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quarta-feira, 19 de março de 2025

.: Cineflix Cinemas Santos estreia "Branca de Neve" e "Máfia e Poder"

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia duas produções no dia 20 de março: a aventura "Branca de Neve" e o suspense "Máfia e Poder".

A aventura "Branca de Neve", com o protagonismo de Rachel Zegler, cuja beleza desperta a inveja de sua madrasta, a Rainha Má (Gal Gadot), recria o clássico animado de Walt Disney de 1937. Perseguida pela rainha ciumenta, Branca de Neve busca refúgio em uma cabana em uma floresta.

No suspense "Máfia e Poder", acompanha a disputa pelo controle das ruas de Nova Yorque por dois dos mais notórios chefes do crime organizado da cidade, Frank Costello (De Niro) e Vito Genovese (De Niro). Outrora melhores amigos, ciúmes mesquinhos e uma série de traições os colocam num rota de colisão fatal que vai transformar a Máfia (e a América) para sempre.

Seguem em cartaz o drama nacional "Vitória", com Fernanda Montenegro, o drama "Pequenas Coisas Como Estas", o suspense "Código Preto" e a ficção científica "Mickey 17"

Programe-se, confira detalhes  e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Capitão América: Admirável Mundo Novo".


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terça-feira, 18 de março de 2025

.: "Não me Entrego, Não!" com Othon Bastos estreia no Sesc 14 Bis


Othon Bastos chega ao Sesc 14 Bis com seu primeiro monólogo, visto por mais de 40 mil espectadores, onde relembra vivências e fatos marcantes de sua trajetória. O espetáculo é vencedor em três premiações e indicado como Melhor Ator no Prêmio Shell (RJ) e em cinco categorias no Prêmio APTR. Foto: Beti  Niemeyer


Quando Flávio Marinho recebeu um calhamaço de escritos que Othon Bastos deixou sob sua diligência, confiada pela amizade de décadas dos dois, nenhum deles imaginava que o solo elaborado sob minuciosa pesquisa, posteriormente escrito e dirigido por Flávio levando em conta os principais acontecimentos da existência de Othon, seria o sucesso de público e crítica que se transformou “Não Me Entrego, Não!”.  O espetáculo estreia no Sesc 14 Bis, em São Paulo, de 20 de março a 21 de abril de 2025, de quinta a sábado, às 20h00, e domingo, às 18h00 e segunda (21, de abril), às 15h00.

Com a experiência de quem criou muitos tipos e começou histórias diversas tantas vezes ao longo da vida, o ator Othon Bastos repete o gesto com frescor e números expressivos. Às vésperas de completar 92 anos de vida e 74 anos de carreira, nos intervalos da temporada oficial Othon tem circulado com o trabalho em diversos estados do país, e já contabiliza mais de 40 mil espectadores e 100 apresentações. Dentre tantos méritos, o espetáculo recebeu láureas como o Prêmio FITA (Festa Internacional de Teatro de Angra), que premiou Flávio Marinho na categoria Melhor Autor e Othon Bastos com o Prêmio Oficial do Júri. 

A dupla foi ainda homenageada na 1ª edição do Prêmio Arte e Longevidade Rio 2024 e Othon, que está indicado na categoria Melhor Ator pelo júri carioca do Prêmio Shell, levou ainda o prêmio Cariocas do Ano da revista Veja Rio na categoria Teatro. Com a peça, Othon Bastos foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator. O espetáculo também concorre ao prêmio APTR em cinco categorias: dramaturgia e direção (Flávio Marinho), ator protagonista (Othon Bastos), espetáculo e produção não-musical.

Othon possui uma carreira de títulos marcantes no cinema (“Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha) e no teatro (“Um Grito Parado no Ar”, de Gianfrancesco Guarnieri) que são relembrados em cena, propondo uma reflexão sobre cada momento da sua trajetória. É o mural de uma vida dividido em blocos temáticos - trabalho, amor, teatro, cinema, política etc. - cujas reflexões envolvem citações e referências de alguns dos autores mais importantes do mundo. A peça é uma lição de vida e de resiliência, de como enfrentar os duros obstáculos que se apresentam em nossa existência - e como superá-los.

O desejo de voltar à ribalta partiu do próprio Othon que, após assistir a montagem “Judy: o arco-íris é aqui”, ficou com a ideia de estar em cena relembrando suas histórias. “Eu pensei como é maravilhoso contar a vida de alguém no palco. E aí falei com o Flávio que eu queria fazer um espetáculo com ele sobre a minha vida - e entreguei umas 600 páginas de pensamentos escritos sobre coisas que eu gosto, autores, anotações... Ali tinha um resumo bom sobre mim. E fomos fazendo: ele leu, entendeu e foi montando o espetáculo. E é mais difícil me lembrar do texto, embora seja uma peça sobre a minha própria memória, porque ela chega editada, diferente das lembranças espontâneas”, confidencia Othon Bastos.

Com a missão de converter tantas lembranças e histórias, Flávio Marinho precisou condensar os anos de vivência do veterano ator em alguns minutos de espetáculo teatral. “À primeira vista, o que temos é o próprio Othon Bastos quem estará em cena contando histórias divertidas e dramáticas da sua vida pessoal e profissional. Isto seria, digamos, o esqueleto dramático da peça. Só que este esqueleto é recheado de diversas reflexões, frutos imediatos do tema abordado por Othon. Por exemplo, depois que ele encontra o amor da vida, com quem está casado há 57 anos, o texto passa a refletir o sentimento do amor através de diversas referências e citações”, adianta o autor e diretor, que trabalha com a mesma equipe teatral há mais de 35 anos, reunindo profissionais como Liliane Seco (Trilha Original), Paulo Cesar Medeiros (Iluminação), Fabio Oliveira (Administração), Ronald Teixeira (Direção de Arte), Beti Niemeyer (Fotografia), Bianca De Felippes (Produtora) e Gamba (Programação Visual). “Já somos considerados uma família”, conclui.

