Um dos profissionais mais respeitados na área de Reumatologia no País, o médico Valderilio Feijó Azevedo consegue dividir seu tempo com uma outra paixão: a música. Ele está divulgando o lançamento do seu primeiro EP, "Maria Helena", em todas as plataformas digitais. Um trabalho que une sensibilidade e profundidade em quatro faixas autorais, o projeto reflete sua paixão pela música e sua conexão com temas universais, apresentando composições que transitam entre a suavidade poética e a força emocional das melodias.
A capa do novo EP, criada pelo artista, resgata uma memória especial da infância do músico. A imagem é uma composição baseada em uma foto tirada quando ele tinha apenas 7 anos, em 1970, segurando uma mini-guitarra elétrica. Ao fundo, um cenário cósmico simboliza um desejo que atravessa o tempo: que a ciência e a arte nos ajudem a compreender melhor os mistérios da vida e do universo.
O músico e instrumentista define sua música como MPB, mas confessa sua paixão pelo rock clássico dos anos 60 e 70. Considerado beatlemaníaco, Valderilio foi membro da banda Os Metralhas, grupo que interpretava covers dos Beatles e participou de várias edições da International Beatle Week em Liverpool, na Inglaterra.
No trabalho de Valderilio também se nota a influência do rock progressivo dos anos 70, especialmente nos arranjos das canções.
No ano de 2022, Valderilio realizou um emocionante projeto audiovisual em parceria com a Humanitas, a Igreja Católica e a iniciativa United24, dedicada à reconstrução da Ucrânia e às crianças da zona de guerra. O vídeo "Christmas in Kyiv" traz uma composição inédita do artista, com arranjos de cordas assinados pelo maestro Alberto Heller, de Santa Catarina.
Em 2023, Valderilio compôs a canção Primavera de Curitiba em homenagem aos 330 anos da cidade. A convite das autoridades locais, o cantor apresentou a música em celebração à data.
Além da carreira musical, Valderilio acaba de ser eleito como o novo presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). O reumatologista tem uma trajetória dedicada ao avanço da Medicina e foi presidente da Sociedade Paranaense de Reumatologia. E é professor associado em reumatologia na Universidade Federal do Paraná (UFPR), tendo sido coordenador da Comissão de Artrite Psoriásica e biotecnologia da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e segundo secretário da entidade.
O ex-marido de Elis Regina, Cesar Camargo Mariano, disse em uma entrevista dada há alguns anos uma definição perfeita sobre ela. “Embora não soubesse, ela era um músico. Tinha todas as virtudes de um músico ao interpretar as canções”.
Isso resume de fato o que era o talento raro de Elis, que se estivesse viva completaria 80 anos no dia 17 de março. Desde os tempos dos festivais, quando praticamente decolou com o hit Arrastão. E mais tarde, nos anos 70, quando aprimorou ainda mais suas técnicas vocais e se uniu ao genial músico Cesar Camargo Mariano. São dessa fase álbuns antológicos com Falso Brilhante, Elis e Tom, Transversal do Tempo e Essa Mulher, que tem o hino da abertura democrática no País: O Bêbado e a Equilibrista.
Até mesmo sua fase final, com o disco que tem Trem Azul e o single Me Deixas Louca, Elis demonstrou sua qualidade. Um dos últimos hits foi composto por Guilherme Arantes (Aprendendo a Jogar), que levou a cantora a tocar novamente nas rádios.
Vou citar apenas três momentos que me impressionam até hoje: a canção Quero, do álbum Falso Brilhante, O Que Foi Feito Devera, em dueto com Milton Nascimento (do Clube da Esquina II) e Cinema Olympia, do álbum Ela de 1971.
É difícil imaginar como estaria Elis agora no alto de seus 80 anos – ela nos deixou precocemente com apenas 36 anos em 1982. Além de descobrir novos compositores, ela tinha o dom de transformar uma simples canção em um objeto de rara beleza, capaz de ser apreciado como um quadro de um pintor clássico.
Meu palpite é que ela estaria criando um selo próprio com os filhos João Marcello Boscoli, Pedro Mariano e Maria Rita, além de se associar em seus projetos musicais em família. Estaria literalmente com a faca e o queijo na mão para produzir e cantar o que quisesse. Enquanto nós, ouvintes, aguardaríamos suas novidades ansiosamente.
Dois anos após sua partida, Gal Costa reafirma sua aura mítica em nossa música popular no ano em que completaria 80 primaveras. A prova disso é o frisson gerado com o lançamento surpresa da Universal Music Brasil nas plataformas digitais, na semana passada, do seu Compacto de 72. Trata-se de um tape com três faixas registradas pela cantora em 1972, resgatadas pelo departamento de catálogo da companhia, em seu trabalho de digitalização de seu acervo para o digital.
Após o megasucesso do show “Fat-al – Gal a todo vapor”, um marco na contracultura e no showbiz nacionais, Gal registrou esses fonogramas, noticiados à época pela imprensa.
O Compacto de 72 trazia no repertório, “A morte”, do amigo Gilberto Gil, com quem fez, até 1973, algumas apresentações na época do show “Gal Costa e Gilberto Gil”; “Vale quanto pesa”, de Luiz Melodia, compositor que ela acabara de lançar, incluindo “Pérola negra” no referido show “Fat-al”, e uma regravação de “O dengo que a nega tem”, do início da carreira de Dorival Caymmi – essa, em versão livre, repleta de improvisos viajantes, totalizando sete minutos e vinte segundos, bem ao espírito psicodélico da época.
Pelo frescor da voz e intensidade das interpretações, não é de se estranhar a comoção que este presente vêm causando em seus fãs. Uma artista verdadeiramente imortal.
Logo após o lançamento e a extensa turnê do álbum Breakfast In America, a banda Supertramp se apresentou em dezembro de 1979 no Pavillon de Paris, na França, num espaço com 8.000 lugares. E pela primeira vez, esse show foi relançado em áudio na íntegra com três discos na versão vinil e como CD duplo. A versão original em vinil lançada em 1980 continha uma parte das canções do set list do show.
Lançado como "Live In Paris '79", o álbum trata-se de uma celebração, um momento de auge da popularidade da banda. Ao mesmo tempo, funciona como uma ótima coletânea de seus discos de estúdio.
A formação na época contava com Roger Hodgson (vocal, guitarra e teclados), Rick Davies (vocal, teclados e harmônica), John Helliwell (saxofone e backing vocals), Dougie Thomson (baixo e backing vocals) e Bob Siebenberg (bateria). Essa aliás é considerada a formação mais marcante da banda para os fãs.
O show foi realizado em 29 de novembro de 1979 no Pavillon de Paris, na França. Depois do lançamento do excelente disco Breakfast In America, que elevou a popularidade da banda para um patamar mais alto. A intenção dos músicos foi repassar canções que marcaram aquele período inicial e assim buscar entrar no cobiçado mercado norte-americano, como uma espécie de cartão de visitas da banda. Ao mesmo tempo, ganhariam tempo para poder produzir um novo disco com material inédito, que já vinha sendo solicitado pela gravadora na época.
Naquele momento a banda havia atingido o auge do sucesso, apesar dos crescentes conflitos internos. Em especial, entre Rick Davies e Roger Hodgson, justamente os dois principais compositores do grupo.
