Mostrando postagens com marcador SetimaArte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SetimaArte. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

.: Crítica: "Babygirl" coloca mais uma vez a mulher no posto de submissa

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em janeiro de 2025


"Babygirl", que chama a atenção por ser protagonizado por Nicole Kidman flerta com "50 tons de cinza", sem tanta exposição de corpos nus, ao apresentar a história de Romy, a CEO de uma empresa que se rende a um estagiário, Samuel (Harris Dickson, de "Triângulo da Tristeza") que realiza as fantasias sexuais que seu marido, Jacob (Antonio Banderas, de "Entrevista com Vampiro") desconhece. Ainda que ela coloque em risco a carreira de sucesso e a família que construiu, Romy segue em busca do prazer.

Eis um resumo do que acontece em 1 hora e 54 minutos de "Babygirl". A produção erótica focada numa mulher em idade um pouco avançada, simplesmente não tem história e muito menos um grande momento de revelação para bagunçar toda a trama e deixar o público boquiaberto. Em "Babygirl" tudo simplesmente acontece em torno do ideal da prática de sexo por Romy que recebe uma forcinha do jovem Samuel.

Em meio a escalada do estagiário e o trato para a mulher que alcançou um alto posto profissional e quer ser colocada em submissão em seus momentos de prazer (a dica é dada no primeiro encontro dos dois), a trama de trilha sonora excelente que inclui sucessos como "Dancing On My Own", na voz de Robyn (música que ficou marcada pelo lip sync emocionante de Jujubee contra a amiga Raven em "RuPaulś Drag Race: All Stars") e "Father Figure", de George Michael, não entrega grandes reviravoltas. A trama simplesmente acontece para lançar a cena final de Samuel e sua cadela treinada.

Contudo, há de se reconhecer a atuação de Nicole Kidman, seja por fingir tantos orgasmos ou por mudar drasticamente do posto de mulher empoderada a uma submissa. Por outro lado, a ideia de que a saga "50 tons de cinza" foi repaginada é latente, uma vez que vemos mais uma vez a mulher ainda à espera de um homem para realizar seus desejos e não ao contrário. Nada de novo, apenas mais do mesmo.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"Babygirl" ("Here). Ingressos on-line neste linkGênero: thriller, eróticoClassificação: 18 anos. Duração: 1h44. Ano: 2024. Distribuidora: Diamond Filmes. Direção: Halina Reijn. Roteiro: Halina Reijn. Elenco: Nicole Kidman, Harris Dickinson, Antonio Banderas. Sinopse: No thriller erótico, uma empresária bem-sucedida coloca a família e carreira em risco em nome de um caso com estagiário jovem. Confira os horários: neste link

Trailer "Babygirl"




Leia + 

.: Crítica: "Aqui" é tocante e reflexivo ao tratar a evolução de um lugar


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em janeiro de 2025


"Aqui", dirigido por Robert Zemeckis ("De Volta Para o Futuro""Forrest Gump: O Contador de Histórias") promove o reencontro do diretor de "Forrest Gump: O Contador de Histórias", o roteirista Eric Roth com Tom Hanks e Robin Wright. No longa de 1 hora e 44 minutos, baseado na história em quadrinhos de mesmo nome de Richard McGuire, assiste-se a evolução de um determinado espaço, o que automaticamente se conecta ao nome da produção. 

Com a câmera posicionada num único ângulo do lugar em que viria a ser a sala de uma casa por longos anos, com várias histórias a serem vividas, testemunha-se que no período jurássico passaram por ali dinossauros, assim como árvores cresceram e foram cortadas, índios viveram uma história de amor, morreram e até carruagens desfilaram com discussões acaloradas sobre o momento. Tudo enquanto a história dali simplesmente acontece.

Contudo, o foco da trama está em Richie, Richard Young (Tom Hanks, de "O Pior Vizinho do Mundo"). É a história de vida dele que o público acompanha como que por um olho mágico numa porta secreta e invisível aos personagens que ali protagonizam tudo com direito a muita emoção atrelada. A grande tônica de "Aqui" está na reflexão sobre o que aconteceu antes ali, naquele lugar específico, aliás, as vidas que por ali passaram muito antes de Richard chegar ao mundo. 

