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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

.: Renato Aragão é homenageado na TV na semana em que completa 90 anos


Mestre do humor, Renato Aragão ganha homenagem na semana de seu aniversário de 90 anos em "Tributo". Foto: 
Globo / Léo Rosario

Em mais um episódio da série "Tributo", a TV Globo homenageia o humorista Renato Aragão no mês em que ele completa 90 anos. O especial será exibido nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, depois do "BBB 25", dois dias após o aniversário de Renato, comemorado hoje. O programa revisita a trajetória do eterno Didi e seu sucesso com "Os Trapalhões".

Desde a adolescência, quando assistia repetidamente aos filmes de Charles Chaplin e Oscarito, Renato Aragão sonhava ser humorista. Uma vocação herdada do temperamento da mãe, Dinorá, que gostava de contar piadas. Natural de Sobral, no Ceará, ele chegou a cursar Direito em Fortaleza, mas percebeu que teria grande chance de realizar seu objetivo quando foi inaugurada a primeira emissora de televisão no estado, a TV Ceará.

Em novembro de 1960 estreou um programa da dupla Didi e Frederico, interpretado pelo ator Américo Picanço, que participa do episódio dando depoimento. Anos mais tarde, já vivendo no Rio de Janeiro, conheceu Dedé Santana, com quem se conectou imediatamente. "Foi um amor à primeira vista, senti que ele era a outra metade artística minha. Sou o tipo de ator que precisa de um companheiro, não sou o comediante que diz a piada, alguém tem que preparar a situação para eu dar o desfecho", conta Renato.

O primeiro filme de Didi e Dedé, 'Na Onda do Iê-Iê-Iê', lançado em 1966, bateu recorde de bilheteria. Cerca de sete anos depois eles se juntaram a Mussum, e na sequência Zacarias, formando o quarteto 'Os Trapalhões'. O sucesso estrondoso, com filmes que ultrapassavam grandes blockbusters americanos em número de espectadores no Brasil, e o humorístico segue vivo na memória do público até hoje. Ao todo Renato escreveu e produziu mais de 40 filmes. 

Enquanto assiste ao material de arquivo separado pelo programa em sua casa, onde também concedeu uma entrevista exclusiva, Renato se emociona e sente orgulho da carreira construída. "Não me lembrava de ter feito tudo isso...Fazer rir é uma responsabilidade porque o humor tem o poder de curar e eu sempre levei meu trabalho muito a sério, mesmo quando parecia apenas uma brincadeira. Espero que quando olharem para o que fiz, e ainda vou fazer, as pessoas lembrem que o riso é uma forma de resistência e todos nós, no fundo, só queremos ser felizes", revela.

Emocionado ao falar do amigo, Dedé Santana reforça o legado que o humorista deixa na história do audiovisual. "O Renato é muito importante, um exemplo de trabalho e dedicação a profissão. Qualquer homenagem que se faça a ele hoje é pouco", acredita. Atores e humoristas que têm em Renato Aragão uma grande referência profissional participam do episódio, relembrando suas memórias e destacando características e gestos desse mestre do humor, como o famoso movimento com as mãos nos lábios seguido por um estalo com os dedos. 

Entre eles, Fabio Porchat, Evelyn Castro, Lucas Veloso, Tadeu Mello, Hélio de La Peña e Rodrigo Sant'Anna. "O Renato é o modelo do Brasil que deu certo", pontua Fabio Porchat. Rodrigo Sant'Anna analisa que o humorista ia muito além do roteiro. "O texto não é suficiente para o que eu tenho para oferecer, tem um universo, um mundo de coisas ao redor que podem virar uma grande piada e ser melhor do que estava escrito. Essa percepção acho que é a maior genialidade do Renato"

A família de Renato está presente no episódio - o programa traz imagens de acervo dos familiares no Ceará, incluindo uma visita de Renato a Sobral, onde nasceu, fotografias e depoimentos da esposa Lilian, da filha Lívia, do casamento com ela, e do filho Paulo Aragão, um dos quatro herdeiros da união com Marta Rangel. A religiosidade de Renato Aragão também é retratada no episódio, com momentos como o dia em que ele subiu na estátua do Cristo Redentor e beijou sua mão, e uma romaria de sete dias que fez com a esposa e a filha ainda bebê para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. 

O programa promoveu um encontro especial entre o humorista e Xuxa Meneghel, parceira em muitos projetos. A apresentadora visitou a casa do amigo no Rio de Janeiro e os dois relembraram diversos trabalhos que fizeram, especialmente no cinema, como "A Princesa Xuxa e Os Trapalhões". "Comecei na televisão com 20 anos e já recebi o convite do Renato para participar de um show dos Trapalhões. Antes de tudo, antes da Globo e de fazer filmes, o Renato olhou para mim e percebeu que poderia dar alguma química", conta a estrela. "Sou muito grato por você ter feito tanta coisa por mim", retribui Renato. 

Nos canais Globo, o Viva também participa das homenagens e exibe, nesta segunda, dois episódios em sequência da "Escolinha do Professor Raimundo", com participação de Renato Aragão, a partir das 18h35. "Tributo" é uma série TV Globo com redação de Nathalia Oliveira, direção artística de Antonia Prado; direção de Matheus Malafaia e Marcos Nepomuceno, produção de Elaine Sá, produção executiva de Fernanda Neves e direção de gênero de Mariano Boni.

domingo, 12 de janeiro de 2025

.: Penélope visita a ​exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"


A personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Foto: divulgação

Os apaixonados pelo "Castelo Rá-Tim-Bum" podem aproveitar para relembrar os momentos de inspiração da repórter Penélope. Tudo porque, no dia 15 de janeiro, às 16h00, a personagem interpretada pela atriz Angela Dip, visitará a exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Aanos". Os ingressos para a sessão especial já podem ser adquiridos pelo site da exposição (clique aqui). Os valores dos ingressos permanecem os mesmos. Os convites são limitados.

No programa exibido pela TV Cultura e que marcou uma geração inteira na década de 1990, Penélope é uma repórter popular e bonita que apresenta o seu próprio telejornal. A personagem é conhecida por usar roupas, maquiagem e cabelos cor-de-rosa, além de ser uma figura central na disseminação de notícias, cobrindo eventos em locais diversos, como o Alasca e a Nigéria.

A exposição está na reta final em São Paulo, seguindo aberta para visitação até o dia 31 de janeiro. A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.


Serviço
Visita da repórter Penélope à exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"
Data: 15 de janeiro
Horário: a partir das 16h00
Ingressos a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano - São Paulo

.: CineCult exibe o documentário "O Prisioneiro da Grade de Ferro"


Premiado nacional e internacionalmente 13 vezes, o documentário que expõe a realidade de uma das mais memoráveis casas de detenção de São Paulo será exibido na faixa CineCult da TV Cultura, às 22h00 deste domingo, dia 12 de janeiro. "O Prisioneiro da Grade de Ferro" foi produzido em 2003 por Gustavo Steinberg e pelo diretor Paulo Sacramento com o intuito de mostrar ao público como é o sistema carcerário visto de dentro, depois de 30 anos do registro feito em livro, de mesmo nome da obra audiovisual, pelo jornalista Percival de Sousa. E para isso, o local escolhido foi a casa de detenção do Carandiru, localizada na Zona Norte da cidade de São Paulo até o ano de 2002.

Com câmeras de vídeo na mão, alguns detentos aprenderam a documentar o dia a dia do então maior presídio da América Latina, um ano antes de ele ser desativado. Construiu-se, assim, uma imagem síntese daquilo que os jornais ainda noticiam, mesmo após 22 anos do fechamento da prisão em foco: fugas, reincidências, superlotação, rebeliões e conflitos. Dessa forma, o longa visa também promover a investigação da relação de causa e consequência do cenário de violência brasileiro, bem como a eficácia da reinserção social dos prisioneiros e o conhecimento da maneira que o homem cumpre a sua pena.