O repertório do álbum neste relançamento contém quase todo o Crime of the Century de 1974 (exceto "If Everyone Was Listening"), três músicas de Crisis? What Crisis? (1975), duas de Even in the Quietest Moments (1977), três de Breakfast in America (1979), além de "You Started Laughing", o lado B de um single dos anos 70.
O filme do concerto chegou a ser lançado em agosto de 2012 sob o título Live in Paris '79, com edições em DVD e Blu-ray Disc. E agora volta a ser relançado em áudio, para a alegria dos fãs.
As versões ao vivo estão ótimas. Destaque para Dreamer , Take The Long Way Home e Bloody Well Right. Citaria ainda as faixas que não estiveram na primeira edição em vinil, como Goodbye Stranger, Even In The Quietest Moments e Downstream. Ouvindo essas versões agora, fica difícil imaginar porque deixaram de inclui-las na primeira versão do álbum. Há inclusive a brilhante execução dos dez minutos de Fool´s Overture, uma peça no estilo de rock progressivo que integra o disco Crime of The Century, de 1974.
Como os recursos tecnológicos de estúdio atuais são melhores do que o da época do disco original, foi possível melhorar a qualidade do som desse registro antológico. Se você curte o som da banda, esse Live in Paris é essencial para completar sua coleção.
Como ouvinte da banda, sempre gostei de ouvir as canções de Roger e Rick interpretadas por essa formação do disco ao vivo em Paris. Juntos, eles conseguiam passar uma energia muito interessante. As canções feitas a partir de 1974, aliás, sempre emocionavam o público onde quer que eles tocassem. Uma pena que, após a saída de Roger, em 1983, o grupo nunca mais conseguiu reviver essa magia novamente.
Celebrando os 30 anos de um dos programas mais icônicos da TV brasileira, espetáculo inédito, com Priscila e os personagens originais da série, chega ao Teatro Bravos, no dia 8 de março, com uma história emocionante e cheia de aventura. Foto: Luiz Ferré
"TV Colosso", programa infantil da TV Globo, conhecido por sua criatividade e originalidade, tornou-se um fenômeno de audiência e um marco cultural atemporal para diversas gerações. Reviva a magia dos anos 90 com "TV Colosso - O Musical", sob a direção artística de Luiz Ferré, o criador dos personagens originais da série. Com roteiros de Adão Iturrusgarai e André Catarinacho, com colaboração final de Thereza Falcão.
Uma emocionante homenagem a um dos programas mais amados da televisão brasileira, que encantou milhões de pessoas no Brasil com seus personagens cativantes. Adultos revivem a infância ao reencontrar esses queridos amigos, enquanto as crianças exploram o universo da "TV Colosso" pela primeira vez, com muitas risadas, lições e números musicais vibrantes que recriam a nostalgia do programa. Participe dessa celebração dos 30 anos de afeto e diversão, compartilhando memórias com as futuras gerações. O espetáculo é uma realização da Globo em parceria com Criadores e Criaturas, Inova Brand, Ziss Produções, e Everybody Entretenimento, apresentado e patrocinado pelo Ministério da Cultura e pela Brasilprev, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
"'TV Colosso' é um exemplo de sucesso brasileiro que conquistou milhões de fãs e permanece vivo na memória afetiva de gerações. Aqui na Brasilprev, temos o orgulho de apoiar produções como essa, que celebram a riqueza da cultura nacional e valorizam marcos importantes da nossa história", destaca Ivan Kosmack Ribeiro, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da empresa. "Somos reconhecidos como uma das empresas que mais investem em iniciativas culturais no país, e projetos como este refletem nossa dedicação em promover e preservar o que é genuinamente nosso".
"TV Colosso - O Musical" Ao som das trilhas icônicas do universo Colossal, os personagens favoritos da "TV Colosso" se reúnem para enfrentar uma ameaça: uma invasão de cães cibernéticos comandados pelo terrível Vira-Lata de Aço, vindo do futuro para levar o Gilmar das Candongas para o ano de 2090 e resolver a "TV Colosso das Galáxias", uma versão altamente tecnológica e sem humor. Em cena, momentos marcantes como o “Bom dia, Galera!“ e o clássico “Tá na hora de matar a fomeee!” ganham vida. Priscila, ao lado dos Gilmares, convoca a turma para enfrentar os caninos espaciais, que acabam descobrindo que a verdadeira magia da "TV Colosso" está na bagunça e amizade da equipe. Será que a "TV Colosso" volta ao passado, ou o futuro está a caminho? Todos correm para salvar a "TV Colosso" – afinal, ainda bem que já é hora do almoço!
Nascido em 24 de maio de 1941 - em Duluth, Minnesota - Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, é um ícone da música e da contracultura. Sua carreira, que começou em bares e pequenos eventos na região, o levou a se tornar um dos artistas mais premiados e reconhecidos de todos os tempos. O álbum “The Freewheelin' Bob Dylan”, lançado em 1963, marcou o início de uma jornada musical que influencia gerações até os dias de hoje. Com letras poéticas e melodias marcantes, Dylan conquistou uma legião de fãs e se tornou um símbolo de protesto e desejo por mudanças.
A vida de Bob Dylan chega à rede Cineflix e aos cinemas brasileios pela cinebiografia "Um Completo Desconhecido", inspirada no livro "Dylan Goes Electric! (2015)", de Elijah Wald. Escrito e dirigido por James Mangold, o longa é estrelado por Timothée Chalamet e recebeu oito indicações no Oscar® de 2025, inclusive na categoria “Melhor Ator” para o protagonista. Abaixo feitos e curiosidades sobre o astro:
Bob Dylan recording in 1965. Bob Dylan durante a gravação de suas músicas em 1965
A voz de uma geração Bob Dylan usou sua arte para dar voz aos anseios e às inquietações de uma geração. Suas canções de protesto, como "Blowin' in the Wind" e "The Times They Are a-Changin'", se tornaram hinos de movimentos sociais importantes, como a luta pelos direitos civis e a oposição à guerra. Com letras poéticas e melodias marcantes, o cantor capturou o espírito de uma época de mudanças profundas, influenciando a cultura popular e inspirando milhares a questionarem o status quo. Seus hinos de protesto ecoaram entre a juventude da época, que buscava um mundo mais justo e igualitário, e suas músicas se tornaram a trilha sonora de manifestações e protestos, amplificando o impacto de suas mensagens e fortalecendo a luta por um futuro melhor.
O ator Timothy Chalamet caracterizado como o cantor Bob Dylan
A música que deu origem ao nome do filme
Considerada uma das maiores canções de todos os tempos, "Like a Rolling Stone" foi lançada em 1965 e marcou uma transformação na carreira de Bob Dylan. A música, com mais de seis minutos de duração, era inovadora para a época, combinando elementos de rock e folk com uma letra poética e ácida. A produção da música foi cercada de dificuldades. A gravadora não acreditava no potencial da canção e Dylan enfrentou resistênlcia de outros músicos. No entanto, ele insistiu em sua visão e a música foi lançada, tornando-se um sucesso imediato, alcançando o segundo lugar nas paradas da Billboard.
