lotando o Teatro Vannucci, no Rio de Janeiro, o espetáculo "A.M.I.G.A.S." estreia em São Paulo, no Teatro das Artes, onde ficará em cartaz nos dias 17 e 18 de janeiro, às 20h00, e no dia 19, às 18h00. "A.M.I.G.A.S." é uma peça para o público, jovem e jovem/adulto, com texto baseado no livro homônimo de Cláudia Mello. A história gira em torno de três amigas, Aline, Dil e Dadá, seus encontros e desencontros amorosos, suas expectativas nas relações, suas frustrações e seus desejos.

Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco interpretam as amigas que criam a Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas, Amor e Sexo. Para contracenar com o elenco feminino, o ator Bernardo Coimbra dá vida a vinte personagens diferentes no decorrer das cenas. Na montagem anterior, quem se desdobrava em diversos papéis era Ernesto Piccolo, diretor da montagem atual.

“O teatro é feito de equipe, então é muito legal, 25 anos depois, você trabalhar com os filhos dos parceiros da primeira equipe. É o caso da Isabel, filha do Maneco Quinderé, que fez a luz, e também da Julia, filha do Duda Ribeiro, o autor que inventou essa história toda e que me deu esse presente que foi fazer essas múltiplas personagens há 25 anos atrás. Soma isso tudo e multiplica por Julia, Luisa e Isabel, três meninas cheias de gás, de energia, muito criativas, que adaptaram o texto brilhantemente para os tempos modernos, mais o Bernardo arrebentando com suas várias personagens. Ando me divertindo muito. Tá sendo feito com amor”, diz o diretor.

Quando Ernesto encontrou Julia, em 2023, e sugeriu que montasse "A.M.I.G.A.S.", foi o impulso que faltava para viabilizar o sonho que ela tinha desde os dez anos, quando assistia a fita da peça na casa do pai. A atriz juntou as amigas e colocou mãos à obra. Adaptaram o texto de Duda, que não está mais aqui desde 2016, e chamaram para o projeto a produtora Joana Motta e o diretor Ernesto Piccolo que eram muito amigos dele.

Então, esta nova montagem reúne a força jovem e a experiência de veteranos na equipe. Além da direção e da produção ficarem a cargo de profissionais experientes, o designer de luz Maneco Quinderé e Ronald Teixeira, agora na supervisão e consultoria do cenário, ambos integrantes da equipe anterior, reforçam o time atual. Figurino (Helena Araujo), programação visual e cenografia (Antonia Motta) e direção de movimento (Julia Varga e Marcela Pires) são funções da turma jovem que esbanja competência.

O espetáculo, sucesso de público no passado, completou 25 anos da estreia da primeira montagem em agosto de 2024. A amizade, o amor e as relações construídas nas parcerias do dia-a-dia motivaram a realização desta nova montagem. "A.M.I.G.A.S." é uma peça leve que promete divertir o público e que ressalta sobretudo, a amizade, com todas as dores, delícias, confusões e intensidades presentes nessa relação afetiva que desafia o tempo.


Sinopse de "A.M.I.G.A.S."
A amizade de três jovens, sua cumplicidade e parceria costuram as situações apresentadas e são o ponto de partida para a criação da Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas, Amor e Sexo (A.M.I.G.A.S.) em que elas registram suas experiências vividas.


Ficha técnica
Espetáculo "A.M.I.G.A.S."
Elenco: Isabel Castello Branco, Julia Iorio, Luiza Lewicki e Bernardo Coimbra
Texto: Duda Ribeiro
Baseado no livro de Cláudia Mello
Adaptação: Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco
Direção: Ernesto Piccolo
Desenho de Luz: Maneco Quinderé
Cenografia: Antonia Motta
Figurino: Helena Araujo
Trilha musical: Rodrigo Penna
Stand in meninas: Carolina Matos
Assistência de direção: João Maia P
Assistência de cenografia: Felipe Loureiro
Supervisão e consultoria técnica de cenografia: Ronald Teixeira
Direção de movimento: Julia Varga e Marcela Pires
Programação visual: Antonia Motta
Assessoria de imprensa: Leila Meirelles
Comunicação & marketing digital: Toró Filmes
Tráfego: Toró Filmes e MB Marketing
Jurídico: Joaquim Motta
Fotos: Paulo Aragon
Produção geral: Joana Motta
Realização: Motta produções


Serviço
Espetáculo "A.M.I.G.A.S."
Estreia: 17/1
Temporada: 17 e 18/1, às 20h e 19/1, às 18 horas. Teatro: Teatro das Artes -Av. Rebouças, 3970 - Store 409 – Pinheiros. Telefone: (11) 3034-0075
Ingressos: A partir de R$ 50,00
Venda on-line: Eventim
Duração: 70 minutos
Gênero: comédia
Classificação indicativa:14 anos

.: 4 Amigos grava especial, neste final de semana, no Teatro Bradesco


Apresentações acontecem nos dias 17, 18 e 19 de janeiro. Tour do espetáculo "A Volta da Fila de Piadas" já  passou por mais de 40 cidades diferentes, entre Brasil e Portugal, em 2024. Foto: Juliana Nunes 
 

A aclamada temporada do projeto "4 Amigos" chega ao fim neste final de semana no Teatro Bradesco, marcando um capítulo histórico repleto de risos, recordes de público e a consagração do maior grupo de stand-up comedy do Brasil, que deixou sua marca em um dos mais prestigiados espaços culturais do país.