Sendo reexibido pela quinta vez na TV Cultura, o documentário analisa também a trajetória das cadeias no Brasil frente ao investimento estatal no setor. O filme já recebeu prêmios de Melhor Filme nos Prêmios ABD e MinC, Festival Tudo É Verdade 2003, Festival de Leeds 2004 e Revista de Cinema 2004. Além disso, foi reconhecido como Melhor Longa Documentário pelo Festival de Gramado 2003, pelo Festival de Málaga 2004 e pelo Grande Prêmio TAM do Cinema Brasileiro/Academia de Cinema 2005. E já foi contemplado com prêmios de Melhor Diretor e menções especiais.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

.: Eliana fala sobre "The Masked Singer": "Amaria fazer Odete Roitman"


Eliana será a apresentadora da quinta temporada do programa "The Masked Singer Brasil". Foto: Globo/ Divulgação

A TV Globo começa o ano de 2025 em clima de festa: estreia, no domingo, dia 12 de janeiro, às 15h45, a quinta temporada do "The Masked Singer Brasil", que homenageia as novelas dando início à comemoração de 60 anos da TV Globo. Eliana Michaelichen, que completa 20 anos de carreira aos domingos na TV brasileira, assume a apresentação, e as novidades não param por aí: com um novo time de jurados, o programa contará com a participação de Tony Ramos, Belo, Tatá Werneck - que ocupou o posto na segunda temporada – e a apresentadora Sabrina Sato, jurada desde a terceira temporada. Kenya Sade continua à frente dos bastidores, investigando e interagindo com a plateia para desvendar as identidades das personalidades mascaradas.

As fantasias dos participantes serão inspiradas em personagens icônicos das telenovelas brasileiras, revisitando momentos marcantes da cultura e memória do país. As apresentações também serão embaladas por trilhas sonoras de novelas que foram grandes destaques na emissora ao longo dessas seis décadas, criando uma experiência nostálgica e emocionante para o público.

Eliana, animada com a novidade, compartilha sua empolgação para a estreia: "Estou com a expectativa altíssima! O ‘The Masked Singer' é a Broadway da TV, e não vejo a hora de começar. Vai ser meu retorno para a TV aberta, um reencontro com meu público, a comemoração dos meus 20 anos de carreira aos domingos e meu primeiro reality musical. O programa é uma paixão minha e da minha família, que adoramos assistir. Com uma produção impecável, musicais incríveis, jurados de peso, plateia vibrante e surpresas a cada episódio, ‘The Masked Singer’ é feito para divertir toda a família brasileira", declara Eliana.

Ela também menciona o maior desafio de sua mais nova função: "O grande desafio é a imprevisibilidade de todo e qualquer reality show. Cada programa vai ser diferente, e tem ainda o apego que a gente cria com os mascarados. Vai ser muito emocionante revelar grandes nomes que estão por trás dessas fantasias", completou.

Como está a sua expectativa para estrear a quinta temporada de "The Masked Singer"?
Eliana - Altíssima! É a Broadway da TV, e eu não vejo a hora de começar. Vai ser meu retorno para a TV aberta, um reencontro com meu público, a comemoração dos meus 20 anos de carreira aos domingos e meu primeiro reality musical. O programa é uma paixão minha e da minha família, que adoramos assistir. Com uma produção impecável, musicais incríveis, jurados de peso, plateia vibrante e surpresas a cada episódio, "The Masked Singer" é feito para divertir toda a família brasileira.
 

Qual o maior desafio na apresentação do "The Masked" para você?
Eliana - A imprevisibilidade de todo e qualquer reality show. Cada programa vai ser diferente, e tem ainda o apego que a gente cria com os mascarados. Vai ser emocionante revelar a identidade de grandes nomes.
 

Se participasse como competidora, qual fantasia escolheria vestir?
Eliana - Amaria fazer uma vilã (risos). Odete Roitman, por exemplo.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Bruno Della Latta, diretor de "BBB: o Documentário", abre o jogo


Na série "BBB: o Documentário - Mais que Uma Espiada", que vai ao ar até o dia 10 de janeiro, o público vai reencontrar ex-participantes que marcaram o "Big Brother Brasil", relembrar os melhores bordões e memes, além de entender um pouco mais sobre como o programa influenciou, e foi influenciado, por diversas transformações sociais ao longo dos anos no Brasil e no mundo. 

Com depoimentos inéditos, curiosidades dos bastidores de diferentes temporadas, análises de tendências e a retrospectiva de momentos impactantes, a produção ainda explora as mudanças na forma de fazer e consumir televisão, e a força cada vez maior das novas dinâmicas promovidas pelas redes sociais. Entre os entrevistados, estão nomes como Grazi Massafera ("BBB5"), Sabrina Sato ("BBB3"), Cida ("BBB4"), Pedro Bial, Boninho, Dourado, Kleber Bambam ("BBB1"), Ariadna ("BBB11"), Juliana Alves ("BBB3"), Gil do Vigor ("BBB21"), Ana Paula ("BBB16"), Manu Gavassi ("BBB20"), Solange ("BBB4"), o ex apresentador Thiago Leifert, Jean Wyllys ("BBB5"), Thelma Assis ("BBB20"), Juliette Freire ("BBB21"), o cantor Paulo Ricardo, Tadeu Schmidt e muitas outras figuras indispensáveis para contar a trajetória do game. 

"BBB: o Documentário - Mais que Uma Espiada" tem direção e roteiro de Bruno Della Latta, redação de Elli Cafrê e produção de conteúdo e assistência à direção de Amanda Prada. A direção de gênero é de Mariano Boni. Confira a entrevista com Bruno Della Latta, diretor da série 
  

Como surgiu a ideia de criar um documentário sobre o "BBB"?
Bruno Della Latta - A ideia surgiu de uma conversa com meu namorado sobre como as novelas no Brasil sempre foram retratos de seu tempo e como elas influenciam a sociedade. Esse é um tema amplamente debatido no meio audiovisual, na academia e na sociedade. Muito já se falou, por exemplo, sobre o impacto da série "Malu Mulher" para a emancipação feminina ou de como a novela "Vale Tudo" foi um retrato do final dos anos 80. Mas nunca se analisou e documentou como o reality show de maior sucesso no Brasil, o "Big Brother", impacta e é impactado pela sociedade ao longo desses 22 anos no ar. 


Qual, na sua opinião, é a importância de se produzir um documentário sobre a história do "BBB"?
Bruno Della Latta - 
A televisão está profundamente enraizada na cultura nacional e quase todo brasileiro tem a grade de programação da TV Globo na cabeça. Sabemos que durante as noites é possível assistir a três novelas e ao "JN", há sempre um filme ou programa de humor durante a semana, e domingo é dia de programa de auditório e "Fantástico". Desde que sou criança, é assim. Talvez a grande novidade nas últimas décadas tenha sido o surgimento do reality show. Esse formato de programa surgiu na década de 70, teve exemplos na década de 80 e 90, mas só com a aproximação dos anos 2000 conseguimos atingir um nível tecnológico que tornou viável, inclusive economicamente, ter câmeras espalhadas num ambiente gravando as pessoas 24 horas. Quando o "Big Brother" chega ao Brasil, torna-se um fenômeno instantâneo. Isso aconteceu também em outros países, mas acredito que aqui o sucesso foi ainda mais relevante, justamente pela relação que o país tem com a TV. Muitos jovens brasileiros já se imaginaram dentro do programa. É inegável a importância desse produto, e foi muito interessante estudar suas transformações e os personagens que foram testemunhas dessas mudanças. 


Quais entrevistas você destacaria?
Bruno Della Latta - 
Esta certamente é a pergunta mais difícil. Temos entrevistas muito boas com personagens icônicos do programa, como Gil do Vigor, Tina, Juliette, Kleber Bambam, Grazi Massafera, Diego Alemão, Ana Paula Renault. Conversamos com Jean Wyllys, que há anos não fala sobre o "Big Brother". Fizemos entrevistas muito fortes com Fernando Fernandes, Solange e Ariadna. São entrevistas muito diferentes entre si, mas que revelam lados dos personagens ainda pouco explorados. 


O que mais na história do "BBB" o surpreendeu?
Bruno Della Latta - 
Fiquei surpreso com o impacto que o programa tem na vida dos participantes e de muitos espectadores que se identificam com alguém confinado. Também me surpreendi com a dimensão do "BBB" nas redes sociais nos primeiros meses do ano. Existem palavras e expressões que ficaram conhecidas e importantes debates sociais que foram desencadeados pelo programa.