A letra de Like a Rolling Stone surgiu de um longo poema que Dylan escreveu após uma turnê exaustiva pela Inglaterra. Ele descreveu o processo de composição como um "vômito" de palavras, um desabafo sobre suas frustrações e desilusões. A canção fala sobre uma jovem mulher da alta sociedade que perde tudo e se vê "como uma pedra rolando", sem rumo e sem identidade. Sua letra, ressoou com uma geração de jovens que se sentiam deslocados e desiludidos com o mundo ao seu redor. A música também é notável por sua instrumentação inovadora, com destaque para o som da guitarra elétrica e do órgão elétrico. O nome do filme Um Completo Desconhecido, vem do refrão marcante: "How does it feel? How does it feel? To be without a home. Like a complete unknown. Like a rolling stone".
Imagem de divulgação do longa "Um Completo Desconhecido"
Um afastamento repentino dos palcos Em 1966, Bob Dylan sofreu um grave acidente de moto em Woodstock, Nova York, quando ele pilotava sua moto Triumph Tiger 100 e derrapou, sofrendo fraturas na coluna vertebral e concussão. Na época, muito se especulou sobre a gravidade do acidente e se ele teria sequelas permanentes.
Após o ocorrido, Dylan se afastou dos palcos e da vida pública, passando um tempo em sua casa em Woodstock com sua família. Esse período de recuperação, no entanto, permitiu que ele se concentrasse na composição e gravação de novas músicas, resultando em álbuns importantes como "John Wesley Harding" e "Nashville Skyline". Em 1974, Bob Dylan retornou aos palcos com uma série de shows que marcaram sua volta à música ao vivo. A turnê “Tour '74”, que passou por diversos países, foi um sucesso de público e crítica, mostrando que Dylan continuava sendo um artista relevante e influente.
Bob Dylan recebendo seu Prêmio Nobel, em Estocolmo, Suécia | Foto: Lester Cohen
Reconhecido pelo Prêmio Nobel Em 2016, Bob Dylan recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, um reconhecimento por sua habilidade de contar histórias e expressar emoções complexas através de suas letras. A Academia Sueca justificou a premiação afirmando que Dylan "criou novas expressões poéticas dentro da grande tradição da canção americana". O cantor foi o primeiro músico a receber o prêmio, o que gerou debates acalorados sobre a natureza da literatura e sobre a importância da música como forma de arte. Alguns argumentaram que as letras de músicas não deveriam ser consideradas literatura, enquanto outros defenderam que a poesia de Dylan era tão valiosa quanto qualquer outra forma de escrita.
Independentemente da polêmica, a premiação recebida por Dylan consolidou sua importância como poeta e letrista, e sua influência na música e na cultura popular. Suas letras, que abordam temas como amor, perda, injustiça social e guerra, ressoaram com milhões de pessoas em todo o mundo e se tornaram parte da cultura popular.
O curioso da situação é que Bob Dylan não foi ao evento receber o prêmio. Quem recebeu a estatueta, representando o cantor, foi a cantora Patti Smith. Dylan se encontrou com a Academia Sueca para ser premiado quase quatro meses depois, ocasião em que recebeu, em Estocolmo, seu diploma e medalha do Nobel de literatura. Ao receber o prêmio, Dylan afirmou que "nunca havia pensado em suas canções como literatura" e que se sentia "honrado e surpreso" com a premiação. Ele também reconheceu a influência de outros poetas e escritores em sua obra, como Woody Guthrie, Robert Johnson e Hank Williams.
Bob Dylan durante a gravação do álbum "Bringing It All Back Home" em 1965 | Foto: Michael Ochs
Discografia extensa Bob Dylan é um dos artistas mais prolíficos e influentes da história da música, com uma discografia vasta e diversificada que inclui mais de 50 álbuns de estúdio, além de álbuns ao vivo, compilações e singles. Sua produção musical é marcada pela experimentação e reinvenção, explorando diversos gêneros, como folk, rock, blues e country. Entre seus álbuns mais icônicos, destacam-se "The Freewheelin' Bob Dylan", um marco do movimento folk com canções de protesto e letras poéticas; "Highway 61 Revisited", um álbum inovador que marcou sua transição para o rock, com a clássica música "Like a Rolling Stone"; e "Blonde on Blonde", um álbum duplo considerado uma obra-prima do rock, com letras complexas e melodias marcantes.
Dylan também é conhecido por suas apresentações ao vivo energéticas e imprevisíveis, registradas em álbuns como "Before the Flood", gravado durante sua turnê com The Band, e "Hard Rain", registrado durante a turnê "Rolling Thunder Revue". Além dos álbuns de estúdio e ao vivo, ele lançou diversas compilações, como "Masterpieces" e "Biograph", que reúnem seus maiores sucessos, além da série "The Bootleg Series", que apresenta gravações raras e inéditas de sua carreira.
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"Um Completo Desconhecido" (legendado) Título original: "A Complete Unknow". Ano de Produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: James Mangold. Elenco: Timothée Chalamet, Elle Fanning e Boyd Holbrook. Duração: 2h21.
Depois de uma passagem curta e conturbada pela banda Barão Vermelho, Cazuza, lançava há 40 anos seu primeiro disco como artista solo. Um trabalho que ainda tinha o rock e o blues como peças fundamentais de seu trabalho. Mas que também apresentava alguns sinais de influência da MPB. O disco foi lançado pela gravadora Som Livre, com produção de Nico Rezende e Ezequiel Neves. Nele Cazuza pôde experimentar novas parcerias, como na canção que abre o disco, "Exagerado", que contou com colaboração de Leoni e se tornou seu primeiro grande hit solo.
A banda de apoio contava com Rogério Meanda (guitarra), Décio Crispim (baixo) e Fernando Moraes (bateria). Essa ótima cozinha instrumental, adicionada com os teclados de Nico Rezende, caiu como uma luva para ele. Faixas como "Medieval II" (parceria de Cazuza com Rogerio Meanda) e "Mal Nenhum" (parceria com Lobão), mostravam uma sonoridade próxima da que ele fazia com a antiga banda (Barão Vermelho). A coisa muda de figura ao ouvir a faixa "Codinome Beija-Flor", uma surpreendente e bela balada com acompanhamento de cordas e com forte tempero de MPB no arranjo.
A canção "Balada de Um Vagabundo" foi composta por Wally Salomão e Roberto Frejat, seu antigo parceiro no Barão. E nas faixas "Boa Vida" e "Rock da Descerebração" Cazuza reativa a parceria com Frejat. O seu lado polêmico não ficou esquecido nesse trabalho. A faixa "Só as Mães São Felizes" (parceria com Frejat) acabou sendo censurada e ficou de fora das rádios.
A produção de Nico Rezende ajudou a dar um tom radiofônico para o som de Cazuza. Também foi importante a presença de Ezequiel Neves, sempre uma figura carismática que ajudava a dar confiança no trabalho de Cazuza. Cinco anos depois, Cazuza morreria em decorrência de complicações provocadas pela AIDS. Ainda encontraria tempo para lançar mais três discos de estúdio (Só se For a Dois, Ideologia e Burguesia), e um ao vivo (O Tempo Não Para), deixando uma obra marcante na nossa música.
Cantora e compositora, Anitta reuniu amigos para uma exibição exclusiva do documentário "Larissa: o Outro Lado de Anitta", que estreia em 6 de março na Netflix. A noite de celebração no Rio de Janeiro, quinta-feira passada, dia 20 de janeiro, contou com a presença dos pais da cantora, Miriam Macedo e Mauro Machado, de seu irmão, Renan Machado, e de personalidades como Maria Ribeiro, Regina Casé, Marcelo Serrado, Eri Johnson, David Brazil, Bruna Griphao, Juliana Amaral, Lucas Guedes e Rafa Uccman, que assistiram à produção em primeira mão.
