Mostrando postagens com marcador RealityShow. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador RealityShow. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 7 de março de 2025

.: BBB 25: entrevista com eliminada, a carioca Camilla

Camilla — Foto: Globo/ Léo Rosario


No ‘BBB 25’, Camilla optou por correr riscos. Deu suor e lágrimas nas provas de resistência, atendeu ao chamado do Big Fone, colocou tudo o que tinha no leilão do Poder Curinga, fez fofocas depois reveladas e foi para embates com concorrentes. No reality que considera ter sido a grande oportunidade de sua vida, um dos maiores riscos foi se voltar contra uma aliada. A recente exposição de seu conflito com Vitória Strada elevou a temperatura do game e fez com que a trancista virasse alvo de votos da casa. Da primeira vez, a conquista da prova Bate e Volta a livrou, mas na segunda semana a cair na berlinda, Camilla não teve escapatória: foi eliminada com 94,67% ao disputar a preferência do público contra Vilma e Renata. A carioca revela que para chegar ao tão sonhado prêmio, seu objetivo era movimentar a casa e faz apenas uma ressalva em relação ao seu jogo: “A única coisa que eu tentaria fazer diferente seria essa questão do atrito com a Vitória, até porque todo mundo que joga com o coração tem a possibilidade de errar. Eu estava sendo muito honesta e foi algo que eu senti, e que ninguém vai poder falar por mim”.

A seguir, Camilla fala sobre a relação com a irmã Thamiris em meio à competição, detalha sua visão de jogo e conta que amizades deseja manter aqui fora após o BBB.

 

Como foi viver a experiência do ‘Big Brother Brasil’ ao lado da sua irmã, Thamiris, no início como dupla e depois como principal aliada?

Foi incrível. Desde o primeiro momento, foi a realização de um sonho. Jogando em dupla, eu realmente me controlei bastante porque eu tinha medo de prejudicá-la; eu me segurei para falar algumas coisas. Depois, quando o jogo se tornou individual, eu pensei: “Nós temos personalidades totalmente diferentes e duas chances de seguir no jogo: de uma forma mais tranquila e de uma forma mais agitada”. Então, não tinha padrão (risos).

 

Mesmo depois da separação, você e ela seguiram com posicionamentos parecidos de jogo. Planejaram manter essa linha ou foi algo que aconteceu naturalmente?

Aconteceu naturalmente por conta das proximidades dela serem as duplas das pessoas de quem eu me aproximei, como a Gracyanne Barbosa e o Mateus. A conexão ali foi de primeira. Nós nos juntamos porque era favorável para todo mundo. Até porque o nosso quarto, desde a primeira semana, já sofria a ameaça de paredão.

 

Você destacou algumas vezes que o reality era sua grande chance de mudar de vida. Que análise faz da sua trajetória no BBB? Acredita ter feito bom proveito dessa oportunidade? 

Eu tentei aproveitar ao máximo tudo o que eu tive de oportunidade dentro do programa, tanto no que diz respeito à minha relação com as pessoas, quanto nas provas. Agora, aqui fora, é que eu vou saber melhor. Eu realmente quis que a minha participação tivesse sido vista como a da Camilla que gosta de movimentar. Eu acho que com o tempo as pessoas podem entender o que eu queria no programa. Eu continuaria fazendo as mesmas coisas. A única coisa que eu tentaria fazer diferente seria essa questão do atrito com a Vitória, até porque todo mundo que joga com o coração tem a possibilidade de errar. Eu estava sendo muito honesta e foi algo que eu senti, e que ninguém vai poder falar por mim. A minha irmã talvez tenha sentido também, porque ela, assim como eu, é uma mulher preta e entendia o meu medo ali. Eu não sei se eu consegui deixar claro que não era sobre a Vitória falar, mas sobre como eu estava me sentindo e como isso poderia ser visto aqui fora caso isso se voltasse contra mim – que era minha preocupação desde o início. Até nos meus atritos com o Diogo Almeida eu sempre falava antes para a minha irmã o que eu iria falar, eu sempre trocava com a Thamiris para ver se estava tudo ok e não prejudicá-lo também. Eu quis ter esse cuidado em relação às outras pessoas.

 

Quais foram seus momentos preferidos no reality, aqueles que mais gostou de viver?

Quando eu atendi o Big Fone num momento em que nós estávamos à beira do paredão e também no dia em que venci a prova Bate e Volta.

 

Passamos da metade da temporada e este foi o seu primeiro paredão. A que atribui a sua permanência na casa por 50 dias sem cair na berlinda? E o que considera ter sido determinante para sua eliminação ontem? 

Eu acho que, apesar de tudo, a minha relação com as pessoas dentro da casa era muito boa. Se não fosse por esse atrito todo que eu tive com a Vitória, se isso não tivesse sido tão espalhado, nós iríamos continuar. Para mim, agora, a Vitória não seria um problema. Eu sempre deixei claras as minhas prioridades no jogo, mas que ela estava dentro das minhas alianças. Ela tinha até ciúmes porque eu sempre falava da Gracyanne... Eu acho que só fui franca mesmo. Vendo agora aqui de fora, eu acho que o que eu queria causar – que era movimentar lá dentro – não estava sendo visto da forma como eu imaginava. Eu gostaria que tivesse sido algo mais leve, sobre fazer fofoca e tudo mais. O intuito do ‘Big Brother’ é não ir ao paredão e, apesar de tudo, eu estava fazendo as minhas movimentações para não ir ao paredão. Eu contava voto, fazia minhas estratégias e acho que deu certo até esse momento.

 

No conflito entre você e Thamiris com a Vitória ambas se decepcionaram. Você, porém, decidiu se afastar, enquanto a Thamiris ainda manteve um contato mais próximo. O que passou pela sua cabeça naquele momento? A decepção foi apenas em função do voto divergente na Delma ou se deu por outros motivos?

No decorrer do jogo, algumas vezes eu achei a Vitória um pouco egoísta nas decisões dela e sempre falei sobre isso. No momento do voto, eu achei que ela não queria se comprometer. Naquele ponto do jogo, eu, Thamiris e Gracyanne já tínhamos nos comprometido com outras pessoas da casa para manter a aliança. Sempre que tinha a possibilidade de dar um veto ou em votação, eu falava: “Pela minha aliança, pelas pessoas que estou protegendo e quero que continuem”. Então, era o mínimo que eu esperava dela, porque nós sempre falávamos que, se algum dia tivesse uma votação aberta, o ideal era a gente votar numa mesma pessoa. Isso já tinha sido conversado antes, por isso eu esperava que fosse daquela maneira. Aquele momento do voto foi o que me fez ficar bastante estressada, mas durante o programa, eu a achava chata da mesma forma que achava a minha irmã; não uma pessoa insuportável, mas como a Thamiris. Só que a Thamiris é minha irmã, então a forma que ela vai receber e como ela vai chegar até mim são diferentes. A Vitória não é minha irmã, ela era minha amiga há 40 e poucos dias – não minha melhor amiga. Dos meus aqui fora eu sei que cuido bem, mas lá era uma aliança pelo objetivo do jogo.

 

O Guilherme foi o participante que expôs para a Vitória algumas falas suas que, mais tarde, resultaram no grande embate direto entre vocês. Acha que se ele não tivesse colocado ali a visão dele sobre a situação, a sua relação com a Vitória no programa teria seguido de maneira diferente? 

Naquele momento eu falei com a Vitória de coração. O Guilherme foi só uma faísca. Depois, quando eu conversei com ela e já estava mais calma, já tinha passado algumas coisas, eu já tinha falado sobre o que estava acontecendo, eu realmente falei coisas de coração e achava que dali seguiria numa boa. Inclusive eu fiquei muito feliz pela liderança dela, porque na semana a mudança de comportamento com as pessoas foi positiva. Ela estava muito mais tranquila, relaxada. Não estava me incomodando em nada.

 

Gostaria de ter feito algo no programa que não conseguiu realizar a tempo?

Queria muito ter sido líder.

 

No último Sincerão, você teve algumas de suas falas ditas entre aliados expostas pelo RoBBB Fifi. Como foi lidar com essa dinâmica no BBB? Imaginava que as pessoas apontadas haviam sido escolhidas pelo público? 

Em nenhum momento nós achamos que tinha sido algo escolhido pelo público, nós só pensávamos que era para movimentar o jogo. E eu achei engraçado, porque eu falava tanta coisa na casa, que me questionei: “Será que fui eu que falei?” (risos). Porque realmente eram coisas sobre o jogo, não era algo que eu levaria para a vida, com raiva das pessoas; eu queria era movimentar. Eu estava achando [a dinâmica] engraçada, tanto que a Thamiris chegou e me perguntou: “Você está rindo, achando graça?”. E eu disse: “Estou. Você não?”. E ela respondeu: “Não, estou desesperada”. Eu pensei: “Gente, todo mundo deve fazer um fofoca. Se ninguém faz, eu estou muito preocupada”. Mas se eu falei, o público já viu. Não tem essa.

 

Pensando no seu jogo, traz algum arrependimento?

Eu sou uma pessoa muito de boa, então ali, devido ao confinamento, a gente acaba vivendo uma coisa muito mais intensa. A gente não tem no que se espelhar, não tem como saber se está certo ou se está errado. Uma ação acaba refletindo como se fossem dez dias fazendo aquilo. A minha vontade de trazer esse prêmio para casa era muito grande, então eu vivi com muita intensidade. Eu acho que talvez tentaria relaxar mais, jogar com mais leveza.

 

Você teve alguns embates diretos no jogo, entre eles com Diogo Almeida, Vilma e Vitória Strada. Quem foi seu maior rival no reality? 

Pensando no momento de saída, eu acho que acabou sendo a Vitória, porque o meu embate com ela me fez deixar a casa. Mas eu, Camilla, acho que meu maior rival foi o Diogo, porque ele foi o primeiro que falou de mim e eu fiquei com muita raiva. O cara nem tinha conversado comigo e falava as coisas na minha cara. E eu dizia: “Ah, não”. A Vitória realmente foi só por causa da nossa última discussão, mas o Diogo já foi desde a primeira semana, quando ele me chamou para o Sincerão.

 

De que forma observa os próximos passos da Thamiris no jogo?

Eu espero que ela siga o coração dela, porque eu acho a Thamiris uma pessoa muito incrível, muito boazinha. Ela e a Vitória têm uma troca muito legal. Tem horas que eu acho que a dedicação da Thamiris é maior até do que a da Vitória, porque eu via a Vitória mais preocupada em falar comigo do que com a minha irmã mesmo. Mas eu acho que ela não deve mudar a rota, não, ela deve continuar seguindo o que nós já fazíamos, porque não era só pelo jogo, era real, era o que nós sentíamos.

 

Acha que a sua irmã tem chances de chegar à final ou tem outros palpites para o pódio do ‘BBB 25’, pensando do ponto de vista de jogadores fortes? 

Eu acho que a Thamiris tem um grande potencial de chegar à final. Além dela, a Aline e o Vinícius.