O documentário destaca a evolução do formato em diversidade. Por que era importante trazer o assunto?
Bruno Della Latta - 
Minha principal motivação ao fazer esse documentário era apresentar uma perspectiva nova sobre um produto amplamente debatido e conhecido. Olhar sob a ótica da diversidade me pareceu original, e é importante trazer esse debate, seguindo a linha dos principais projetos que já dirigi e roteirizei. A diversidade é um dos pontos abordados no episódio dois. O projeto é dividido em quatro episódios, e cada um tem um formato e ritmo próprios. O primeiro tende a ser mais engraçado, o segundo mais emocionante, o terceiro tem momentos muito dramáticos e o quarto mistura todas as emoções. Cada episódio foca mais em um aspecto - cultural, social, midiático. No final, creio que temos uma boa "receita" que reflete o Brasil. 

sábado, 4 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Tata Werneck na TV aberta em "'Lady Night" e "Masked Singer"

Tata Werneck estará em dose dupla no início do ano na TV Globo: Foto: TV Globo/ Divulgação

A irreverência de Tata Werneck está de volta à TV Globo em dose dupla. Além de uma seleção de episódios da oitava temporada do programa "Lady Night", que irá ao ar às quintas-feiras, após o "BBB 25", a partir do dia 16 de janeiro, e aos domingos, ela estará como jurada na quinta temporada do "The Masked Singer Brasil".

Os episódios da oitava temporada do "Lady Night", exibida no Multishow entre outubro e novembro de 2024, chegam à TV Globo em janeiro. Entrevistas bem-humoradas e surpreendentes, dinâmicas que arrancam gargalhadas e novos quadros, como "Hector Bolígrafo", em que os convidados são testados por um polígrafo, compõem a atração. Entre as personalidades que se renderam à sagacidade e ao humor nada convencional de Tata Werneck estão o jornalista Pedro Bial, as apresentadoras Xuxa e Angélica, a cantora Ivete Sangalo, e os atores Nicolas Prattes, Débora Falabella e Rafael Vitti, marido de Tata.

E no domingo, dia 12 de janeiro, após a "Temperatura Máxima", ela está na bancada do "The Masked Singer Brasil", que retorna para a quinta temporada, repleta de homenagens. Empolgada com a nova temporada, a apresentadora e comediante expressa sua alegria e expectativa para o público. "Estou muito animada para que todo mundo se emocione como estamos emocionados. É muito potente ver a descoberta de novos talentos, seja cantando ou dançando, muitas vezes para pessoas que não são da área artística. Estou também muito feliz pela estreia da Eliana e torço para que seja um enorme sucesso!", comentou a jurada.


Qual a expectativa para a exibição de mais uma temporada do "Lady Night" na TV aberta?
Tata Werneck - Acho que o "Lady" ganha muito com a possibilidade de transitar nos dois espaços e se comunicar com públicos diferentes, chegar a mais gente. A repercussão é diferente e igualmente importante.


A oitava temporada foi muito elogiada pelo público, o que você acha que deu mais certo desta vez?
Tata Werneck - Eu não sei, mas me dedico a todas as temporadas como se nunca tivesse feito nenhuma. Essa foi a mais longa de todas e, tirando a temporada em que estava grávida, foi a que me exigiu mais. O "Lady" estava há um ano e meio fora do ar e graças a Deus mostrou que tem fôlego pra mais. Amém! Porque eu ainda tenho o mesmo entusiasmo da primeira temporada!

 
Para você quais foram os momentos mais divertidos e mais significativos nessa temporada? E quais episódios você destaca como imperdíveis?
Tata Werneck - Eu amo todos os programas. Claro que alguns momentos se destacam, mas o amor pelos programas é igual. Eu amo minha conversa com a Débora Falabella, Eliane Giardini jogando uma granada e se divertindo. Amo ter vencido meu medo de entrevistar o Rafa (Vitti, seu marido) e ele ter vencido o medo dele ao mesmo tempo. Amo Narcisa e Inês Brasil descobrindo que nasceram no mesmo dia. Amei improvisar músicas com Ivete. E Angélica entrando em contradição no detector de mentiras. E amo Pedro Bial de uma maneira que nunca tinha visto.


Como está a expectativa para a quinta temporada de "The Masked Singer"?
Tata Werneck - Estou muito animada para todo mundo se emocionar como estamos emocionados. É muito potente ver a descoberta de novos talentos, seja cantando ou dançando, muitas vezes para pessoas que não são da área artística. Estou também muito feliz pela estreia da Eliana e torço para que seja um enorme sucesso!


O que o público pode esperar da quinta temporada do programa?
Tata Werneck - Muita emoção e muitas surpresas. Nós nos emocionamos verdadeiramente muitas vezes. Então, espero que o público se emocione conosco.


Essa temporada é temática das novelas. Qual novela da TV Globo mais te impactou?
Tata Werneck - "Que Rei Sou Eu", "A Próxima Vítima", "Vamp" e "Amor à Vida" são minhas novelas preferidas. 

.: Série documental revela mudanças culturais e sociais do "Big Brother"


Big Brother Brasil em nova perspectiva: série documental revela 22 anos de transformações culturais e sociais no reality Grazi Massafera. Foto: Globo/ Divulgação


No dia 7 de janeiro, o público está convidado a revisitar o universo do "Big Brother Brasil" sob uma perspectiva inédita. Os impactos do reality na vida dos participantes e na sociedade serão mostrados pelos seus principais personagens na série documental "BBB: o Documentário - Mais que Uma Espiada", dirigida e roteirizada por Bruno Della Latta. A produção celebra as 24 edições já exibidas - a 25ª estreia dia 13 de janeiro - e os 22 anos do programa. Dividida em quatro episódios, a série traz exemplos de como o BBB se tornou um fenômeno cultural, além de um espelho das transformações sociais no Brasil ao longo dos anos. A obra será exibida em quatro dias consecutivos, até 10 de janeiro, na TV Globo, após "Mania de Você".   

Bruno Della Latta explica que, para além de curiosidades de bastidores, resgate de acontecimentos marcantes e histórias dos participantes, a narrativa envolve, sobretudo, a troca mútua entre as discussões sociais geradas no reality e as mudanças observadas - e vividas, claro - fora da casa. “Percebi que o ‘Big Brother Brasil’ vai muito além do entretenimento, sendo um reflexo vivo das questões culturais, sociais e comportamentais de cada época. Sempre tentei olhar o programa como um recorte do seu tempo. Quais temas foram debatidos naquele ano? Quem foi escolhido vencedor? Quais roupas as pessoas estavam usando? Quais músicas estavam tocando? Dá para assistir ao 'BBB' e entender muito sobre o que estava acontecendo na sociedade brasileira. Foi essa linha que segui para criar este documentário”, coloca Bruno. 

Amanda Prada, produtora de conteúdo e assistente de direção, destaca o papel transformador do "BBB" em ampliar horizontes e promover debates. "O programa desafia as bolhas em que vivemos e nos provoca a refletir sobre conflitos, empatia e julgamentos. Este documentário não é apenas uma retrospectiva; também mostra para a sociedade sobre como podemos evoluir", acrescenta. Com uma abordagem leve, às vezes mais bem-humorada e outras mais emotiva, a produção também explora as mudanças na forma de fazer e consumir televisão, já que o formato de confinamento moldou um novo comportamento, tanto para quem participa - muitos dos quais sempre sonharam em se tornar famosos ou trabalhar na TV, e viram no reality uma oportunidade -, quanto para quem assiste, que passou a acompanhar, curiosamente, a vida cotidiana através das câmeras. 

Utilizando imagens de arquivo que mostram os momentos mais marcantes das 24 edições já veiculadas, e entrevistas com pessoas que fizeram parte dessa história, a série documental traça um retrato instigante do "BBB" como uma sensação midiática. “A escolha (pelos entrevistados) não foi feita por critério de importância ou visibilidade. Foram escolhidos os participantes que melhor poderiam contribuir para a história que queremos contar e que exemplificam as transformações sociais, culturais e comportamentais que mostramos no documentário”, complementa Bruno. 