A produção que reúne Zemeckis, Roth com os atores Tom Hanks e Robin Wright é tocante e bastante reflexiva. Ainda que a história seja assistida por um único ângulo, os recortes dos acontecimentos e a edição que usa como que janelas para as transições, tornam toda a trama ainda mais interessante e envolvente. Sem contar com o elenco brilhante que conta também com Paul Bettany ("WandaVision", "Padre"), na pele do pai de Richard, um homem com surdez temporária após ter ido à guerra, marido da jovem Rose (Kelly Reilly, de "Yellowstone"), mulher amorosa e paciente.

Tudo contribui para que a trama do longa "Aqui" evolua na telona, seja pela condução da trama, a edição, a trilha sonora ou o elenco que tem também nomes como Leslie Zemeckis ("Bem-Vindos a Marwen"), Michelle Dockery ("Downton Abbey"), Ophelia Lovibond ("A Autópsia"), Dannie McCallum ("Echo") e mais. Todavia, causa uma estranheza com o uso de tanta tecnologia no rejuvenescimento, em sequências com Tom Hanks, Robin Wright e até Paul Bettany. Não há dúvida de que "Aqui" é um filme lindo e totalmente imperdível. Assista!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

"Aqui" ("Here). Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, dramaClassificação: 12 anos. Duração: 1h44. Ano: 2024. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Robert Zemeckis. Roteiro: Robert Zemeckis, Eric Roth. Elenco: Tom Hanks (Richard), Robin Wright. (Margaret), Paul Bettany (Al), Kelly Reilly (Rose). Sinopse: É baseado na história em quadrinhos de mesmo nome de Richard McGuire. O filme é estrelado por Tom Hanks, Robin Wright, Paul Bettany e Kelly Reilly. Confira os horários: neste link

Trailer "Aqui"



Leia + 

.: Marco Ribeiro retorna como a voz de Tom Hanks no drama "Aqui"


Em "Aqui", Tom Hanks retorna à rede Cineflix e aos cinemas brasileiros rejuvenescido. No novo filme de Robert Zemeckis, uma adaptação da graphic novel homônima de Richard McGuire. A obra oferece uma perspectiva única sobre a vida e as conexões humanas, observadas através de um espaço imutável ao longo do tempo. Durante os 104 minutos de duração, a câmera permanece fixa em um ponto, permitindo ao público testemunhar as vidas de todos que passaram por aquele local.

A trama central foca na vida de Richard (Tom Hanks) e Margaret (Robin Wright), um casal que enfrenta dilemas e escolhas complexas. Margaret luta para equilibrar sua ambição profissional com as responsabilidades familiares, enquanto Richard sacrifica seus sonhos artísticos pela estabilidade da família. O filme explora como essas decisões moldam seus destinos e a dinâmica de seu relacionamento. Em "Aqui", os atores de 67 e 58 anos,interpretam personagens desde a adolescência até os 80 anos, com o auxílio de inteligência artificial. A produção utilizou essa tecnologia para rejuvenescer os protagonistas, trazendo uma abordagem inovadora à narrativa.

O longa é protagonizado por Tom Hanks ("À Espera de um Milagre", "O Terminal") e Robin Wright ("House of Cards"), sob a direção de Robert Zemeckis ("De Volta Para o Futuro", "Náufrago"). O trio retorna ao trabalho conjunto após o sucesso de "Forrest Gump" (1994). O elenco também conta com Kelly Reilly ("A Noite das Bruxas"), Michelle Dockery ("Downton Abbey"), Paul Bettany ("WandaVision") e Ophelia Lovibond ("Rocketman").