 

Ainda no início da temporada, formou-se um grupo entre os integrantes do quarto Nordeste. Com quais deles pretende manter a amizade aqui fora? E com que outras pessoas da sua edição do BBB?

Na verdade eu gostava de todo mundo na casa. A minha questão era sobre o jogo lá dentro, não tinha nada pessoal aqui fora. Mas uma pessoa que eu quero muito manter a amizade e faço muita questão mesmo é com a Gracyanne. A Dani [Danielle Hypolito] e o Diego [Hypolito] são pessoas de quem eu gosto bastante. E a Aline e o Vinícius também.

 

Que projetos e sonhos deseja realizar a partir de agora?

Eu só quero conseguir dar uma atenção maior para os meninos [filhos]. A minha meta era poder ter essa tranquilidade para viver com eles e estar mais presente nos momentos especiais com eles. Profissionalmente, eu continuo pensando em seguir carreira com o meu negócio [como trancista]. É meu dom e não penso em fazer outra coisa.

 

O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.  

domingo, 2 de março de 2025

.: Entrevista com Diogo Almeida, ator, psicólogo e ex-"BBB": "Eu me joguei"


Na entrevista, Diogo Almeida conta se pretende manter o relacionamento com Aline Patriarca fora do jogo, palpita sobre quais podem ser os novos aliados de Vilma com sua saída e desenha seu pódio ideal para a grande final do "Big Brother Brasil". Foto: Globo/ Léo Rosario

Ator e psicólogo, Diogo Almeida foi convidado a entrar como Camarote no "BBB 25" e não titubeou ao escolher quem levaria como dupla: Vilma Nascimento, mãe dele, que já tinha o sonho de participar do reality show e até mesmo uma inscrição iniciada como Pipoca. O desfecho da trajetória, no entanto, não foi conjunto: o jogo separou as duplas e, já traçando rotas individuais, eles foram parar no mesmo paredão, ao lado de Vitória Strada. Como resultado, Diogo foi eliminado com 43,93% dos votos do público, enquanto Vilma permanece na disputa pelo primeiro lugar.

Ele saiu do confinamento, mas não sem antes protagonizar discussões, ganhar uma liderança, escapar da berlinda em provas "Bate e Volta" e ainda viver um relacionamento com Aline Patriarca. "Eu não estava preparado, mas eu queria muito entrar no 'BBB' e aprender a jogar. E queria mergulhar nessa história sendo eu mesmo, sem personagem. Errei, acertei, e acho que acertei muito mais do que errei. Quando errei, pedi desculpas, porque é assim que a gente faz na vida. Se eu estava sendo eu lá dentro, eu não poderia fazer diferente", analisa o ator, pensando em tudo que viveu. Na entrevista a seguir, ele conta se pretende manter o relacionamento com Aline fora do jogo, palpita sobre quais podem ser os novos aliados de Vilma com sua saída e desenha seu pódio ideal para a grande final do "Big Brother Brasil"


Como foi participar do "BBB 25"?
Diogo Almeida - Antes de entrar, quando me perguntavam se eu estava preparado para o "BBB", eu dizia que não. Falavam: "Mas como assim você não está preparado?". A gente geralmente está preparado quando sabe o que vai encontrar do outro lado da porta. Eu estava entrando em um lugar que eu não sabia como estaria, não sabia quem estaria nem como era a dinâmica, com um jogo que eu nunca tinha jogado. Então, eu dizia que eu não estava preparado, mas eu queria muito entrar e aprender a jogar; entrei com esse pensamento. E outra coisa que eu dizia muito era que eu não queria levar o Diogo psicólogo nem o ator. Eu queria me despir deles dois e mergulhar nessa história sendo eu, sem personagem.


O confinamento e o jogo em si eram como você imaginava?
Diogo Almeida - Eu gostei muito dessa experiência, vivi momentos muito interessantes lá dentro, algo único. E estar com a minha mãe foi muito especial. Eu sou grato por poder proporcionar isso a ela, por poder viver esses 40 e poucos dias que a gente viveu lá juntos, participando de tudo que a gente participou, das dinâmicas, das festas, ver minha mãe se jogando também. Eu dei o melhor que eu podia dar durante esse tempo. Errei, acertei, e acho que acertei muito mais do que errei. Quando errei, pedi desculpas, porque é assim que a gente faz na vida. Se eu estava sendo eu lá dentro, eu não poderia fazer diferente.


Você entrou junto com a sua mãe. A separação das duplas impactou a sua estratégia rumo ao primeiro lugar? O que foi mais desafiador nessa ruptura? 
Diogo Almeida - Não me impactou tanto a separação. O que me assustava era a possibilidade de irmos eu e minha mãe ao paredão já com o jogo individual. Porque uma coisa é a gente estar em dupla e, se a gente sair no paredão, saem os dois. Outra coisa é a gente estar separado e ter que disputar entre si, disputar um líder, disputar qualquer prova ou ir juntos para o paredão. Esse quadro já tinha passado pela minha cabeça e era um quadro que eu não queria acessar. Mas, infelizmente, ou felizmente, a gente chegou nesse lugar. Eu saí, ela ficou e eu estou muito feliz porque ela está lá. Estou preocupado também, porque não tem como não me preocupar. Se quando estava lá eu ficava já preocupado com ela, imagina estando aqui fora agora. É um sonho para ela estar lá dentro. Ela tem um jeito peculiar de ser, assim como todo mundo tem o seu. Mas eu sei que ela está vivendo o que ela dizia anos atrás que gostaria de viver. Ela sempre falou que gostaria de estar no "BBB", de participar das festas, das provas, de deitar naquele gramado, sabe? Agora, vou fazer toda a movimentação aqui fora para contribuir positivamente para o tempo que ela ficar lá dentro. Espero que ela fique até o fim e seja vencedora desse "BBB". 

Algumas pessoas dentro da casa te acusaram de tentar manter um personagem, especialmente no início do jogo. Como você avalia essa afirmação? 
Diogo Almeida - Eu acho engraçado. Eu ouvi em alguns momentos: "ele é muito educado", "ele está fazendo tipo", "ele não é assim". Mas, na vida, eu me considero uma pessoa educada, e as pessoas dizem que eu sou mesmo. Às vezes, meu jeito é formal num primeiro contato; existe um processo, um tempo, até eu ficar mais à vontade com as pessoas. E eu vou ficando mais solto. Só que eu entendo que lá dentro o tempo é outro. Lá, em um dia parece que passaram, sei lá, três semanas. Então, talvez, o fato de as pessoas não estarem acostumadas - e não estou dizendo que elas são mal-educadas, tá? - com alguém ter um cuidado, ser educado ou se preocupar com coisas que, às vezes, outras pessoas não se preocupam, possa fazer com que olhem e desconfiem.

Você teve embates diretos com Camilla, Thamiris, Gracyanne e Vinícius. Quem você tinha como maior adversário no game? Era algum deles? 
Diogo Almeida - Desde que eu entrei na casa, eu percebi que o Vinícius tinha alguma questão comigo, mesmo sem eu ter dado motivos. Então, eu já fiquei muito atento a ele porque eu via que quando algum aliado dele se aproximava de mim, ele afastava essa pessoa. Teve até uma situação de eu estar na festa, já no final, com o Guilherme e ele querer levar o Gui. Eu até pensei: "Se ele leva essa pessoa daqui, ele me deixa sozinho na festa, né?". Se ele já tinha um incômodo com os aliados, imagina quando eu comecei a ficar com a Aline, a melhor amiga dele? Eu via na cara dele o desconforto, ele não precisava nem falar porque eu sentia. Mas eu estava me relacionando com ela e não queria ficar tendo embate com ele o tempo todo; eu tinha um respeito por ele porque ele era um grande amigo da Aline. Mas eu posso dizer que meu maior adversário era ele, sim. 


Como você vê o futuro do seu relacionamento com a Aline? Pretende manter a conexão aqui fora? 
Diogo Almeida - Fiquei sabendo da torcida que tem pela gente aqui fora... Eu me joguei. A gente é bem diferente um do outro, mas isso não nos impede de ter um relacionamento. Cada um tem uma personalidade, tudo certo. Eu falei lá dentro que a Aline é uma mulher que se eu encontrasse aqui fora, eu ficaria. Mas a diferença é que lá a gente fica e já mora de cara na mesma casa. E ela ainda com a sogra, né? (risos) Então, é bem complexo o negócio. Eu estava analisando tudo, gostando de ficar com ela, tendo uma troca bacana, momentos de brilho nos olhos. Sentia coisas boas dela, mas em alguns momentos nem tanto, e aí me gerava dúvida. Vou esperar ela sair para ver como as coisas vão acontecer. Mas o que eu vivi com ela lá dentro foi genuíno.

Embora tenha se separado da sua mãe, Vilma, quando o jogo ficou individual, vocês se mantiveram unidos no programa, seja na convivência, seja compartilhando estratégias ou analisando o jogo. Como acha que ela vai se comportar sem a sua presença, a partir de agora? 
Diogo Almeida - Eu acho que ela vai ficar mais solta. Eu quero mais que ela fale pro mundo, que ela se comunique, que ela evolua. Minha mãe é uma mulher batalhadora pra caramba. Eu tenho muito orgulho dela. Eu acredito que ela vá sentir um pouco a minha saída, obviamente, porque existia esse colo, esse lugar de quem acolhe, que, de alguma forma, eu também proporcionava a ela. Eu tenho isso em mim de ser acolhedor; quando precisei ser acolhido ela também me acolheu. E agora é ela por ela. Então, espero que ela tenha entendido o meu recado sobre aproveitar e que sempre tenha em mente que é o sonho dela estar ali. É a realização de um sonho, a oportunidade de mudar a configuração de vida dela, de ter mais qualidade de vida, poder seguir de uma forma mais confortável. Então, que ela possa seguir, ganhar prêmios e ser a vencedora desse programa. Quero muito que minha mãe, agora, com 68 anos, possa ter o conforto que ela sempre mereceu.


Quem você acha que pode se aliar à Vilma e ajudá-la a avançar no jogo, daqui por diante? 
Diogo Almeida - Estou com medo de ser Gracyanne (Barbosa), espero que não (risos). Porque a Gra, às vezes, ficava falando com a minha mãe, trocando, eu já via uma aproximação. Eu admirava esse carinho, isso para mim conta. Mas penso como boas aliadas para ela a Renata e a Eva. E também o Guilherme, talvez, porque o Gui não espera que venham a ele. Ele vai, ele fala, ele troca. Se for o Gui, eu vou ficar bem feliz porque é um cara que me passa coisas muito boas, apesar de a gente não ter trocado tanto lá dentro. 

 

Qual seria o seu pódio ideal da temporada, se pudesse escolher? 
Diogo Almeida - Vilmoca a vencedora do "BBB 25", se Deus quiser. Guilherme em segundo lugar e em terceiro, a Eva.