Estrutura dos episódios 
O primeiro episódio, "A Era da Fama", explica o surgimento do formato na Holanda, sua importação para o Brasil e como rapidamente se tornou um sucesso entre os brasileiros. Para construir essa narrativa, nomes essenciais ao legado do "Big Brother Brasil" deram depoimentos, como John de Mol Jr., criador do formato; e participantes históricos como Grazi Massafera ("BBB5"), Sabrina Sato ("BBB3") e Cida, campeã do "BBB4". Os bastidores e o impacto inicial do programa também são relatados por Marisa Orth e Pedro Bial, os primeiros apresentadores, e os diretores Boninho e Rodrigo Dourado, que detalham as inovações na produção. Momentos marcantes, como a cena icônica de Kleber Bambam ("BBB1") com Maria Eugênia, sua boneca feita de vassoura, são recordados. 

No segundo episódio, "A Seleção", o foco recai sobre diversidade e inclusão, com depoimentos de Ariadna ("BBB11"), a primeira mulher trans a participar do reality, além de Vanessa ("BBB14") e Juliana Alves ("BBB13"), que abordam questões raciais e sociais discutidas no programa. Sabrina Sato, que retorna neste episódio, e Gil do Vigor ("BBB21") também compartilham suas histórias. 

O terceiro episódio, nomeado "Os Conflitos", explora momentos de grande repercussão midiática. Alguns dos entrevistados são Ana Paula ("BBB16"), Emily ("BBB17"), Manu Gavassi ("BBB20"), Solange ("BBB4"), além do também do apresentador Tiago Leifert. Eles falam também como o programa evoluiu na era das redes sociais, influenciando a leitura do público sobre o jogo.

Já o quarto episódio, "As Vitórias", celebra alguns vencedores, com depoimentos de Jean Wyllys ("BBB5"), Thelma Assis ("BBB20"), Juliette ("BBB21"), entre outros, e o mais recente vencedor, Davi ("BBB24"), que analisam os efeitos de terem participado do reality. “A maioria compartilhou suas histórias com gratidão e emoção, mostrando o quanto o programa transformou suas vidas”, reforça Amanda. O cantor Paulo Ricardo também aparece em uma homenagem musical ao tema de abertura, e Tadeu Schmidt, apresentador atual, traz sua experiência em acompanhar de perto a trajetória dos participantes das últimas edições. 

A direção acredita que a produção é uma homenagem ao Brasil e ao impacto do "BBB" nas transformações culturais. "É um programa que, mesmo 22 anos depois, continua nos mostrando novas perspectivas e nos instigando a evoluir como sociedade", conclui Bruno. “Este é um documento histórico de análise da sociedade, seu comportamento e as mudanças nos últimos 22 anos. Um grande alerta para o futuro, para quem vive em suas bolhas, para que se abra para o novo, olhe para o lado e enxergue o mundo além das suas relações e crenças como algo natural”, conceitua Amanda. "BBB: O Documentário - Mais que uma espiada" tem direção e roteiro de Bruno Della Latta, redação de Elli Cafrê e produção de conteúdo e assistência à direção de Amanda Prada. A direção de gênero é de Mariano Boni.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Paulo Betti relembra o sucesso como Timóteo na novela "Tieta"


Sucesso como Timóteo em "Tieta", Paulo Betti comenta o trabalho na novela. Na imagem, 
Paulo Betti com a atriz Tássia Camargo, que interpretou a personagem Elisa. Foto: TV Globo / Bazilio Calazans

Dos muitos personagens cômicos que Paulo Betti interpretou em sua carreira, o Timóteo, da novela "Tieta", está entre os mais lembrados do ator pela personalidade malandra e pelos bordões. Na trama, Timóteo é marido de Elisa (Tássia Camargo), e dono de uma loja de tecidos que herdou do pai. Quando solteiro, levava uma vida boêmia e frequentava a Casa da Luz Vermelha, rotina que renunciou ao se casar, mas sua saúde cobrou uma conta: ficou fraco do estômago e, a cada situação complicada que enfrenta, tem ataques que o fazem desmaiar. 

Assim como a mulher, é vagamente infeliz no casamento. Nostálgico, manteve um único vínculo com a vida de antes: continua sendo um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse, junto a Osnar (José Mayer), Ascânio (Reginaldo Faria) e Amintas (Roberto Bonfim), que se reúnem no Bar do Crescente para torneios periódicos de bilhar.

Paulo relembra o sucesso que o personagem fez entre o público com jeito único de falar. “O Timóteo era um personagem muito engraçado e com diversos bordões. 'Nos trinques’, eu me lembro que pegou muito. O outro era 'de jeito nenhum!'. E tinha também o jeito que ele pronunciava 'São Paulo' e ‘É lisa’. Foi um momento muito intenso da carreira e eu tinha um envolvimento muito forte com o personagem”. Livremente inspirada no romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, a obra de Aguinaldo SilvaAna Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares cativou o público com seu humor irreverente, personagens e atuações inesquecíveis há 35 anos e segue viva no coração dos brasileiros. Na entrevista abaixo, Paulo Betti relembra um pouco mais sobre o trabalho em "Tieta".


Qual foi a sensação ao saber que "Tieta" iria voltar no "Vale a Pena Ver de Novo"? Gosta de rever trabalhos antigos?
Paulo Betti - Fiquei muito feliz com a notícia, porque foi um trabalho muito importante para mim. O Timóteo era um personagem muito engraçado e que fez muito sucesso na novela, com diversos bordões. "Nos trinques" eu me lembro que pegou muito. Outro era "de jeito nenhum!", e tinha também o jeito que ele pronunciava "São Paulo". Então, imagina, eu tinha três bordões na novela. Foi um momento muito intenso da carreira e eu tinha um envolvimento muito forte com o personagem. 
 

Como foi a repercussão do seu personagem, o Timóteo, na época?
Paulo Betti - O Timóteo marcou muito. Naquele verão, eu me lembro de os jornais falarem que foi o verão "nos trinques". Eu tenho guardada uma revista que escreveu "o verão nos trinques". E era o bordão do meu personagem, assim como o desejo dele ir para São Paulo, e o jeito dele falar “Élisa” (nome da personagem de Tássia Camargo), que também virou bordão.  

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Paulo Betti - Uma coisa muito curiosa é que o Timóteo não tinha troca de figurinos, ele usava sempre a mesma roupa, um colete e uma camisa de manga curta ou então só a camisa de manga curta. Eu me lembro do saudoso diretor Paulo Ubiratan dizendo que o personagem teria uma troca de roupa só. Outra coisa que também pegou no personagem foi que quando ele falava "nos trinques", ele fazia um gesto com a mão, esse gesto também fazia parte da composição do personagem. 


Como foi a parceria com o elenco?
Paulo Betti - Houve uma integração muito grande do elenco. Eu sou muito amigo da Tássia Camargo, que fazia o papel da Elisa. Até hoje a gente se entende muito bem. O ator Renato Consorte ficou o tempo todo de gravação da novela morando na minha casa, ele simplesmente não queria ir morar no hotel que tinha direito, pois vivia em São Paulo, preferia ficar comigo.
 

E quais são os seus projetos atuais? 
Paulo Betti - No momento eu estou fazendo a minha peça teatral, "Autobiografia Autorizada". Ao mesmo tempo estou fazendo uma turnê com "Os Mambembes", uma peça de teatro que percorre praças do Brasil. A gente vai com o ônibus, é um projeto muito bonito, que tem além de mim no elenco Cláudia Abreu, Júlia Lemmertz, Deborah Evelyn, Orã Figueiredo, Leandro Santana e Caio Padilha. Ao mesmo tempo está já em pré-venda o livro de "Autobiografia Autorizada", que é o texto da peça.

.: "Roda Viva" entrevista a cantora Vanessa da Mata nesta segunda-feira


A multiartista, que completou 20 anos de carreira, fala sobre a trajetória e o musical em que vive a cantora Clara Nunes. Foto: Felipe Medeiros

Após completar 20 anos de carreira, a cantora, compositora e escritora Vanessa da Mata inicia 2025 nos palcos de São Paulo. Ela é a protagonista do musical "Clara Nunes - A Tal Guerreira", que estará em cartaz a partir de 10 de janeiro. Mas antes, a artista de múltiplos talentos estará no "Roda Viva" na próxima segunda-feira, dia 6 de janeiro, a partir das 22h00, na TV Cultura.

A bancada de entrevistadores será formada por Ademir Correa - diretor de conteúdo da Rolling Stone Brasil; Lais Franklin - editora-chefe da revista Bravo!; Leandro Cacossi - apresentador e produtor da Rádio Eldorado; Maria Fortuna - jornalista de Cultura do jornal O Globo; e Priscilla Geremias - editora de Cultura da revista Marie Claire. Há ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi. 