O mesmo se dá após Othon mencionar um fato político: a peça envereda por historietas e pequenas pensatas políticas - e assim por diante. “O Flávio escreveu maravilhosamente bem. Começa nos meus 11, 12 anos e vem até hoje. Nada foi fácil para mim, muitos dos meus principais papéis eu entrei substituindo outro ator. Se alguém me perguntar como comecei minha carreira, eu digo que comecei substituindo o Walter Clark, que era meu colega de turma de teatro, e depois muitas outras coisas aconteceram. O Chico Xavier já dizia que se uma coisa é sua, ela te encontra, não é preciso se preocupar”, pondera o homenageado, que terá a companhia de sua “memória” em cena, a atriz Juliana Medela trazendo observações às suas falas. “A ideia de ter a minha memória em cena foi minha, achei que seria interessante ter uma espécie de Alexa em cena. Ela entra para fazer descrições”, diverte-se Othon, numa alusão à assistente virtual desenvolvida pela Amazon.

“É um momento único, mesmo: meu primeiro monólogo e sobre a minha própria vida. É uma experiência muito forte eu ter que ser o meu próprio centro em cena. Mas não trazemos nenhuma lembrança amarga, apenas as alegres e divertidas, para levar curiosidades que vivi ao longo desses anos todos ao público, que saberá o que se passa com um ator – que é uma pessoa comum. Mas, quando se recebe um dom como esse, você tem a capacidade de doar o que recebeu. Então é isso que eu quero, me doar - e que as pessoas me leiam. Quero que elas vejam quem eu sou e como sou”, finaliza Othon Bastos.


Ficha técnica
Espetáculo "Não Me Entrego, Não!"
Elenco: Othon Bastos
Texto e direção: Flavio Marinho
Diretora assistente e participação especial: Juliana Medella
Direção de arte: Ronald Teixeira
Trilha original: Liliane Secco
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Programação visual: Gamba Júnior
Fotos: Beti Niemeyer
Visagismo: Fernando Ocazione
Consultoria artística: José Dias
Assessoria de imprensa (Nacional): Marrom Glacê Comunicação – Gisele Machado e Bruno Morais
Assessoria de imprensa (SP): Canal Aberto - Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes
Assessoria Jurídica: Roberto Silva
Coordenador de redes sociais: Marcus Vinicius de Moraes
Assistente de diretor de arte: Pedro Stanford
Assistente de produção: Gabriela Newlands
Administração: Fábio Oliveira
Produção local: Roberta Viana
Desenho de som e operação: Vitor Granete
Operador de luz: Luiza Ventura
Direção de produção: Bianca De Felippes
Produção:  Gávea Filmes
Idealização:  Marinho d’Oliveira Produções Artísticas
Realização:  Sesc São Paulo


Serviço
Espetáculo "Não Me Entrego, Não!"
Elenco: Othon Bastos
De 20 de março a 21 de abril de 2025
Quintas a sábados, às 20h e domingos, às 18h e dia 21/4, segunda-feira, às 15h.
Ingressos: R$ 70,00 (inteira) / R$ 35,00 (meia-entrada) / R$ 21,00 (credencial Sesc)
Classificação Indicativa: 12 anos | Duração: 100 minutos
Sesc 14 Bis – Teatro Raul Cortez
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – São Paulo – SP
Informações: www.sescsp.org.br/14bis
Instagram: @othonbastosnoteatro / @sesc14bis

quinta-feira, 13 de março de 2025

.: Cineflix estreia "Vitória", "Pequenas Coisas Como Estas" e "Código Preto"

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia três produções no dia 13 de março: o drama nacional "Vitória", o drama "Pequenas Coisas Como Estas" e o suspense "Código Preto".

O drama nacional "Vitória" conta a história de uma senhora solitária que, aflita com a violência que passa a tomar conta da sua vizinhança, começa a filmar da janela de seu apartamento. A idosa registra a movimentação de traficantes de drogas da região durante meses, com a intenção de cooperar com o trabalho da polícia.

Já o drama "Pequenas Coisas Como Estas" é ambientado em 1985, quando o comerciante de carvão Bill Furlong descobre segredos perturbadores em uma pequena cidade irlandesa controlada pela Igreja Católica Romana. No suspense "Código Preto", a esposa do agente George Woodhouse é suspeita de trair a nação. Ele precisa enfrentar um teste definitivo: lealdade ao seu casamento ou ao seu país.

Seguem em cartaz a ficção científica "Mickey 17". a animação vencedora do Oscars 2025 "Flow", o primeiro filme brasileiro a vencer uma estatueta do Oscars, o drama "Ainda Estou Aqui", assim como "O Brutalista""Conclave" e "Anora".

Programe-se, confira detalhes  e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Capitão América: Admirável Mundo Novo".


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


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terça-feira, 11 de março de 2025

.: "O Figurante" com Mateus Solano é prorrogado no Teatro Renaissance

A peça retrata o cotidiano de um figurante no audiovisual, que passa a questionar sua própria existência e enfrentar um intenso embate consigo mesmo. A direção é de Miguel Thiré, que volta a colaborar com Mateus Solano após o sucesso de Selfie — espetáculo que lotou teatros de 2014 a 2018 — em uma parceria inédita na dramaturgia com Isabel Teixeira. Foto: Dalton Valerio


Devido ao sucesso de público, a temporada de "O Figurante" foi prorrogada até 29 de junho, no Teatro Renaissance, em São Paulo. As apresentações seguem às sextas-feiras, às 21h, aos sábados, às 19h, e aos domingos, às 17h.  

A comédia dramática traz o ator Mateus Solano em seu primeiro monólogo, no papel de um figurante que passa a questionar sua própria existência e seu lugar em um mundo que parece mantê-lo em segundo plano.   