Na dublagem brasileira, também temos o retorno de nomes conhecidos. A voz de Tom Hanks é novamente interpretada pelo ator, dublador e diretor de dublagem Marco Ribeiro, que, ao longo de quase 40 anos de carreira, já dublou Hanks em diversos trabalhos, como "À Espera de um Milagre", "Náufrago", "O Código Da Vinci", "Uma Dupla Quase Perfeita", "Anjos e Demônios" e na franquia "Toy Story" como Woody. A vasta experiência de Ribeiro, somando mais de 60 projetos, consolidou sua posição como a principal voz do ator no Brasil.

"Ser a voz de Tom Hanks novamente é sempre uma honra e um desafio. Ele é um ator incrível, e cada novo projeto traz nuances que enriquecem meu trabalho como dublador. A tecnologia de rejuvenescimento nos desafiou a adaptar nossas performances para refletir diferentes faixas etárias dos personagens. Foi fascinante explorar essa versatilidade na voz do Tom", afirmou Marco Ribeiro. "Aqui' é um filme que rompe com a narrativa tradicional, e estou entusiasmado para ver a resposta do público", finalizou o dublador.

Sobre Marco Ribeiro
Iniciou a carreira em 1985 na lendária Herbert Richers como dublador, tendo atuado anteriormente como locutor de rádio. Pela VTI Rio, atuou como dublador e diretor de dublagem. Em 1988, iniciou contrato como ator na Rede Manchete, trabalhando sob a direção de Jayme Monjardim.  Em 1990, à convite, inicia como  Diretor de Dublagem na empresa Cinevideo. Em 1994, Marco Ribeiro funda a Audio News. Em seu currículo, Marco também reúne o contrato como ator com a Rede Globo por 5 anos.  Em 2013 tornou-se sócio da empresa Wan Marc de Dublagem.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

.: Do prazer falso ao real: "Babygirl'" utiliza o orgasmo como metáfora


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

Em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, o novo suspense erótico da A24, "Babygirl", já é considerado um dos filmes mais marcantes e ousados da temporada. Sob a direção arrojada de Halina Reijn ("Morte, Morte, Morte"), o longa-metragem explora os limites do desejo, do poder e das escolhas. Estrelado pela magnética Nicole Kidman no auge dos 57 anos e pelo astro em ascensão Harris Dickinson, o filme não apenas prende a atenção do espectador, mas o desafia a refletir sobre os aspectos mais profundos e primitivos do comportamento humano.

Na trama, Romy (Kidman) é uma poderosa empresária, bem-sucedida, madura e independente, que vê sua vida meticulosamente construída entrar em colapso ao embarcar em um caso extraconjugal com um jovem estagiário, Samuel (Dickinson). O romance começa como uma fuga, mas rapidamente se transforma em um jogo intenso e perigoso de paixão, manipulação e subversão de poder.

Ao contrário de narrativas moralistas que frequentemente castigam mulheres pelos desejos que elas sentem e cedem, "Babygirl" oferece um retrato complexo e honesto da protagonista, sem buscar justificar ou condenar as escolhas que ela faz. Com uma abordagem visual e emocional que evoca o naturalismo literário, o filme se destaca tanto pela profundidade da história quanto pelo ineditismo da execução.

Não é apenas um suspense erótico; é uma obra que provoca, desafia e fascina. Com boas atuações, uma narrativa ousada e uma direção inovadora, o filme se destaca como uma ruptura de padrões das histórias que geralmente são contadas repetidas vezes. Em um cinema que frequentemente oferece fórmulas previsíveis, "Babygirl" surge como uma obra que se recusa a simplificar a complexidade humana.

Seja para refletir sobre os limites do desejo, admirar a atuação de Nicole Kidman ou simplesmente se deixar envolver ou até sentir raiva desta história eletrizante, "Babygirl" é um filme que precisa ser visto. Listamos os dez motivos para assistir a esse orgasmo cinematográfico e descobrir os prazeres e as dores de ver um filme tão honesto.