 
Já tem planos para o futuro pós-"BBB"? Algum projeto em mente? 
Diogo Almeida - Eu quero seguir trabalhando como ator, ser bem-sucedido na minha arte. Fazer novelas, protagonizar outras novelas. Fazer filmes, séries. E também trabalhar com comunicação, que é uma área com a qual eu me identifico muito. Quero poder ampliar esse lado, quem sabe, apresentando. É uma área que eu quero muito poder explorar.

 O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

.: Gabriel Yoshimoto, ex-"BBB": "Eu não sabia o que fazer, só sabia ser eu"


Com apenas três votos, o nadador terminou encarando Aline Patriarca e Vitória Strada na votação popular e foi eliminado com 48,8% dos votos do público. Foto: Globo/ Léo Rosario


A ida de Gabriel Yoshimoto ao paredão do "Big Brother Brasil" aconteceu de maneira inesperada para os competidores. Por uma dinâmica combinada previamente com o público, na última semana, além do indicado pelo líder, os três mais votados pela casa estariam na berlinda, um deles com chance de se salvar na prova Bate e Volta. A sorte não foi de Gabriel e assim, com apenas três votos, ele terminou encarando Aline Patriarca e Vitória Strada na votação popular e foi eliminado com 48,8% dos votos do público. "Eu não imaginei que estaria na reta. Mas a dinâmica do programa, mais uma vez, deixou todo mundo sem saber o que fazer", conta o agora ex-brother.

Mesmo ficando apenas 30 dias no confinamento, ele avalia positivamente a experiência. "É uma oportunidade que quase nenhum dos brasileiros teve, é a casa mais vigiada do Brasil! Muita gente quer estar lá. Conheci gente que eu vou levar para o meu coração e que vou visitar em suas cidades, sabe? Passei por coisas que eu nunca achei que fosse passar. E esse programa realmente é uma incógnita, eu não sabia o que fazer, só sabia ser eu. Eu vou levar essas histórias para o resto da minha vida e contar para netos, filhos e tudo mais", diz. Na entrevista a seguir, confira o que Gabriel também disse sobre seus aliados e adversários no game, sobre os julgamentos que recebeu no último "Sincerão" e quais são seus planos pós-"BBB 25".
 

Você um mês no "BBB 25". Que balanço faz da sua participação no reality
Gabriel Yoshimoto -
Foi uma experiência incrível. É uma oportunidade que quase nenhum dos brasileiros teve, é a casa mais vigiada do Brasil! Muita gente quer estar lá. Conheci gente que eu vou levar para o meu coração e que vou visitar em suas cidades, sabe? Passei por coisas que eu nunca achei que fosse passar, desde comer muito pouco por causa da xepa até a parte da mentalidade da competição. Antes do "BBB", sempre que eu competi (na natação) ou fui para algum tipo de desafio, eu sabia o que eu estava fazendo, o que eu estava encarando. E esse programa realmente é uma incógnita, eu não sabia o que fazer, só sabia ser eu. Eu vou levar essas histórias para o resto da minha vida e contar para netos, filhos e tudo mais.

 
Que aprendizados essa experiência te trouxe?
Gabriel Yoshimoto -
Aprendi a dar muito valor à família, ao contato de gente que tem carinho por mim. Aqui fora a gente tem esse contato com pessoas que a gente ama, e lá dentro é meio complicado viver sem isso. Então, agora, aprecio ainda mais.

 
No "Sincerão", você foi apontado por quatro pessoas com a característica de “ninguém vai lembrar”. Por que acha que isso aconteceu? Acredita que esse apontamento pode estar associado a sua eliminação? 
Gabriel Yoshimoto - Um pouquinho de sim, um pouquinho de não. Ela ativou a minha eliminação porque eu não me expressei do meu jeito normal, como aqui fora. Geralmente eu não gosto de ter atritos com ninguém, não levo frustrações, então simplesmente penso: "Isso aconteceu comigo? Então tá bom". E acabou. Eu não sou uma pessoa que fica remoendo ou quero debater muito com as pessoas; eu evito conflito. E evitar o conflito e me abrir apenas para os meus, pensar bastante, não é o que é o jogo no "BBB". Eu tenho que realmente verbalizar para as pessoas entenderem o que está passando dentro da minha cabeça, e esse foi o meu erro, que acho que também comprometeu o meu jogo dentro da casa.
 

Foi pego de surpresa com os três votos que recebeu no domingo? Esperava ir ao paredão? 
Gabriel Yoshimoto - Eu não imaginei que estaria na reta. Mas a dinâmica do programa, mais uma vez, deixou todo mundo sem saber o que fazer. Fui pego de surpresa, sim. A gente tinha contado os votos só pensando que seriam os dois mais votados da casa no paredão, no máximo. Quando apareceu que seria também o terceiro eu pensei: "Putz, vacilei". E em relação aos votos, eu não fiquei muito surpreso. Fiquei mais surpreso com o voto do Guilherme, que mesmo depois de a gente ter trocado ideia, de ele ter me colocado como o maior vacilão da face da terra, ele falou uma pá de coisas legais para mim. Mesmo assim, continuei sendo votado. E o voto da Aline também porque eu pensei que ela tava tendo conflito com qualquer um dos Joãos [João Pedro e João Guilherme] E acabou que votou em mim. 
 

Ainda na casa, você cogitou que pudesse estar em desvantagem no paredão com Aline e Vitória Strada. Por que teve esse sentimento? Em algum momento pensou em reverter esse cenário antes da noite de eliminação? 
Gabriel Yoshimoto - Eu pensei desse jeito pelo fato de achar que a Aline tem o perfil do "Big Brother": é uma mulher bonita, alta, que fala bastante, fala alto, então acaba tendo uma visibilidade maior. E a Vitória pelo fato de ela ser camarote, né? Ela tem acesso a uma base de fãs que eu nunca tive. Eu nem pensei que eu ia ter fã algum dia na minha vida! Então, eu tinha essa ideia do cenário do paredão. E eu pensei que depois que o Paredão foi formado não tinha mais muito o que fazer, eu acredito. Depois teve o "Sincerão", que foi onde tentei lutar. Eu tentei lutar até o último minuto, e é isso.
 

Você e o Diego Hypólito tiveram algumas divergências na casa. Considera ter sido ele seu maior rival no "BBB"? 
Gabriel Yoshimoto - Foi o meu maior rival. É porque é aquela coisa, os nossos santos não bateram e não tinha mais o que fazer, sabe? Eu também já não queria aproximação com ele pelo fato das mentiras e tal.


Quem considera terem sido seus aliados no jogo? E que amigos pretende trazer para a vida aqui fora?
Gabriel Yoshimoto - Sem contar o Mike, né, que com ele já faz mais de 18 anos de amizade (risos). Com certeza João Gabriel e João Pedro, porque a gente sempre estava junto. Logo de cara, quando entramos na casa, a nossa energia já bateu. Renata e Eva também; vamos ter que fazer uma visitinha lá na terra delas pra ver aquela prainha correr bastante. E eu senti também muita verdade pelo episódio da Eva no monstro das chaves, que foi complicado, mas a gente estava lá. Camilla e a Thamiris também adoro, quero conhecer os filhos da Camilla. E a dona Joselma foi o que era o mais próximo de uma mãe ali para mim. Me senti bem acolhido por ela, e com certeza é uma mulher incrível; vou levar para frente também. Quanto a aliados de jogo, os primeiros foram os gêmeos. Mais pra frente nos unimos também com a Renata e a Eva, começamos a tentar incluir as duas mais no nosso dia a dia, já que os gêmeos também tinham uma amizade bem forte com elas. E o Diogão (Diogo Almeida) e a dona Vilma fechavam o grupo. Com os gêmeos foi uma união pela sintonia. As meninas, acho que estavam muito perdidas no começo, mas a gente tinha uma energia que bateu; elas também não queriam ficar sem grupo, sentiram-se deslocadas e vieram com a gente. E o Diogão, logo no começo, ele já gostou da gente, eu gostei dele. Foi assim que se formou o nosso grupinho.


Você e o Maike entraram em dupla no "BBB". Quando a disputa virou individual, qual foi o maior desafio? 
Gabriel Yoshimoto - Acho que não tinha tanto desafio porque eu ainda estava do lado dele. A meu ver, as coisas ficaram um pouco mais fáceis. Eu tinha medo que algumas atitudes minhas prejudicassem ele ou o jogo dele, sabe? Então, quando o jogo ficou individual, eu já respirei melhor. E era mais fácil porque a gente poderia voltar em pessoas diferentes da dupla também. Era ótimo não ter que voltar numa pessoa por causa da outra.

 
O que muda na sua vida depois da participação no reality show
Gabriel Yoshimoto - Nossa, muita coisa. Primeiro, agora a gente consegue trabalhar com a internet, se tudo der certo. Mas foi uma experiência muito louca, é um mundo muito novo pra mim. Eu estava há um mês lá dentro, mas muita coisa aconteceu. Então, quero ver o que o mundão ainda tem para oferecer. Eu tenho vários planos. Vamos torcer para Juliana (minha namorada) e eu conseguirmos criar uma família, quero ajudar a terminar de pagar a casa da minha mãe. Vou pra cima! Trabalhar mais. Quero ver como é esse novo mundo e estou pronto para vivê-lo.

 
Para quem torce que chegue à final do "BBB 25"?
Gabriel Yoshimoto - Os gêmeos! Para mim, eles são pessoas que têm uma energia braba, que bateu de encontro com a minha. Gosto muito deles! Eles são muito engraçados, um é a cópia do outro, os caras sabem o que o outro está pensando antes de qualquer coisa... E eu vejo também muita verdade nos meninos. Se pudesse escolher o pódio, seria o Maike em primeiro lugar, João Gabriel em segundo e João Pedro em terceiro.


O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

.: Entrevista: Mateus Pires revela a maior decepção fora do "Big Brother Brasil"


Ele afirma ter sido leal às alianças estabelecidas no
 reality show, mas revela ter se decepcionado ao deixar a casa e tomar conhecimento do que acontecia às escondidas. Foto: Globo/ Léo Rosario


Com uma trajetória pautada pelas amizades, o último eliminado da 25ª edição do "Big Brother Brasil" considera que travar as próprias batalhas foi seu maior desafio na fase individual do "BBB 25". Dupla da atriz Vitória Strada na primeira etapa da temporada, o arquiteto Mateus Pires deixou a casa na última terça-feira, dia 18, com 65,30% dos votos. Ele afirma ter sido leal às alianças estabelecidas no reality show, mas revela ter se decepcionado ao deixar a casa e tomar conhecimento do que acontecia às escondidas. 

“Dentro do meu próprio quarto havia pessoas que estavam falando mal de mim pelas costas e eu não tinha ideia. Eu sinto que existia uma expectativa de que eu decifrasse o mistério da Thamiris e da Camilla e conseguisse botar luz nessas mentiras. A verdade é que quando você tem uma visão tão pequena de tudo, é muito difícil fazer essa análise e todas essas acusações”, reflete o ex-brother. Agora longe da disputa, Mateus analisa as alianças no grupo ao qual pertencia e conta, na entrevista a seguir, que conselho daria para a sua ex-companheira de jogo, se tivesse a chance. O arquiteto também comenta as rivalidades que teve no jogo e monta seu pódio do "BBB 25".
 