"Estou muito emocionada em exibir pela primeira vez o filme 'Larissa: o Outro Lado de Anitta' para meus amigos íntimos e familiares aqui na minha cidade. Afinal, todos eles também fazem parte dessa história. Estou ansiosíssima para a estreia! É muito diferente de tudo que já fiz", afirmou Anitta. O documentário tem direção de João Wainer e Pedro Cantelmo, roteiro de Maria Ribeiro e produção executiva de Felipe Britto e Melanie Chapaval Lebensztajn, da Ginga Pictures.
"É um prazer imenso apresentar este novo projeto com a Anitta, dando continuidade ao sucesso de suas séries anteriores, 'Vai Anitta' (2018) e 'Anitta: Made in Honório' (2020)", completou Elisa Chalfon, diretora de conteúdo de não-ficção da Netflix no Brasil.
"Larissa: O Outro Lado de Anitta" acompanha a jornada de autoconhecimento da artista, capturada pelo olhar íntimo de um antigo "crush" da juventude, que agora tem a missão de ajudar a revelar ao mundo quem é a verdadeira Larissa. A produção ainda apresenta momentos icônicos da carreira da "girl from Rio", incluindo cenas de bastidores do Carnaval no Rio de Janeiro, conquistas inéditas em premiações internacionais, o topo das paradas globais com o hit Envolver e sua apresentação no festival Coachella.
Simone sempre foi uma intérprete acima de qualquer suspeita. Com seu sotaque característico da Bahia e um timbre forte e afinado de voz, ela sempre apresentou algo interessante para o público, seja na primeira fase da carreira, seja na fase mais recente, com alguns flertes de concessões comerciais sem comprometer a qualidade de seu trabalho. Seu mais recente lançamento, o álbum "Simone 50 Ao Vivo", comemora o jubileu de ouro de sua carreira, que por sinal ainda não tem data para terminar.
O álbum “50 Ao Vivo” está disponível nas plataformas por intermédio da gravadora Biscoito Fino. São mais de cinquenta anos pelas estradas, cantando os grandes clássicos lançados em sua voz e uma crescente paixão por música popular brasileira reunidos em vinte faixas. A veterana rodou o país com mais de 30 shows em comemoração às suas cinco décadas de carreira.
A produção ficou a cargo de Marcos Preto. O registro foi feito no Rio de Janeiro, onde Simone se apresentou ao lado de sua banda, formada por Filipe Coimbra na guitarra, Fábio Sá no baixo, Chico Lira nos teclados, Vitor Cabral na bateria e André Siqueira na percussão.
Entre os sucessos, estão “Tô que Tô”, “Sangrando”, “Começar de Novo”, “Cigarra”, “Jura Secreta” e muitos outros. Zélia Duncan aparece em “Boca em Brasa”, “Iolanda” e “Ex-amor”. Simone também resgata a "Divina Comédia Humana" de Belchior, uma das canções mais emblemáticas do compositor cearense. O curioso é que essa canção foi feita para Simone gravar. Porém, a primeira versão da letra foi censurada e por isso não foi incluída no seu disco. Belchior acabaria gravando em seu álbum.
Não deve ter sido fácil escolher as canções do set list do show. Seria humanamente impossível condensar os sucessos de Simone em 22 faixas. Por outro lado, o repertório escolhido faz um apanhado bem honesto dos hits da Cigarra. É muito normal constatar que parte do público gosta mais de uma determinada fase da carreira da Simone.
Eu, por exemplo, sempre gostei muito das gravações dos primeiros discos dela, como o "Face a Face" e "Pedaços", que são da segunda metade dos anos 70. Mas é fato que mesmo a sua produção mais atual soa bem interessante. Discos como "Baiana da Gema", "Na Veia" e "Da Gente" contam com produção bem caprichada. Ela conseguiu dar uma vida nova ao ótimo samba de Agepê, "Deixa eu Te Amar". A Cigarra continua cantando e encantando a todos.
PorLuiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. Foto: Paulo Cesar Mendes
O amor define novos rumos na vida das pessoas. E também foi a fonte de inspiração de Kika Bastos que agora começa um novo projeto: o seu primeiro livro, "Infinito em Mim", lançado pela editora Gôndola, que tem apresentação assinada pela jornalista Fernanda Grael.
O contato de Kika com a escrita começou em 2003, quando ela criou o blog "Musicalmente Falando", onde escrevia crônicas inspirada em letras de músicas, A aventura durou até 2007 e nesses quatro anos conquistou mais de dois mil leitores, em uma época em que ainda não se falava de seguidores e influenciadores. Sempre ligada à música, ela trouxe essa referência começou a escrever "Infinito em mim" e criou uma playlist com as músicas citadas no livro, para quem quiser acompanhar e conhecer a trilha sonora da personagem.
A história gira em torno de uma mulher de 40 anos, chamada Priscila, que se vê dividida em seus sentimentos por Ricardo, seu chefe em um banco de investimento. A relação que era formal, de repente se transforma em uma paixão, alimentada através de e-mails. Assim, a personagem vai guiando seu coração, ora se expondo, ora tentando controlar a relação e tendo letras de músicas populares brasileiras como forma de expressão para pontuar alguns momentos. Estão lá trechos de músicas de Fabio Jr. Seu Jorge, Tom Zé, Zélia Duncan, Paulinho Moska, Luiza Possi e Arnaldo Antunes, entre outros.
Cada mensagem se torna um espelho de suas emoções conflitantes, onde paixão, desejo e insegurança se entrelaçam às expectativas da vida aos 40 anos. À medida que se revela para ele, Priscila se descobre em um turbilhão de sensações, desafiando os limites do que é certo, do que é permitido e do que ela espera para si.
"Infinito em Mim" é uma obra de ficção, mas pode acontecer com qualquer um e traz uma lição: não importa o tamanho da dor, do medo ou das incertezas. É sempre possível olhar para frente e traçar uma nova rota. Pode não ser fácil, mas torna a vida mais leve e, com certeza, mais verdadeira.
Maranhense de São Luís, Kika Bastos chegou ao Rio de Janeiro ainda muito pequena com pai, mãe e dois irmãos. O pai, sanfoneiro, se mudou para a capital com o sonho de viver da música. E contagiou os filhos com essa paixão. Kika também teve experiências musicais, como cantora em restaurantes, bares e backing vocal. Mas a música não foi o destino final, e sim, a mola propulsora. Formada em Turismo, trabalhou com produção, comunicação e, desde 2020, desempenha o papel de empreendedora na Novo Olhar Licenciamentos, empresa que nasce com a vocação principal de cuidar da propriedade intelectual de um dos maiores símbolos do Brasil: o Cristo Redentor!
Quinto na discografia solo de Pedro Luís e primeiro do artista pela gravadora Biscoito Fino, o disco “E se Tudo Terminasse em Amor?”reúne canções inéditas compostas para o projeto, que começou a ser concebido ainda na pandemia. E acabou por mostrar um lado consistente desse artista que já consolidou seu espaço na nossa MPB.
De sonoridade pop, o álbum inaugurou um novo processo criativo na carreira de Pedro Luís. Segundo ele, tudo foi programado. Ele optou por explorar o tema amor nas canções. E pela primeira vez ele participou de todos os estágios, não se limitando apenas na produção das composições, mas sim em toda construção sonora do disco.