1. Nicole Kidman e a representação do desejo feminino maduro
Nicole Kidman entrega uma das performances mais corajosas da carreira como Romy, uma mulher de 57 anos que desafia os estereótipos de Hollywood ao ser retratada como desejável, forte e complexa. O filme celebra a beleza e a sensualidade feminina das mulheres maduras, quebrando tabus e trazendo um frescor necessário ao cinema contemporâneo.

2. Um filme que passa longe do moralismo
"Babygirl" é uma atualização moderna de histórias clássicas como "Madame Bovary", de Gustave Flaubert, e "O Primo Basílio", de Eça de Queirós, mas sem o desfecho moralista desses clássicos da literatura. Enquanto essas obras castigam as protagonistas femininas por cederem aos próprios desejos e serem infiéis no matrimônio, "Babygirl" se recusa a julgar. A narrativa é crua e honesta, permitindo que o público tire as próprias conclusões sobre as escolhas e as consequências de Romy.

3. Um questionamento profundo sobre os limites da paixão
O filme levanta uma questão central: vale a pena se anular, arriscar a família e colocar toda uma carreira em risco por uma paixão? A história mostra como o desejo pode ser tanto libertador quanto destrutivo, funcionando quase como um vício que consome a personagem de Nicole Kidman, enquanto desafia o espectador a refletir sobre suas próprias decisões e valores.


4. Harris Dickinson como um amante inesperado
Samuel, interpretado por Harris Dickinson, não é o amante clássico das histórias de traição. Ele é manipulador, invasivo e intencionalmente desconfortável. Sua falta de carisma e empatia cria uma tensão única na narrativa, subvertendo o clichê do jovem sedutor - ele também é vilão e um pouco vítima da situação. Essa dinâmica realista e perturbadora é um dos pontos mais fortes do longa, pois não é possível saber o que o personagem fará com o poder que recebeu da chefe que cede aos encantos dele.


5. Nicole Kidman em um arco transformador
Nicole Kidman começa o filme representando uma mulher segura e controlada, mas que logo é tomada pela culpa e pelo desejo. A jornada dela culmina em uma libertação visceral, marcada por um final que foge aos padrões hollywoodianos de felicidade idealizada. A atriz entrega uma performance premiada, cheia de nuances e intensidade emocional em uma história nunca antes retratada. Não com esse enfoque.

6. Antonio Banderas em um papel raro de suavidade e vulnerabilidade
Antonio Banderas, como o marido de Romy, oferece um contraponto interessante à narrativa. A presença serena e compreensiva do personagem, ligado às artes e ao teatro, destaca a complexidade das relações interpessoais e mostra que a agressividade e o controle não vêm do masculino neste filme, mas da força do desejo feminino.


7. Uma reflexão sobre os instintos humanos
Parecendo ter sido inspirado em obras naturalistas como "O Cortiço", de Aluísio Azevedo, e "A Metamorfose", de Franz Kafka, "Babygirl" compara o comportamento humano aos instintos mais primitivos, a anulação do racional. Romy, em muitos momentos, é retratada como uma "cadela obediente", mas consentindo com essa submissão e encontrando prazer nisso. A narrativa explora como o desejo pode ser uma força visceral, muitas vezes incontrolável, que transforma os homens em animais selvagens.


8. Sexo como libertação
O filme começa com um orgasmo falso, simbolizando a insatisfação e a culpa, e termina com um momento de prazer autêntico e libertador. Essa transformação sexual reflete a evolução de Romy, que, apesar das dificuldades e perdas, encontra sua voz e se reconcilia com o desejo sem sentir culpa por isso.


9. Uma trilha sonora memorável
A música desempenha um papel crucial em "Babygirl", amplificando as emoções e os conflitos da história. Com canções icônicas como "Dancing on My Own" (Robyn), "Father Figure" (George Michael) e "Never Tear Us Apart" (INXS), a trilha sonora cria uma atmosfera única, que conecta o público, principalmente os saudosistas, à jornada de Romy.


10. A direção ousada de Halina Reijn
Halina Reijn conduz "Babygirl" com maestria, equilibrando momentos de tensão e sensualidade com reflexões profundas sobre o desejo, o poder e a culpa. A abordagem é impactante e imersiva, transformando o filme em uma experiência cinematográfica única e inesquecível em busca do prazer e da liberação.