Com uma proposta de humor irreverente e inovador, os comediantes Thiago Ventura, Afonso Padilha, Dihh Lopes e Márcio Donato conquistaram uma base de fãs crescente e apaixonada, transformando a celebração do espetáculo “A Volta da Fila de Piadas” em um dos eventos mais procurados e bem-sucedidos de São Paulo. 

Ao longo de 35 sessões, realizadas entre março e dezembro de 2024, o espetáculo atraiu quase 40 mil espectadores, superando as expectativas e consolidando-se como um marco na cena cultural paulistana. Em homenagem ao sucesso estrondoso e ao longo período de nove meses em cartaz, com praticamente todas as apresentações esgotadas, os artistas, que haviam planejado o encerramento para dezembro de 2024, realizarão três datas especiais em 2025 para a última temporada.

As apresentações de “A Última Fila de Piadas” acontecem, nesta sexta-feira, dia 17, sábado, dia 18, e domingo, dia 19, em múltiplas sessões, no mesmo palco do Teatro Bradesco. Os shows serão gravados para um conteúdo exclusivo e representam o encerramento de uma das mais notáveis e grandiosas temporadas da história do teatro. Os ingressos custam a partir de R$ 60,00 e estão à venda pelo site 10anos4amigos.com.br e em pontos de venda autorizados. Mais informações no serviço abaixo.

Após excursionar por mais de 40 cidades diferentes, entre Brasil e Portugal, desde a estreia em março deste ano, a turnê "A Volta da Fila de Piadas" tem atraído plateias de todas as idades, encantado cerca de 40 mil espectadores e  consolidado o grupo como um dos maiores fenômenos do stand-up comedy no Brasil. O show, que tem sido uma verdadeira celebração do humor e da criatividade, marca também o 10º aniversário do projeto Fila de Piadas e é amplamente reconhecido pela proposta inovadora e interação única com os fãs. A performance na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, ficou marcado como o maior show da história do projeto, diante de 10 mil pessoas, e uma das maiores apresentações da história do stand-up comedy.

O espetáculo é produzido pela Opus Entretenimento, a maior plataforma de shows e eventos ao vivo da América Latina. Com uma trajetória sólida e reconhecida, a Opus foi fundamental para garantir a grandiosidade desta temporada, que se tornou um marco na cena cultural paulista.

Com sessões todas as segundas-feiras, "4 Amigos" se destaca pela qualidade da produção e pela recepção calorosa do público, incluindo muitos turistas de diferentes estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Pará, Mato Grosso e Distrito Federal. Além da excelente bilheteira, "4 Amigos" se diferencia pela evidente proximidade entre os comediantes, que trazem estilos únicos e bem definidos ao palco, proporcionando uma mistura diversificada de talentos. O resultado é uma noite repleta de risos, com observações do cotidiano e piadas sobre relacionamentos, família e amizade.

Com uma amizade sólida e a paixão por entreter, a trajetória do grupo começou com a simples ideia de criar um espetáculo viável, mas a amizade duradoura entre os comediantes resultou no maior grupo de stand-up do país, que conta com 15 milhões de seguidores no Instagram. O quadro "Fila de Piadas" é um marco na história do grupo e se tornou um sucesso na internet, acumulando milhões de visualizações no YouTube e viralizando nas redes sociais. Os comediantes se revezam no palco, contando piadas e improvisando em torno de temas que mudam durante o espetáculo.


Serviço São Paulo
Opus Entretenimento orgulhosamente apresenta "4 Amigos"
Dias: 17 de janeiro, às 20h | 18 de janeiro, às 20h30 e 23h | 19 de janeiro, às 19h e 21h30
Teatro Bradesco
Rua Palestra Itália, nº 500 • Loja 263 • 3° Piso I Perdizes
Ingressos a partir de R$ 60,00 em até 12x
Duração: 80 minutos
Classificação: 16 anos. Menores de 14 anos, somente poderão entrar acompanhados dos pais ou responsáveis e crianças até 24 meses de idade que ficarem no colo dos pais, não pagam. 

Setores
Plateia Baixa: a partir de R$ 80,00+ taxas
Plateia Alta: a partir de R$ 70,00+ taxas
Camarote: a partir de R$ 80,00+ taxas
Balcão Nobre: a partir de R$ 50,00+ taxas
Frisa Central; a partir de R$ 60,00+ taxas
Frisa Mezanino: a partir de R$ 60,00+ taxas
Cad. Obeso BN: a partir de R$ 50,00+ taxas
Acompanhante PCD: a partir de R$ 80,00+ taxas
Cadeirante Plateia: a partir de R$ 80,00+ taxas
Acomp. Obeso BN: a partir de R$ 50,00+ taxas
Acompanhante PCD F.: a partir de R$ 60,00+ taxas
Cadeirante Frisa: a partir de R$ 60,00+ taxas
Venda on-line10anos4amigos.com.br
Pontos de venda: a Uhuu é o canal oficial de vendas deste evento. Não nos responsabilizamos por ingressos adquiridos fora dos canais oficiais.