O que significou para você participar do "BBB 25"? Que balanço faz dessa experiência?
Mateus Pires - O "Big Brother" é a experiência mais absurdamente maravilhosa que eu já vivi. Uma experiência que eu desejo para as pessoas que realmente querem estar no programa, que se inscrevam e se dediquem a isso, porque é um sonho muito gostoso de viver. Eu tive essa oportunidade e desejo a todas as pessoas que têm essa vontade que consigam. É muito grandioso, você se desliga de tudo o que existe aqui fora, não tem nada que te traga o mínimo de resposta. Você tem que confiar em você e nas pessoas com quem você conversa ali dentro. É a melhor oportunidade da minha vida. Eu vou tentar agarrar tudo o que eu puder depois dessa experiência, porque ali foi a conclusão de um primeiro sonho, e eu sei que agora virão diversos outros que eu vou tentar absorver da melhor forma possível.
 

Você passou pelo paredão quando ainda era dupla da Vitória Strada. Agora, ao enfrentar a berlinda sozinho, acabou eliminado. O que foi determinante para sua saída do "BBB" desta vez?
Mateus Pires - Eu acho que eu ter me posicionado da forma errada dentro do jogo, ter travado um embate que eu jurava ter sido tão certeiro com a Eva e com a Renata, sendo que dentro do meu próprio quarto havia pessoas que estavam falando mal de mim pelas costas e eu não tinha ideia. Eu sinto que existia uma expectativa de que eu decifrasse o mistério da Thamiris e da Camilla e conseguisse botar luz nessas mentiras. A verdade é que quando você tem uma visão tão pequena de tudo é muito difícil fazer essa análise e todas essas acusações, visto que você não tem certeza de quase nada, só da sua fé mesmo. A sua intuição falha às vezes, como a minha falhou comigo (risos).
 

Como dupla no reality, você e a Vitória tiveram algumas discussões na casa, principalmente por conta de interrupções em conversas. Como se sentia nesses momentos e como foi jogar ao lado dela? 
Mateus Pires - A Vitória é uma pessoa muito especial para mim, vou agradecê-la eternamente pela oportunidade que me deu. Eu sinto que a gente tem uma dinâmica muito gostosa de ver, porque quando estamos juntos, somos muito fortes. Mas isso não impede que nós, como grandes amigos, também tenhamos nossos arranca-rabos. A analogia com ‘Tapas e Beijos’ é perfeita para nós dois, porque é isso mesmo. Apesar das situações mais caóticas entre nós, no final do dia, a gente sabe que se ama e que vai estar sempre um com o outro independentemente do que acontecer.
 

Hoje, se pudesse dar um conselho à Vitória, qual seria? 
Mateus Pires - Meu sonho era poder mandar uma mensagem para ela! Eu diria para abrir os olhos para as pessoas que estão mais próximas. Eu sei que está todo mundo na correria para sair vitorioso e ganhar a bolada final, os R$ 3 milhões, os prêmios, mas você acredita que pode sair dali com amizades genuínas. Você acredita com unhas e dentes na pessoa que está dormindo ao seu lado e percebe agora que, na verdade, ela estava falando mal de você para a casa. E não só te dando toques, porque eu via os toques delas (Thamiris e Camilla) como dicas que poderiam ser prósperas para nós como equipe, como aliança. E você se decepciona. Então, meu recado para ela seria confiar em si e abrir os olhos para as pessoas mais próximas porque elas que podem estar minando a sua felicidade – e a gente nem sequer percebia isso.
 

Qual foi o maior desafio de seguir no jogo individual, na sua concepção? 
Mateus Pires - Meu maior desafio individualmente na casa foi travar as minhas próprias batalhas. Eu sinto que essa sempre foi uma questão para mim e para a Vi, porque nós não somos pessoas muito armadas. A gente é o tipo que tenta ter trocas por meio do diálogo, só que a partir do momento em que você está pela quinta semana seguida com a mira no pulso, você fica mais armado, querendo ou não. Então, até aquele pequeno comentário da Eva de “não precisa se justificar, não, amigo” me pegou de um jeito que eu falei “cara, mas eu estou há tanto tempo com essa mira e você nem sabe o que é isso. Eu só quero ficar de boa aqui e não consigo”. Meu principal desafio foi ter travado as batalhas certas.
 

Você disse ter um embate direto com a Eva no programa. O que motivou o início dessa rivalidade?  
Mateus Pires - Eu lembro que, quando tudo começou, eu tinha uma relação muito tranquila com as meninas, tanto com a Eva, quanto com a Renata. Eu via a Vitória numa situação um pouco mais desconfortável, mas sentia que essa percepção não era apenas dela, mas que algumas pessoas do nosso quarto traziam para a gente. E a Vitória me perguntou, com uma cara de preocupada, se eu estava reparando aquilo. Eu disse que não estava reparando nada. A partir disso, rolou uma dúvida nessa amizade com as meninas. E quando surgiu o comentário da Eva (sobre se justificar) eu percebi que aquilo tudo poderia ser verdade, esses olhares duvidosos e julgadores, te apontando defeitos. Eu peguei essa fala da Eva como a prova que eu precisava para travar a batalha.
 

Ainda no início do programa, você formou uma aliança com os integrantes do quarto Nordeste, mas esta semana as relações ficaram estremecidas nesse núcleo. Como analisa essa aliança e de que maneira observa os próximos passos do grupo? 
Mateus Pires - A aliança foi desde o início, eu me encantei muito pela história das meninas e também pela energia e pela forma brincalhona das duas (Thamiris e Camilla). O que acontece é que quando você forma essa aliança no início do programa, você tenta deixá-la regada e cultivada ao máximo, porque são pessoas pelas quais você criou afeto, que não votam em você e que você quer ter junto na final. E a gente julga baseado nisso. Mas o que eu vejo dessas últimas semanas é que começou a rolar uma forçação de barra em relação a essa crítica à Vitória e o que me decepcionou comigo mesmo foi que eu poderia ter visto situações como essas e ter me colocado. Algo como: “Gente, eu não acho tão legal falar dessa maneira”. Mas o que acontece também é que eu queria que a Vitória tivesse esse protagonismo, como eu vi que ela teve no quarto após a formação de paredão. Eu estava me sentindo tão desconfortável ali naquela cena, que eu lembro de ter levantado da minha cama e ter sentado na frente da Vitória para mostrar minimamente que eu estava ali e que poderia ser um amparo para ela. Ainda assim, eu acho que a Vitória fala brilhantemente bem, tão melhor que eu – ela tem uma oratória deslumbrante e eu falei isso diversas vezes durante o jogo – e eu sei que ela sabe se defender. Também não queria eu atravessá-la de alguma forma e deixá-la ainda mais fragilizada. Eu estava ali querendo ser o ombro amigo para ela chorar e desabar; eu estaria ali na frente dela para dar um abraço se ela precisasse. Eu estou torcendo muito pela intuição da Vitória falar mais alto. Acho que a aliança ali realmente acabou e, vendo pequenas coisas aqui de fora, eu já torço para que realmente tenha chegado ao fim, para que a Vitória consiga se relacionar com outras pessoas, perceba lealdade de outras pessoas. Isso foi até uma das coisas que as meninas pontuaram comigo antes de eu sair: “obrigada pela sua lealdade”. E eu falei: “eu vou ser leal a vocês sempre aqui no jogo”. Eu tinha essa visão de todo mundo ser amigo ali, de querer ver o outro na final. Então, dói assistir às cenas delas falando mal de mim e da Vitória em outros quartos, para outras pessoas, deixando os comentários de serem críticas construtivas e virando falsidade. Por isso, meu anseio para as próximas semanas é que a Vitória ouça a intuição dela e não se deixe abalar. Eu lembro que falei isso para ela nos meus últimos momentos. Eu sei que ela tem uma intuição muito forte e é uma pessoa brilhante.
 

No castigo do monstro, que enfrentou no último fim de semana, você precisou atribuir características a algumas pessoas da casa. Depois, pediu perdão ao Diego Hypolito por tê-lo apontado como “hipócrita”. Por que se arrependeu desse apontamento?  
Mateus Pires - Com relação ao Diego eu me arrependi muito desse adjetivo atribuído a ele porque, naquele momento, eu tinha outras pessoas às quais poderia atribuir essa característica de uma forma muito mais coesa. O Diego chegou a pedir desculpas por algumas situações em que a gente tinha uma certa expectativa em relação ao próprio jogo mesmo. Agora que eu tenho acesso a visões panorâmicas de tudo o que acontecia na casa, é muito fácil botar o dedo e falar: “Nossa, que errado eu ter cobrado o voto dele”. Mas lá dentro você tenta se aliar às pessoas, tenta criar essa confiança. E quando a pessoa não mostra essa confiança, você fala: “Quando você precisou do voto, a gente estava ali por você. Quando a gente precisou, você mudou de ideia de última hora”. Foi nesse sentido que eu atribuí o adjetivo a ele, mas pedi desculpa porque não precisava expô-lo para a casa toda daquela maneira. Isso tinha sido algo que nós já havíamos conversado e eu tinha outras pessoas que poderia ter atribuído a característica, e poderia ter sido muito mais certeiro. Não teria prejudicado o jogo dele nem o meu. A gente tinha uma aliança gostosa de ver. Depois analisando, até dentro do próprio confessionário, eu pensei que não era para ter sido daquela forma.
 

Algum acontecimento do jogo te surpreendeu quando chegou aqui fora? 
Mateus Pires - Eu acho que essa resposta ficou nítida na minha cara quando, no "Bate-papo BBB", me mostraram o vídeo das meninas conversando. Quando eu as vi falando aquele “tomara” para eu e Vitória irmos ao paredão juntos, aquilo quebrou meu coração. É muito louco, porque ali dentro você se agarra ao mínimo e faz desse mínimo o máximo, porque é o que você tem. Quando você sai dali, vê a proporção das coisas, o que tudo aquilo significava e percebe que não era como você imaginava aquela aliança. Não tem como não se decepcionar. Meu choque maior foi essa situação. É triste, eu não queria que fosse assim.
 

Quem deseja que vença o "BBB 25"? 
Mateus Pires - Eu torço muito pela Vitória, quero que ela tenha sucesso com tudo isso. Sinto que o que está acontecendo agora é uma provação para ela passar e se impor da melhor forma possível dentro da casa. Torço muito por ela, pelo Vinícius e pela Aline. Esse seria meu Top 3 se eu pudesse montar meu pódio.
 