A ideia de Pedro Luis era fazer um disco que falasse de amor, em suas mais variadas formas: o amor romântico, o amor que se revolta, o amor por outro ser humano, pela cidade à sua volta. Lucky Luciano, seu parceiro de longa data, mandou duas letras que se transformaram nas canções “Abraços dos amantes” e “Vem amar comigo”, de onde aliás saíram os versos que dão nome ao álbum.
Também se aproximou de pessoas com as quais nunca havia composto, como Letícia Fialho, de Brasília, que ele conheceu através do disco que ela lançou, ‘Maravilha marginal”. Essa parceria está no disco na faixa “Gole contra golpe”.
Outras duas compositoras fizeram parcerias no projeto: Ana Carol e Gisele de Santi. Pedro Luís conheceu o trabalho de Gisele ouvindo o álbum “Vermelho e demais matizes”, e a convidou para duas parcerias: “Muito amor", gravada em dueto pelos dois, e "Choro Punk".
O disco conta com a participação luxuosa de Chico César nos vocais: A faixa “‘Carinho na Rede’ é uma reflexão sobre nosso tempo manifestado pelas mídias digitais. Um tema que tem tudo a ver com o momento atual.
O repertório traz ainda as inéditas “É Tempo”, parceria com Rogério Batalha; “Pressa”, com Marco André, e “Na Flauta”, que Pedro Luís compôs sozinho. A surpresa ficou para o final: a versão reggae para “Muito Romântico”, clássico de Caetano Veloso.
Pedro Luís divide a produção de “E se tudo terminasse em amor?” com André Moraes, músico, produtor musical e autor de trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão. O disco já pode ser conferido nas plataformas de streaming.
Turnê começa após incrível apresentação no GRAMMY e vitória na categoria de Melhor Álbum De Pop Latino. Foto: Kevin Mazur / Getty Images
Na noite de ontem, a superestrela global Shakira deu início à tão aguardada Las Mujeres Ya No Lloran World Tour com um show no Rio de Janeiro, no Estádio Nilton Santos, levando uma multidão eufórica ao aguardado evento da turnê. Ela ainda se apresentará em São Paulo, no Estádio MorumBIS, na quinta-feira, 13 de fevereiro.
Shakira abriu seu show eletrizante com “La Fuerte”, produzida por Bizarrap, dominando o palco em um look exclusivo da Versace. Suas múltiplas trocas de figurino incluíram peças personalizadas de Zuhair Murad, Guarav Gupta e Jawara Alleyne, além de braceletes exclusivos Tiffany & Co. Elsa Peretti® Bone, criados pela primeira vez em platina com pavê de diamantes e gravados à mão com o nome da turnê.
Shakira apresentou seu extenso catálogo de sucessos, além de “Session 53”, “TQG”, “Monotonía” e “Te Felicito”, de seu novo álbum Las Mujeres Ya No Lloran, vencedor do GRAMMY.
Em seu retorno aos palcos, Shakira cria um espaço onde seus fãs podem compartilhar e celebrar o poder do renascimento pessoal, como um diamante forjado sob pressão, emergindo mais fortes e brilhantes após enfrentarem adversidades. Inspirada em seu álbum Las Mujeres Ya No Lloran, esta turnê promove empoderamento e força, mensagens que Shakira busca transmitir a múltiplas gerações de fãs — aqueles que nunca a viram ao vivo e aqueles que aguardam seu retorno há muitos anos.
O show conta com incríveis telões de 160 pés, coreografias que mesclam estilos de diferentes partes do mundo e uma versão animada em CGI de Shakira, criada especialmente para os interlúdios.
Shakira’s Las Mujeres Ya No Lloran World Tour é sua primeira turnê em sete anos, após o enorme sucesso da El Dorado World Tour em 2018. A etapa na América Latina teve uma demanda impressionante, com Shakira esgotando 18 shows em estádios em menos de duas horas, vendendo mais de 950 mil ingressos. A série de apresentações continua neste domingo, 16 de fevereiro, em Lima, Peru, no Estadio Nacional, com paradas adicionais na Colômbia, Chile, Argentina e México. Ainda este mês, Shakira retornará à sua cidade natal, Barranquilla, pela primeira vez em 19 anos, para dois shows no Estadio Metropolitano, nos dias 20 e 21 de fevereiro. Ela também fez história ao se tornar a primeira artista a realizar sete shows consecutivos no Estadio GNP Seguros, na Cidade do México.
Shakira seguirá então para a etapa norte-americana de sua turnê nesta primavera, começando no dia 13 de maio em Charlotte, Carolina do Norte, no Bank of America Stadium, com apresentações em Montreal, Toronto, Miami, Los Angeles, Las Vegas e outras cidades, antes de encerrar no dia 30 de junho, segunda-feira, em San Francisco, Califórnia, no Oracle Park.
Antes de iniciar sua turnê mundial, Shakira fez seu retorno ao palco do GRAMMY após 18 anos, entregando uma performance cativante de Ojos Así e Sessions na 67ª edição do GRAMMY Awards. Las Mujeres Ya No Lloran também levou o prêmio de Melhor Álbum de Pop Latino.
Sobre Shakira: É uma cantora e compositora colombiana, vencedora de múltiplos prêmios GRAMMY®. Com mais de 95 milhões de discos vendidos em todo o mundo, ela acumula três GRAMMYs®, doze Latin GRAMMYs® e diversos prêmios como World Music Awards, American Music Awards e Billboard Music Awards. Shakira é a artista latina feminina mais vista da história e está entre os dez artistas mais assistidos de todos os tempos no YouTube, com mais de 27 bilhões de visualizações acumuladas. Além disso, é a artista latina feminina mais ouvida de todos os tempos no Spotify.
Recentemente, Shakira lançou seu 12º álbum de estúdio, Las Mujeres Ya No Lloran, recebendo aclamação da crítica. O álbum é um testemunho brilhante de sua resiliência e força, além de destacar o poder da música em transformar desafios em momentos preciosos. Em suas primeiras 24 horas, Las Mujeres Ya No Lloran se tornou o álbum mais transmitido de 2024 e recebeu certificação de 7x Platina.
Seu álbum anterior, El Dorado, alcançou o primeiro lugar no iTunes em 37 países, venceu o prêmio de Melhor Álbum Vocal Pop no Latin GRAMMY® de 2017 e Melhor Álbum de Pop Latino no GRAMMY® de 2018. Com mais de 12 bilhões de streams, é um dos álbuns femininos mais transmitidos de todos os tempos.
Em 24 horas, SHAKIRA || BZRP Music Sessions #53 fez história no Spotify, com mais de 14 milhões de streams, e no YouTube, com mais de 52 milhões de visualizações. A faixa estreou em #9 no Billboard Hot 100, marcando mais um momento histórico para Shakira, que se tornou a primeira artista solo a debutar no Top 10 do ranking com uma música em espanhol. A canção também detém o recorde de faixa em espanhol com mais streams em um único dia na história do Spotify.
Em setembro, Shakira recebeu o prêmio MTV Michael Jackson Video Vanguard Award no MTV Video Music Awards e, para celebrar a homenagem, apresentou um espetáculo inesquecível com seus maiores sucessos.