Bilheteria do Teatro Bradesco • Sem incidência de Taxa de Serviço
3º Piso do Bourbon Shopping São Paulo
Rua Palestra Itália, nº 500 • Loja 263 • 3° Piso I Perdizes • São Paulo • SP
Horário de funcionamento: segunda-feira a domingo das 12h às 15h e das 16h às 20h. Em dias de evento o funcionamento será a partir das 12h até o final do evento.

Bilheteria do Teatro Opus Frei Caneca • Sem incidência de Taxa de Serviço
7º Piso do Shopping Frei Caneca
Rua Frei Caneca, nº 569 • 7° Piso I Consolação • São Paulo • SP
Horário de funcionamento: terça-feira a domingo das 12h às 15h e das 16h às 19h e segunda-feira bilheteria fechada. 

Formas de pagamento
Internet: Pix e Cartões Visa, Master, Diners, Hiper, Elo e American.
Bilheteria: Dinheiro, Pix, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo e American.
Parcelamento no cartão de crédito: até 1x sem juros, de 2x até 12x com juros 

Informações adicionais
Setor Frisa Superior: Venda exclusiva nas bilheterias físicas.
Os ingressos e-Ticket em arquivo .PDF são entregues automaticamente ao e-mail do titular do pedido em até 30 minutos após o recebimento da confirmação de compra. Apresente no acesso do evento. Caso não tenha recebido o e-mail, verifique também sua caixa anti-spam. 

Meia-entrada/Descontos
50% para Idosos com idade igual ou superior a 60 anos: Lei Federal nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto que comprove a sua condição;

50% Estudantes: Os estudantes terão direito ao benefício da meia-entrada mediante a apresentação da CIE no momento da aquisição do ingresso e na portaria ou na entrada do local de realização do evento. A CIE deverá ser expedida por: I - Associação Nacional de Pós-Graduandos - ANPG; II – União Nacional dos Estudantes - UNE; III - União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - Ubes; IV - Entidades estaduais e municipais; V - Diretórios Centrais dos Estudantes - DCE; e VI - Centros e Diretórios Acadêmicos, de nível médio e superior. www.documentodoestudante.com.br

Os elementos indispensáveis da CIE são: I - nome completo e data de nascimento do estudante; II - foto recente do estudante; III - nome da instituição de ensino na qual o estudante esteja matriculado; IV - grau de escolaridade; e V - data de validade até o dia 31 de março do ano subsequente ao de sua expedição.

Para os estudantes que solicitaram a CIE pelo site www.documentodoestudante.com.br e ainda aguardam o recebimento da carteira, será aceito o Documento Provisório, que possui validade de 30 dias. O mesmo deve ser apresentado juntamente a um documento de identidade oficial com foto.

50% para crianças e jovens de 24 meses a 15 anos de idade: Benefício concedido pelo Teatro, mediante apresentação de documento de identidade oficial com foto.

50% para pessoas com deficiência e acompanhante quando necessário: Conforme a Lei Geral da Meia-Entrada (Decreto nº 8.537/15, que regulamenta a Lei 12.933/13), mediante apresentação do cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência, documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS que ateste a aposentadoria de acordo com os critérios estabelecidos na Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013 e via laudo médico ou documento oficial com foto que conste a numeração do CID.

50% Professores da rede pública estadual e das redes municipais de ensino: carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto, conforme a Lei Estadual nº 14.729/12.

50% Diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais: Conforme a Lei Estadual nº 15.298/14, mediante apresentação de carteira funcional emitida pela Secretaria da Educação de São Paulo ou holerite acompanhado de documento oficial com foto.

50% Aposentados - Apresentar documento de identidade oficial com foto e cartão de benefício do INSS que comprove a condição. Conforme Lei Municipal SP n°12.325/1997. 

50% jovens pertencentes a famílias de baixa renda, com idades de 15 a 29 anos

Conforme a Lei Geral da Meia-Entrada (Decreto nº 8.537/15, que regulamenta a Lei 12.933/13), mediante apresentação da Carteira de Identidade Jovem que será emitida pela Secretaria Nacional de Juventude a partir de 31 de março de 2016, acompanhada de documento de identidade oficial com foto.

O benefício de meia-entrada é assegurado para 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento, conforme o Decreto nº 8.537/15.
 

Outros descontos
60% de desconto para clientes do Bradesco e Next: Além de um guichê exclusivo na Bilheteria do Teatro. Limitado a 10 ingressos, mediante pagamento com a utilização do cartão de débito/crédito Bradesco. Exceto Corporate e Bradescard. Desconto ativo apenas durante o período da Promoção Opus Weekend.

50% de desconto para clientes do Bradesco e Next: Além de um guichê exclusivo na Bilheteria do Teatro. Limitado a 260 ingressos, mediante pagamento com a utilização do cartão de débito/crédito Bradesco. Exceto Corporate e Bradescard.

50% Meia Solidário (mediante doação): Mediante doação de 1kg de alimento e/ou 1kg de ração para cachorros ou gatos (insumos não perecíveis somente) no dia do evento.

40% de desconto Desbravando São Paulo. Válido para compras no site mediante cupom validador.