O primeiro programa do ano, inédito, vai ao ar na TV Cultura, no site da emissora, no app Cultura Play, além de YouTube, Tik Tok e Facebook, com apresentação de Vera Magalhães.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

.: Exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos" recebe a visita do Dr. Abobrinha


A exposição "Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos" começa o ano com uma série de novidades para entreter os fãs. A primeira delas será a visita especial do ator Pascoal da Conceição, o Doutor Abobrinha, que será realizada no dia 8 de janeiro, a partir das 16h00. No "Castelo Rá-Tim-Bum", programa exibido pela TV Cultura e que marcou uma geração inteira na década de 1990, o Dr. Abobrinha fazia planos mirabolantes para conquistar o castelo, mas sempre se dava mal.

Ele possuía uma obsessão em construir um prédio de cem andares com estacionamento e acreditava que o espaço onde o Castelo está seria perfeito para isso. Por causa disso, constantemente se disfarçava e tentava fazer os moradores assinarem um contrato de venda, mas sempre falha tanto por ser desastrado como por ser descoberto, jurando que um dia o castelo será seu. E repetia: “Um dia esse Castelo será meu!".

Aproveite para garantir o seu ingresso a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br e não perder esta oportunidade. A realização da mostra é da TV Cultura/Fundação Padre Anchieta, em parceria com a Boldly Go Entretenimento e o Atelier Casa do Trem Cenografia.


Serviço
Visita do Dr. Abobrinha na "Exposição Castelo Rá-Tim-Bum 30 Anos"
Data: 8 de janeiro
Horário: a partir das 16h00
Ingressos a venda no site: www.expocasteloratimbum.com.br
Local: Solar Fábio Prado – Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano / São Paulo

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

.: "Cinema 2025" exibe filmes inéditos na TV aberta em janeiro


O ano vai começar na TV Globo com o melhor do cinema. Nos dias 1°, 2 e 3 de janeiro, o "Cinema 2025" irá ao ar depois da novela "Mania de Você", com uma seleção imperdível de blockbusters inéditos na TV aberta. O primeiro filme da faixa, no ar dia 1° de janeiro, é "Jurassic World: domínio". No longa de Colin Trevorrow, quatro anos após a destruição da Ilha Nublar, os dinossauros agora vivem e caçam ao lado de humanos em todo o mundo. Esse frágil equilíbrio remodela o futuro e deve determinar de uma vez por todas se os seres humanos continuarão sendo a espécie dominante em um planeta que agora compartilham com as criaturas mais temíveis da história. O elenco traz nomes como Chris Pratt, Bryce Dallas Howard e Laura Dern. Leia a crítica de "Jurassic World: domínio" neste link.

No dia 2, o título programado é "Adão Negro", o filme solo do anti-herói, baseado no personagem em quadrinhos Black Adam da DC Comics, grande antagonista de Shazam!. Na trama, Teth Adam (Dwayne Johnson) recebeu poderes divinos, que utilizou para uma vingança e, por isso, foi aprisionado. Quase cinco mil anos depois, o Adão Negro é libertado de sua tumba para lançar uma justiça cruel sobre a Terra. De Jaume Collet-Serra, o longa também tem no elenco principal Aldis Hodge e Pierce Brosnan. Leia a crítica de "Adão Negro" neste link.

Já no dia 3 de janeiro, encerrando a sequência de títulos especiais, o filme que será exibido é "Batman". No longa de Matt Reeves lançado em 2022, após dois anos espreitando as ruas como Batman, Bruce Wayne ((Robert Pattinson) se encontra nas profundezas mais sombrias de Gotham City. Com poucos aliados confiáveis, o vigilante solitário se estabelece como a personificação da vingança para a população. O elenco de peso conta também com Jeffrey Wright, Colin Farrel, Paul Dano e Zoë Kravitz. Leia a crítica de "Batman" neste link.

domingo, 29 de dezembro de 2024

.: Rei da TV, Tony Ramos celebra a magia das novelas no "The Masked Singer"


Tony Ramos é um dos jurados na quinta temporada de "The Masked Singer", que estreia dia 12 de janeiro.. Foto: Globo/ Maurício Fidalgo.


No próximo dia 12 de janeiro, após o filme da "Temperatura Máxima", a TV Globo estreia a quinta temporada do programa "The Masked Singer Brasil" em grande estilo: com a apresentação de Eliana e um novo time de jurados composto por Tony Ramos, Belo, Tatá Werneck e Sabrina Sato, além de Kenya Sade nos bastidores. A edição temática dá início às celebrações de 60 anos da emissora ao homenagear a teledramaturgia com fantasias inspiradas em personagens icônicos das novelas, além das apresentações musicais trazerem trilhas sonoras marcantes.

Tony Ramos, uma das maiores referências da dramaturgia brasileira, compartilha como se preparou para o programa: “Procurei me informar mais e pedi para a direção uma mídia que tivesse um pouco de hip hop e músicas mais variadas para eu ouvir, me atualizar e ter uma ideia de timbres vocais. O sertanejo eu conheço bastante coisa, mas tinha muita coisa nova [...], eu me familiarizei com muitas coisas que eu não tinha contato. Foi muito bom”.

Para ele, o grande encanto do programa está na surpresa. “É você ter certeza de que é alguém que está ali, por baixo da fantasia, e de repente ser surpreendido por outra pessoa, apesar de você acreditar que o timbre de voz está te levando a alguém que conhece”. A temática das novelas também trouxe momentos de nostalgia para o ator. “Reviver é sempre bom, parece que está passando um filme da minha vida profissional”.

As fantasias dessa temporada são Bruno Mezenga de "O Rei do Gado"; Candinho e Policarpo de "Êta Mundo Bom!"; Carminha de "Avenida Brasil"; Catarina e Petrucchio de "O Cravo e a Rosa"; Dona Lurdes de "Amor de Mãe"; Foguinho de "Cobras & Lagartos"; Jade de "O Clone"; Jesuíno de "Cordel Encantado"; Juma de "Pantanal"; Nazaré Tedesco de "Senhora do Destino"; Odete Roitman de "Vale Tudo"; Penha de "Cheias de Charme"; Ruth e Raquel de "Mulheres de Areia"; Sol de "América"; Tieta, da novela homônima; e Vlad de "Vamp".


Você está se preparou, de alguma forma, para as gravações do programa?
Tony Ramos - Eu me preparei da melhor forma possível. Procurei me informar mais e pedi para a direção uma mídia que tivesse um pouco de hip hop e músicas mais variadas para eu ouvir, me atualizar e ter uma ideia de timbres vocais. O sertanejo eu conheço bastante coisa, mas tinha muita coisa nova. Cantores românticos, sambistas, grupos e foi bom porque lá no começo, na semana que antecedeu o início das gravações, eu me familiarizei com muitas coisas que eu não tinha contato. Foi muito bom.


O que, para você, é mais encantador no ‘The Masked Singer’?
Tony Ramos - O que é encantador no programa é mesmo a surpresa. É você ter certeza de que é alguém que está ali, por baixo da fantasia, e de repente você é surpreendido por outra pessoa, apesar de você ter certeza de que o timbre de voz está te levando a alguém que você conhece.

Esta temporada é temática das novelas, e você é um ícone absoluta da dramaturgia. Como tem sido reviver o assunto no palco do programa?
Tony Ramos - Reviver é sempre bom, parece que está passando um filme da minha vida profissional. Quantas novelas já foram citadas, mostradas e discutidas, e que eu participei. É uma chance, inclusive, de esclarecer ao público algum detalhe, então foi sempre muito bom.

sábado, 28 de dezembro de 2024

.: "Grande Sertão", filme de Guel Arraes, estreia em formato de minissérie na TV


Caio Blat e Luisa Arraes falam sobre a expectativa para a exibição na TV aberta e relembram gravações. Na imagem, Diadorim (Luisa Arraes) e Riobaldo (Caio Blat). Foto: Globo/ Helena Barreto

A partir de 7 de janeiro, as telas da TV Globo ganham mais ação e drama com a exibição de "Grande Sertão", de Guel Arraes, com roteiro dele e de Jorge Furtado, em formato de minissérie. Adaptação do clássico romance literário "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa, a produção transpõe o universo da violência dos jagunços do sertão para o território das organizações criminosas de uma periferia urbana, cercada por muros gigantescos, em um tempo indeterminado. A obra aborda temas como os conflitos da população com o Estado, a violência nas periferias do Brasil, o questionamento do papel do homem no mundo e uma paixão proibida pelas normas da sociedade.