Com direção de Miguel Thiré que contou com a colaboração na dramaturgia de Mateus Solano e Isabel Teixeira, a trama mergulha na rotina de Augusto, um figurante que luta para encontrar a si próprio em meio a uma rotina pobre de sentido, que o mantém num lugar muito aquém da sua potência como ser humano.    

"O Figurante" reflete sobre a dificuldade de se conectar com a própria essência e sobre os desafios de assumir o controle da própria narrativa. “Somos um animal que cria histórias para viver e um mundo para acreditar. Na ânsia em fazer parte desse mundo, acabamos por nos afastar de nós mesmos a ponto de não saber se somos protagonistas ou figurantes de nossa própria história”, reflete Mateus Solano.  

A dramaturgia foi construída a partir do método Escrita na Cena, desenvolvido por Isabel Teixeira, que estimulou o ator a explorar sua própria criatividade por meio de improvisos. As cenas criadas por Mateus foram gravadas, transcritas e reelaboradas por Isabel para compor o texto final, preservando a autenticidade das reflexões do personagem.  

“Atores e atrizes escrevem no ar da cena, onde vírgula é respiração e texto é palavra dita e depois encarnada no papel. Essa é a tinta de base usada para escrever ‘O Figurante’. Partimos de improvisos de Mateus Solano e posteriormente mergulhamos no árduo e delicioso trabalho de composição e estruturação dramatúrgica. ‘O Figurante’ coloca no centro o que normalmente é deixado de lado, ampliando o olhar para o que muitas vezes passa despercebido”, explica Isabel Teixeira.  

A peça dá continuidade à pesquisa de linguagem desenvolvida há anos por Miguel Thiré e Mateus Solano: uma encenação essencial, que se vale basicamente do corpo e da voz como balizas do jogo cênico. No palco nu, Mateus dá vida ao Figurante e demais personagens através do trabalho mímico.   

“Sempre acreditei em um teatro que debate direto com a sociedade, que toca o público. O que queremos dizer? Como vamos dizer? Neste quinto trabalho juntos, ao invés de dividirmos o palco, passo eu para esse lugar de ‘espectador profissional’ que é a direção. Acompanho o trabalho desse brilhante ator (Mateus Solano) que dá vida a um outro ator (o personagem) que, por sua vez, não consegue brilhar. “O Figurante busca colocar o foco onde normalmente não há. O trabalho é fazer este personagem quase desaparecer, estar fora de foco, ser parte do cenário”, explica Miguel Thiré, diretor.  

A montagem chegou em São Paulo em janeiro após uma temporada carioca  de muito sucesso entre os meses de julho a outubro, seguida de passagens por cidades de Minas Gerais, Porto Alegre, Brasília e Ribeirão Preto.   


Ficha Técnica:  

Dramaturgia: Isabel Teixeira, Mateus Solano e Miguel Thiré. Atuação: Mateus Solano. Direção: Miguel Thiré. Direção de Produção: Carlos Grun. Direção de Movimento: Toni Rodrigues Desenho de Luz: Daniela Sanches. Direção Musical e Trilha Original: João Thiré. Design Gráfico: Rita Ariani. Desenho de Som: João Thiré. Fotos: Guto Costa. Equipe de Produção: Flavia Espírito Santo, Glauce Guima, Kakau Berredo e Cleidinaldo Alves. Idealização e Realização: Mateus Solano, Miguel Thiré e Carlos Grun. Produção: Bem Legal Produções. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli.  


Miguel Thiré – Diretor e Coautor  

Miguel Thiré, nascido em 1982 no Rio de Janeiro, é filho do ator Cecil Thiré e da atriz Tônia Carrero. Desde os 10 anos, iniciou sua formação no teatro n’O Tablado e, desde então, vem se destacando nas artes cênicas, com passagens por teatro, cinema e TV.  

No teatro, trabalhou em peças como Tango, Bolero e Chá-chá-chá e A Babá, ambas sob direção de Bibi Ferreira, e em Otelo, dirigida e estrelada por Diogo Vilela. Também atuou em Série 21, dirigida por Jefferson Miranda, e em Macbeth, sob a direção de Aderbal Freire-Filho. Outros trabalhos notáveis incluem Os Altruístas e O Homem Travesseiro, pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante no FITA 2013.  

Na TV, esteve presente em novelas como Porto dos Milagres, Malhação, Em Família, Paixões Proibidas e Poder Paralelo, além da série Copa Hotel. Como diretor, sua carreira inclui peças como Doutor, minha filha não para de dançar ao lado de Mateus Solano, e a criação de Superiores, premiada no festival de Campos dos Goytacazes.  

Isabel Teixeira– Coautora  

Isabel Teixeira é diretora, dramaturga e atriz, formada pela EAD. Fundadora da Cia. Livre de Teatro, se destacou em peças como Toda Nudez Será Castigada e Um Bonde Chamado Desejo, sendo indicada ao prêmio Shell de melhor atriz em 2002. Em 2005, coordenou o projeto Arena Conta Arena 50 Anos, premiado com o Shell e o APCA.  

Ela também atuou em peças como Gaivota, Rainha[(S)] (prêmio Shell de melhor atriz em 2009), e O Livro de Itens do Paciente Estevão. Em 2013, dirigiu o monólogo Desarticulações, com Regina Braga, e o show Tudo Esclarecido, com Zélia Duncan.  

Como diretora, seus projetos incluem Puzzle (a, b, c e d), Fim de Jogo, com Renato Borghi, e Lovlovlov, peça com texto de Teixeira, Diego Marchioro e Fernando de Proença. Entre 2014 e 2020, fez turnê com a peça E Se Elas Fossem para Moscou?, que foi exibida em diversos países. Atualmente, em 2024, Teixeira dirige a Cia Munguzá no projeto Linhas e colabora na dramaturgia de O Figurante.  