40% de desconto para Sócios Clube Opus. Válido para compras através do site e bilheteria, mediante a informação do CPF no ato da compra. Válido para até 02 ingressos por sócio e até 30 ingressos por sessão. Ainda não é sócio? Cadastre-se já através do site e garanta este desconto! Maiores informações em clubeopus.com.

40% de desconto para usuário dos Cartões Zaffari Card e Bourbon Card, na compra de até 2 ingressos por titular do cartão, limitado a 100 ingressos por sessão. Válido para compras online e na bilheteria, mediante a informação do número do cartão.

40% de desconto para Clientes Premmia: mediante a validação do código de desconto, limitado a 45 ingressos por sessão. Válido somente para compras online e nas sessões do mês de março, abril e maio. Resgate seus pontos em: https://www.petrobraspremmia.com.br.

Atenção
• Os descontos não são cumulativos, devendo o beneficiário optar pelo desconto de sua preferência, mediante a apresentação de documentos que comprovem o direito.

• Os documentos para validação de descontos deverão ser apresentados no ato da compra e no dia da sessão adquirida, na portaria do evento. Nas compras feitas através da internet, a apresentação do(s) documento(s) de comprovação será exigida no acesso ao evento.

• Caso os documentos necessários não sejam apresentados ou não comprovem a condição do beneficiário no acesso ao evento, será exigido o pagamento da diferença de valor dos mesmos.

Objetos proibidos: cigarro eletrônico; câmeras fotográficas ou filmadoras profissionais, Go-Pro (ou similares); cartazes de qualquer tipo; bandeiras e faixas com mastro; guarda-chuvas; bebidas alcoólicas; materiais ou objetos que possam causar ferimentos; armas de fogo ou branca de qualquer espécie; fogos de artifício; copos de vidro ou qualquer outro tipo de embalagem; papel em rolo, jornais e revistas; capacetes de motos ou similares; correntes, cinturões e pingentes; roupas ou acessórios com partes pontiagudas que podem machucar; drogas ilegais, substâncias tóxicas, medicamentos sem receita médica ou produtos compartilhados com outras pessoas por motivos médicos (*quem precisar levar os medicamentos, deve apresentar receita médica em seu nome); desodorante, cosmético ou perfume em recipientes com volume superior a 90 ml; materiais destinados à fabricação de bombas ou que possam causar incêndios; lasers, walkie-talkie e drones; pistolas de água, cadeiras, panfletos e adesivos; utensílios de armazenagem; cadeiras ou bancos; bastão para tirar foto; buzinas de ar; mochilas ou bolsas maiores do que 20x30cm; outros objetos que possam causar riscos, dano ou importunação, sujeitos ao critério da produção, segurança e policiamento no local.

.: Premiado espetáculo "A Mão na Face" volta aos palcos


Sucesso de público e crítica, peça do Coletivo Luar embarca em sua 12ª temporada no CCJF. Foto: divulgação

A peça de estreia do Coletivo Luar, formado por Jesus Borges, Renata Leite e Jack Santtoro, se tornou sua marca maior, levando o grupo a ganhar diversos prêmios e a permanecer em cartaz nos últimos sete anos. Escrita por Rafael Martins e dirigida por Rô Sant’Anna e Jack Santtoro, "A Mão na Face" conta a história do encontro entre a prostituta Mara e a drag queen Gina, em uma noite de diálogos profundos, revelando uma dura realidade que não foge à beleza da vida. O espetáculo fica em cartaz até dia 16 de fevereiro no Centro Cultural da Justiça Federal.

Em um fluxo de pensamentos compulsivo, risível e doloroso, Mara e Gina se montam e desmontam ao olhar dos espectadores. O público é convidado a testemunhar a intimidade dessas duas companheiras da noite, divas, amigas, rivais. Figuras marginalizadas na sociedade, que entre um show e um programa numa boate qualquer, conseguem expor mais do que apenas seus corpos. Repleto de graça e melancolia, o espetáculo é uma ode à vida, apesar das mazelas sociais.

Nas mãos do Coletivo Luar, a montagem de A Mão Na Face recebeu prêmios de Melhor Texto, Melhor Espetáculo, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Direção pelo Festar RJ (Festival de Teatro de Araruama) de 2021; ganhou também o Prêmio Olho Vivo nas categorias Espetáculo do Ano e Arte Sem Fronteira em 2023; e foi indicado a melhor atuação no Festival dos Ciclomáticos em 2024.

Segundo o coletivo, “o espetáculo retrata o inventário que podemos fazer de nossas vidas, de nossas quase-vidas, do que queríamos e do que deixamos de querer, aquele inventário que nos remete às memórias que preferíamos manter ofuscadas.” Com uma encenação realista, poucas movimentações e foco no que é dito, o espetáculo é um convite a olhar para dentro de si, suscitando questionamentos sobre dignidade, memória e deslumbramentos.