Assista na Cineflix
Filmes premiados como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Crítica: "MMA - Meu Melhor Amigo" mistura autismo e redenção


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com.

Em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, “MMA - Meu Melhor Amigo” é mais do que um filme sobre lutas no ringue. É uma poderosa história de amor, superação e descoberta que promete emocionar o público nos cinemas. A obra, dirigida por José Alvarenga Jr. e protagonizada por Marcos Mion, apresenta uma narrativa envolvente que combina a intensidade do mundo das artes marciais mistas com a sensibilidade de um vínculo familiar inesperado. Ao explorar temas como autismo, redenção e os desafios da paternidade, o longa se destaca pela maneira como aborda essas questões com humanidade, sem apelar para caricaturas ou simplificações.

Estreando em grande estilo no Festival do Rio 2024, o filme já vem despertando a atenção do público, tanto pela performance marcante de seu elenco quanto pela direção sensível e o roteiro que diverte e comove. Além de Marcos Mion, que interpreta Max Machadada, um lutador em fim de carreira, a produção conta com nomes de peso como Antônio Fagundes, Andréia Horta e Vanessa Giácomo, entregando atuações que vão do emocionante ao inspirador.

Ao longo de 1h44, o filme brasileiro conduz os espectadores por uma jornada emocional que mistura momentos de alta adrenalina com cenas tocantes. Max não luta apenas para retornar ao topo do MMA, mas para conquistar o carinho e o respeito de seu filho autista de oito anos. Nesse processo, o filme reflete sobre o verdadeiro significado de vitória, amizade, família e resiliência, emocionando do início ao fim. Com essa combinação de elementos, “MMA – Meu Melhor Amigo” prova que o cinema brasileiro continua inovando e oferecendo histórias profundas e envolventes. Com performances de alto nível, uma direção sensível e uma abordagem inovadora, listamos os dez motivos para você não perder esse filme no cinema mais próximo.


1. Antônio fagundes em uma performance poderosa
Antônio Fagundes
interpreta o pai do protagonista Max (Marcos Mion), um ex-boxeador que atua como mentor e é uma figura central na história. A atuação do veterano é intensa e cheia de nuances, dando um peso dramático ao filme e reforçando a relação entre pai e filho. Fagundes entrega momentos de grande emoção, trazendo complexidade a um papel que poderia ser apenas coadjuvante, mas que se torna essencial para o desenvolvimento da trama.

2. Vanessa Giácomo, uma presença breve, mas impactante
Embora tenha uma participação pequena, Vanessa Giácomo rouba a cena na única cena em que aparece. A interpretação dela, diferente de tudo o que já fez no audiovisual, é marcante e prova como uma boa atuação pode transcender o tempo de tela. Irreconhecível no filme, ela dá vida a uma personagem marcada pela emoção e deixa uma impressão duradoura no público.


3. Uma abordagem inédita: MMA e autismo
Unir o mundo do MMA a uma história sobre autismo é uma escolha ousada e inédita no cinema brasileiro. O filme apresenta o filho autista de Max de maneira respeitosa e autêntica, evitando caricaturas. Guilherme Tavares, o jovem ator que interpreta o menino, entrega uma performance tocante e realista, mostrando o impacto que essas histórias podem ter.


4. Marcos Mion em uma jornada de redenção
Marcos Mion 
surpreende ao interpretar Max, um campeão de MMA que enfrenta não apenas o fim de carreira, mas também os desafios de ser pai pela primeira vez. A transformação ao longo do filme, de um homem que só sabe falar de si próprio a um pai dedicado e emocionalmente presente, é o coração da narrativa. Mion se entrega de corpo e alma ao papel, especialmente nas cenas de luta, que são intensas e bem coreografadas.