Menos de uma semana após o lançamento do aclamado Las Mujeres Ya No Lloran, Shakira surpreendeu uma multidão de mais de 40 mil pessoas no TSX Stage, em Times Square – a maior audiência para uma apresentação no local e maior do que qualquer celebração de Ano Novo já realizada ali.
Já está disponível nas plataformas o álbum “Elas Cantam Donato” (Gravadora Biscoito Fino), álbum que reúne apenas vozes femininas em novas versões para clássicos do músico, compositor e arranjador João Donato. As canções de Donato, que nos deixou em 17 de julho de 2023, foram gravadas por artistas muito próximas do compositor, e outras com as quais ele planejava trabalhar.
Gravado em 2024, quando João Donato completaria 90 anos, o álbum foi idealizado por Regina Oreiro, que o produziu em parceria com a jornalista e gestora cultural Ivone Belém, viúva do compositor. O elenco inteiramente feminino reúne Wanda Sá, Joyce Moreno, Simone, Mônica Salmaso, Mart'nália, Zélia Duncan, Teresa Cristina, Luedji Luna e Tulipa Ruiz.
Os arranjos das oito faixas do projeto levam as assinaturas de Itamar Assiere, Marcos Valle, Lula Galvão e Gustavo Ruiz, que se revezam ao longo das faixas selecionadas. São elas: "Surpresa" (João Donato e Caetano Veloso), "Não Sei como Foi" (João Donato e João Bosco), "Lugar Comum" (João Donato e Gilberto Gil), "Bananeira" (João Donato e GIlberto Gil), "Verbos do Amor" (João Donato e Abel Silva), "Azul Royal" (João Donato e Maurício Pereira), "Naturalmente" (João Donato e Caetano Veloso) e "Sambou, Sambou" (João Donato e João Mello). A produção foi muito feliz na escolha das intérpretes, que deram uma visão bem interessante para a obra desse genial compositor e músico que foi João Donato. Vale a pena conferir.
Com produção musical e arranjos de Cezinha Oliveira, o disco traz obras primorosas Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Johnny Alf e Ricardo Galeno, além de composições inéditas e parcerias de Mario Tommaso inspiradas no universo temático do álbum. Traz ainda textos de autores consagrados como Clarice Lispector e Gilka Machado.
O disco tem participação da dançarina de flamenco Ale Kalaf na percussão corporal, dos cantores Bruna Prado, Cezinha Oliveira, Claudio Lima, Keyla Fogaça e Solange Sá e das atrizes Vanessa Bruno e Letícia Soares. Nos instrumentais estão Guilherme Ribeiro (piano), Johnny Frateschi (baixo acústico), Rubinho Antunes (trompete e flugelhorn) e Pedro Macedo (baixo com arco).
Mario Tommaso abre o álbum com a autoral “Falar de Amor Agora”. Bem representando a proposta do trabalho, um melodioso e melancólico trompete (Rubinho Antunes) faz a introdução, e o arranjo logo incorpora o baixo acústico (Johnny Frateschi) e o piano (Guilherme Ribeiro)
As clássicas canções de Dolores Duran, “A Noite do Meu Bem” e “Noite de Paz”, de Ricardo Galeno, “Eu Sou a Outra” (com Ale Kalaf na percussão corporal), e de Lupicínio Rodrigues, “Ela Disse-me Assim” (com Bruna Prado no arranjo vocal e na voz juntamente com Tommaso) e “Loucura”, trazem no arranjo a dramaticidade sugerida pelo título do disco. O disco já está disponível em todas as plataformas de música. E foi lançado com distribuição da Gravadora Tratore.
Inspirado na temporada quente e colorida do verão, Felipe Dylon lança nas plataformas o EP intitulado “Só Alegria” .Com músicas animadas e dançantes, com a pegada da estação. A criação desse novo trabalho começou em junho de 2024, quando entrou em estúdio e com Dudu Chermont, produtor musical da Urca Music, começou a compor e desenvolver as canções. O EP é composto por cinco músicas.
Na criação e elaboração do trabalho, houve um profundo envolvimento, não só no canto e vocais, mas também nas violas e guitarras, marcando assim esse novo momento do Felipe, podendo expor suas virtudes como cantor, músico e compositor. Produzido por Dudu Chermont do estúdio Urca Music, Claudio Infante na bateria, André Vasconcellos no baixo, Dadá Yute nos vocais, Felipe na voz principal, nos vocais, nas violas e guitarras e Dudu nos teclados e percussão, unindo assim um bom elenco com músicas animadas aproveitando bem a boa onda do verão.
Com uma carreira de sucesso, diversos prêmios, músicas que marcaram uma geração, "feat" com artistas renomados como Lulu Santos, Buchecha e Michael Sembello, Felipe volta agora em um novo momento, com músicas de sua autoria e boas parcerias. Abaixo, Felipe Dylon comenta cada música.
"O Verão Aqui no Rio", de Dudu Chermont “Nossa, foi muito legal quando eu cheguei no estúdio. E logo de cara, no início das atividades o Dudu me apresentou esta canção. Eu me identifiquei na hora com a sonoridade e com o ritmo animado. Achei que a gravação ficou ótima também, e me apresenta em uma fase mais confiante, mais madura. E deixo aqui realmente o meu amor por essa canção, pelos timbres e pelo astral dançante”.
"No Seu Olhar", de Felipe Dylon e Dudu Chermont “Essa música, que eu fiz e que teve umas pitadas do Chermont, lembra quando fiz um show com minha mãe, com o Arthur Maia, com o Claudio Infante, que tinha uma levada bem para cima. Foi uma inspiração neles dois. Recentemente fui ao workshop do Claudinho no Festival em homenagem ao querido Arthur Maia, cheguei em casa e comecei a compor. A canção ficou muito boa, a batera do Claudinho ficou sensacional, e acho que ela somou muito bem no EP”.
"Ela É Linda", de Felipe Dylon “Música boa da época da banda Na Boa, que resolvemos resgatar, por ser realmente um hino para nós. Mexe nas memórias boas! Demos uma modernizada, acertamos também muito bem a gravação, a voz ficou incrível, as guitas também. Sem dúvida, é uma das melhores canções desse EP”.
"Menina Marina", de Dudu Chermont “Essa já é mais romântica, tem um charme mais especial. Caprichamos nela no estúdio, as timbragens realmente ficaram ótimas, e ela compôs muito bem o material. Creio que esse romantismo sempre é o nosso carro chefe e a nossa proposta”.
"Seu Telefonema", de Felipe Dylon “Também uma balada da época da Na Boa que conseguimos incluir nesse trabalho, e que nos identificamos muito com a qualidade. As guitas maravilhosas, a voz linda, o feat do Cauê, com uma swingada orgânica. No estúdio, durante todo o processo de gravação dessa faixa, representa o clima em que estávamos, o astral durante o decorrer dessa canção em especial”.
Paula Morelenbaum e Arthur Nestrovski gravaram “Jobim Canção”, álbum que foi disponibilizado nas plataformas pelo selo Biscoito Fino. Nada mais natural para a cantora que integrou a Nova Banda de Tom Jobim por uma década. E também para o solista de “Jobim Violão”, álbum que é referência para violonistas e fãs do maestro soberano.