Coletivo Luar
Formado por Renata Leite, Jesus Borges e Jack Santtoro, o coletivo une artistas de três estados diferentes (Ceará, Goiás e Paraná), e nasce a partir do desejo de fazer parte da cena teatral carioca. Segundo Jesus Borges, foi como se A Mão Na Face, para eles, caísse do céu: 

“Eu sempre fui um ator muito atrevido, audacioso e produtor. Ao longo da minha trajetória fui criando minhas possibilidades e colocando minha arte na rua. Coincidentemente, a Renata tem o mesmo perfil então nossa identificação foi imediata. Queríamos trabalhar, mas ainda não fazíamos parte da cena teatral carioca. Começamos a busca por um texto e ela trouxe o livro do Rafael Martins que tinha “A Mão na Face”. Lemos e foi amor à primeira vista. Sabe quando a palavra tá na nossa embocadura? Eu já era a Gina, e a Renata já era a Mara”, revela o ator.

A segunda peça do grupo é Sussuarana, uma criação coletiva com a escrita de Jack Santtoro e a direção do Jonyjarp Pontes, que fala sobre relação tóxica.  Em 2024, lançaram seu primeiro curta metragem, “Ensaio sobre a Vida” com texto de Jesus Borges, baseado em uma história real. O filme foi exibido pela primeira vez no cinema em novembro e agora participa de festivais munda afora. Ainda em 2024, o grupo lançou um ciclo de leituras dramatizadas no Teatro Gonzaguinha, com outros artistas convidados e aberto ao público. O Luar também assinou produções como “Perdoa-me por me Traíres” de Nelson Rodrigues e “Filé com Fritas ao Vinagrete” de Fernando Lira.

Para o coletivo, estar em ação é a chave. “Nosso histórico como artistas antes de virmos para o Rio de Janeiro e nossa trajetória enquanto coletivo é marcada pela auto produção. Criar o próprio caminho, ser palco de possibilidades que dependam de nós mesmos. O caminho a gente descobre caminhando, e é no movimento que a coisa acontece”, concluem os artistas. Classificação: 14 anos. Duração: 55 minutos.


Serviço
Espetáculo "A Mão na Face"
Data: de 17de janeiro a 16 de fevereiro
Horário: sextas e sábados às 19h00 | Domingos às 18h00
Local: Centro Cultural da Justiça Federal - CCJF • Av Rio Branco, 241 - Cinelândia • Centro
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia-entrada)
Redes Sociais: @amaonaface ; @coletivo.luar


Ficha técnica
Espetáculo "A Mão na Face"
Texto: Rafael Martins
Direção: Rô Sant'Anna
Diretor de atores: Jack Santtoro
Elenco: Jesus Borges e Renata Leite
Produção: Uau Marketing
Realização: Coletivo Luar
Assessoria de imprensa: Mar Comunicação

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

.: Teatro musical: "Rocky" estreia em curta temporada no 033 Rooftop


A partir de 14 de março de 2025, o 033 Rooftop, localizado no Complexo JK Iguatemi, vai se tornar um centro de treinamento de boxe, palco das competições de um dos lutadores mais conhecidos e referenciados da cultura pop no mundo: Rocky Balboa. A história de superação de "Rocky" está marcada no cinema, em uma produção de 1976, encabeçada por Sylvester Stallone, que escreveu e protagonizou o longa, ganhador de três Oscars nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Edição, além de ter concorrido em outras sete, incluindo Melhor Ator e Melhor Roteiro Original - ambos para Stallone. A realização é da Del Claro Produções, que faz parte do Grupo Live. Os ingressos já estão disponíveis pelo link e na bilheteria do Teatro Santander.

O espetáculo musical "Rocky" é inspirado no sucesso de 2012 da Broadway, cuja adaptação é assinada por Thomas Meehan e Sylvester Stallone, com música de Stephen Flaherty e letras de Lynn Ahrens. Na peça, o público poderá acompanhar momentos icônicos e nostálgicos, com destaque para a luta de Rocky Balboa contra Apollo Creed, além de cenas com músicas marcantes, como “Gonna Fly Now”, faixa-tema do filme, e “Eye of the Tiger”, que se tornou um hino de superação que atravessa gerações.

A montagem brasileira tem direção musical de Fernanda Maia, direção geral de Zé Henrique de Paula e produção geral de Adriana Del Claro. O trio retoma a parceria, que já é conhecida na história do teatro musical brasileiro por outros sucessos como "Chaves - Um Tributo Musical", "Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812" e "Sweeney Todd - O Cruel Barbeiro da Rua Fleet." A versão brasileira é assinada por Rafael Oliveira e a direção de movimento é de Gabriel Malo. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Zurich Santander, tem patrocínio de Esfera, Venum e Philco, e apoio de Return, Clínica Muzy e Santander Brasil. A realização é da Del Claro Produções. 

O médico e influenciador digital Paulo Muzy vai oferecer assessoria esportiva para os protagonistas-lutadores. Já Filipe Gomes, treinador credenciado nacional pela Federação de Boxe do Estado de São Paulo (FEBESP), vai auxiliar o elenco com os movimentos de boxe para as cenas do espetáculo. "Rocky" dá vida à inspiradora história do boxeador Rocky Balboa, que recebe uma chance única na vida: ganhar a luta contra o campeão dos pesos-pesados, Apollo Creed. Na adaptação brasileira, há mudanças validadas pela produção original, como a reprodução de um ringue no centro da plateia, que vai acompanhar os treinos e as principais lutas de Rocky ao vivo.