5. Andréia Horta e sua personagem carismática
A atriz Andréia Horta dá vida a uma personagem cheia de camadas emocionais. A presença dela no filme traz leveza e profundidade à história, especialmente no desenvolvimento do relacionamento amoroso entre a personagem que interpreta e Max. O romance é construído com naturalidade e oferece momentos de ternura ao filme cuja temática é o amor.


6. Uma fábula sobre família e escolhas
O filme explora a ideia de que família vai além dos laços de sangue, sendo construída pelas pessoas que escolhemos para estar ao nosso lado. Essa mensagem poderosa é transmitida por meio das interações entre os personagens, destacando a importância do amor, da amizade e do apoio mútuo nos momentos difíceis.


7. Hoji Fortuna, o Samuel L. Jackson angolano
Interpretado pelo ator angolano Hoji Fortuna, o treinador Fuji é uma figura carismática e inesquecível, que lembra o talentosíssimo Samuel L. Jackson em sua presença magnética e habilidade de dominar cada cena em que aparece. Com uma mistura equilibrada de humor, sabedoria e compaixão, Fuji traz uma dimensão humana ao filme, servindo como um mentor tanto dentro quanto fora do ringue. Sua interação com Max Machadada (Marcos Mion) não apenas inspira o protagonista, mas também cativa o público, adicionando camadas de profundidade emocional à narrativa. A presença de Fuji é um dos pontos altos da trama, proporcionando momentos de reflexão sobre amizade verdadeira e superação.


8. Direção sensível e bem executada de José Alvarenga Jr.
José Alvarenga Jr.
conduz a trama com uma direção que equilibra emoção e ação. Ele utiliza elementos clássicos do gênero esportivo para criar um filme que se destaca por tratar de temas sensíveis, como autismo e relações familiares, com respeito e profundidade.

9. Representação da diversidade do cinema nacional
"MMA - Meu Melhor Amigo" é um exemplo da riqueza e variedade do cinema brasileiro. Com um elenco talentoso e uma narrativa que combina drama, romance e esportes, o filme prova que o Brasil pode produzir histórias universais que emocionam e conectam públicos de diferentes origens.

10. Uma experiência cinematográfica transformadora
Mais do que apenas um filme sobre lutas ou um drama familiar, “MMA - Meu Melhor Amigo” é uma experiência transformadora que fala sobre redenção, empatia e o poder das conexões humanas. É um longa-metragem que inspira o público a refletir sobre as próprias relações e lutas pessoais, saindo do cinema com uma nova perspectiva sobre o que realmente importa na vida.

Assista na Cineflix
Filmes premiados como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

domingo, 19 de janeiro de 2025

.: Maria Callas marca o último filme de trilogia sobre ícones femininos


Com distribuição da Diamond Films, cinebiografia sobre a maior cantora de ópera de todos os tempos chega aos cinemas em 16 de janeiro


Depois de mergulhar nos dramas íntimos da primeira-dama americana Jacqueline Kennedy em "Jackie" (2016) e da princesa Diana em "Spencer" (2021), o diretor chileno Pablo Larraín encerra sua trilogia sobre ícones femininos com "Maria Callas" ("Maria"). Estrelado por Angelina Jolie, o longa chega aos cinemas em 16 de janeiro, com distribuição da Diamond Films. 

Como em seus projetos anteriores, o cineasta quer com esse filme examinar a mulher real por trás da fama – no caso de Maria Callas, a de “maior cantora de ópera de todos os tempos”. Reimaginando seus últimos dias de vida, quando já havia decidido parar de cantar publicamente, Larraín faz mais do que celebrar sua vida. "É um filme sobre alguém buscando sua própria voz e tentando entender sua identidade", explica o cineasta.

O interesse de Larraín em explorar a vida de Maria Callas não se dá só pela complexidade da figura da diva, mas também porque é assumidamente fã desde criança. “Tive muita sorte de crescer indo à ópera em Santiago com a minha família durante muitos anos. Saía simplesmente encantado depois de assisti-los. E, então, de volta em casa, minha mãe colocava Maria Callas para tocar e dizia ‘você viu aquilo, agora isso é o que há de melhor’”, lembra. “Cresci com a presença dessa cantora incomparável, alguém que tinha a voz de um anjo”.