Quem considera ser o participante mais forte na casa, o melhor jogador?  
Mateus Pires - Eu acho que eu e Vitoria não jogávamos tão bem (risos). A gente estava bem desligado – o que eu acho muito cômico. Às vezes a gente dá oportunidade para umas pessoas que a gente nem imagina que vão nos sacanear. Isso já aconteceu aqui fora também, coincidentemente. Mas eu acho o Vinícius um jogador muito bom. Ele joga com o coração, é uma pessoa muito coesa. Todas as vezes em que a gente teve troca, eu sentia o comentário dele diretamente para aquilo que estava me machucando e que eu, talvez, não soubesse externar da melhor forma. Sabe quando você tem algo que te dói e você não consegue colocar nas palavras certas, apesar de saber que aquilo está dentro de você? Teve uma situação com a Gra (Gracyanne Barbosa), logo após o monstro onde houve a questão com o Diego, em que ela falou: “Se fosse comigo, você nem teria oportunidade de conversar”. O Vinícius estava também na cozinha e viu essa cena. Ele falou depois comigo: “Cara, eu não quero ver você nessa posição. Eu vi que você estava frágil, que aquele comentário te atravessou. Só não deixa isso acontecer”. E eu falei: “Obrigado por esse comentário, porque eu também senti que me atravessou muito e doeu ali”. É muito legal ver que ele é um jogador que percebe as nuances escondidas das outras pessoas. Foi uma sensação muito bacana.
 

O que muda na sua vida após essa passagem pelo reality? Pretende continuar atuando no ramo da Arquitetura? 
Mateus Pires - As minhas expectativas para esse pós-programa são as melhores possíveis. Eu quero abraçar todas as oportunidades que surgirem e que fazem sentido com o que eu desejo para a vida. Eu amo a Arquitetura e quero ter a oportunidade de colocá-la dentro de cenas novas. Qualquer coisa relacionada a casa, lar... todas essas questões ligadas à construção civil sempre me cativaram muito. Então, certamente, eu não quero nem vou abandonar isso. Mas quero fazer coisas correlatas com divulgação também, botar a minha visão de Arquitetura numa outra escala. Esse é um sonho.
 

O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

.: The Masked Singer Brasil: entrevista com ator Paulo Lessa, o Jesuíno

Paulo Lessa, o Jesuíno do The Masked Singer Brasil 2025 Foto: Reprodução de 'The Masked Singer Brasil' (2025)/TV Globo

O "The Masked Singer" de domingo, 16, desmascarou o personagem Jesuíno, que conquistou o Brasil em ‘Cordel Encantado’. Por trás da fantasia, o ator Paulo Lessa conta o desafio de participar de um reality musical, especialmente pela exigência vocal: “Foi incrível porque eu realmente achava que não poderia participar de um programa de música. Apesar de ser um amante e consumir o tempo todo, achava que não tinha capacidade vocal [...]. Foi exatamente o fato de participar como personagem que acabou me encorajando a entrar num programa que eu achava que não seria capaz. Então, é muito legal isso, como o personagem acabou me protegendo, e isso me fez curtir muito, ainda mais, o processo [...]”, diz.

Paulo Lessa foi revelado após a escolha do júri – formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e Sabrina Sato, além da convidada Susana Vieira –, em resultado ao duelo final com Nazaré Tedesco, fantasia que o júri optou por manter na competição. Antes disso, o episódio contou com performances individuais, e além de Jesuíno e Nazaré, se apresentaram Catarina e Petruchio, Juma e Penha. Todos passaram por uma votação da plateia, e, como os dois menos votados, Jesuíno e Nazaré se enfrentaram no duelo final, que resultou na eliminação de Jesuíno.

A 5ª temporada do "The Masked Singer" conta com apresentação de Eliana e Kenya Sade no comando dos bastidores e interação com a plateia. Esta edição, temática, celebrar as novelas em comemoração aos 60 anos da TV Globo. 

O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após ‘Temperatura Máxima’, e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15. Confira a entrevista com Paulo Lessa!

 

Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’?

Foi incrível porque eu realmente achava que não poderia participar de um programa de música, apesar de ser um amante da música e consumir o tempo todo, achava que não tinha capacidade vocal de participar do ‘The Masked’, e foi incrível mesmo, um aprendizado enorme.

 

O que mais te encantou no reality?

Foi exatamente o fato de participar como personagem que acabou me encorajando a entrar num programa que eu achava que não seria capaz, então é muito legal isso, como o personagem acabou me protegendo, e isso me fez curtir muito, ainda mais, o processo, não só da música, mas o de dar vida a esse personagem. A gente acaba aprendendo a lidar com a fantasia e acaba inserindo características também do personagem, independente da música.

 

Faria algo diferente em sua participação? O que?

Eu acho que não. Foi tão legal o processo, tanto o de preparação, com uma equipe maravilhosa à nossa disposição, quanto todos os aprendizados que tive, que acho que não faria nada de diferente. O processo de aprendizado foi muito gostoso, inclusive todas as dificuldades, principalmente o vocal, que acabei juntando com a performance, e de certa forma tem relação com o teatro. Confesso que estava um pouco receoso com tudo, mas durante o processo acabei curtindo muito. 

 

Como foi a preparação? 

Foi fundamental para que eu me encorajasse a cada dia a participar e desfrutar dos dias de programa. Eu que sou muito competitivo, estava super preocupado com isso, mas depois você vai entendendo que a questão vocal, claro, é considerada, chama a atenção, mas não é a principal. Temos uma série de desafios que não só a parte vocal. Até intensifiquei a preparação física, porque dançar com a fantasia e performar como Jesuíno exigia muito, mas a preparação vocal foi muito legal, todos os ensaios, esforço para encontrar o tom correto.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados?

Era colocar o sotaque do Jesuíno sempre que eu ia falar. Fazia uma voz e tentava forçar bastante, colocar ênfase no sotaque, também mudar um pouco a forma de andar.

 

Você tem alguma relação com seu personagem? Assistiu e se recorda da novela que ele participou?

Eu não tive oportunidade de acompanhar a novela, então o Jesuíno foi um personagem que eu ficava viajando e criando a minha própria versão. Procurei não assistir agora porque eu realmente não queria imitar nada. 

 

Qual novela mais te marcou?

‘Tieta’ porque eu gostava muito da relação com a música, com a abertura, e tinha um trabalho de personagens muito fortes, muito emblemáticos, e de um elenco de atores muito impressionante. Betty Faria fazendo Tieta, a Joana Fomm fazendo Perpétua. Outro que eu adorava também era o Bafo de Bode do Bemvindo Sequeira. Enfim, era uma história ótima com personagens maravilhosos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

.: Giovanna Jacobina no "BBB": "Eu fui para jogar, não para viver romance"


Veterinária protagonizou conflitos que elevaram a tensão no confinamento, além de ter se permitido viver um romance. Foto: Globo/ Léo Rosario


Giovanna Jacobina iniciou sua participação no "Big Brother Brasil" lado a lado com irmã Gracyanne Barbosa – a quem tem como grande inspiração – mas deixou o jogo sozinha nesta terça-feira, dia 4, com 52,61% dos votos. Primeira participante a se despedir do "BBB 25" de maneira individual, a ex-sister enfrentou a berlinda com Gracyanne Barbosa e os irmãos Diego e Daniele Hypolito, e viu sua dupla ganhar mais uma chance no jogo dentro do quarto secreto. Em seus últimos dias no programa, a veterinária protagonizou conflitos que elevaram a tensão no confinamento, além de ter se permitido viver um romance com Maike. Sobre essas situações e muito mais ela conta na entrevista a seguir.


Você e a Gracyanne foram indicadas ao paredão em dupla. Como foi receber a notícia, já fora da casa, de que somente você foi eliminada? 
Giovanna Jacobina -
Eu fiquei mais preocupada com ela, de ela se sentir forte e se manter centrada, de não se preocupar comigo aqui fora, porque ela pediu desculpas. Eu acho que ela fica muito preocupada em como vai ser a minha vida. Desde que eu me entendo por gente, ela já é famosa, então está acostumada a lidar com isso, e eu saindo sozinha, sem a companhia e a orientação dela, talvez ela fique com medo de como vai ser, de como as coisas foram vistas aqui fora também. Eu fiquei muito feliz por ela continuar, vou ficar firme e forte na torcida. Tenho total confiança de que ela é superguerreira e vai mandar benzão! A dinâmica foi uma surpresa para mim, pois nenhuma das duas queria sair. Eu queria viver tudo o que o programa proporciona porque é incrível, foi a melhor experiência da minha vida. Mas também fico muito feliz por ela ter ficado.
 

O que faltou para permanecer por mais tempo no "BBB", na sua opinião?
Giovanna Jacobina - 
Eu acho que, no jogo, as coisas não aconteceram diretamente voltadas para nós, então não tinha muito como a gente ter reagido. A gente seguiu com o nosso coração e com os nossos princípios. Se a gente tivesse forçado uma briga além disso ou algo mais planejado, não seríamos nós mesmas e talvez eu me arrependesse. 

 
Agora o jogo segue de forma individual. Se tivesse permanecido na casa, o que mudaria na sua estratégia nessa nova fase?
Giovanna Jacobina - 
Talvez eu falasse mais coisas, porque em alguns momentos, como quando eu briguei com a Eva e a Renata, a Gra me deu uma controlada, falou que não tinha necessidade de eu ter gritado. Acho que jogando de forma individual eu teria pensado: “eu faço como eu quero”. Mas jogando em dupla, por ela ser minha irmã mais velha, eu escutava muito o que ela me orientava. Então, talvez, jogando sozinha, eu não me preocupasse tanto em prejudicar a dupla. Eu faria a minha parte, jogando do meu jeito. Talvez rolasse isso.

 
Depois de algum tempo próxima do Maike, vocês acabaram ficando, já na sua última semana no "BBB". Acha que esse romance tem chances de seguir na vida aqui fora?
Giovanna Jacobina  - 
Não sei. Eu entrei com a cabeça de que eu não ficaria com ninguém, porque eu fui para jogar, não para viver romance. Mas ali é uma experiência única e você fica muito carente. O Maike é uma pessoa muito legal, é um cara muito respeitador, muito carinhoso, dentro do limite do respeito. Em nenhum momento ele foi além do que ele tinha de espaço permitido por mim. O fato de termos ficado rolou também por carência, mas foi espontâneo e eu não me arrependo. Eu não sei como vai ser aqui fora nem como ele vai estar lá no jogo, se ele vai se envolver com outra pessoa... Ainda tem muito tempo lá dentro e a carência é muito grande.

 
Você chegou a cogitar que ele tivesse algum interesse pela Renata e, por isso, estaria dividido. Como observa a relação entre os dois? Na sua visão, existe a possibilidade de acontecer algo entre eles?
Giovanna Jacobina  - Acho que tem total chance de acontecer alguma coisa entre os dois, principalmente por eu já ter sentido que havia essa dúvida nele. Mas eu achava que eu já era a primeira opção, por comentários que chegaram até mim. Eu inclusive falei para ele: “se você está na duvida entre as suas opções, pode ficar com a segunda”. Eu não gosto de disputa, gosto que o homem seja explicitamente meu fã (risos), isso mexe um pouco com o meu ego. Então, eu não ia querer ficar dividindo, nem ficar de “tititi”, até para não criar uma rivalidade feminina. Mas acho que tem muita chance de isso acontecer, até mesmo pela carência e pelo tempo que ainda tem na casa.