Nas selvas de concreto de um Brasil futurista e sem lei, a luta entre policiais e bandidos assume ares de guerra e traz à tona questões como lealdade, vida e morte, amor e coragem, o bem e o mal. A trama, narrada em tom épico e recheada de adrenalina, se divide em três linhas do tempo: enquanto o passado apresenta o começo da relação entre Riobaldo (Caio Blat) e Diadorim (Luisa Arraes) ainda adolescentes, o presente retrata um conflito sangrento entre a gangue de Joca Ramiro (Rodrigo Lombardi) e a polícia, comandada por Zé Bebelo (Luis Miranda), e o futuro expõe uma grave traição, além da explosão de sentimentos reprimidos entre Riobaldo e Diadorim.

Nesse percurso, transcorrem as batalhas e escaramuças da grande guerra do Sertão, e se desenrola a trajetória de Riobaldo, professor que ingressou no bando do crime por amor ao enigmático Diadorim, com quem, a princípio, tem uma grande amizade, mas que eventualmente desperta sentimentos mais complexos nele. Intérprete do personagem que lida com escolhas morais e dilemas éticos, enquanto busca entender sua própria natureza, Caio Blat fala sobre os desafios das gravações. "Foi uma grande aventura representar essa história. Eu tinha feito a peça de teatro durante três anos, e fiz um filme com a Bia Lessa, então eu tinha muita intimidade com o texto do Guimarães Rosa. Mas depois veio essa superprodução onde eu me sentia, como Riobaldo, de certa maneira um regente de uma grande orquestra. São centenas de atores, de personagens, de efeitos especiais de guerras, é uma superprodução de guerra no Brasil, contando a história do país", revela o ator, comemorando a chegada do filme à TV aberta. 

"'Grande Sertão' chegar na TV aberta é uma felicidade, a realização do grande objetivo do projeto de popularizar essa obra-prima. É um livro muito respeitado, muito estudado, mas pouco lido e que tem um ar erudito quando na verdade é uma obra que nasce dos contos populares, das histórias do sertão. É uma história popular na sua origem". ressalta Blat. 

Após estreia nos cinemas e lançamento no Globoplay, Luisa Arraes também está na expectativa para que o público da TV aberta conheça a produção. "Minha expectativa é que o Brasil inteiro possa ver. Fizemos uma obra popular, para que todos pudessem assistir. E acho que o formato de minissérie é interessante porque a pessoa pode assistir, respirar e depois assistir mais um pouco porque 'Grande Sertão' traz muita informação. Estamos todos muito animados com a chegada do filme à TV aberta", comenta a atriz. 

"Grande Sertão" é uma adaptação audiovisual da obra literária "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa, dirigida por Guel Arraes, que assina o roteiro ao lado de Jorge Furtado, e produzida por Manoel Rangel, Egisto Betti e Heitor Dhalia. O elenco também conta com nomes como Eduardo Sterblitch, Mariana Nunes e Luellem de Castro. A minissérie estreia no dia 7 de janeiro, logo após "BBB O Documentário - Mais que Uma Espiada", e será exibida em quatro capítulos, de terça a sexta-feira.

.: TV Cultura exibe o filme "O Presente de Cecília" no primeiro dia do ano


Pela primeira vez na TV aberta, a animação "O Presente de Cecília" estreia na TV Cultura no primeiro dia de 2025, quarta-feira, às 20h30. O filme conta a história da menina Cecília, que se conecta a um sobrevivente do futuro devastado pela negligência ambiental. A animação de média-metragem, dirigida por Bruno Makio Sato, visa chamar atenção para o cuidado com o meio ambiente, já que o planeta sucumbe à poluição e ao descaso até a chegada da jovem Cecília. Curiosa, em um dia vasculhando a oficina de seu avô, ela encontra um dispositivo misterioso, o Eco-Hub. 

O aparelho a conecta a um futuro devastado em que um habitante desesperado busca por uma solução. Guiada pelo professor Urubu e por uma voz do futuro, ela lidera uma luta no presente por um mundo sustentável. Assim, a produção mostra que a mudança começa agora, com cada um de nós e nas pequenas ações.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

.: Ney Latorraca: porque ele é um dos maiores atores de todos os tempos


Ney Latorraca caracterizado como o vampiro Vlad, Conde Vladymir Polanski. Foto: 
Nelson Di Rago 

Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

“Para sobreviver, eu preciso representar. Trabalhando é que eu sobrevivo”, declarou Ney Latorraca, falecido aos 80 anos, em 26 de dezembro de 2024, em uma das muitas entrevistas que concedeu. Não é exagero dizer que ele foi um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos. A extensa trajetória na televisão, no teatro e no cinema deixou um legado que marcou gerações e consolidou o lugar dele no coração do público. O artista estava internado Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, desde o último dia 20 de dezembro. Ele foi diagnosticado com câncer de próstata em 2019 e deixa o marido, o ator Edi Botelho, com quem era casado há 30 anos. 

Desde cedo, demonstrou talento e paixão pelas artes. Filho de pais artistas, iniciou a trajetória artística ainda na infância, com participações na Rádio Record aos seis anos. Antonio Ney Latorraca nasceu em Santos, no dia 25 de julho de 1944. Filho de pais artistas - um crooner e uma corista - teve como padrinho de batismo o ator Grande Otelo e costumava dizer que “o ator já nasce ator”. Os pais dele trabalhavam em cassinos, até que o jogo foi proibido no país. Atuou no teatro estudantil e, aos 19 anos, passou no primeiro teste que fez para “Pluft, o Fantasminha”, de Maria Clara Machado. Teve sua primeira oportunidade profissional ao ser aprovado para o elenco da peça “Reportagem de Um Tempo Mau”, em 1965. Logo após a estreia no Teatro Arena, o governo militar proibiu o espetáculo e prendeu o elenco. 

Obrigado a voltar para Santos, Ney Latorraca se dedicou ao estudo de artes cênicas. Entrou para o Teatro da Faculdade de Filosofia de Santos (TEFF). No ano seguinte, ingressava na Escola de Arte Dramática da USP (EAD). Primeiro aluno da turma, formou-se com nota dez em drama e comédia, apadrinhado por Marília Pêra.  Enquanto estudava, Ney morava em pensão e trabalhava durante o dia. Durante esta época, foi bancário, balconista, gerente de loja de roupas e vendedor de joias. Ainda em 1969, encenou "O Balcão", de Jean Genet, dirigido por Victor Garcia. No ano seguinte, apresentou-se no musical "Hair"

Ney Latorraca estreou na televisão como figurante na TV Tupi e o primeiro papel de destaque foi na novela "Beto Rockfeller" (1968). A estreia na Globo aconteceu em 1975, em outro folhetim, “Escalada”, em que fez par romântico com Nathalia Timberg e deu o que falar a partir da história do romance entre uma mulher 15 anos mais velha que enfrentou muitas barreiras no Brasil daquela época. Polêmico, esse trabalho iniciou a trajetória de 50 anos de trabalho na emissora. 

Depois, brilhou como o rebelde Mederiquis de "Estúpido Cupido" (1976) e marcou época na novela “Vamp” (1991), quando interpretou o Conde Vlad, um dos vilões mais emblemáticos da teledramaturgia brasileira - que era para ser apenas uma participação especial e ficou até o fim devido ao talento do intérprete. 

Ney Latorraca, ao lado de Marco Nanini, marcaram a história do teatro brasileiro com a primeira montagem brasileira de "O Mistério de Irma Vap", com direção de Marília Pêra. O espetáculo estreou em 1986 e ficou em cartaz durante 11 anos consecutivos, o que garantiu a entrada no livro Guiness World Records. A peça ficou marcada por uma espécie de gincana de troca de figurinos feita pelos atores

De volta à televisão, os trabalhos humorísticos, como o "velho" Barbosa em “TV Pirata” (1988) e o Cornélio da novela "O Cravo e a Rosa" (2000), de Walcyr Carrasco. Voltou a interpretar um vampiro na novela "O Beijo do Vampiro" (2002). Na trama de Antônio Calmon, o mesmo autor de "Vamp", ele foi Nosferatu (Ney Latorraca), o grande rival e inimigo de Bóris (Tarcísio Meira), tendo como meta eliminar o seu reinado entre os vampiros. Em seguida, fez uma parceria hilária com Maitê Proença na novela "Da Cor do Pecado" (2004) que arrancou várias risadas dos telespectadores. 