Mateus Solano – Ator e Autor  

Mateus Solano é um dos mais premiados atores da televisão e teatro. Ele recebeu dois Troféus Imprensa, um Prêmio APCA e o Prêmio Bibi Ferreira. Formado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, iniciou sua carreira no teatro com O Homem que Era Sábado, de Pedro Brício, em 2003.  

Solano se tornou um nome conhecido ao interpretar Ronaldo Bôscoli na minissérie Maysa - Quando Fala o Coração (2009). No mesmo ano, iniciou sua trajetória nas novelas com os gêmeos Jorge e Miguel em Viver a Vida. Outros destaques na TV incluem Morde & Assopra, Gabriela, Amor à Vida (onde interpretou o vilão Félix, marcando a história da teledramaturgia) e Elas Por Elas.  

Nos palcos, Mateus esteve em peças como Tudo é Permitido, O Perfeito Cozinheiro das Almas desse Mundo e 2 p/ Viagem (com Miguel Thiré), além de atuar em Hamlet e Selfie. No cinema, participou de Linha de Passe (2008), exibido em Cannes, e recebeu prêmios de Melhor Ator em festivais de cinema. Solano também estrelou filmes como Confia em Mim e Benzinho.   


Serviço:  

O Figurante  

Temporada prorrogada até 29 de junho.  

Sextas às 21h, sábados às 19h e domingos às 17h.  

Duração: 70 minutos.  

Ingressos: Disponíveis no site do Olha o Ingresso  

R$150,00 (inteira) R$75,00 (meia)  


Teatro Renaissance  

Alameda Santos 2233 - Jardim Paulista, Piso E1  

Bilheteria de sexta a domingo das 14h ao início do espetáculo  

Site: teatrorenaissance.com.br    

.: Teatro: Beth Goulart retorna com “Simplesmente eu, Clarice Lispector”

Em comemoração aos 50 anos de carreira Beth Goulart retorna com o premiadíssimo espetáculo, visto por mais de 1 milhão de pessoas em mais de 280 cidades,  que fica em curta temporada no Rio de Janeiro. "Simplesmente eu, Clarice Lispector". Fotoo: Fabian


Com atuação, direção e adaptação de Beth Goulart, e supervisão de direção de Amir Haddad, o espetáculo “Simplesmente eu, Clarice Lispector”, retorna aos palcos após 10 anos. Agora, o espetáculo chega ao Teatro I Love PRIO, no Rio de Janeiro, como celebração aos 50 anos de carreira de Beth Goulart, entre os dias 14 e 30 de março, de sexta a domingo (sexta e sábado às 20h e, domingo, às 19h) como parte da programação do Mês da Mulher. Ingressos aqui. 

'Simplesmente eu, Clarice Lispector' é uma ode ao amor, quando vou de encontro ao viés mais presente e importante da obra da Clarice na busca por esse sentimento, o mais sublime do ser humano”, reflete Beth Goulart, premiada como “Melhor Atriz” com o “Shell 2009”, “APTR”, “Revista Contigo” e “Qualidade Brasil”, este último, que também premiou a montagem como “Melhor Espetáculo”, que passou dois anos debruçada na obra da autora, mergulhada em extensa pesquisa.

E foi a partir de uma identificação profunda com a obra de Clarice Lispector que Beth Goulart trouxe aos palcos o monólogo que conduz o público pelo universo da escritora, revelando facetas de sua personalidade e de seus personagens. "A arte é o vazio que a gente entendeu", disse Clarice, e Beth busca, no teatro, refletir essa profundidade, trazendo a escritora para o palco com voz, corpo e emoção.

Extraído de depoimentos, entrevistas, correspondências e depoimentos de Lispector, assim como fragmentos de suas obras mais emblemáticas, como "Perto do Coração Selvagem", "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres", e os contos "Amor" e "Perdoando Deus", que se constrói a narrativa de “Simplesmente eu, Clarice Lispector”. Beth entrelaça a autora e as vozes de quatro personagens femininas, Joana, Lori, Ana e mulher sem nome, que representam diferentes momentos da vida e do pensamento de Clarice. A cenografia minimalista e a iluminação, meticulosamente desenhada, criam um espaço onírico, onde a autora e suas personagens dialogam sobre amor, silêncio, solidão e o mistério da existência.

A montagem conta com um time de renomados parceiros artísticos. Amir Haddad assina a supervisão de direção, desafiando Beth a explorar ainda mais a comunicação com o público. A trilha sonora original de Alfredo Sertã, inspirada em compositores como Erik Satie, Arvo Pärt e Astor Piazzolla, guia a atmosfera sensorial da obra. A iluminação de Maneco Quinderé e a direção de movimento de Márcia Rubin, assim como a preparação vocal conduzida por Rose Gonçalves, adicionam camadas de expressividade à encenação. O cenário, assinado por Ronald Teixeira e Leobruno Gama, evoca um vazio branco, que acolhe e transforma o espaço cênico com a luz e os movimentos da atriz. O figurino de Beth Filipecki reforça a elegância e simplicidade de Clarice e seus personagens. Com visagismo de Westerley Dornellas e uma programação visual elaborada por Carol Vasconcellos.

Na montagem de "Simplesmente eu, Clarice Lispector", a essência da literatura de uma das mais importantes escritoras do século XX, dona de uma obra que cruza fronteiras geográficas e de gênero, em direção ao entendimento do amor, de seu universo, suas dúvidas e contradições.

"Simplesmente eu, Clarice Lispector" chega ao Teatro I Love PRIO para emocionar o público carioca, e também, fomentar a leitura. Para isso, após cada apresentação, Beth Goulart realiza o sorteio de dois livros, um da obra de Clarice Lispector e outro de sua própria autoria.