Mais tarde, já adulto, Larraín soube sobre a vida de Maria Callas e começou a perceber alguns paralelos entre a cantora e as personagens que interpretou, algo que influenciou a perspectiva que queria levar aos cinemas. “Uma das coisas que discuti com [o roteirista] Steven Knight logo no início era entender que esse filme é sobre alguém que se torna parte das tragédias que estrelou nos palcos”, afirma Larraín, que fez questão de explicitar essa curiosa conexão entre obra e artista na trilha sonora do longa. “Existe uma espécie de mapa escondido, em que cada canção que usamos – seja só a orquestração ou com vocais – está relacionada ao momento do filme. Existe um propósito dramático”. 

Juntos, diretor e roteirista mergulharam na pesquisa sobre a diva e notaram que, apesar das semelhanças com as figuras trágicas da ópera, Maria Callas nunca foi uma vítima. “Estamos falando de alguém que está sob o controle das suas vontades e do seu destino, alguém que sabe o que quer fazer e como quer fazê-lo”, analisa Larraín. “Steven realmente entendeu a personagem e o quão forte ela é”.

Knight, é claro, colaborou com o diretor chileno em “Spencer”. Contudo, este não é único ponto de convergência entre os filmes da trilogia. “As três são pessoas que eram adoradas quando estavam vivas e permanecem como ícones hoje. Maria e Jackie eram mulheres muito fortes, que conduziram suas vidas como quiseram. E incluo Diana Spencer aqui também”, afirma o cineasta. “Elas tinham uma conexão natural, não só através de figuras como [o empresário] Aristóteles Onassis e [o presidente americano] JFK, mas principalmente através do tipo de mundo em que viviam. Era um mundo muito masculino, e elas precisavam batalhar para encontrar seu espaço – e elas conseguiram.”

Como “Jackie” e “Spencer”, "Maria Callas" é distribuído pela Diamond Films no Brasil, a maior distribuidora independente da América Latina. O drama, um dos favoritos na temporada de premiações, estreou nacionalmente em 16 de janeiro.

"Maria Callas" no Cineflix Santos
Legendado. Título original: "Maria". 
Classificação: 10 anos. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Diretor: Pablo Larraín. Duração: 2h04m. Com Angelina Jolie, Alba Rohrwaccher, Valeria Golino e grande elenco.

Sala 4
16/01/2025 - Quinta-feira: 18h30 - 21h00
17/01/2025 - Sexta-feira: 18h30 - 21h00
18/01/2025 - Sábado: 18h30 - 21h00
19/01/2025 - Domingo: 18h30 - 21h00
20/01/2025 - Segunda-feira: 18h30 - 21h00
21/01/2025 - Terça-feira: 18h30 - 21h00
22/01/2025 - Quarta-feira: 18h30 - 21h00

Sala 1
16/01/2025 - Quinta-feira: 18h10 e 20h40
17/01/2025 - Sexta-feira: 18h10 e 20h40
18/01/2025 - Sábado: 18h10 e 20h40
19/01/2025 - Domingo: 18h10 e 20h40
20/01/2025 - Segunda-feira: 18h10 e 20h40
21/01/2025 - Terça-feira: 18h10 e 20h40
22/01/2025 - Quarta-feira: 18h10 e 20h40


"Aqui"
Legendado. Título original: "Here". Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2024. Idioma: inglês. Diretor: Robert Zemeckis. Duração: -1h44m. Com Tom Hanks, Robin Wright, Paul Bettany e grande elenco.