“Jobim Canção” reúne um acervo de dez canções representativas da carreira do compositor Antônio Carlos Jobim (1927/1994). Para Paula Morelenbaum, a convivência com o maestro, por intensos 10 anos, foi enriquecedora em todos os aspectos, sobretudo como cantora e musicista. Os dez anos de convívio musical transformaram-se em amizade, e mudaram a percepção de Paula sobre as canções do compositor.
As três músicas mais antigas do álbum são do ano de 1958: “Cala, Meu Amor”, um samba-canção com letra de Vinicius de Moraes; um clássico da bossa nova, “Caminhos Cruzados”, com letra de Newton Mendonça; e o clássico dos clássicos “Eu Não Existo Sem Você”, também de Tom e Vinícius, que Paula canta num dueto com José Miguel Wisnik. Dos anos 60, vêm “Wave” (letra e música de Tom Jobim) e uma das primeiras parcerias de Tom com Chico Buarque, “Pois É”, aqui novamente com a letra original de Chico.
Arthur Nestrovski toca “Nuvens Douradas” (1972), que Tom mandou para Chico botar letra – mas ele não fez. Ouvimos, então, a canção com a não-letra, ou ausência de letra de Chico. Outro número instrumental é a suíte “Gabriela” (1987), em versão inédita para dois violões: Nestrovski e João Camarero.
Metade do disco conta com a percussão de Marcelo Costa. Isso inclui desde uma bossa nova tardia como “Você Vai Ver” (1980) até a canção ecológica “Passarim” (1987), defendendo uma causa da qual Tom Jobim foi pioneiro. E ainda o irresistível samba “Piano na Mangueira”(1991), de Tom e Chico, que estava no último disco lançado em vida pelo “maestro soberano”.
"Jobim Canção" é um daqueles discos que merecem ser ouvidos de forma suave, de preferência, acompanhado com um bom copo de vinho. Uma produção de extremo bom gosto, que conta com a bela voz de Paula Morelenbaum. Tom Jobim ficaria orgulhoso com certeza.
Duas artistas com mais de 20 anos de carreira, Consuelo de Paula e Regina Machado - cantoras, compositoras e instrumentistas -, uniram-se para lançar um trabalho autoral bem interessante. Trata-se do álbum conceitual "Pássaro Futuro", que chega às plataformas no próximo mês pelo selo Belic Music. Um trabalho com 11 faixas, construído em sintonia plena entre a poesia de Consuelo, a música de Regina e o canto de ambas.
A ideia de "Pássaro Futuro" surgiu de uma troca espontânea entre as duas musicistas, no período da pandemia. As letras de Consuelo foram se configurando dentro de um roteiro natural de construção desse conceito. Cada canção é única e, ao mesmo tempo, parte de um enredo maior. Partindo do violão e da voz das artistas, os arranjos são criações coletivas dirigidas por elas com a colaboração dos músicos convidados: Mário Manga (violoncelo), Guilherme Ribeiro (piano e acordeom), André Rass (percussões) e Nicolas Farias (percussões).
Há ainda o trabalho de Tarita de Souza na criação da capa de "Pássaro Futuro", em total consonância com a proposta musical do álbum. A artista visual criou uma imagem que sugere movimento, usando uma paleta de cores centrada no azul, no amarelo e com alguns traços vermelhos. O projeto do álbum Pássaro Futuro foi contemplado na 7ª Edição do Edital de Apoio à Música para a Cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura. A partir de 14 de fevereiro poderá ser conferido nas plataformas de streaming.
Há 40 anos era lançado o primeiro disco da banda Legião Urbana. Um trabalho que foi fortemente influenciado pelos movimentos do punk e do rock britânico dos anos 70 e 80, que contava com canções com temática crítica contra a sociedade da época e mensagens poéticas direcionadas principalmente ao público jovem.
O grupo originário de Brasília inicialmente era formado pelo trio Renato Russo (vocal), Dado Villa-Lobos (guitarra) e Marcelo Bonfá (bateria). Para a gravação do álbum, foi chamado Renato Rocha, o Negrete, que ficou com o baixo e acabou complementando a formação inicial da banda que duraria até o terceiro disco.
Vale destacar que o álbum acabou sendo lançado quase na mesma época da primeira edição do Rock In Rio, que abriu portas para várias bandas nacionais, incluindo Os Paralamas do Sucesso, que também vieram de Brasília.
Já no primeiro disco, ficou claro que a produção das canções estava concentrada em Renato Russo. O primeiro hit foi "Será", a faixa que abre o disco. E o fato curioso foi que, no início, parte do público acreditava ser a voz do cantor Jerry Adriani, que realmente tinha um timbre de voz bem parecido com o de Renato Russo.
Além desse single, faixas como "Ainda É Cedo", "Soldados" e "Geração Coca-Cola" também foram bem executadas pelas rádios, mostrando o potencial radiofônico da Legião. Até mesmo a balada "Por Enquanto", que encerra o disco, teve seu espaço nas rádios. Esta última inclusive seria regravada com destaque no disco de estreia de Cássia Eller.
Renato Russo gostava de colocar citações de outras bandas em suas letras. Em "Será", por exemplo, os primeiros versos (“Tire suas mãos de mim/Eu não pertenço a você...) são idênticos aos do refrão de “Say Hello Wave Goodbye” da banda Soft Cell (“Take your hands out of me / I don’t belong to you, you see”).
A sonoridade do grupo nesse primeiro disco passa um sentimento de urgência, não só pelas criticas feitas a sociedade, mas em especial nos arranjos com guitarras e uma batida sempre forte na percussão. Funcionaria como uma espécie de cartão de visitas da banda para as rádios, que se repetiria no ano seguinte com mais força no segundo álbum.
O grupo se manteve como quarteto até o terceiro álbum ("Que País É Este"). A partir do quarto disco ("As Quatro Estações") passou a contar somente com o trio, sem Renato Rocha. E essa formação durou até 1996, quando ocorre o falecimento de Renato Russo, fato que motivou os músicos remanescentes a encerrar as atividades da banda.
Nem bem começou o ano e Ringo Starr já surpreendeu o mundo da música com o lançamento de "Look Up", um álbum que marca a volta adele o gênero country depois de mais de 50 anos. Conhecido como o eterno "beatle otimista", Ringo usa a experiência de décadas e o espírito contagiante para criar um trabalho que não apenas celebra as próprias raízes musicais, mas também oferece mensagens de esperança no momento em que o mundo mais precisa.
Produzido por T Bone Burnett e com a participação de grandes nomes do cenário musical atual, o álbum mistura elementos tradicionais e modernos do country, revelando a versatilidade e a paixão de Ringo por esse estilo. Mais do que um simples retorno, "Look Up" é uma obra que transcende gêneros e gerações, reafirmando o impacto duradouro de Ringo Starr na música e na cultura. Listamos dez motivos pelos quais você não pode deixar de ouvir esse álbum incrível e descobrir por que ele é uma das grandes obras de 2025. Ouça o álbum "Look Up" neste link.
1. Um retorno aguardado ao country após mais de cinco décadas Ringo Starr não lançava um álbum country desde "Beaucoups of Blues", em 1970, e o amor dele pelo gênero sempre foi evidente ao longo de sua carreira. Este retorno não é apenas uma visita nostálgica, mas uma oportunidade para que ele, enquanto artista, explore o country sob uma nova perspectiva, incorporando elementos modernos e tradicionais. "Look Up" é uma celebração do gênero que tanto inspirou Ringo e oferece aos fãs um vislumbre de suas raízes musicais, demonstrando que ele nunca perdeu a conexão com essa vertente.