Serviço:

“Simplesmente eu, Clarice Lispector” @ Teatro I Love PRIO

Data: 14 a 30 de março de 2025 | sexta a domingo

Horários: Sextas e sábados às 20h, domingos às 19h

Classificação: 12 anos

Duração: 60 minutos  

Capacidade: 352

Ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/102761/d/300858/s/2053466 

 


Sinopse:

Clarice Lispector conversa com o público sendo ela mesma e suas personagens, quatro mulheres que, para Beth Goulart, representam as várias facetas de Clarice: Joana, que representa impulso criativo selvagem de “Perto do Coração Selvagem”; Ana, do conto “Amor”, que representa a fase da autora dedicada ao marido e aos filhos; Lori, da obra “Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres, uma professora primária que se prepara para descobrir e se entregar ao amor; e uma personagem sem nome do conto "Perdoando Deus, com sua ironia, inteligência e humor.


Beth Goulart sobre sua relação com Clarice Lispector e o viés da dramaturgia de “Simplesmente eu, Clarice Lispector”:

Para o monólogo que atua e dirige, Beth Goulart passou dois anos mergulhada numa extensa pesquisa. Com narrativa que se constrói a partir de trechos de entrevistas, depoimentos e correspondências. Segundo Beth, toda essa ligação se dá por uma única linha: o amor: “Clarice falava sobre o amor maternal, o relacionamento, o amor a Deus, à natureza, ao próximo. Escolhi esse viés para apresentá-la ao público."

Joana, uma mulher inquieta, que representa o impulso criativo selvagem e foi a primeira personagem de Clarice Lispector que Beth Goulart conheceu, no auge da adolescência, ao ler “Perto do Coração Selvagem”, romance de estreia da autora. Sua identificação foi inevitável: "Eu achava que não era compreendida. O que fazer com isso tudo dentro de mim, com esse processo criativo? Só Clarice me entendia", confessa a atriz.

Já Ana, do conto "Amor", leva uma vida simples, dedicada ao marido e aos filhos e tem a rotina quebrada ao se impressionar com a magia do Jardim Botânico: “Ela representa a fase em que Clarice se dedicou totalmente ao marido e aos filhos”, destaca a diretora.

Lóri, da obra “Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres” é uma professora primária que mora sozinha e se prepara para descobrir e se entregar ao amor.: “Toda a obra de Clarice é uma ode ao amor, o sentimento mais transformador do ser humano”, declara Beth.

Há ainda outra mulher sem nome, que, no conto "Perdoando Deus", se deixa mergulhar na liberdade enquanto passeia por Copacabana: “Essa personagem sem nome representa a ironia, a inteligência e o humor na obra de Clarice. Essas quatro mulheres representam algumas facetas da própria Clarice e foram escolhidas para apresentar ao público a obra de um dos maiores nomes da literatura brasileira”, sentencia Beth Goulart.

A atriz interpreta, além da escritora e suas personagens, fragmentos que reconhece em si mesma: "Usando as palavras dela, eu também estou falando de mim, eu me revelo através de minhas escolhas.

Na peça, Beth faz reflexões sobre temas como criação, vida e morte, Deus, cotidiano, solidão, arte, aceitação e entendimento e trabalha pontos característicos da obra de Lispector, como o vazio, o silêncio e o instante-já,: "Aquele momento único, que é como um flash, um insight, em que tudo se esclarece", explica a atriz.

Para a Beth, representar Clarice Lispector é realizar um antigo desejo: "Eu sempre acalentei essa vontade de um dia poder dar meu corpo, minha voz, minhas emoções para colocá-la viva em cena."

A caracterização foi feita de forma cuidadosa. Detalhes como a maquiagem ganharam tratamento especial de Beth Goulart, que optou por um caminho neutro para passear livremente pela pele das personagens e da autora: "O espetáculo todo é como se fosse uma grande folha em branco a ser escrita por essas personagens, pelos movimentos, pelas ações, pelos sentimentos, pela luz."


 


FICHA TÉCNICA 

Texto: Clarice Lispector

Adaptação, Interpretação e Direção: Beth Goulart

Supervisão de direção: Amir Haddad

Gênero: Espetáculo Poema

Iluminação: Maneco Quinderé

Operadora de Luz: Diana Cruz  

Trilha Sonora Original: Alfredo Sertã

Operador de Som: Paulo Mendes

Figurino: Beth Filipecki

Camareira: Flávia Cotta

Cenografia: Ronald Teixeira e Leobruno Gama

Diretor de Cena: Guaraci Ribeiro

Assessoria de imprensa: Silvana Cardoso E. Santo (Passarim Comunicação)

Programação visual: Studio C Comunicação

Produção Executiva: André Filippe Oliveira

Direção de Produção: Pierina Morais

Realização: Self Produções Artísticas LTDA.

Classificação: 12 anos

Duração: 60 minutos

segunda-feira, 10 de março de 2025

.: "Confinado": filme com Bill Skarsgård e Anthony Hopkins ganha pôster

A Diamond Films, maior distribuidora independente da América Latina, acaba de revelar o pôster do seu mais novo thriller, "Confinado" (“Locked”). Estrelado por Bill Skarsgård e Anthony Hopkins, o novo filme do diretor David Yarovesky chega aos cinemas de todo o Brasil em 8 de maio, colocando o espectador na mesma experiência angustiante do seu protagonista, o assaltante Eddie (Skarsgård), que de repente se vê preso em uma armadilha mortal. 

Na trama, Eddie estava em busca de um novo alvo quando se depara com um SUV de luxo. O veículo, no entanto, é de propriedade de William (Hopkins), um homem misterioso que se autoproclama um justiceiro. Determinado a punir Eddie cruelmente por sua audácia, William faz do seu carro uma verdadeira prisão sobre rodas. Diante de um inimigo frio e calculista, Eddie não terá outra saída a não ser tentar sobreviver a um jogo implacável, em que ele e todos à sua volta correm perigo.