O musical, repleto de adrenalina e que também acompanha uma história surpreendente de romance entre dois forasteiros solitários, inspira o público a seguir seus sonhos. A determinação de Rocky Balboa, aliada aos demais atributos que fazem dele um personagem carismático, garantiram-lhe lugar cativo no imaginário cinéfilo. Sempre que Balboa sobe no ringue, a plateia o acompanha, sente junto os duros golpes sofridos, vibra a cada jab, gancho ou direto de direita desferido com sucesso no oponente.


Sinopse de "Rocky"
Apaixonado pela funcionária de um pet shop, Rocky Balboa é um boxeador talentoso, mas com resultados irregulares, que ganha a vida cobrando dívidas para um agiota. Por conta de um golpe de sorte (e marketing), ele é desafiado pelo campeão dos pesos-pesados. O azarão treina, corre pelas ruas da Filadélfia e vira popstar da noite para o dia. 


Elenco confirmado
 
Rocky - Daniel Haidar
Adrian - Lola Fanucchi
Apollo - Hector Marks
Gloria - Aline Cunha
Paulie - Cleomácio Inácio
Mickey - Eduardo Silva
Joanne (Cover Glória) - Larissa Carneiro
Angie (Cover Adrian) - Vanessa Espósito
Linda (Cover Angie/Joanne) - Mari Rosinski
Gazzo (Cover de Mickey) - Eduardo Leão
Jergens (Cover Paulie) - Bruno Sigrist
Empresário e alternante de Apollo - Renato Caetano
Ensemble (Cover Jergens) - Davi Novaes
Ensemble (Cover de Apollo) - Tiago Dias
Ensemble (Cover Rocky) - Bruno Ospedal


Serviço
"Rocky"
Teatro Santander
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Itaim Bibi / São Paulo
Apresentado por Ministério da Cultura e Zurich Santander
Patrocínio de Esfera, Venum e Philco
Apoio de Return, Clínica Muzy e Santander Brasil
Realização de Del Claro Produções
Data: a partir de 14/03/2025
Duração: 120 minutos
Classificação: 12 anos
Bilheteria online (com taxa de conveniência):
https://bileto.sympla.com.br/event/101238/d/291641
Bilheteria física (sem taxa de conveniência): Teatro Santander. Horário de funcionamento: Todos os dias das 12h00 às 18h00. Em dias de espetáculos, a bilheteria permanece aberta até o início da apresentação. A bilheteria do Teatro Santander possui um totem de autoatendimento para compras de ingressos sem taxa de conveniência 24h por dia. Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.

.: Clarice Freire celebra dez anos de best-seller com romance


Os textos curtos e espirituosos que lançaram a publicitária pernambucana Clarice Freire na trajetória literária com seu "Pó de Lua" ainda estão na memória dos seus mais de um milhão de seguidores. Dez anos depois, ela dá início a um novo ciclo com "Para Não Acabar Tão Cedo", lançamento da editora Record, romance de estreia narrado pelo tempo. Ele acompanha a vida de duas irmãs, Lia e Augusta, que, da noite para o dia, voltam a ter o corpo de 50 anos atrás.

O livro será apresentado agora em janeiro em São Paulo e no Rio de Janeiro, em bate-papos seguidos de sessões de autógrafos. Em São Paulo, a autora conversa com a amiga e também escritora Daniela Arrais no próximo dia 21, na Livraria da Tarde (Rua Cônego Eugênio Leite, 956, Pinheiros). No Rio, o papo será com o editor Lucas Telles no dia 23 de janeiro, na Janela Livraria (Rua Maria Angélica, 171 loja B, Jardim Botânico). Os dois eventos começam às 19h00.

Clarice Freire narra com extrema sensibilidade os dilemas das duas senhoras e as maneiras como lidam com os desejos, os traumas e as angústias que a mudança repentina pode ocasionar. As leitoras vão se identificar com a ranzinza e superprotetora Augusta ou com a rebelde e apaixonada Lia. Compre o livro "Para Não Acabar Tão Cedo", de Clarice Freire, neste link.


Dez anos depois, o romance de estreia
"Para Não Acabar Tão Cedo" é o romance de estreia de Clarice Freire, autora e artista visual pernambucana, conhecida pelo projeto "Pó de Lua". O livro, que celebra os dez anos da estreia literária da autora, apresenta a história de duas senhoras – as irmãs Augusta e Lia –, com vidas e personalidades distintas, cuja relação é transformada de maneira inesperada quando acordam certa manhã com seus corpos rejuvenescidos.

Augusta é a mais velha, ranzinza e dona de um cuidado que por vezes sufoca. Nesse lugar de guardiã do passado e do controle, ela se vê confrontada com a incerteza e os mistérios de sua nova condição. Lia, por outro lado, de alma rebelde e apaixonada, ao retomar o movimento das pernas naquela manhã, quer aproveitar ao máximo e saciar sua sede de vida.

A relação entre as irmãs é tanto única quanto universal. Mas há um elemento ainda mais particular em Para não acabar tão cedo: o narrador desta história é o próprio Tempo, que também é o responsável pela reviravolta na vida dessas senhoras. Acompanhamos como Augusta e Lia lidam, cada uma à sua maneira, com as ações e a passagem dele, um narrador e personagem excêntrico, não linear, poeta, sarcástico, sensível, sacana e compassivo.