Assista na Cineflix
Filmes premiados como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

.: Com Mion, filme “MMA - Meu Melhor Amigo” está em cartaz na rede Cineflix



O filme está inserido na Première Brasil: Hors Concours Longa-Metragem e será exibido no dia 11 de outubro no Cine Odeon - CCLSR

Trazendo uma história emocionante de amor e superação, "MMA - Meu Melhor Amigo" estrá em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil, mas antes será apresentado em primeira mão no Festival do Rio 2024, um dos principais eventos de cinema na América Latina, que acontece entre 3 e 13 de outubro, no Rio de Janeiro. O filme acompanha Max Machadada (Marcos Mion), um grande campeão de MMA que está enfrentando o fim de carreira, afastado do ringue enquanto se recupera de uma lesão séria no ombro. 

Quando descobre ser pai de um menino autista de oito anos, ele precisa enfrentar dois desafios: compreender seu filho, conquistar seu carinho, ressignificar seus valores e se preparar para a maior luta da carreira, a sua última chance de uma grande volta. Além de Mion como protagonista, também fazem parte do longa grandes nomes como Antonio Fagundes, Andréia Horta, Guilherme Tavares, Hoji Fortuna, Laura Luz, Augusto Madeira, Vanessa Giacomo, Lucio Mauro Filho, Welder Rodrigues, Mario Yamasaki, Ricardo Ripa, Marjorie Gerardi, Raimundo Moura, Thiago Voltolini, Reeh Augusto, Rodrigo Viegas, Matheus Ramos, Bruno Chipotle e Alex Junius. 

"MMA - Meu Melhor Amigo" é produzido pela Formata Produções e Conteúdo, com coprodução da Star Original Productions e Globo Filmes. O filme tem direção de José Alvarenga Jr, produção de Daniela Busoli e Leonardo Lessa Lopes, com ideia original de Marcos Mion e roteiro de Paulo Cursino e Marcos Mion. 

Ficha técnica
Filme “MMA - Meu Melhor Amigo”
Direção: José Alvarenga Jr.
Ideia original: Marcos Mion
Argumento: Paulo Cursino
Roteiro: Paulo Cursino
Supervisão de roteiro: Marcos Mion
Produtora: Formata Produções e Conteúdo
Coprodutora: Star Original Productions e Globo Filmes
Produção: Daniela Busoli e Leonardo Lessa Lopes
Produção associada: Marcos Mion
Produção executiva: Simone Coelho
Direção de produção: Madan Almeida
Coordenação de produção Executiva: Marina Torre
Direção de fotografia: Andre Faccioli
Direção de arte: Marghe Pennacchi
Figurino: Márcia Nascimento
Maquiagem: Paula Vidal
Direção de elenco: Anne Trevisan
Correção de cor: Mistika Post
Supervisão de pós-produção: Henrique Spencer
Montagem: Joana Collier
Supervisão de VFX: Marcelo Siqueira
Mixagem: Eric Ribeiro Christani
Trilha sonora original: Francisco Nogueira de Carvalho (Apollo)
Elenco: Marcos Mion, Antonio Fagundes, Andréia Horta, Guilherme Tavares, Hoji Fortuna, Laura Luz, Augusto Madeira, Vanessa Giacomo, Lucio Mauro Filho, Welder Rodrigues, Mario Yamasaki, Ricardo Ripa, Marjorie Gerardi, Raimundo Moura, Thiago Voltolini, Reeh Augusto, Rodrigo Viegas, Matheus Ramos, Bruno Chipotle e Alex Junius

"MMA - Meu Melhor Amigo" no Cineflix Santos
Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2024. Idioma: português. Diretor: José Alvarenga Jr. Duração: 1h44m. Com Marcos Mion, Antônio Fagundes, Andreia Horta e grande elenco.


Sala 2
16/01/2025 - Quinta-feira: 17h30 e 20h00
17/01/2025 - Sexta-feira: 17h30 e 20h00
18/01/2025 - Sábado: 17h30 e 20h00
19/01/2025 - Domingo: 17h30 e 20h00
20/01/2025 - Segunda-feira: 17h30 e 20h00
21/01/2025 - Terça-feira: 17h30 e 20h00
22/01/2025 - Quarta-feira: 17h30 e 20h00


Assista na Cineflix
Filmes premiados como "Ainda Estou Aqui" estão em cartaz na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.