Com distribuição da Diamond Films, o eletrizante "Confinado" estreia em 8 de maio nos cinemas.

 

Sobre a Diamond Films

A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight - Sob a Luz do Luar”, “Green Book - O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.


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sábado, 8 de março de 2025

.: Reimaginando Anita Garibaldi atual: "A Versão de Anita" estreia nos cinemas


 Longa-metragem de Luca Criscenti combina documentário e ficção. Flaminia Cuzzoli vive Anita Garibaldi em ‘A Versão de Anita’. Foto: Zapata Filmes


O que diria Anita Garibaldi se estivesse viva hoje? Contando a sua vida 200 anos após o seu nascimento, repassamos a sua biografia a partir de uma nova perspectiva, com a sua voz, através dos seus olhos e do seu ponto de vista muito pessoal. Anita está de volta... disposta a nos contar sua história.

Esta é a premissa de "A Versão de Anita", que estreia a partir do dia 13 de março de 2025. O longa terá sessão comentada em Porto Alegre (RS), na Cinemateca Paulo Amorim (R. dos Andradas, 736), no dia 13, às 19h. A projeção contará com a presença do produtor Juan Zapata e membros da equipe. O filme segue seu percurso nos cinemas em Caxias do Sul (RS), no dia 26, São Paulo (SP), no dia 27, Laguna (SC), terra natal de Anita, e outras praças de exibição a serem anunciadas.

Híbrido entre documentário e ficção, "A Versão de Anita" é uma coprodução entre a Land Comunicazione da Itália e a brasileira Zapata Filmes. O longa tem direção do italiano Luca Criscenti (que divide roteiro com Silvia Cavicchioli e Daniela Ceselli), produção de Juan Zapata e produção local no Brasil de Douglas Limbach, junto a uma grande equipe de profissionais no sul do Brasil, norte da Itália e Uruguai.

No filme, Anita Garibaldi (1821-1849) olha para si mesma e revive sua história, sob seu olhar pessoal e sua voz para reconstituir sua impressionante biografia. A obra é protagonizada pela atriz italiana Flaminia Cuzzoli que representa a figura histórica no passado e nos dias atuais. O longa tem colaboração da escritora Letícia Wierzchowski, da bisneta Annita Garibaldi Jallet e de Adilcio Cadorin, entre outros especialistas.

“Este é o primeiro filme que aborda a história de Anita Garibaldi desde sua própria voz e perspectiva", explica o produtor Juan Zapata. "A proposta é transgressora e poética ao mesmo tempo, pois sempre (no cinema) sua história tem estado à sombra de seu esposo, Giuseppe. O filme propõe uma visão feminina disruptiva, que faz refletir sobre esta guerreira de uma forma inesperada, contemporânea e diferente”, complementa. 

Premiado no Festival de Cinema de Punta del Este em 2023, participou também da seleção do italiano Festival de Trieste. Recentemente, esteve na programação do prestigiado Festival de Fort Lauderdale em Miami, EUA. Uma edição para TV foi exibida na Itália na programação da RAI TV (e sua plataforma de streaming RAI3) com mais de um milhão e meio de visualizações. A versão que chega aos cinemas no Brasil é inédita e exclusiva.

A jovem heroína brasileira Ana Maria de Jesus Ribeiro conta sua vida como mulher, lutadora, esposa e mãe. Ele fala no rádio, em uma longa entrevista conduzida pelo italiano Marino Sinibaldi, que interpreta a si mesmo. Ela fala com seu companheiro de vida, Giuseppe Garibaldi. Ela fala com os historiadores que acompanham a narrativa, submetendo a uma análise crítica as "verdades" a que foi submetida, questionando as fontes.

"Diferentes linhas narrativas fazem emergir a figura de uma mulher verdadeiramente única", define o diretor. “De família humilde, filha de camponeses, porém capaz de olhar para frente com uma coragem incrível, de atravessar o oceano, de lutar batalhas contra diferentes povos, em diferentes continentes, e morrer por ideais nos quais ela realmente acreditava", resume.

O filme teve gravações em Bologna e Nápoles na Itália e no Brasil, nas cidades de Laguna, Mostardas (RS) e também na Capital gaúcha. O filme reimagina Anita para os tempos atuais enquanto faz um resgate histórico da heroína. "É uma história em que documentário e ficção se complementam, para dar espaço a paisagens, 'lugares de Anita’, documentos, citações literárias, pinturas, fotografias, monumentos, e até suas representações cinematográficas anteriores”, enumera o realizador italiano.

"A Versão de Anita" foi produzido graças ao prêmio para coprodução de Ibermedia 2021, somado ao investimento da RAI TV e da Emilia Romagna Filmcommission. A estreia gaúcha integra a programação oficial da comemoração dos 150 anos da imigração italiana no RS e conta com o apoio institucional do Consolato Generale d'Italia em Porto Alegre, do Instituto Anita Garibaldi - RS, e da Casa de Cultura Mario Quintana.