A escrita de Clarice Freire é inventiva e carrega consigo muitos traços da poesia. Em sua estreia na prosa, vivenciamos, sobretudo do ponto de vista feminino, a passagem do tempo, a complexidade do envelhecer e a constante redescoberta – com Lia, Augusta e o Tempo – dos mistérios e sentidos da vida. Garanta o seu exemplar de "Para Não Acabar Tão Cedo", escrito por Clarice Freire, neste link. 


O que disseram sobre o livro
“Uma narrativa surpreendente, vibrante tanto no conteúdo quanto na forma. Clarice Freire [...] oferece uma trama instigante ao contar a história de duas irmãs diante da velhice e de sua inexorabilidade. Um dia, uma delas acorda e se depara, ao espelho, com um rosto que não é dela. Ou melhor, um rosto que já foi seu. A partir desse estopim, o leitor é convidado a uma aventura sensível e eletrizante” Micheliny Verunschk


Trecho do livro
“Há instantes em que me dilato dentro das pessoas. Como se uma corda, ao ser esticada, ficasse maior, mas ainda é a mesma corda. E fica difícil dar a mim alguma medida, como gostam de fazer e necessitam. Certamente Augusta não saberia dizer, se lhe pedissem para contar, o quanto ficou sozinha comigo dentro daquele apartamento sem Lia. Observando a expressão da jovem contrariada, com respiração sofrida, vi uma briga silenciosa e violenta. Ela tinha gostado de ver Lia andar de novo, havia sonhado e desejado bastante a liberdade da irmã, mas não daquela forma, não para que desaparecesse. A verdade é que Augusta encontrou uma paz vergonhosa e cruel desde que Lia se resignara a sua cama e, de lá, recusou-se a se levantar, havia tantos anos. Foi naquele período que, em meio à piedade e tristeza, Augusta se tornou, novamente, necessária, fundamental, indispensável.”


Sobre a autora
Escritora, pesquisadora e ilustradora pernambucana, Clarice Freire é publicitária e mestra em Ciências da Linguagem, área em que seguiu no doutorado. É autora de dois livros best-sellers de poesia visual, "Pó de Lua" (2014) e "Pó de Lua nas Noites em Claro" (2016), sendo o segundo finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2017, na categoria Ilustração. Clarice também é vencedora do Prêmio Orgulho de Pernambuco 2018, do jornal Diário de Pernambuco. Com seus perfis de poesia, textos literários e ilustrações nas redes sociais, conquistou, ao todo, mais de 1 milhão de seguidores."Para Não Acabar Tão Cedo" é o primeiro romance da autora.

Ficha técnica
Livro "Para Não Acabar Tão Cedo"
Autora: Clarice Freire
Número de páginas: 216
Ed. Record | Grupo Editorial Record
Compre o livro neste link.

.: Sete Letras lança "Existe a Terra", segundo livro de Tatiana Azevedo


A literatura não é um atrito capaz de alterar fatos ocorridos no passado. Ainda assim, a escrita é uma possibilidade de narrar novamente essas histórias (sobretudo no plural, para não enfrentarmos o perigo de uma história única), de outro modo que não aquele contado pelos “vencedores”. Em “Existe a Terra”, de Tatiana Azevedo, lançado pela editora Sete Letras, a herança colonial e violenta que há anos se impõe no país é perturbada pelo desejo de arrombar senzalas organizar revoltas, e assim resgatar identidades quase apagadas.

Uma delas é a de Catarina Paraguaçu, indígena tupinambá que foi a primeira a ler escrever e apagar/ a história da colonização. Os versos comprometidos com o ato político também afirmam nomes conhecidos, como o da cantora Dona Ivone Lara, o da ex-presidenta Dilma Rousseff e o da célebre psiquiatra Nise da Silveira, que ao longo da vida desenvolveu mania de liberdade.

A autora faz do poema um campo de luta, para que ninguém mais seja soterrado pelos discursos dominantes de gênero. Ao reconhecer o papel não linear da história e fazer uso da poesia como instrumento para criação de novas narrativas, com seus devidos recortes de classe/raça, Tatiana Azevedo investiga o que foi reprimido pela história oficial e, no meio dos estilhaços, tenta capturar a dimensão ética do agora para a invenção de um futuro transformador.

Corpo, feminino, natureza e territorialidade são as principais operações executadas pela poeta, que mesmo frente à extenuante experiência moderna reconhece no íntimo a imaginação como nossa realidade mais profunda. Diante dela, a primavera sempre chega. O texto de orelha é escrito por Catarina Costa. Compre o livro “Existe a Terra”, de Tatiana Azevedo, neste link.


Sobre a autora
Tatiana Azevedo é artista multidisciplinar. Pesquisadora, roteirista e escritora, diretora e documentarista, dona de café e cachorros, seu trabalho transita entre cinema, literatura e ativismo. Lançou seu primeiro livro, "in cômodos", em 2021, pela editora Penalux. Garanta o seu exemplar de “Existe a Terra”, escrito por Tatiana Azevedo, neste link.


Ficha técnica
Livro "Existe a Terra"
Autor: Tatiana Azevedo
Formato: 14 x 21 cm
Número de páginas: 72
ISBN: 9786559058303
Data de livraria: 20/01/2024
Editora: Sete Letras
Compre o livro neste link.