2. Produção liderada por T Bone Burnett O lendário produtor T Bone Burnett foi responsável pelo álbum, emprestando o talento dele para criar uma sonoridade rica e autêntica. Burnett, que já trabalhou com ícones como Elvis Costello e Robert Plant, trouxe a experiência em música folk e country para garantir que "Look Up"fosse fiel às raízes, mas que tivesse uma abordagem contemporânea. Burnett não apenas produziu, mas também contribuiu para a composição de nove das 11 faixas.
3. Uma lista impressionante de colaboradores de peso Ringo Starr se cercou de músicos e cantores extraordinários para entregar um álbum perfeito. Figuras como Billy Strings, um dos mais celebrados guitarristas do bluegrass contemporâneo, Molly Tuttle, vencedora do Grammy, e Alison Krauss, uma das maiores artistas do country moderno, emprestam as vozes ao disco. Além disso, Larkin Poe e Joe Walsh, antigo companheiro de banda de Ringo, também participaram, garantindo que cada faixa fosse um espetáculo à parte.
4. Exploração de diferentes estilos dentro do country O álbum é uma jornada musical que passeia por várias nuances do country. Desde o rockabilly vibrante de "Never Let Me Go" até a balada introspectiva "String Theory", passando por faixas emocionantes como "Thankful", "Look Up" e "Rosetta", o disco demonstra a versatilidade de Ringo como intérprete e a riqueza que o country pode oferecer. Essa diversidade faz de "Look Up"um álbum dinâmico, que agradará tanto aos puristas do gênero quanto aos fãs de uma sonoridade mais eclética.
5. Mensagens poderosas de otimismo e esperança Ringo Starr sempre foi associado à sua famosa saudação "Paz e Amor", e "Look Up"encapsula esse espírito em todas as faixas. Músicas como "Thankful" e "Look Up" carregam mensagens de resiliência, positividade e fé em dias melhores. As letras do álbum lembram que, mesmo nos dias mais difíceis, é possível encontrar luz e esperança. Especialmente a faixa-título, que inspira as pessoas a se levantarem e seguirem em frente.
6. Performance vocal surpreendente A revista MOJO destacou que "Look Up" traz algumas das melhores performances vocais de Ringo em toda a carreira dele. Aos 80 anos, Ringo Starrmostra que a voz continua cheia de energia e continua trazendo emoção e profundidade a cada faixa. Essa entrega vocal demonstra que a paixão do artista pela música permanece intacta, desafiando o tempo e reafirmando seu lugar como um dos grandes nomes da história do rock e do country.
7. Uma conexão nostálgica com os Beatles Para os fãs de longa data, "Look Up" ecoa o trabalho de Ringo com os Beatles, em músicas como "Act Naturally" e "Don’t Pass Me By", que já apresentavam influências country. Essa conexão com o passado, combinada com a modernidade das novas faixas, cria uma ponte emocional para os ouvintes, especialmente aqueles que acompanham Ringo desde a década de 60.
8. Um videoclipe emocionante e inspirador O clipe da faixa-título é um reflexo visual da mensagem do álbum. Filmado em paisagens deslumbrantes da Califórnia, ele retrata Ringo Starr cantando sob o sol e pessoas formando um símbolo da paz. Essa representação visual complementa perfeitamente a mensagem da música, tornando o vídeo uma inspiração para o início de 2025.
9. Músicos de elite elevam a qualidade do álbum Além das participações especiais, o álbum conta com instrumentistas renomados, como Dennis Crouch no baixo e Paul Franklin na guitarra pedal steel, dois mestres do estilo country. A instrumentação é impecável, com arranjos cuidadosamente elaborados que enriquecem a experiência auditiva. Cada detalhe foi pensado para capturar a essência do gênero, resultando em um som autêntico e cativante.
10. A relevância contínua de Ringo Starr na música e na cultura Mesmo após mais de seis décadas de carreira,Ringo Starr continua inovando e conquistando públicos de todas as idades. "Look Up" é mais do que um álbum; é um testemunho de um músico veterano que ainda é apaixonado pela música e o desejo dele de se reinventar. Com este disco, ele, mais uma vez prova, mesmo sem precisar, que a música não tem idade e que as mensagens entoadas na voz dele permanecem tão relevantes como sempre.
Espetáculo faz parte de ocupação em homenagem à primeira doutora negra do Brasil. Foto: Marcos Hermes
No próximo dia 15 de janeiro, às 19h00, Fabiana Cozza, uma das vozes mais poderosas e emocionantes da música brasileira contemporânea, sobe ao palco do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) para um show gratuito. A apresentação integra a ocupação cultural "Trilogia Matriarcas", que celebra os 80 anos de Helena Theodoro, primeira doutora negra em Filosofia do Brasil e referência na valorização da cultura afro-brasileira. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura e Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei Rouanet.
Reconhecida por sua entrega cênica e domínio técnico, a sambista não apenas canta: ela vive cada nota, cada verso. Esse talento arrebatador já lhe rendeu dois troféus do Prêmio da Música Brasileira – em 2012, como "Melhor Cantora de Samba", e em 2018, pelo álbum em língua estrangeira que encantou crítica e público. Não por acaso, seu nome está sempre entre os mais celebrados da música nacional, com indicações ao Prêmio Tim e ao Prêmio Rival Petrobras em 2005.
O mais recente trabalho dela, o disco "Urucungo" (2023), reafirma sua habilidade de transitar entre tradição e inovação. O álbum apresenta músicas inéditas do compositor Nei Lopes como "Alquimias", "Já Não Manda Em Mim" e "Dia de Glória", todas carregadas de uma poesia que ressoa com a força e a história do povo afro-brasileiro.
Helena Theodoro, cuja trajetória foi marcada por seu compromisso com a educação e a luta por igualdade racial, tem sido homenageada no CCBB desde dezembro. A ocupação já incluiu a estreia do espetáculo "Mãe de Santo", além de mesas de debates, oficinas, palestras e a exposição "Baobá de Memórias - uma homenagem à Léa Garcia", uma das grandes damas do teatro negro brasileiro, que complementou a experiência.
Ainda estão previstas mais duas apresentações que seguem o tributo à Theodoro: "Mãe Baiana", estrelada por Dja Martins e Luiza Loroza, que trata do luto e da memória afetiva por meio da relação entre avó e neta, e "Mãe Preta", com dramaturgia de Valesca Lins, que destaca a jornada de uma mulher negra que, ao superar grandes perdas, reconstrói sua vida, reafirma sua independência e se fortalece como pilar de sua comunidade.
Serviço Dia 15/01, quarta-feira - Atração musical com Fabiana Cozza (voz e cavaco) | 19h às 20h | 12 anos | Teatro | 120 lugares Local: Teatro CCBB SP e Anexo| Centro Cultural Banco do Brasil Endereço: Teatro | Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP Anexo | Rua da Quitanda, 80 – Centro Histórico / São Paulo Entrada gratuita Ingressos: Retirada de ingressos em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB Duração conforme o evento Classificação de acordo com o evento Capacidade de acordo com o evento
Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Entrada acessível CCBB SP: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal. Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças Telefone: (11) 4297-0600 Estacionamento: o CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00. Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00. Transporte público: o CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista. Táxi ou aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).