 
Você se mostrou bastante incomodada quando assistiu às falas de Renata e Eva no almoço, inclusive chegaram a ter uma breve discussão. O que mais te atingiu naquele episódio? 
Giovanna Jacobina  - Elas não falaram nada diretamente sobre mim, mas me atingiram quando falaram da Camilla. Além de ser uma pessoa da qual eu me aproximei muito na casa, ela é uma mulher preta, assim como eu, então tocou num ponto delicado para mim. Da forma como elas falaram e como a gente viu, me bateu como se a Camilla fosse uma funcionária delas e, por isso, elas não queriam colocá-la com o “castigo”. Eu tomei as dores da Camilla porque isso doeu muito em mim. Eu fui mais na defensiva da Camilla do que por algo relacionado a mim mesma quando eu as chamei de falsas, porque elas tinham um tratamento muito bom com a Camilla, eram muito carinhosas e brincalhonas, então falar sobre ela daquela forma me soou falso. 

 
Quem foi seu maior rival no jogo? 
Giovanna Jacobina  - Foi o Diogo. A Dona Vilma fica meio de “bucha”. O Diogo que é o articulador, é ele quem está preparado e que tenta manipular a casa, e traz a Dona Vilma junto com ele. Ele é quem tenta fazer um jogo bem pensado e planejado, com palavras muito bonitas e atitudes ruins.


Você apontou a Vilma como mentirosa e tiveram uma sequência de discussões, que se estenderam ao Sincerão. Que “mentiras” ela contou e o que mais te incomodou nessa situação?
Giovanna Jacobina  - A questão dos Joãos foi mal interpretada pela galera aqui fora, pelo pouco que eu vi. O que foi citado deles lá dentro do confessionário não foi apontar para votar, até porque eu menciono que não votaria neles, e a Gra concorda comigo. Dentre as possibilidades que havia na casa não tinha como não mencionar o nome deles. Então, na minha visão, eu mencionei a possibilidade, assim como as outras três duplas que estavam disponíveis, mas que não necessariamente eu indicaria eles. No jogo, não tinha lógica. Nós sabíamos que Aline e Vinicius tinham votado na gente, então não tinha por que ir em outra dupla que não tinha nada a ver, que não tinha votado na gente e que eu sabia que tinha um carinho por mim. A Camilla e a Thamiris a gente já tinha protegido, então não tinha lógica a gente votar em alguém que não fossem Aline e Vinícius, mesmo tendo um carinho por eles. Esse seria um contragolpe mais inteligente do que indicar outra dupla que não tinha nada a ver. 

 
O que mais gostou de viver no "BBB" e o que foi mais desafiador nessa experiência?
Giovanna Jacobina  - 
Eu gostei muito das festas, com certeza, mas a convivência com as pessoas foi muito importante para o meu amadurecimento. Eu não esperava que fosse reagir bem à Xepa, por exemplo. Eu sempre fui mimada em casa, minha mãe deixa frutinha cortada para mim na geladeira. Eu cheguei na Xepa e comi coisas que eu nunca tinha comido na vida: rabada, fígado, moela, língua. Na veterinária, eu estudava anatomia visualizando a língua; eu falo para as minhas estagiárias suturarem a língua. Eu tenho muito contato com a língua visualmente, então comê-la era muito difícil. Mas eu comi as proteínas todos os dias e isso me deu um certo orgulho, porque consegui vencer essa dificuldade. Além de comer de tudo, eu aprendi a fazer feijão, aprendi a fazer lentilha, lavei roupa... essas partes foram bem legais; minha mãe deve estar orgulhosa (risos). As provas de resistência são sinistras. Não sei quanto tempo eu fiquei na última prova do líder, mas eu já entrei com vontade de fazer xixi e o corpo humano é uma coisa enlouquecedora. Eu sentia que minha barriga estava estufando cada vez mais, mas não queria desistir... e tinha que ficar contando aquelas moedas. Não sei se eu teria aguentado mais tempo se não fosse por isso. Mas as provas de resistência são uma loucura! Acho que todas as provas, na verdade, porque eu e a Gra não fomos muito bem (risos). Parecia superfácil, mas quando a gente terminava as provas a gente falava: “Cara, não é possível! A gente ficou em 6º, 7º, tudo ruim...” As provas parecem ser bem mais fáceis, mas são muito difíceis. Ainda assim são divertidas, eu ficava ansiosa para fazer, era bem legal.

 
Algum episódio do confinamento te surpreendeu quando chegou aqui fora? 
Giovanna Jacobina  - Acho que a questão que foi comentada sobre os “leões” no quarto e “gatinhos na sala”. Isso me surpreendeu porque eu não imaginava que seria sobre o nosso grupo. A gente pensou que fosse para outras pessoas e não para nós. Imaginávamos que as nossas posições externalizadas eram boas o suficiente.


O que muda na sua vida após a participação no reality? Quais são seus próximos planos?
Giovanna Jacobina  - 
Eu estou aberta a todas as possibilidades que surgirem, trabalhos, oportunidades... Eu sou apaixonada pela minha profissão, pela Veterinária. O que eu estudei vai continuar na minha vida, no meu currículo, e eu vou aproveitar tudo o que o programa puder me proporcionar. Também posso fazer uma pós-graduação na minha área para me profissionalizar... estou aberta ao que vier, mantendo sempre meu amor pela minha profissão também.

 
Agora que está fora da disputa pelo prêmio, quem colocaria no seu pódio do "BBB 25"? 
Giovanna Jacobina - O primeiro lugar é da Gracyanne; o segundo, da Thamiris; e o terceiro, da Camilla. Ainda não vi muitas coisas, mas o meu carinho por elas é muito grande e eu sei que elas vão ser essenciais para dar uma força para a Gra. Eu acredito que, estando longe de mim e da família, ela possa se sentir um pouco fragilizada, com saudades. Eu sei que a Gra confia muito em mim, a gente tem muito carinho e cuidado uma com a outra. E a Camilla e a Thamiris podem suprir um pouco disso para ela.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

.: The Masked Singer Brasil: Carmo Dalla Vecchia é o Conde Vlad de "Vamp"

Carmo Dalla Vecchia é o Vlad em ‘The Masked Singer’ — Foto: Globo/Divulgação


Vlad, de ‘Vamp’, foi o eliminado deste domingo, dia 09, no ‘The Masked Singer’, revelando a personalidade por baixo da fantasia: o ator Carmo Dalla Vecchia. “Foi um game divertido demais. Cantar e brincar com referências de um personagem feito pelo Ney Latorraca, e que também está no imaginário de todo mundo, foi especial”, conta o ator.

Vlad foi desmascarado após o duelo final com Jade, em que cantaram juntos “Tic Tac do Meu Coração”, de Carmem Miranda. Os dois foram os menos votados pela plateia em avaliação às apresentações individuais. Já a escolha que resultou na eliminação ficou a cargo do time de jurados, formado por Belo, Tata Werneck, Tony Ramos e os convidados Bianca Bin e Sérgio Guizé. Outras fantasias que performaram no episódio, salvas pela plateia, foram Candinho e Sol. 

Carmo, se pudesse ter feito algo diferente em sua participação, aponta uma mudança na escolha do repertório: “Teria colocado uma parte de uma canção mais popular no meio da que fui eliminado. Nunca imaginei que “Sympathy For The Devil”, que é um clássico do rock, para a maior parte do público fosse ser desconhecida”, diz. Apesar disso, celebra a experiência de cantar e da produção musical: “Gravar canções em estúdio e desenvolver esse processo com o produtor musical foi o que mais me encantou”.

O episódio contou ainda com mais uma surpresa: Eliana, a apresentadora, abriu o programa cantando com Belo a música “Palpite”, num arranjo em pagode. 

A 5ª temporada do ‘The Masked Singer’ conta ainda Kenya Sade no comando dos bastidores e interação com a plateia, e é temática ao celebrar as novelas em comemoração aos 60 anos da TV Globo.

O reality é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, com direção geral de Marcelo Amiky. O programa vai ao ar aos domingos na TV Globo, após ‘Temperatura Máxima’, e é reprisado às terças-feiras no Multishow, às 21h15. Confira a entrevista com Carmo Dalla Vecchia!

 

Como foi para você participar do ‘The Masked Singer Brasil’? 

Foi um game divertido demais. Cantar dançar e brincar com referências de um personagem feito pelo Ney Latorraca e que também está no imaginário de todo mundo foi especial.

 

O que mais te encantou no reality? 

Gravar canções em estúdio e desenvolver esse processo com o produtor musical foi o que mais me encantou.

 

Faria algo diferente em sua participação? O que? 

Teria colocado uma parte de uma canção mais popular no meio da que fui eliminado. Nunca imaginei que “Sympathy For The Devil”, que é um clássico do rock, para a maior parte do público fosse ser desconhecida.

 

Como foi a preparação? Quanto tempo levou? 

Foi tudo muito rápido. Aprender a canção, gravar o áudio, ensaiar a coreografia e já foi. Tudo rápido e intenso.

 

Qual foi a estratégia adotada para tentar confundir os jurados? 

Usar mais o grave da minha voz. Minha extensão é grande.

 

Você tem alguma relação com seu personagem? 

Assistia ‘Vamp’, e adorava. Tenho total lembrança e relação. Está muito no meu imaginário. Foi um prazer me fantasiar de Vlad.

 

Qual novela mais te marcou?

"Dancing Days" e "O Astro".


quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Edilberto e Raissa Simões fizeram o circo pegar fogo no "BBB 25"


Com uma participação pequena, mas marcante no "Big Brother Brasil", Edilberto e Raissa Simões soltaram o verbo em entrevista. Foto: Globo/ Léo Rosario

A dupla circense Edilberto e Raissa Simões entrou no "Big Brother Brasil" disposta a se comprometer. Os dois não tinham medo de deixar claro seus posicionamentos, não só para seus parceiros de jogo, mas perante toda a casa do "BBB 25". A escolha foi arriscada e dividiu opiniões dentro e fora do confinamento. Pai e filha estiveram nos dois paredões da temporada e não resistiram ao segundo, sendo eliminados com 50,70% dos votos na disputa com as duplas Diego e Daniele Hypolito e Vitória Strada e Mateus Pires. "Acho que foi sobre torcidas. E a nossa torcida inclusive nos representou muito bem, não nos deixou. Eu fiquei muito feliz! Mas que foi um paredão muito acirrado, muito difícil, foi", especula Raissa sobre o provável motivo de terem deixado o programa.

Nesta entrevista, ela e Edilberto comentam os embates que viveram no programa, destacam os momentos mais felizes da experiência, falam sobre o futuro no circo e apontam os desafios de formarem dupla como pai e filha no "BBB". "Eu tinha medo de a Raissa sentir muito a pressão do jogo. Porém, muito maior do que o medo que eu tive foi a alegria de ter visto que ela cresceu demais. E eu cresci também no 'BBB'; a gente aprendeu de forma grandiosa com o programa e com os outros participantes", revela Edilberto.