Estreia nos cinemas:

"A Versão de Anita", de Luca Criscenti

Classificação Indicativa: 12 anos

Estreia a partir do dia 13 de março de 2025

Praças: Porto Alegre/RS (13/03), sessão comentada na Cinemateca Paulo Amorim (R. dos Andradas, 736), às 19h;

Outras praças: Caxias do Sul/RS (26/03); São Paulo/SP (27/03); Laguna/SC

Instagram: @zapatafilmes



Ficha técnica

Distribuidora: Latinópolis e Zapata Filmes

Produção Executiva: Juan Zapata e Luca Criscenti

Direção: Luca Criscenti

Roteirista: Silvia Cavicchioli, Daniela Ceselli, Luca Criscenti

Protagonistas: Flaminia Cuzzoli (Anita), Lorenzo Lavia (Giuseppe Garibaldi) e Marino Sinibaldi (Entrevistador de Rádio)

Elenco: Annita Garibaldi Jallet, Silvia Cavicchioli, Maurizi Maggiani, Leticia Wierzchowski, Roberto Balzani e Adilcio Cadorin

Direção de Fotografia: Luca Gennari

Direção de Arte: Francesca Lelli

Trilha Musical: Ginevra Nervi, Marta Lucchesini, Kyung Me Lee, Maria Convertino

Trilha Sonora Original: Ginevra Nervi, Marta Lucchesini, Kyung Me Lee, Maria Convertino

Montagem: Emanuele Redondi e Nicola Moruzzi

Desenho de Som: Alberto Fontana

quinta-feira, 6 de março de 2025

.: Cineflix Cinemas de Santos estreia "Mickey 17" e "É Tempo de Amar"

A unidade Cineflix Cinemas Santos, localizada no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, estreia duas produções no dia 6 de março: o drama francês "É Tempo de Amar" e a ficção científica "Mickey 17", com Robert Pattinson.

Em "É Tempo de Amar" uma jovem é encontrada sem roupas e sem memória em uma praia de uma pequena cidade costeira. A chegada dessa misteriosa mulher acaba afetando a vida de todos ao seu redor, que descobrem que o amor pode estar muito mais próximo do que imaginam.

Na a ficção científica "Mickey 17", um colaborador é enviado em uma expedição humana para colonizar o mundo gelado de Niflheim. Após uma iteração morrer, um novo corpo é regenerado com a maioria de suas memórias intactas.

Seguem em cartaz as animações "O Homem Cão" e "Flow" o primeiro filme brasileiro a vencer uma estatueta do Oscars, o drama "Ainda Estou Aqui", assim como os também indicado ao Oscars 2025, a cinebiografia "Um Completo Desconhecido""O Brutalista""Conclave", e "Anora".

Programe-se, confira detalhes  e compre os ingressos aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. Você pode assistir as estreias com pipoca quentinha, doce ou salgada, tendo em mãos o balde colecionável de "Capitão América: Admirável Mundo Novo".



O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


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terça-feira, 4 de março de 2025

.: Inspirado em HQ sueca, peça investiga amor e desafios dos relacionamentos


A trama mergulha nas transformações dos relacionamentos na era digital e no impacto do capitalismo sobre o amor. A montagem estreia no Sesc Santana com adaptação de Bianca Lopresti e Ale Paschoalini. Foto: Helena Wolfenson


O espetáculo "A Rosa Mais Vermelha Desabrocha" traz aos palcos uma adaptação da aclamada HQ sueca de Liv Strömquist. No centro da montagem, quatro atrizes exploram, com intensidade e humor, as complexidades dos relacionamentos contemporâneos. Bianca Lopresti, Carolina Splendore, Fernanda Viacava e Lenise Oliveira criam uma dinâmica única, costurando a narrativa com suas distintas perspectivas sobre o amor e a paixão. A estreia será de 6 a 16 de março, no Sesc Santana, em  apresentações às quintas, sextas e sábados às 20h00 e aos domingos às 18h00.

No espetáculo, quatro mulheres com diferentes maneiras de amar retratam como os relacionamentos evoluíram ao longo da história. Em esquetes ficcionais, baseadas em romances reais, a peça investiga o por quê as pessoas se apaixonam tão raramente hoje em dia. Com concepção e dramaturgia de Bianca Lopresti e Ale Paschoalini - que também assina a direção -, a peça se divide em três atos, abordando como o capitalismo e a internet expandiram as opções e expectativas nos relacionamentos. 

A montagem também discute o impacto do crescimento feminino no mercado de trabalho e as consequências dessa mudança no comportamento masculino, além de questionar por que as pessoas se desapaixonam e como manter o amor vivo a longo prazo. A adaptação respeita a essência da obra original, explorando novas possibilidades cênicas para envolver o público. “Comecei transcrevendo todo o texto da HQ e organizando-o em possíveis cenas. O próprio quadrinho sugere sequências e diálogos, então fui estruturando a adaptação a partir disso. Depois, passei o material para Ale Paschoalini, que revisava e trazia novas sugestões. Esse processo aconteceu ao longo de várias versões”, conta Bianca Lopresti. Compre a HQ "A Rosa Mais Vermelha Desabrocha" neste link.

Uma dramaturgia feminina e plural
Em esquetes ficcionais, as atrizes interpretam várias personagens com uma abordagem singular sobre as relações afetivas. Entre as histórias, Bianca Lopresti interpreta uma monogâmica confluente que questiona o amor romântico. Carolina Splendore vive uma apaixonada, mas que nunca se envolveu com alguém por mais de dois anos.  Fernanda Viacava faz uma mulher que foi casada por duas décadas e agora enfrenta a solteirice. E Lenise Oliveira, vive um relacionamento aberto e defende sua liberdade amorosa. Juntas, as histórias instigam reflexões sobre os desafios do amor na atualidade.

Com forte apelo visual, a montagem mescla projeções, trilha sonora contemporânea e um perfume criado especialmente para a peça, ampliando a experiência sensorial. O dinamismo cênico mescla comédia e drama, mantendo um ritmo intenso ao longo dos atos. “O perfume da peça foi concebido como uma extensão sensorial da experiência de se apaixonar”, explica Ale Paschoalini. Criado por Cristian Alori, da International Flavors & Fragrances, o aroma reforça a imprevisibilidade do sentimento amoroso.