.: Terry Eagleton explora o legado de cinco críticos literários


A Primeira Guerra Mundial e seus impactos sociais despertaram uma nova visão sobre a crítica literária? Ou seria a sociedade comercial e utilitarista, dominada pelo cinema e pela publicidade, a verdadeira influência? Questões como essas guiaram uma geração de críticos que transformou o campo dos estudos literários no século XX. É justamente esse o tema central do livro "Revolucionários da Crítica: Cinco Críticos que Mudaram o Modo como Lemos", de Terry Eagleton, que nos convida a revisitar o legado de cinco críticos brilhantes – T. S. Eliot, I. A. Richards, William Empson, F. R. Leavis e Raymond Williams – que redefiniram a crítica literária em um momento de intensas mudanças culturais e intelectuais. A tradução é de Fernando Santos.

A obra de Eagleton examina como esses críticos britânicos e suas ideias foram fundamentais para a formação de uma tradição crítica que hoje corre o risco de ser esquecida, inclusive dentro da academia. Como destaca o autor, "se é provável que um número reduzido de estudantes de literatura conheça atualmente a obra de, digamos, I. A. Richards ou Raymond Williams, o mesmo pode muito bem ser verdade para alguns de seus professores." Mas o que esses cinco críticos tinham em comum era uma formação britânica ímpar, sendo Cambridge o núcleo de sua formação e um importante berço da chamada "revolução da crítica", que impulsionou uma visão da literatura não apenas como um campo de estudo, mas como uma ferramenta de avaliação moral e social da modernidade.

Entre os aspectos inovadores dessa tradição, destaca-se o curso reformado de Inglês em Cambridge, que trazia uma abordagem rigorosamente crítica e analítica, desvencilhada de estudos linguísticos tradicionais e voltada para um entendimento da literatura em relação ao contexto social e intelectual. Para Richards, Leavis e outros, estudar literatura envolvia mais do que apenas a interpretação de obras: era uma forma de desvendar os traços essenciais da sociedade contemporânea. “O declínio da nossa sensibilidade e do nosso discernimento com relação às palavras não tarda a ser acompanhado pelo declínio da qualidade da nossa vida”, afirma Richards Essa perspectiva consolidou um elo entre a análise detalhada de textos literários e a crítica social, elevando o papel do crítico a uma função quase sacerdotal, dedicada à preservação do valor da cultura literária.

Com perspicácia e humor, Eagleton também captura as peculiaridades e as personalidades distintas desses pensadores. William Empson, por exemplo, é lembrado pelo estilo coloquial e prolixo, em contraste com o tom quase sacerdotal de Eliot. Já Leavis evitava formalidades, escrevendo como se estivesse falando diretamente ao leitor, enquanto Raymond Williams falava como se estivesse escrevendo, mantendo seu estilo minucioso e teórico até no discurso falado. Essa característica diferenciada, assim como as raízes de cada um dos críticos, com origens que variam da aristocracia à classe trabalhadora, reforça o caráter diverso e abrangente do grupo que, além de dialogar com as ideias do modernismo, abriu novas perspectivas e métodos de leitura crítica.

Ao longo do livro, Eagleton explora como a crítica literária desses autores se apresenta como uma reação ao empobrecimento linguístico promovido pela modernidade. Para Richards, essa abordagem moral e social era necessária para resistir à degradação da linguagem e da vida em uma sociedade mercantilista. Concentrar-se nas "palavras no papel" não era um exercício estético vazio, mas uma responsabilidade social essencial.

"Revolucionários da Crítica" não é apenas um tributo a esses intelectuais, mas uma reflexão crítica que também questiona até que ponto eles merecem a estatura que lhes foi concedida. "Este livro não é uma homenagem a um panteão de heróis," alerta Eagleton, que retorna 60 anos no tempo para redescobrir e analisar o ambiente intelectual que ajudou a moldar sua própria trajetória e os rumos dos estudos literários no século XX. Compre o livro "Revolucionários da Crítica", de Terry Eagleton, neste link.


Sobre o autor
Terry Eagleton é teórico e crítico literário, filósofo e intelectual público. Atualmente, ocupa o cargo de Distinguished Professor de Literatura Inglesa na Universidade de Lancaster. Entre seus vários trabalhos publicados no Brasil, destacam-se "Ideologia: uma Introdução" (Editora Unesp/Boitempo, 1997), além de "Marx e a Liberdade" (2002), "A Tarefa do Crítico" (2010), "A Ideia de Cultura" (2.ed., 2011), "Doce Violência: a Ideia do Trágico" (2013), "O Sentido da Vida: uma Brevíssima Introdução" (2021), "Sobre o Mal" (2022), "Esperança sem Otimismo" (2023), "Materialismo" (2023) e "O Acontecimento da Literatura" (2024), todos pela Editora Unesp. Garanta o seu exemplar de "Revolucionários da Crítica", escrito por Terry Eagleton, neste link.
 

Ficha técnica
"Revolucionários da Crítica: Cinco Críticos que Mudaram o Modo como Lemos"
Autor: Terry Eagleton
Tradução: Fernando Santos
Número de páginas: 222
Formato: 13,7 x 21 cm
ISBN: 978-65-5711-259-5
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