Vocês afirmaram terem sido ousados ao declarar o posicionamento da dupla logo na primeira dinâmica do "BBB 25", no segundo dia de programa. Que consequências essa decisão trouxe para o jogo de vocês?  
Edilberto Simões - O jogo parecia muito cômodo para todos. Então, se tinham algumas situações que nos incomodavam, por que não falar? Na primeira dinâmica ninguém queria começar um embate. Mas, a gente foi para jogar. Então, independentemente se falássemos primeiro ou se falássemos por último, a gente estaria do mesmo jeito: no jogo. Se a única coisa que a gente viu de diferente foi a situação de Vinícius e Aline quererem aparecer, a gente jogou no ventilador. Era uma opinião de quase um todo, só que ninguém tinha coragem de falar. 
Raissa Simões - Eu fui de verdade o tempo todo. Não mudaria absolutamente nada que eu fiz e não me arrependo de nada.


Acreditam ter sido uma boa estratégia? 
Edilberto Simões - Logicamente, isso nos trouxe ao primeiro paredão, numa angústia danada de não saber o que realmente iria acontecer. Mas passamos por ele. Só não tivemos a mesma sorte no segundo.
Raissa Simões - A gente foi preparado para isso. Já sabíamos a dinâmica do programa, que há situações de confrontos, e estávamos ali para isso.
 

Vocês também disseram terem se sentido perseguidos nas primeiras semanas, frase que provocou uma discussão na casa. Quem eram as pessoas que agiam dessa maneira com vocês? 
Edilberto Simões - O programa tem ações. A gente foi vetado de participar de provas inicialmente por Vinícius e Aline, depois, por Mateus e Vitória. Isso é uma situação horrível dentro de um programa em que você está buscando alcançar alguma coisa, vencer dinâmicas, até mesmo, para se sentir bem. Vetado, você fica sem condição nenhuma de participar. Teve também o "Big Fone", em que fomos indicados diretamente por Camila e Thamiris. E outras questões que a gente via, como por exemplo de Diego e Dani (Hypolito), que foram falsos com a gente inclusive tentando somar votos. Depois, ainda descobrimos que eles riram no quarto, antes da prova, quando perguntaram quem tinha vetado a gente. Não é uma perseguição pessoal, é uma perseguição no jogo, onde pegam um alvo e todas as duplas vão somente nele. Isso foi um foco, uma perseguição não às pessoas a Ed e Raissa, mas aos jogadores.
Raissa Simões - Essas duplas pegaram as dores de Vinícius e Aline e tomaram para si. De alguma forma, isso foi cômodo para eles. Então, por isso, todos foram na gente. 
 

Edilberto teve uma discussão com Guilherme pelo contragolpe dado nele e em Joselma na noite de domingo. Acham que isso pode ter pesado para a eliminação de vocês? 
Edilberto Simões - Acho que não. Ontem mesmo o Guilherme pediu desculpa por tudo que ele falou e pela forma que ele falou. Eu acho que ele se sentiu traído, talvez, não sei a palavra correta. Ele quis dizer que a gente deveria ter escolhido outra dupla ao invés da dele. Mas, a gente tentou explicar que não tinha condições de isso acontecer porque a Renata e a Eva são nossas amigas, assim como Gracyanne Barbosa e a Giovanna. E puxar alguém do nosso quarto não dava. Pelo ranking, tivemos que colocar eles, mas nada além disso. Eu só fiquei muito triste pela forma como ele se posicionou.
Raissa Simões - Eu acho que o maior motivo da nossa eliminação, na minha opinião, foi enfrentarmos duas duplas muito queridas pelo Brasil. A torcida deles juntou na gente. E duas torcidas contra uma não dá muito certo. Fica mais difícil, ainda mais quando falamos de duas duplas camarotes. Então, acho que foi sobre torcidas. E a nossa torcida inclusive nos representou muito bem, não nos deixou. Eu fiquei muito feliz! Mas que foi um paredão muito acirrado, muito difícil, foi.
Edilberto Simões - Eu acho que a gente não merecia sair tão cedo (risos). 


O que foi mais desafiador na experiência de entrarem juntos, pai e filha, no "Big Brother Brasil"? 
Edilberto Simões - Para mim, foi ela ser uma mocinha, uma menina ainda, uma criança, minha bebezinha (risos). Eu tinha medo de ela sentir muito a pressão do jogo. Porém, muito maior do que o medo que eu tive foi a alegria de ter visto que ela cresceu demais. E eu cresci também no "BBB"; a gente aprendeu de forma grandiosa com o programa e com os outros participantes. Então, no final, o "BBB" mais nos acrescentou do que ficamos com medo de alguma coisa.
Raissa Simões - Eu não tive medo de entrar com meu pai porque a gente tem uma relação muito boa. Eu acredito que o meu desafio com ele foi mais o de imaginar que poderia ser ruim se a gente não concordasse no nosso jogo, já que a gente é uma dupla. Mas como a gente combinou tanto, para mim, não existiu desafio nenhum. Só na prova da garra humana que a gente não combinou em nada. Mas aí é um caso à parte, uma outra coisa (risos).
 

O que faltou, então, para vocês terem ido mais longe no "BBB 25"? 
Edilberto Simões - Um pouco de sorte.
Raissa Simões - Exatamente. Eu acho que foi sorte mesmo. A gente caiu com pessoas muito boas no paredão, então, foi um paredão muito acirrado. Caímos no paredão errado.

 
Do que mais vocês gostaram no reality?
Raissa Simões - Ah, eu gostava das festas. Gostei demais! Deu para reparar? (risos)
Edilberto Simões - Eu também. E sendo bem sincero, eu gostei de tudo! Tudo tem o seu valor dentro daquela casa. Estar na Xepa tem o seu valor, estar no Vip tem o seu valor. Tudo tem um gostinho diferente. Então, foi tudo muito maravilhoso. Não tenho nada para reclamar, só agradecer. A gente saiu muito cedo, né? Teríamos nos divertido mais lá dentro. Mas é o jogo, fazer o quê? Foi tudo maravilhoso!


Vocês formavam um grupo, principalmente com quem dormia no mesmo quarto de vocês. Mas só um vai levar o prêmio. Então, para quem vocês estão torcendo?
Edilberto Simões - 
Para nós - e essa vai ser a maior vitória do "BBB" - quem tem que ganhar é João Gabriel, o menino de Goiás, com toda certeza!
Raissa Simões - Vamos torcer por ele, pelo João Pedro e pelo Maike e Gabriel. Mas se a gente tiver que focar, vai ser no João Gabriel. Os gêmeos são meninos maravilhosos, tão simples, sabe? São pessoas muito boas. Têm um coração muito aberto. A gente gosta muito deles.
Edilberto Simões - Eu não sei se você reparou, mas eles são muito iguais (risos). Só que o João Pedro é mais distraído e o João Gabriel é mais focado. Então, por isso, a gente aposta nele.
Raissa Simões - Mas o João Pedro também não perde, não (risos).
 

Pretendem voltar às caravanas do circo?
Raissa Simões - Essa pergunta é muito fácil: a gente não quer parar com o circo.
Edilberto Simões - 
A gente nasceu no circo e nasceu para isso. A ideia é conseguir parceiros para montar um circo bem legal, bem bonito, em que a gente possa fazer também um trabalho gratuito em algumas cidades do interior.
Raissa Simões - É sobre a gente, quem a gente é. Então, não queremos parar. E a gente quer também divulgar mais o circo, não só o nosso, mas todos, pequenos, médios, grandes, de todos os tamanhos.
Edilberto Simões -
Circo é circo independente do tamanho da lona, e essa é a nossa vontade: continuar com essa arte que é tão rica, tão bonita e tão maravilhosa.


O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

sábado, 25 de janeiro de 2025

.: Entrevista: Arleane Marques e Marcelo Prata, primeiros eliminados do "BBB 25"


Entrevista com a dupla eliminada: Arleane e Marcelo. Foto: Globo/ Léo Rosario

Único casal a entrar no "BBB 25", Arleane Marques e Marcelo Prata foram os primeiros eliminados desta edição. Com 55,95% dos votos em um paredão disputado com outras duas duplas, Edilberto e Raissa Simões e Diogo Almeida e Vilma Maria, eles deixaram o programa na última terça-feira, dia 21. Marcelo reconhece que ter iniciado sua participação com mais sede de jogo pode ter impactado também a trajetória da esposa, mas não se arrepende da posição. 

Já a influenciadora digital considera que o fato de ter uma visão diferente da do marido foi o maior desafio da competição em dupla. “Eu prefiro ir um pouco mais devagar e, quando chegar lá na frente, avançar com tudo. E o Marcelo já preferiu acelerar um pouco mais esse processo, mostrar a que veio”, explica Arleane. Para além das estratégias, os dois citam o sentimento de realização de estarem juntos no programa: “A melhor parte de ter entrado como dupla foi ter olhado de perto a minha esposa realizar o maior sonho da vida dela”, conta Marcelo.

Na entrevista a seguir, os dois falam mais sobre os desafios de viver o "BBB" em casal e contam sobre as diferentes afinidades que tiveram no confinamento. Os agora ex-participantes ainda avaliam a participação de outros brothers e revelam para quem torcem.  


Por que vocês acham que tiveram uma saída tão precoce da casa? 
Marcelo Prata - Do meu ponto de vista, fui com o objetivo de jogar, até porque esse é objetivo do "BBB". Acho que muitas pessoas se esconderam e vão continuar se escondendo. Como o meu objetivo era ganhar os R$ 3 milhões, eu mostrei para o que eu fui. Por eu ter mostrado que eu tinha esse objetivo, de expor as pessoas que estavam ali com medo até de responder perguntas, as pessoas se sentiram ameaçadas. E acabou sobrando para a Arleane. Ela saiu porque eu mostrei que queria jogar e tenho essa personalidade de me posicionar. Por isso, teria sido muito difícil de continuar lá.
Arleane Marques - Concordo com o Marcelo. Acho que a situação com a Gra (Gracyanne Barbosa) foi um pouco complicada, porque ela manifestou muito dentro da casa e acabou fazendo com que as pessoas olhassem com outros olhos para o Marcelo. No momento, eu pedi desculpas e ela disse que estava tudo bem. Eu imaginei que a gente tivesse resolvido ali. Mas pelo que eu estou vendo aqui, a única pessoa que jogou com sinceridade em relação à amizade fui eu. Eu tinha contato com as meninas e achava que era verdadeiro, mas não era nada. Eu fiquei muito surpresa com a minha saída e com tudo isso. Com o pensamento de jogador do Marcelo somado ao acontecimento com a Gracy, as pessoas acabaram o relacionando a uma imagem que não é dele; uniram uma coisa à outra e tiraram essas conclusões um pouco negativas a respeito da pessoa Marcelo, algo que não é.