Um boneco de madeira representa um “homem objeto” trazendo uma crítica visual ao comportamento emocional contemporâneo. Para Ale Paschoalini, o boneco sintetiza a apatia afetiva e a superficialidade das relações, além de funcionar como um potente elemento cômico. “Criado para representar um ator famoso de Hollywood que só namora mulheres até 25 anos de idade, o boneco também existe para sintetizar o comportamento das pessoas contemporâneas, que comunicam pouco ou nada seus sentimentos, e que ainda, segundo a teoria da autora, pararam de sentir. No espetáculo, sua presença se desdobra em diferentes personagens masculinos, ampliando a reflexão sobre masculinidade e afetividade na sociedade atual”, conta Ale.

A peça também carrega elementos autobiográficos, segundo Bianca Lopresti: "A inspiração dessas quatro personagens vem muito das nossas experiências de vida também. Parece que estamos vendo todos os relacionamentos que já tivemos, tanto os bons quanto os ruins. 'A Rosa Mais Vermelha Desabrocha' não é apenas um espetáculo sobre amor. É um convite para o público se reconhecer, rir e se emocionar com histórias que refletem os desafios de amar no século 21”, conclui Bianca Lopresti.

O projeto também inclui debates sobre relacionamentos sob o olhar da psicanálise e filosofia com o Letramento Amoroso. No dia 8 de março, Renato Noguera (filósofo) e Geni Núñez (psicóloga) conversam - Para descolonizar o coração. No dia 15 de março, Christian Dunker (psicanalista) e Carol Tilkian (psicanalista) abordam - Para além do amor romântico. Os encontros ocorrem aos sábados, das 16h às 17h30. Ingressos disponíveis mediante agendamento.

Mariana Cassa, produtora do espetáculo, ressalta que “a combinação da equipe técnica entre profissionais do teatro e do audiovisual traz pluralidade ao projeto, e também o desejo do grupo de proporcionar uma experiência completa para o público,  com a ação complementar do Letramento Amoroso”. Além disso, a peça contará com uma marca própria e produtos licenciados com as artes e desenhos da autora, Liv Strömquist, e fragmentos do espetáculo e em colab com a loja Vulva Cósmica. Compre a HQ "A Rosa Mais Vermelha Desabrocha" neste link.

Sobre o livro
Publicado no Brasil pela Companhia das Letras - Quadrinhos na Cia, a HQ de Liv Strömquist foi um dos livros mais vendidos de 2021 e recebeu críticas positivas em veículos como O Globo, Folha de S.Paulo, Omelete e Revista Bravo!. "A Rosa Mais Vermelha Desabrocha" foi traduzida para diversos idiomas, consolidando a autora como uma das principais vozes dos quadrinhos contemporâneos. Siga a peça no Instagram @arosamaisvermelhadesabrocha

Ficha técnica
Espetáculo "A Rosa Mais Vermelha Desabrocha". HQ ORIGINAL: Liv Strömquist. CONCEPÇÃO & DRAMATURGIA: Bianca Lopresti e Ale Paschoalini. PRODUÇÃO: Mariana Cassa. COLABORAÇÃO DRAMATÚRGICA: Ligia Souza. DRAMATURGISTA: Fernanda Rocha. DIRETOR ARTÍSTICO: Ale Paschoalini. ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Isabel Wolfenson. ATRIZES: Bianca Lopresti,  Carolina Splendore, Fernanda Viacava e Lenise  Oliveira. DIRETORA DE MOVIMENTO: Paula Picarelli. DIRETORA DE ARTE: Fabiana Egrejas. FIGURINO: Julia Cassa. Maquiagem & Cabelo: Daniela Gonc & João Marcos Oliveira. Assistente:  Karina Martins. ILUMINAÇÃO: Lui Seixas. PROJEÇÃO: Ivan Soares. SOM: Leandro Simões. PERFUMISTA: Cristian Alori – IFF ( International Flavors & Fragrances). FOTO STILL CARTAZ: Helena Wolfenson. ASSESSORIA DE IMPRENSA: Adriana Balsanelli. APOIO: Escola de Teatro Célia Helena, Otzi Arts e Centro Cultural Marieta. AGRADECIMENTO: Mayra Gama e Luana Tanaka. REALIZAÇÃO: Cuco Filmes.


Serviço
Espetáculo 
"A Rosa Mais Vermelha Desabrocha"
Estreia dia 6 de março, quinta, às 20h, no Sesc Santana.
Teatro Sesc Santana - Av. Luiz Dumont Villares, 579 - Santana / São Paulo
De 6 a 16 de março de 2025 - Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 18h.
Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos. Gênero: Drama, comédia.
Capacidade: 330 lugares
Ingressos: R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada) e R$18,00 (credencial plena).
https://www.sescsp.org.br/programacao/a-rosa-mais-vermelha-desabrocha/
Transporte público: Estação mais  próxima: Jardim São Paulo-Ayrton Senna


"Letramento Amoroso - Para Descolonizar o Coração"
Com Renato Noguera (filósofo) e Geni Núñez (psicóloga)
Dia 8 de março.  Sábado, às 16h00.
Geni Núñez e Renato Noguera unem cosmovisões indígenas e filosofia afro-brasileira para repensar os afetos e questionar as marcas coloniais no amor. A reflexão se conecta à poética de "A Rosa Mais Vermelha Desabrocha", peça baseada na HQ de Liv Strömquist, que revela as contradições do amor romântico e inspira novos caminhos afetivos.

"Letramento Amoroso - Para Além do Amor Romântico"
Com Christian Dunker (psicanalista) e Carol Tilkian (psicanalista).
Dia 15 de março. Sábado, às 16h.
Carol Tilkian e Christian Dunker exploram as complexidades das relações humanas, repensando o amor como um modo de vida para além dos moldes tradicionais. A reflexão encontra eco na peça "A Rosa Mais Vermelha Desabrocha", inspirada na HQ de Liv Strömquist, que questiona as ilusões do amor romântico e propõe novas formas de se conectar e amar.

Teatro Sesc Santana (330 lugares). Livre. Grátis. Av. Luiz Dumont Villares, 579 - Santana / São Paulo.

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