No cinema, participou de filmes marcantes, como “O Beijo no Asfalto” (1980), dirigido por Bruno Barreto, com roteiro de Doc Comparato baseado na peça de Nelson Rodrigues, ao lado de Tarcísio Meira. Um de seus últimos trabalhos na TV Globo foi uma participação como Conde Vlad na série "Cine Holliúdy", em 2019. 

A trajetória do artista também foi de superação. De origem humilde, Ney Latorraca enfrentou desafios financeiros e sociais com resiliência e criatividade, transformando a arte em sua razão de viver. O humor refinado e a capacidade de encantar o público em papéis dramáticos ou cômicos o tornaram um artista completo. “Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver, o que nunca me deixou um trauma, pelo contrário. Sempre fui uma criança diferente das outras. Às vezes, eu tinha que dormir cedo porque não havia o que comer em casa. Então, até hoje, para mim, estou no lucro. Minha vida é sempre lucro”, analisava Ney Latorraca, alguém que sempre será lembrado como um artista único e grande ser humano.

.: Entrevista: Joana de Verona fala sobre a chegada de Filipa ao Brasil


Joana de Verona fala sobre a chegada de Filipa ao Brasil e os desdobramentos que sua personagem provoca na trama Filipa (Joana de Verona), magoada com Rudá (Nicolas Prattes), aceita o plano de Mavi (Chay Suede). Foto: Globo/ Manoella 
Mello

A chegada de Filipa (Joana de Verona) grávida ao Brasil vai movimentar a trama da novela das nove, "Mania de Você". Nos próximos capítulos, após Filipa ser rejeitada por Rudá (Nicolas Prattes), Mavi (Chay Suede) propõe uma parceria a portuguesa para se vingar do caiçara. Inicialmente, ela hesita e constata que Mavi é mesmo o manipulador que Rudá tanto alertou. Mas a revolta que sente é tanta que ela volta atrás e decide fechar uma parceria com o vilão para colocar o pai de seu filho de vez na cadeia, resultando em uma série de consequências que prometem mudar os rumos da história.


Fale da Filipa, como você a descreve?
Joana de Verona -
Uma mulher com personalidade forte, honesta com os seus desejos. Uma vez que é fisioterapeuta, é cuidadora nata e sabe ler as pessoas. Tem uma pulsão muito forte de conseguir o que deseja.

 
Como tem sido o retorno à novela, os bastidores de gravação?
Joana de Verona -
Tem sido ótimo, cenas intensas, dias bem preenchidos de gravações e uma equipe com quem gosto muito de trabalhar, que grande parte já conhecia da novela "Éramos seis", e tem muitas pessoas que estou gostando de conhecer.


O retorno de sua personagem vai movimentar bastante a história. Como você avalia esse retorno?Joana de Verona - Sim, vai. É um retorno em que a personagem traz inquietação e levanta questões. Vai separar personagens, vai fazer questionamentos, é um passado que reaparece para trazer reflexão e conflito.
 

Acredita que Filipa é uma vilã? Ou ela está agindo sem pensar, movida pelo sentimento de vingança?
Joana de Verona -
Ela não está agindo sem pensar. A vontade dela não é agir assim, ela quer recuperar o namorado e a relação feliz que tiveram juntos. Ela não é movida pela vingança, ela se vinga porque motor dela é a mágoa, o sofrimento que sentiu e sente. A falta de respeito e de honestidade do personagem Rudá com ela, faz com que Filipa se sinta abandonada, sozinha e enganada. Isso agregado à enorme frustação e desamparo que sente quando entende que não vai estar com ele novamente como casal, fazem com que ela perca a noção do bom senso, e ultrapasse um grande limite. E acabe tendo ações más, de ética duvidosa. Não creio que ela seja uma vilã na sua essência. Porém, ela também tem o seu grau de obsessão.

Acredita que ela pode se redimir no futuro?
Joana de Verona -
Talvez sim. Mas só o autor sabe. (risos)
 

O que o público pode esperar dos próximos capítulos da novela e das ações de Filipa?
Joana de Verona -
Pode esperar uma mulher que continua batalhando de diversas formas pela pessoa que ama, e que é o Pai do filho dela. Serão ações movidas por paixão, intensidade, alguma obsessão e esperança também, de não ter apenas o pai do filho, mas sim um companheiro, que traiu ela, que mentiu, que a fez sofrer após a ter abandonado, porém ela ainda quer se relacionar e construir família com ele.


terça-feira, 24 de dezembro de 2024

.: Entrevista: Arlete Salles recorda a personagem Carmosina, de "Tieta"


Arlete Salles recorda sua personagem em ‘Tieta’. Na imagem, as atrizes Arlete Salles e Betty Faria caracterizadas como Carmosina e Tieta. Foto: TV Globo / Bazilio Calazans

Um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira, "Tieta" está de volta a partir do dia 2 de dezembro, no "Vale a Pena Ver de Novo". Arlete Salles, que viveu a boa-praça Carmosina, relembra o papel. “Era uma personagem doce, ingênua, mas tinha o seu defeito, que era abrir a correspondência alheia, para conhecer os segredos das pessoas. Era uma solteirona à espera de um amor que demorava”, relembra. Livremente inspirada no romance "Tieta do Agreste", de Jorge Amado, a obra de Aguinaldo SilvaAna Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares cativou o público com seu humor irreverente, personagens e atuações inesquecíveis há 35 anos e segue viva no coração dos brasileiros. 

Na trama, Carmosina é filha de Dona Milú (Miriam Pires) e grande amiga de Tieta (Betty Faria) desde a juventude, sendo uma das poucas que a defendia. Como uma agente dos Correios, usa o antigo e tradicional método do bico de chaleira para ler todas as cartas que chegam ou saem da cidade. Mas, embora seja a senhora de todos os segredos de Santana, se faz um "túmulo" quando necessário. Excelente cozinheira, culta e de grande caráter, também é sujeita a duras provações, como a sua longa solteirice e a paixão secreta que nutre.

Por ser uma novela ambientada no Nordeste brasileiro, na fictícia Santana do Agreste, as gravações traziam menos dificuldades para Arlete, natural de Pernambuco, que podia fazer uso do seu sotaque na produção. “A Carmosina foi uma personagem que me levou de volta para a minha terra. Sou nordestina e nesse trabalho tive a tranquilidade de liberar o meu sotaque, eu não precisava disfarçá-lo, era muito bom”, comenta a atriz. 


Qual foi a sensação ao saber que "Tieta" iria voltar no "Vale a Pena Ver de Novo"?
Arlete Salles - Eu recebi a notícia com muita alegria, foi uma bela surpresa. Fiquei contente de poder rever a Carmosina, uma personagem que deixou lembranças muito queridas no meu coração.


De que forma essa reprise mexe com você?
Arlete Salles Foi uma novela que fez muito sucesso e eu espero que ela consiga encantar e divertir o público outra vez. A trama tinha tópicos muito engraçados, até mesmo vindo da vilã Perpétua (Joana Fomm). E da própria Carmosina! Eu acho que a novela vai fazer uma apresentação bonita.

Como foi a repercussão da sua personagem, a Carmosina, na época?
Arlete Salles Foi muito bacana. Era uma personagem doce, ingênua, mas tinha o seu defeito, que era abrir a correspondência alheia, para conhecer os segredos das pessoas. Era uma solteirona à espera de um amor que demorava. Estou ansiosa para ver o percurso da personagem agora, com essa nova exibição.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Arlete Salles A Carmosina foi uma personagem que me levou de volta para a minha terra. Sou nordestina e nesse trabalho tive a tranquilidade de liberar o meu sotaque, eu não precisava disfarçá-lo, era muito bom. Também me lembro de Bettinha (Betty Faria) fazendo a Tieta lindamente. Eu me lembro muito da Joana Fomm, que brilhou nessa novela, fez um trabalho incrível. Essas são algumas das lembranças que eu guardei desse trabalho.