Qual foi a melhor parte e a mais desafiadora de entrar como uma dupla no "BBB 25"? 
Arleane Marques - A parte mais desafiadora foi ter opiniões bem diferentes, principalmente em relação a jogo. Eu prefiro ir um pouco mais devagar e, quando chegar lá na frente, avançar com tudo. E o Marcelo já preferiu acelerar um pouco mais esse processo, mostrar para que veio. Por outro lado, foi bom. É como ele mesmo fala: foi melhor ter saído como jogador e ter mostrado ao público para o que viemos do que ter saído sem ter feito nada. E as pessoas vão sentir falta. Eu cheguei a falar na casa que é muito complicado ser o primeiro eliminado porque essa dupla pode fazer muita falta no jogo lá na frente. Eu tenho certeza de que nós somos esse casal que vai fazer uma falta extrema para o jogo em si. E a melhor parte foi a gente ter vivido isso juntos e ter sido apoio um para o outro. Por mais que ele tenha tido esse lado mais jogador, eu pude conversar e segurá-lo um pouco - quem sabe, poderia ter sido muito pior. Eu estando ao lado dele, pude dar uma freada e vice-versa. Ele falava: “Se solta mais, vamos nos jogar, se entrega”. Ter esse apoio é muito melhor, porque quando a gente entra sozinho, a gente está perdido, é como jogar no escuro. O olhar do outro faz muita diferença nesse momento. E quer queira, quer não, a gente estava conseguindo.
Marcelo Prata - Eu faço das palavras da Arleane as minhas. Quando você está num jogo como o "BBB", o público espera que os participantes entrem para jogar. Eu me deparei com uma realidade em que as pessoas tinham medo até de responder perguntas, medo de se comprometer. Uma única pessoa entendeu que ali era um jogo, então eles pegaram essa pessoa e colocaram como alvo. Aí lascou também a mulher dele. Mas a melhor parte de ter entrado como dupla foi ter olhado de perto a minha esposa realizar o maior sonho da vida dela. Eu tive oportunidade de ver minha esposa dançando, de abraçar a Anitta, Ludmilla, de ver alguns Camarotes, que mesmo tendo feito algumas coisas que eu não aprovei, eu os considero pessoas extraordinárias. Por exemplo, o Diego Hypolito que é um campeão; a própria Gracyanne por quem eu tenho uma admiração muito grande; o Diogo como ator... ver essas pessoas juntas e conhecer cada história... Eu fiquei muito feliz de estar dentro da casa com a minha esposa. Eu realizei o maior sonho da minha vida e a vi realizar o maior sonho da vida dela.


Vocês tiveram algumas afinidades diferentes no jogo. Marcelo chegou a dizer que não se sentia confortável de trocar com as meninas, em alguns momentos, por exemplo. De que maneira isso impactou no desempenho de vocês? 
Marcelo Prata - Se eu não me engano, foi a Vitória que chegou para mim e falou que entendia a minha situação, que era complicada. Elas iniciaram esse assunto e eu concordei: “De fato, eu procuro não conversar com vocês no momento em que estão de biquíni, de calcinha, etc. Mas por mim vocês podem andar como quiserem”. É uma coisa minha, de ter respeito, de esperar as mulheres se vestirem para eu poder trocar uma ideia, olhar nos olhos delas, e para que não chegasse aqui fora e distorcessem uma coisa que não aconteceu. Eu tive essa preocupação por ser um homem casado, por respeitar as mulheres. Todas as vezes em que eu entrava no quarto, eu batia na porta, justamente para dizer que eu estava entrando, respeitando o espaço delas.
Arleane Marques - O Marcelo ficou muito com os meninos, se fortaleceu muito com eles. A conversa era outra: futebol, jogo, etc. Era algo em que eu não me encaixava muito, então fui mais para o lado das meninas. A gente foi formando - na minha cabeça - um laço de amizade. Mas ao mesmo tempo eu percebia que não podia estar muito lá, até porque ele é meu marido, eu tenho que acompanhá-lo. A gente acredita que, como casal, éramos a dupla mais difícil dentro da casa, porque o casamento era uma relação que poderia acabar. Entre amigos, irmãos ou mãe e filho, eles brigam, mas depois se resolvem. Agora, o meu casamento, não. No primeiro dia eu me mantive muito com as meninas. No segundo dia, eu olhei e pensei: “Eu tenho que ficar com o meu marido. Deixei o Marcelo de lado e fui viver o 'BBB'? Não é assim”. Então, no segundo dia, eu fiquei mais com ele e as meninas já sentiram, falando que eu sumi, que me isolei com o Marcelo. Eu sentia que as meninas queriam meio que me tirar dele, tipo: “Fica aqui, deixa ele pra lá”. Eu percebi isso e lembrei naquele momento que nós éramos um só, então independentemente do que acontecesse, a gente tinha que estar junto até o fim. Como o Marcelo já estava formando a galera dele, eu pensei: “Vamos lá. A gente tem que se fincar em alguém para seguir no jogo”. E foi o que aconteceu. Foi um pouco complicado, mas eu conseguia transitar em todos os lugares. Isso era muito bom para mim também.


Quais foram os pontos altos da experiência no "BBB 25", para cada um? Do que mais gostaram? 
Marcelo Prata - O que eu mais gostei de viver na casa foi ter contato com seres humanos, cada um com uma história. É claro que tinham pessoas que não faziam questão nenhuma de ouvir a história de ninguém, só queriam contar a sua. Mas eu e Arleane procuramos conhecer as histórias de todo mundo e eu fazia questão de que as pessoas que não tinham sido ouvidas contassem a sua. Por exemplo, a Dona Delma (Joselma). Eu falei: “Vocês sabiam que a Dona Delma foi mãe de leite de várias crianças?”. Aí o pessoal falou que não sabia. Por que? Porque às vezes não davam oportunidade de ela contar, como acontecia com outras pessoas também. Eu fazia isso, queria dar oportunidade para todo mundo contar a sua história. Tinha gente que contava a sua dez, 15 vezes, mas não deixava a outra pessoa contar uma única vez. Essa experiência de estar com outros seres humanos e conhecer as histórias deles, para mim, foi sensacional.
Arleane Marques - Eu acho que o ponto mais alto para mim foi quando a Anitta entrou na casa. Eu jamais imaginei vê-la tão de perto e poder abraçá-la. Foi um momento em que eu pensei: “Meu Deus, olha a oportunidade que o 'BBB' me deu de conhecer essa mulher de perto. Ela é um furacão”. As festas em si eu queria aproveitar muito. Infelizmente aconteceu aquele probleminha com a Raissa da alergia e eu só consegui aproveitar no final. Acabei vendo a Thamiris dizendo que eu estava um pouco isolada. Só que ela esqueceu que eu fiquei um bom tempo aguardando a Raissa, enquanto todo mundo foi viver. Eu fiquei tentando ajudar o pai dela (Edilberto) e esperá-la, porque aquilo me afetou muito. Mas até nesse momento a gente percebeu que as pessoas nem ligaram, não se importaram com o que poderia acontecer.


Se tivessem a chance de ter feito algo diferente nesses sete dias de confinamento, o que mudariam? 
Marcelo Prata - Eu focaria individualmente no meu jogo. Eu percebi que, você fazendo uma estratégia de jogo inteligente, tem pessoas que têm uma dificuldade de entender. Essa dificuldade acaba prejudicando o seu jogo e ali você está preocupado em ter uma relação. "BBB" não se ganha sozinho, você tem que ter um jogo com um grupo de pessoas, porque chegam cinco pessoas na reta final e três na final. Então, eu sempre entendi que iria precisar de pelo menos cinco aliados para chegar à decisão. Mas, se eu pudesse voltar, eu jogaria por mim e seria muito melhor.
Arleane Marques - A gente se preocupou muito em ajudar o outro também para poder formar laços e se manter no jogo. A gente pecou nisso no jogo, assim como na vida. A gente prioriza os outros e só se dá mal. Mas depois dessa, a gente aprendeu, pode ter certeza. No meu caso, eu sei que sou uma mulher incrível, sei a pessoa que eu sou, e acho que demorei um pouco para mostrar isso. De repente se eu tivesse me adiantado e entrado mais... Só que eu não consigo ser mal-educada nem ser entrona. É uma loucura aquilo! A seleção do elenco foi muito boa, porque é tudo muito (risos). Mas eu acho que eu realmente tinha que ter entrado mais, aproveitado mais.


Que planos vocês têm aqui fora para essa nova fase, pós-reality? 
Arleane Marques - Hoje eu em dia eu trabalho com a rede social, então eu espero que isso seja um start para algo novo, que seja um grande passo para melhorias na nossa vida. Que a gente possa conseguir grandes trabalhos e que isso possa ajudar no lado financeiro.
Marcelo Prata - Depois da minha saída, o que eu queria de verdade é que aparecesse uma possibilidade de voltar para o "BBB", para fazer um jogo meu, sem pensar tanto no outro, entendendo que de fato isso é um jogo. Faria de uma forma intensa. É essa minha finalidade agora: dar um jeito de voltar para lá (risos).
 

Qual vocês acham que é a dupla mais forte do "BBB" e por quê? 
Marcelo Prata - Eu conversei com todo mundo e consegui fazer uma leitura de todas as pessoas na casa. Para mim, a jogadora mais preparada é a Aline. Ela tem controle emocional, é uma mulher estudada, inteligentíssima, sabe se comunicar bem, sabe colocar as palavras. Ela não é mal-educada, não é grosseira e o principal: ela é jogadora. A Aline percebeu que eu notei isso nela, mas, dentro da casa, as pessoas ainda vão reconhecer.
Arleane Marques - Concordo com tudo o que ele falou. Ela é isso tudo mesmo.
 

Já foi divulgado que a vitória desta temporada será individual. Quem cada um de vocês gostaria que ganhasse o programa? 
Marcelo Prata - O meu candidato a campeão do programa é o Ed (Edilberto), porque eu conheci a história dele, ouvi as dificuldades da vida dele, o quanto o trabalho dele é um sacrifício; as lutas que a família dele tem de geração em geração. Mesmo reconhecendo que a torcida dele me prejudicou puxando mutirão contra mim e a Arleane aqui fora, eu fui de verdade com o Ed lá dentro e ele também foi de verdade comigo. O Ed sabe, no fundo do coração, que eu estaria com ele até o fim desse jogo e vice-versa. Mesmo assim, eu quero que o Ed seja campeão.
Arleane Marques - Concordo com o que o Marcelo falou. Também torço para o Ed ganhar.
 

O "BBB 25" tem apresentação de Tadeu Schmidt, produção de Mariana Mónaco e Rodrigo Tapias, direção geral de Angélica Campos e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality vai ao ar na TV Globo de segunda a sábado, depois de "Mania de Você", e domingos após o "Fantástico". Pode ser visto ainda 24h00 por dia, ao vivo, no Globoplay. O Multishow exibe diariamente 60 minutos, ao vivo, logo após o fim da exibição da TV Globo. A votação do programa acontece exclusivamente no Gshow. Os projetos multiplataforma e mais informações podem ser encontrados no site.

Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.