Você se recorda da cena mais desafiadora que fez em 'Tieta'?
Arlete Salles Eu lembro de uma. A Carmosina era apaixonada pelo personagem Osnar, interpretado pelo José Mayer, e era uma paixão calada, sufocada. Mas um belo dia ela bebe em uma festa, encontra com ele e faz um grande desabafo, para a surpresa dele, que não sabia o que ocorria dentro do coração dela para gerar aquele descarrego.

E quais são os seus próximos projetos?
Arlete Salles Eu estou em turnê no espetáculo "Ninguém Dirá Que É Tarde Demais", escrito pelo meu neto, Pedro Medina. É um texto lindo, sensível, delicado, engraçado, e é uma delícia contracenar com Edwin Luisi, um grande ator e que tem um jogo bonito em cena. Depois dessa excursão que termina no ano que vem, eu vou descansar um pouquinho para pensar no próximo trabalho.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

.: TV Cultura exibe cerimônia de reabertura da catedral de Notre-Dame


Na terça-feira, dia 31 de dezembro, último dia do ano, a TV Cultura transmite, a partir das 22h00, a cerimônia de reabertura da Catedral de Notre-Dame, em Paris, que aconteceu em 7 de dezembro. O evento contou com a participação de artistas de todo o mundo, como a cantora Angélique Kidjo, o cantor-compositor rapper americano Pharrell Williams e outros.

Na celebração de Notre-Dame, Pharrell Williams canta acompanhado por 70 cantores gospel; o maestro venezuelano Gustavo Dudamel rege a Orquestra Filarmônica da Radio France; e tem ainda as apresentações das cantoras franco-beninense Angélique Kidjo interpretando o sucesso mundial Jerusalema e a sul-africana Pretty Yende, uma das maiores sopranos do mundo.

O cantor e compositor Francês Vianney é destaque com uma nova versão em francês de Hallelujah, de Leonard Cohen, feita especialmente para a ocasião. E o órgão, que estava silenciado há cinco anos, é tocado pela primeira vez pelo compositor e organista Thierry Escaich.

A estrela da música libanesa Hiba Tawaji e o pianista Lang Lang se apresentaram acompanhados pela Orquestra Filarmônica da Radio France. A atriz francesa Marion Cotillard, vencedora do Oscar de Melhor Atriz em 2008, acompanhada pelo mestre de violoncelo Yo-Yo Ma, faz uma leitura musical de um poema de Victor Hugo. Há ainda as participações do jovem prodígio do violino sueco Daniel Lozakovich e da cantora pop francesa Clara Luciani. E no final da noite, o público pode conferir o espetacular show de som e luz do DJ Michael Canitrot, projetado especialmente para Notre-Dame.

.: TV Cultura exibe documentário inédito sobre os 25 anos da Sala São Paulo


A TV Cultura exibe no dia 29 de dezembro, domingo, às 16h00, o documentário inédito "Sala São Paulo - 25 Anos de Espetáculo", que resgata a história do primeiro teatro sinfônico do Brasil, casa da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, considerada uma das melhores salas de concertos do mundo.

Produzido pela emissora, o documentário volta no tempo, desde a construção da Estação Júlio Prestes, passando pela reforma que transformou o jardim de inverno da estação na Sala São Paulo, até o aniversário dos 25 anos da sala de concertos - inaugurada no dia 9 de julho de 1999. Nessa noite, a Osesp executou a Segunda Sinfonia em Dó Menor, de Gustav Mahler, a mesma obra do espetáculo comemorativo em julho de 2025.

A produção também apresenta o projeto do local que enfrentou grandes desafios técnicos pelo caminho - como isolar o teatro do barulho e da trepidação provocada pelos trens, que chegavam e saíam da Estação Ferroviária, mas que se transformou numa joia para solistas, regentes e orquestras. Além disso, o plano ganhou o Prêmio de Excelência, concedido pela Federação Internacional dos Profissionais Imobiliários em Oslo, na Noruega, como "melhor projeto de uso público do mundo" e o jornal inglês, The Guardian considerou o resultado uma das 10 melhores salas de espetáculo sinfônico do mundo.

Desde a sua abertura, a "casa da Osesp" recebeu estrelas de primeira grandeza da música erudita do mundo, porém, a Sala São Paulo abriu as portas para a MPB e outras vertentes artísticas. Pelo seu palco passaram os maiores eventos comemorativos da nossa cultura, as melhores orquestras, as grandes estrelas da música popular brasileira, além dos principais nomes da música erudita mundial.

A reportagem ainda resgata imagens e depoimentos históricos e ouve os principais envolvidos no projeto de reforma da estação Júlio Prestes e da construção da Sala. Entre eles, o ex-Secretário de Cultura de São Paulo Marcos Mendonça; o engenheiro-chefe, Ricardo Rios; o arquiteto responsável pela restauração, Nelson Dupré; o arquiteto responsável pela acústica, José Augusto Nepomuceno, e até o engenheiro norte-americano Chris Blair - representante da norte-americana ARTEC, a maior empresa do mundo especializada em construções de salas de concertos.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

.: "A Última Floresta", filme de Luiz Bolognesi, será exibido na TV Cultura


Co-escrito e protagonizado pelo xamã, escritor e ativista, Davi Kopenawa Yanomami, o filme "A Última Floresta", de Luiz Bolognesi, será exibido na TV Cultura neste domingo, dia 22 de dezembro, às 22h45, com libras, audiodescrição e closed caption. O filme foi produzido pela Gullane e Buriti Filmes, e a exibição é fruto da parceria entre o canal de TV e a Gullane+ e a Buriti Filmes. O licenciamento dos filmes conta com o apoio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo e do Ministério da Cultura e Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo.

Combinando documentário e encenação, o longa traz em si a mitologia e os costumes Yanomami a fim de denunciar os efeitos negativos da ação de garimpeiros ilegais. O filme foi feito em colaboração com os indígenas da comunidade Watoriki, na Terra Indígena Yanomami, no estado de Roraima.

Em entrevista, Davi Kopenawa Yanomami disse que aceitou fazer o filme para mostrar ao povo da cidade quem são os indígenas brasileiros. “O nosso povo Yanomami não é bicho, não é selvagem. Então eu queria mostrar a imagem do meu pessoal e também a floresta, já que a floresta é a nossa casa, onde a gente vive, onde a gente come, onde a gente faz o estudos dos xapiri, os seres sagrados da floresta, aprende interagindo com a natureza. Por isso foi bom encontrar o Luiz Bolognesi. Eu acho que é um jeito dos não-indígenas sentirem que é importante deixar o povo Yanomami protegido, e de garantir que possa viver em suas terras”.

Bolognesi, por sua vez, explica como foi fundamental ter Davi como roteirista do longa, ao seu lado. “Em alguns momentos eu defendia algumas ideias e o Davi dizia ‘não, não é assim que nós contamos, não é assim que as coisas são, não é assim que nós sonhamos’. Eu estava ali com a minha experiência como roteirista tanto dos meus filmes quanto nos de outras pessoas, mas me deixando conduzir por esses modos diferentes  de construir uma narrativa cinematográfica. E os Yanomami têm em si uma força e um senso estético muito evidenciados. Eles sabem que são bonitos, não se intimidam diante das câmeras. É um tipo de noção de si que é muito difícil de alcançar para um não-indígena e que também transparece quando filmada”.

A exibição na TV Cultural também tem a proposta de que as ações de divulgação e debate sejam acessíveis ao público portador de deficiência. O filme será exibido com libras, audiodescrição e closed caption. O bate papo também contará com intérprete de libras. "A Última Floresta" é uma produção da Gullane e da Buriti Filmes.


Ficha técnica
Filme "A Última Floresta"
Diretor: Luiz Bolognesi
Roteiristas: Davi Kopenawa Yanomami, Luiz Bolognesi
Elenco: Davi Kopenawa Yanomami, Ehuana Yaira Yanomami, Pedrinho Yanomami, Joselino Yanomami, Nilson Wakari Yanomami, Júnior Wakari Yanomami, Roseane Yanomami, Daucirene Yanomami
Direção de fotografia: Pedro J. Márquez
Produtores: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Lais Bodanzky e Luiz Bolognesi
Produtoras: Gullane e Buriti Filmes
Distribuidora: Gullane
Ano: 2021
Duração: 74 minutos

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